Em alguma coluna passada, eu havia comentado que não existia mais séries com temáticas similares ao inesquecível Arquivo X (1993-2002). No entanto, nesta temporada, duas séries se apresentam com temas bastante familiares para os excers, Eleventh Hour e Fringe.
Ambas séries pertencem, por nossas bandas, ao canal Warner. Inclusive Eleventh Hour já está em exibição pelo canal às segundas no horário de 22h, enquanto Fringe ficou para o ano que vem.
Ambas trabalham, principalmente, com o lado científico que Arquivo X mostrava em suas investigações semanais, pelo menos por enquanto, não há menção de eventos sobrenaturais e, muito menos, de extraterrestres. A maior diferença até aqui entre as séries é que Elenveth Hour não evoluiu sua trama além do formato caso da semana enquanto, Fringe, mesmo um pouco abaixo do esperado, já ilustrou em seus episódios a possibilidade de uma grande conspiração e, a princípio, corporativa e não governamental.
Eleventh Hour é a nova produção de Jerry Brukheimer, responsável por CSI e Cold Case. Não se trata de uma série criada por ele, mas de uma versão americana de uma produção inglesa de 2006 (de fracasso retumbante), exibida pelo canal ITV e estrelada por Patrick Stewart, de “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”. Eleventh Hour, no entanto, é uma série complicada de se assitir, não pelas questões abordadas nos episódios (como, por exemplo, criogenia, manipulação de vírus e agrotóxicos), mas pela qualidade e ritmo da série. Até o momento, a dupla formada pelos atores Rufus Sewell e Marley Shelton, é de uma infelicidade ímpar, principalmente, por Marley. A agente do FBI, Rachel Young, não tem função na trama, além de servir de babá para o biofísico Jacob Hood, falta um aprofundamento de ambos personagens.
Com dois problemas graves dentro de uma série (elenco e roteiros) fica difícil indicar a Eleventh Hour para alguém, no máximo, dá pra comentar e quem tiver interesse ou curiosidade, dê uma espiada. Você pode se perguntar então porque eu ainda assisto a série, e eu, no máximo, posso responder curiosidade quanto às questões cientifícas mostradas em cada episódio, mas sem maior vínculo ou expectativa.
Quanto à Fringe ocorre o oposto, mesmo ainda não tendo estourado, pelo menos em audiência, Fringe já conseguiu ultrapassar as barreiras da televisão (especialidade de seu criador J. J. Abrahms, de Lost), com discussões na internet sobre detalhes da cada episódio. Não esqueçam que Fringe mesmo tendo casos isoldados a cada episódio possui uma grande conspiração sendo construída, chamada de Padrão. Um dos grandes destaques para mim são as aberturas dos episódios, não lembro de ter observado isto em outra série, as sequências são alucinantes e muito tensas, fantásticas mesmo.
No entanto, Fringe, tem um grande problema em suas mãos, a protagonista Anna Torv, não possuiu muito carisma e nem mesmo talento para encarnar a agente Olivia Dunham, a atriz não consegue escapar muito da meia dúzia de caras e bocas que tem. Isto sem contar com o sorrisinho sempre sarcástico de Joshua “Pacey” Jackson, menos mal, que os veteranos Lance Reddick (de Lost) e John Noble (O Senhor dos Anéis) carregam o elenco menos qualificado nas costas.
Entendam uma coisa, Cabal NÃO é jogo pra quem quer ficar uma hora por dia jogando. Existem CALABOUÇOS que duram MUITO MAIS do que isso.
Cabal é um jogo com alguns diferenciais de outros MMORPGs, começando pelo que você deve upar. Você pode upar Skill, Honra e Level. Além disso, ao contrário de muitos Role-Plays por aí, você não pode evoluir de classe no Cabal. Em compensação, a cada dez leveis, você pode upar um grau de classe, que te dá bonus de ataque/def/mágica/etc, novas habilidades especiais, itens, entre outros.
O mundo de Nevareth(local onde a estória de Cabal se passa), é repleto de quests, sendo que ao todo são mais de 1000 quests, divididas em quest de estória e normais.
Calabouço Torre dos Mortos 1º SubSolo (clique nas imagens para ampliar)
Outro grande diferencial do Cabal é o sistema de batalha/guerra. Nesse jogo é possível escolher quem defender, Capella(Não, você não vira religioso por escolher capella como nação) e Procyon. Você escolhe a nação quando é muito viciado e um nerd gordo quando vira lv 95 e está com suas quests de estória em dia. Você deve fazer as quests das Nuvens de guerra, e escolher defender uma nação. Depois disso, vai poder entrar no canal Tierra Gloriosa, onde acontecem as guerras oficiais, que é dividido por leveis, sendo que existe o de Lv 95 ~ 129, 130 ~ 149 e 150 ~ 170, você poderá ver o nome de seus aliados no canal de guerra(Canal 20(Guerra)) e em mapas de guerra(o nome de pessoas da nação inimiga e nulos irá aparecer em símbolos), além de ganhar um bônus de 10% exp, skill exp e drop por 1 semana se sua nação ganhar a guerra das 20:00 em Tierra Gloriosa 150 ~ 170. Os canais Tierra Gloriosa abrem de 4 em 4 horas, sendo que esse ciclo começa as 00:00 todos os dias.
O legal desse jogo é que, se você leva os MMORPGs a sério, no Cabal você vai clamar por força, se apegar ao seu personagem, e gastar horas e mais horas jogando. Outra coisa legal dele, é que o jogo acaba FORÇANDO você a arranjar uma guild e amigos, sendo que existem calabouços para grupo, que até são acessíveis sozinho, mas em grupo, se ganha um bônus de experiência e se conclue o calabouço mais rápido.
Guerra no canal Tierra Gloriosa 95 ~ 129
Cabal também tem um calabouço exclusivo, chamado Arena do Caos, onde você e mais alguns jogadores entram, de acordo com o level permitido, usando uma chave, de acordo com o horário em que a Arena do Caos abre.Quanto mais forte seu personagem, mais cara aquela porra de chave fica, e mais fortes são os monstros da arena.
Se você é um puto que tem preguiça de treinar não tem tempo para treinar, no Cabal existe os Fantoches de Treinamento, “monstros” com MUITA vida e MUITA defesa que se encontram em cada uma das 3 cidades iniciais, e servem para treinar skill. Porém, nos fantoches de treinamento é possível treinar APENAS 30% de cada Rank(um rank de skill é um “grau de skill”, você pode checar quantos leveis de skill faltam para avançar um rank apertando a tecla K, dentro do jogo), e além disso Cabal conta com um ótimo sistema de comércio, sendo que tem um canal exclusivo pra isso, e uma ferramenta que possibilita criar-se lojas e deixar itens vendendo sem a necessidade de ficar na frente do computador.
Gameplay de Cabal Online
Finalizando, Cabal Online REALMENTE é um jogo cheio de ação, com vários mapas, um ótimo sistema de batalha/guerra e quests até cansar(na verdade, até o level 110). Ele tem gráficos lindos, quase sem “quadriculados”, realmente muito bons e “brilhantes”, ao contrário de certos jogos meios escuros. Cabal é um jogo onde 1% de alguma estatística qualquer pode fazer a diferença, com classes muito diferentes umas das outras e eventos constantes. Muita gente reclama da GameMaxx e do trabalho que ela faz com Cabal Online, por causa da superlotação de servidores, principalmente os de guerra, e pelo comércio do Cabal ter entrado em crise, mas na minha singela opinião, ela faz um ótimo trabalho, com GMs sempre atendendo no Canal 2(Iniciantes) e vários eventos, tanto Onlines como Offlines, sempre divertindo os jogadores.
Cabal Online – A Revolução da Ação
Plataformas: PC Plataforma Avaliada: PC Lançamento: 2007 Distribuído por: Gamemaxx(Brasil) Desenvolvido por: EstSoft Gênero:MMORPG, Ação Site Oficial:Cabal Online
Jesse Custer seria apenas mais um padrezinho de um vilarejo esquecido em algum lugar ermo do Texas se não fosse o Gênesis. Não estou falando do prefácio da Bíblia. Gênesis é o filho de um anjo e um demônio que, de saco cheio de anjinhos tocando harpa para lá e para cá no Paraíso, resolveu fazer uma visita à Terra. E, nisso, acabou possuindo nosso amigo Jesse James Custer. Com a união dos dois, Gênesis acaba por conferir a Custer o poder de fazer com que QUALQUER pessoa o obedecesse cegamente. E é aqui que as coisas começam a ficar boas.
Tá olhando o quê, porra?
Se você for tanga, emo ou extremista religioso, feche agora mesmo sua janelinha do Internet Explorer 5 e vá ler o blog da Hello Kitty. Para começar, o Deus retratado na HQ é um bundão, fugitivo e egoísta, perfeitamente sincronizado com a vida real, sem nada a ver com as historinhas que te contam na Igreja. A saga de Jesse começa justamente quando ele descobre que Deus tirou umas férias do mundo sem deixar nem mesmo um estagiário tomando conta do lugar. E, como todo cabra-macho que se preze, Jesse vai atrás dele para acertar as contas.
Obviamente, dá algum trabalho procurar e brigar com uma entidade onipotente que está tentando se esconder. Por isso, Custer procura a ajuda de Tulip O’Hare (sua ex-namorada) e de Proinsias Cassidy (um vampiro irlandês) para facilitar na procura por Deus. Esses três, claro, são os personagens que mais aparecem. Afinal de contas, são os “mocinhos”.
Mas, Guten, eu não gosto desse gibi. É muito feio e não tem herói, só bandido.
Caro Tanguinha, permita-me explicar a situação: primeiro, gibi é Turma da Mônica, Preacher é HQ. Segundo, feio é você, a arte de Preacher é impecável. Terceiro, pesquise para saber o que é um anti-herói. Voltemos ao assunto.
Obviamente, Deus vai ficar divinamente puto com essa caçada de Jesse e vai fazer de tudo para que ele seja morto. Além de mandar organizações secretas da Igreja e mercenários, “Ele” ainda se dá ao luxo de ressuscitar um cara do séc. XIX conhecido por “O Santo dos Assassinos” para dar um fim em Custer, além de figuras como Cara-de-Cu, Daronique e Herr Starr (nome que eu adotaria se fosse um travesti alemão).
Quanto aos capangas do Preacher: Tulip O’Hare foi assassina de aluguel, mas sem muito êxito profissional. Afinal, que tipo de incompetente consegue falhar feio na primeira missão? Apesar disso, é mais macho do que muitos de vocês que lêem esse texto. Foi criada pelo pai caçando, pescando, aprendendo a usar as mais variadas armas de fogo e ouvindo histórias de guerra.
Tava olhando minha bunda? Hein?
Já Cassidy é um vampiro assassino alcoólatra, viciado em heroína, ex-prostituto e desertor do exército, além de ter um interesse gritante pela ex-namorada do Jesse.
Eaê, mano? Tudo beleza?
Agora, junte sangue, MUITO sangue, humor negro de primeira aos montes, atos perversos e perversões, mortes, polêmicas, críticas a uma instituição enraizada na mente popular e diálogos feitos com TESÃO, PORRA!, distribua por 66 histórias e 6 especiais e você terá uma das melhores HQs jamais criadas.
Preacher é uma ótima leitura para aqueles com um estômago forte e que não vêem problemas em ter suas crenças zoadas em nível estratosférico. Garth Ennis (roteirista) e Steve Dillon (ilustrador) fazem dos quadrinhos de Preacher uma janela para a podridão do mundo ao nosso redor.
Preacher
Preacher Lançamento:1995 Arte: Steve Dillon Roteiro: Garth Ennis Número de Páginas: Varia de acordo com o volume Editora:DC Comics, selo Vertigo
Algumas semanas atrás, fui visitar uma pessoa que gosta tanto de livros quanto eu e por algum motivo que eu não me lembro exatamente qual, ela me mostra o seu livro preferido, o primeiro que ela havia ganhado de um autor que acho que vocês não devem conhecer, o Edgar Allan Poe. O livro era O gato Preto, aquele que tem um gato e um cara muito louco que mata o primeiro e rasga o zóio do segundo gato e mais algumas coisas que não contarei. Era uma versão ilustrada, muito bem feita, típica daqueles livros infanto-juvenis que servem para iniciar os pequenos na leitura. Novamente não me lembro exatamente da ordem dos fatos, mas do nada, ela começou a MORDER o livro, deixando marcas de belos dentes na capa e… deixa pra lá, vamos começar isso oficialmente agora.
O fato é que ela estava mordendo o livro, uma mania muito ruim que eu tinha a algum tempo atrás, mais ou menos quando criança e ia na casa de meus parentes e por algum motivo obscuro, ia acabar parando onde tinham os livros e revistas da casa, normalmente o banheiro ou a sala. Acredito que, quando se tem lá por uns 4 ou 5 anos isso é normal, mas nunca fui normal, então isso de justificar eu morder livros até deixar uma marca eterna de meus dentes na capa por causa de minha pouca idade é algo que eu não farei.
Lembro também que, depois de muito tempo me perdendo e achando meu caminho, um dia consegui chegar a Biblioteca pública e fazer meu cadastro. Era algo legal chegar lá e escolher livros (“até três, mocinho!“) e os devorar em 15 dias, que era o prazo máximo de empréstimo. Porque conto isso? Foi ali que ganhei uma nova mania besta, dessa vez destruindo páginas deles, mais exatamente as beiras dos livros, aquelas partes no topo, onde não tem nada escrito. eu RASGAVA aqueles cantos e mastigava, sentindo o sabor do papel, que depois de um tempo eu comecei a associar ao livro que estava lendo, podendo até chegar ao ponto de descobrir o tipo de livro só pelo sabor do papel. Idiota, eu sei, mas verdade. Parei com isso a pouco mais de 7 anos, quando cheguei a conclusão de que fazer isso era algo insano e mal para minha cabeça. E também porque descobri que livros mais antigos eram restaurados com um produto químico muito louco, o que pode ser uma das causas de eu ter meu cérebro assim.
Mas é claro, isso são minhas manias, atualmente, não tenho nenhuma que seja digna de se contar aqui, até porque elas não existem mais, agora sou um Nerd que cuida de seus volumes com todo cuidado.
E ainda pensando nela mordendo os livros, me lembrei de uma coleção de livros infantis que existia (existe? sei lá) a muito tempo atrás. Era a coleção almofadinha, livros que tinham as páginas duras, de papel cartonado e cobertas de plástico, com uma capa que tinha um tipo de espuma, coisa linda de se ver. Tenho até hoje por aqui em algum canto um livro dessa coleção, que surgiu de sei lá onde e que conta a história de um elefante na cozinha. Eu tentei achar a capa disso, mas se revelou uma tarefa impossível. Achar o livro pra tirar uma foto também.
E agora aqui estou eu, pensando em um conhecido meu, ser de extrema feiúra que era possuído por espinhas em todas as partes visíveis de seu corpo, devia ser doença aquilo, só pode, nunca tinha visto uma espinha num braço, coisa mais nojenta. Mas o caso é que certa vez emprestei pra ele um de meus livros, me lembro até hoje do momento em que ele foi me devolver o A Luneta mágica. Não era meu livro. As bordas dele estavam amareladas e algumas páginas, grudadas. Ao tentar forçar a abertura daquilo, eu via manchas de sangue e depois de tentar fazer isso com algumas páginas, cheguei a conclusão de o que era aquilo. Naquele dia, ele ganhou um livro e eu, um cara que nunca mais iria pedir mais nenhum livro emprestado. valeu a pena no fim das contas.
Tales of Symphonia: Dawn of the New World (Nintendo Wii)
A consagrada série Tales da Nanco Bandai comemorando seus dez anos na terra do Obama chega ao Nintendo DS com o novo Tales of Symphonia: Dawn of the New World, continuação de Tales of Symphonia para o Game Cube (e posteriormente Playstation 2). Ainda que você não tenha jogado o primeiro você irá conseguir acompanhar a história tranquilamente pois o começo do jogo já apresenta o que aconteceu.
Pode ser uma boa para os donos do Wii desesperados por um RPG.
Command & Conquer: Red Alert 3 (PC, Playstation 3 e Xbox 360)
Jogos de estratégia em tempo real (RTS) sempre foram muito mais usáveis nos PCs porque é um gênero que se beneficia extremamente do mouse. Com Command & Conquer: Red Alert 3 a Eletronic Arts queria fazer um RTS que ficasse confortável nos consoles e isso ela conseguiu.
Entretando é um dos mais fracos da companhia. A campanha é ruim, ainda que as cutscenes sejam legais e o modo multiplayer ainda que seja interessante só tem um tipo de disputa.
Mirror’s Edge (PC, Playstation 3 e Xbox 360)
Outro jogo de Eletronics Arts, Mirrors Edge trás mapas bonitos e limpos e trás para a primeira pessoa a chance de correr, pular e agarrar.
Isso ele entregou. Mas o jogo não é só isso. O combate é bobo e o jogo tem MUITA tentativa e erro além de alguns puzzles de pulo mal feitos.
Ainda assim eu pretendo testar este.
Também essa semana lança a esperadíssima expansão de World of Warcraft, que alguma das duzias de estagiários novos já comentou antes, Call of Duty: World at War e… Pokémon Ranger: Shadows of Almia.
Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian: Segunda aventura baseada nos livros de C.S. Lewis, mesmo após desempenho abaixo das expectativas do filme anterior, que claramente prejudicaram as bilheterias deste nos cinemas, mesmo a crítica dizendo ser este o melhor. Na trama, apenas um ano se passou para os irmãos Pevensie desde a primeira aventura, mas 1.300 anos de história transcorreram na dimensão de Nárnia, agora dominada pelos telmarinos, que baniram os animais falantes e as criaturas mitológicas. Assim, o reino precisa novamente da ajuda dos irmãos. Curiosamente, é um legítimo herdeiro dos telmarinos, Cáspian, quem clama pelos reis em nome da antiga magia de Nárnia.
Um Crime Americano: Excelente história, principalmente se pensarmos que foi baseada em acontecimentos reais, que acabou sendo prejudicada pela adaptação quase novelesca, ainda sim, o contexto é revoltante e a interpretação de Catherine Keener assustadora. Na trama, Sylvia e Jennie Fae Likens, as duas filhas de um casal que trabalha com um circo são deixadas para uma estadia demorada em Indianápolis, na casa Gertrude Baniszewski, uma mãe solteira com sete crianças. Tempos difícies, e as necessidades financeiras de Gerturdes, obrigam-na a fazer este arranjo antes de perceber como esta obrigação levará sua natureza instável a um ponto de ruptura, a ação do filme se passa em 1958.
Quebrando Regras: bobagem para fãs de lutas, pena que neste pacote não esteja incluído um bom ELENCO e ROTEIRO. Na trama, se podemos chamá-la assim, Forçado pela sua família a se mudar do interior de Iowa para a ensolarada Flórida, o jovem Jake descobre na sua nova cidade um circuito de competições de MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Combinadas) e acaba envolvido.
As Ruínas: Inédito nos cinemas, parece pegar onda no sucesso internacional de Abismo do Medo (The Descent), mas trata-se de uma adaptação da obra de Scott Smith, que ganhou maior projeção após ser indicado ao Oscar em 1999 por outra adaptação sua, Um Plano Simples. O roteiro, que é do próprio Smith, traz a história de Jeff (Jonathan Tucker, de Pulse), um estudante de uma escola preparatória que convida os amigos a acompanharem um grupo de turistas na exploração de uma escavação arqueológica dentro de uma selva no México. O grupo passa a correr perigo quando descobre que algo maléfico e antigo vive entre as ruínas. Algo parece os observar todo o tempo. Algo irreal. Tornando seus dias mais difíceis, causando intrigas, acidentes, esse ser segue protagonizando os momentos mais tensos e apreensivos do livro. Entre indas e vindas de suspense, o racionamento de comida e água requinta a infeliz jornada dos jovens. Estão também no elenco a atriz Jena Malone (Orgulho e Preconceito) e Laura Ramsey (Ela é o Cara).
Viagem ao Centro da Terra: aventura familiar com o onipresente nesta temporada blockbuster Brendan Fraser (também na Múmia 3), aqui junto com o garoto de ABC do Amor e Zathura, Josh Hutcherson. A trama, velha conhecida de todos, acompanha Brendan Fraser como um geólogo ao lado de seu sobrinho e uma guia islandesa numa viagem ao núcleo do planeta, atrás de seu irmão. O filme é o primeiro com atores de carne e osso produzido para exibições digitais em 3D.
Hancock: Novo veículo para o sucesso crescente de Will Smith, aqui uma versão mais real de super-heróis, pena o roteiro dar uma virada na trama e acabar abrindo mão do humor sarcástico. Na trama, Hancock (Will Smith) é um super-herói diferente. Ele está sempre bêbado e mal-humorado. Quando salva o dia, o faz do seu jeito, causando prejuízos enormes à cidade e à sua própria imagem. É então que entra em cena Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas, que depois de ter sua vida salva por Hancock decide mostrar ao mundo que por baixo dos óculos escuros, a bermuda larga e a boca suja existe um herói de verdade. Pelo menos temos a estonteante Charlize Theron no elenco como colírio.
Anaconda 3: sim você não leu errado, os produtores americanos ainda não desistiram da franquia da cobra gigante, pelo menos, não está ocupando lugar de outros filmes nos cinemas, chega diretamente em dvd, com ninguém mais, ninguém menos que David Hasselhoff (Mitch B de S.O.S. Malibu) no elenco. Na desculpa de contar uma história, um cientista realiza testes com duas cobras gigantes em um laboratório na Europa. O gerente do local acaba abusando da experiência e deixa as duas monstruosas criaturas escaparem. Elas estão chegas de fome e vão direto para um local movimentado para se alimentarem. Para piorar, uma delas está prestes a ter uma ninhada de cobras gigantes. Para resolver a situação, um matador de cobras é chamado e ele terá de lutar contra o tempo para evitar o pior. Chega a ser hilário!
Muitos de vocês já devem ter ouvido, WoW ganha nova expansão, e essa chegou HOJE na Europa e nos EUA.
WoW é o jogo online mais famoso do mundo, apesar da “febre” não ter pego no Brasil, principalmente por ser pago. Ele e suas expansões vêm sendo os jogos de PC mais vendidos desde 2005, e seu lançamento foi em novembro de 2004. Se não, era capaz de ser desde então.
Os nerds de lá fizeram FILA pra comprar a expansão, cara, E FORAM VESTIDOS À CARÁTER, com espadas e pets, entre outras coisas. Duvidam? Vejam a foto:
Estavam duvidando, né?
Mas então, Junnin, o que tem de novo nessa expansão? Vê se pára de encher linguiça, véi!
Bem, respondendo à sua pergunta, caro leitor, nesta nova expansão de WoW vai ser possível conseguir o Lv. 80, sendo que o máximo até agora é o Lv. 70, além de novas quests e uma nova classe, o DeathKnights, que vai poder ser criado a partir do lv.55. DeathKnight é a primeira Hero Class.
Ok, agora não posso postar uma foto da expansão, porque eu simplesmente NÃO POSSO PAGAR 40 dólares por ela, mas assim que eu conseguir ter acesso ao jogo e à expansão, trago-lhes mais notícias e fotos.
Estamos em novembro e, para os cinéfilos, está dada a largada para a temporada de prêmios do ano, com Globo de Ouro, SAG e, fechando a temporada, o Oscar. No entanto, a primeira premiação com alguma repercussão é a popular People’s Choice Awards em sua 35º premiação.
Um detalhe da premiação, não há espaço para críticos e especialistas, os indicados e os vencedores são votados por pessoas comuns, leitores da revista People, logo, não se atenham a questões de este filme merece ou este não merece, pois os indicados são em sua maioria filmes da temporada Blockbuster.
A premiação, que será apresentada por Queen Latifah, acontecerá em 7 de janeiro, no auditório Shine de Los Angeles. Abaixo os indicados nas categorias de Cinema (também há indicados em categorias de Música e Televisão):
FILME FAVORITO
O Cavaleiro das Trevas
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Homem de Ferro
Alguém duvida que Batman leva, o filme já chegou a quase 1 bilhão de bilheterias nos cinemas, sem contar o que deve ser arrecadado em dvd, deve ser relançado nos cinemas em janeiro/09 para tentar abocanhar alguma indicação ao Oscar, pensamento gigante dos produtores, quem sabe…
FILME DE COMÉDIA FAVORITO
Vestida Para Casar
Agente 86
Mamma Mia!
assisti a todos, e dentro de cada tipo de comédia que um dos filmes representa, prefiro o non sense de Mamma Mia! e seu divertido elenco, é impossível não sair cantarolando a trilha nostálgica do ABBA
FILME DE DRAMA FAVORITO
Quebrando a Banca
Controle Absoluto
The Secret Life of Bees
estranha esta categoria de dramas, um filme de jogo de cartas e um suspense paranóico, apenas A Vida Secreta das Abelhas é um drama, realmente
FILME DE FAMÍLIA FAVORITO
As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian
Kung Fu Panda
WALL•E
obviamente…WALL•E, pela excelência da animação e do poético roteiro
FILME INDEPENDENTE FAVORITO
A Duquesa
A Vida Num Só Dia
The Secret Life Of Bees
um drama de época, uma comédia de época e um drama baseado num livro, a disputa pelo menos parece entre filmes, essencialmente, independentes, todos inéditos por aqui
FILME DE AÇÃO FAVORITO
O Cavaleiro das Trevas
Indiana Jones e Reino da Caveira de Cristal
Homem de Ferro
reprisando a categoria principal
ELENCO FAVORITO
O Cavaleiro das Trevas
Mamma Mia!
Sex and The City – O Filme
Batman, Coringa, Harvey Dent, Alfred, Tenente Jim Gordon, e por aí vai…
DUPLA FAVORITA
Christian Bale e Heath Ledger (O Cavaleiros das Trevas)
Shia LaBeouf e Harrison Ford (Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal)
Tina Fey e Amy Poehler (Uma Mãe Para o Meu Bebê)
outro meio óbvio, né?
As demais categorias são meio genéricas, por isto, apenas vou citá-las, as categorias de atores são meio disputa de quem tem o maior fã clube ou maior carisma:
ATRIZ DE FILME FAVORITA
Angelina Jolie
Keira Knightley
Reese Whisterspoon
ATOR DE FILME FAVORITO
Harrison Ford
Robert Downey Jr.
Will Smith
ATOR FAVORITO DE FILME DE AÇÃO
Christian Bale
Robert Downey Jr.
Will Smith
ATRIZ FAVORITA DE FILME DE AÇÃO
Angelina Jolie
Anne Hathaway
Cate Blanchett
PROTAGONISTA FAVORITO
Christian Bale
Brad Pitt
Mark Wahlberg
PROTAGONISTA FAVORITA
Anne Hathaway
Kate Hudson
Queen Latifah
SUPER-HERÓI FAVORITO
Christian Bale (O Cavaleiro Das Trevas)
Robert Downey Jr. (Homem de Ferro)
Will Smith (Hancock)
[Rec] ([Rec]) Com: Manuela Velasco, Javier Botet, Manuel Bronchud, Martha Carbonell, Claudia Font, Vicente Gil, Maria Lanau, Carlos Lasarte, María Teresa Ortega, Pablo Rosso
Uma reporter, seu operador de câmera e uma pá de gente fica presa num prédio cheio de zumbis. E se quer saber mais, vai ler a resenha do Juno.
Cê precisa de mais pra ir ver esse filme logo? ZUMBIS!
Vicky Cristina Barcelona (Vicky Cristina Barcelona) Com: Rebecca Hall, Scarlett Johansson, Christopher Evan Welch, Chris Messina, Patricia Clarkson, Kevin Dunn, Julio Perillán, Juan Quesada, Richard Salom, Maurice Sonnenberg
Vicky é uma paty moça sensível e delicada que vai se casar em breve. Cristina é uma piranha jovem interessada em novas experiências sexuais. E ambas vão passar férias em Barcelona. E acabam tendo um romance entre si e mais Juan Antonio, um pintor malandro, que tem problemas com a ex-mulher, Maria Elena. E alguém me explica por que os latinos sempre tem nomes compostos?
Scarlett Johansson sendo uma safada é algo que eu não pretendo perder.
O Traidor (Traitor) Com: Don Cheadle, Guy Pearce, Saïd Taghmaoui, Neal McDonough, Aly Khan, Archie Panjabi, Raad Rawi, Hassam Ghancy, Mozhan Marnò, Adeel Akhtar
Roy Clayton é um agente do FBI que pega a liderança de uma investigação sobre uma conspiração motherfucker from hell internacional, e tudo aponta pra Samir Horn, que é um ex-Oficial de Operações Especiais dos Estados Unidos.
Meio Inimigo do Estado, mas parece ser interessante, depois que tiver visto os outros.
Garota Mimada (Wild Child) Com: Emma Roberts, Lexi Ainsworth, Shelby Young, Johnny Pacar, Aidan Quinn, Natasha Richardson, Georgia King, Eleanor Turner-Moss, Ruby Thomas, Kimberley Nixon
Filme padrão sobre riquinha que é mandada pra escola rígida pra ver se vira gente, mostra Poppy sendo enviada pra Inglaterra, onde vai se foder na escola onde os alunos não gostam do seu comportamento, e ainda vai rodar na mão da diretora pentelha.
Filme pra quem gosta de RBD.
Sob a Mesma Lua (La Misma Luna) Com: Kate del Castillo, Eugenio Derbez, Mário Almada, Adrian Alonso, Isaac Bravo, Ernesto D’Alessio, Los Tigres del Norte, Julie Dove, America Ferrera, J. Teddy Garces
Rosario é uma imigrante ilegal clássica, que sai do México pra ir trabalhar nos EUA, pra garantir o futuro do filho Carlitos Tevez. O moleque fica por conta da vó, só que a véia bate as botas, fazendo com que o pirralho vá atrás da mãe.
Versão mais dramática de filmes como Ninguém segura esse bebê.
Hugo – O Tesouro da Amazônia (Jungledyret Hugo: Fræk, flabet og fri) Com: Jesper Klein, Kaya Brüel, Claus Ryskjær, Ole Fick, Anne Marie Helger, Søs Egelind, Dick Kaysø, Peter Frödin, Flemming Quist Møller, Nis Bank-Mikkelsen
Animação baseada numa série dinamarquesa muito popular por lá, que conta a história de um ser chamado Hugo, que eu não identifiquei, mas é amigo da raposa Rita [Não a Cadillac] e vai procurar uma ilha fodona, mas é preso pelos vilões malvados.
Animação tanga, evite se possível. O que vai ser complicado se você tiver irmãos, enteados ou primos pequenos
Rita Cadillac, A Lady do Povo (Rita Cadillac, A Lady do Povo) Com: Rita Cadillac, Rogéria, Dráuzio Varella, Hector Babenco, Djalma Limonge Batista
Documentário sobre a vida de Rita Cadillac. Olha esse elenco. Mais trash impossível.
Vale como curiosidade.
Na mosca Tchulanguero. Tá ficando cada vez mais difícil dar uma jogadinha rápida e malemolente. Nem os jogos de luta se salvam mais. Estou prevendo que o próximo TETRIS vai ter história também, com vídeos de tela cheia e tudo o mais.
Coisas que eu odeio nos games pt.5
Como eu anunciei na semana passada, após breve pausa retornamos agora a essa epopéia reclamadorística, onde cobriremos todos os aspectos possíveis e imagináveis que possam nos irritar nos jogos. Quando assumi essa tarefa eu não tinha idéia do tamanho da roubada, mas hei de persistir e exaurir todos os momentos e lances gamísticos que fazem meu ovo esquerdo doer e quase abandonar essa tão proveitosa atividade que é jogar vídeo-game. E vocês lerão tudo, e sentirão as mesmas dores que eu. E vocês também quase pensarão em largar o vício, mas então, deste momento crítico, nascerá o amor verdadeiro pelos jogos: quando você olha para o seu console objeto de afeto e pensa “você é uma merda, mas EU TE AMO VÍDEO-GAME”.
Porque o amor é brega, e a quem ama o feio, bonito este lhe parece. Pergunta pra sua mãe se ela te acha feio. Mas vamos ao nosso tema de hoje:
100 HORAS/100 SACO
Sabem, há muito tempo atrás, numa década distante de 80, vídeo-game era coisa de criança. Acho que foi assim até mais ou menos o fim da vida do Super Nintendo e do Saturn, lá pelo meio da década de 90. Naquela época os jogos eram majoritariamente coloridos e meio viadinhos de uma forma geral. Acho que a coisa mais violenta e adulta que existia era a calcinha da Chun-li.
Sério. Violenta. Ela era tão gostosa que chegava a doer em mim.
Já perdi o foco. Puta merda, é só ver uma calcinha que eu esqueço o que tô fazendo.
Mas enfim, creio que com o advento do Playstation no mercado brasileiro, pudemos contar com coisas um pouco mais maduras, o que já acontecia nos computadores há muito tempo com jogos como The 7th Guest.
Crássico
E gradualmente os vídeo-games passaram a ser apreciados também pela massa mais adulta, que agora podia contar com diliçinhas como Resident Evil, Silent Hill e Mortal Kombat em toda sua glória psicótica, rubra e sem noção. Não necessariamente nesta ordem.
Pues, eis que de repente os vídeo-games deixaram de ser atividade apenas de crianças vagabundas comedoras de Trakinas com Quick de morango, e se tornaram também maneira de fazer seus tios e primos perderem tempo em frente à tela.
Aonde eu quero chegar com isso? Boa pergunta champs. Achou que eu tinha me perdido né?
Foto: Chun-li
Do que a gente tava falando mesmo?
Ah, sim, eu falava que: desejo morte a todos os desenvolvedores que ainda não se ligaram que vários dos jogadores hoje em dia são ADULTOS, que precisam fazer outras coisas da vida como trabalhar, dormir, fazer churrasco e tomar cerveja. E, portanto, gostaria que parassem de fazer jogos com 100 horas de jogo. É claro que estou falando de Final Fantasy XII, o maldito jogo que eu NUNCA vou terminar na vida.
Quem acompanha essa coluna há alguns meses já sacou que eu pago pau pra Square e pra série Final Fantasy de uma forma geral. Mas véi, eu ODEIO o fato de lançarem um jogo da série que eu nunca vou conseguir terminar. Como pode as coisas chegarem a esse ponto? Um FÃ da série não consegue achar tempo pra terminar um jogo que adora. Isso não é só frustrante como também começa a te deixar com um pouco de raiva da empresa que você costumava apreciar.
Porque, convenhamos: FFXII é um jogo que caberia muito bem em umas… 30 horas. Assim como a maioria dos jogos de 50 horas caberiam numas… 10 horas. Sério. Pega qualquer RPG como Final Fantasy e Zelda, desconta o tempo que você fica FUCKING andando perdido de um lado pro outro, ou fazendo quests de voltar nos mesmos lugares trocentas vezes e o que sobra? Umas 2 horas de vídeozinhos, umas 4 de diálogos e uns… 37 minutos de jogo concreto.
Eu tenho mais de 70 horas de jogo em Final Fantasy XII, e quando eu tento lembrar de onde gastei essas horas, só consigo visualizar o meu grupo de personagens andando de um lado pro outro, muitas vezes indo e voltando pelos mesmos lugares pra ganhar experiência e entrar numa área um pouco mais adiante. Entra na nova área e repete tudo de novo. Soma aí mais várias dezenas de minutos gastos nos menus, pensando em estratégias para os gambits. Compra equipamento novo nos shops, testa equipamento, muda magia, etc, etc DOR NO MEU OVO ESQUERDO.
Isso é RPG ou Xadrez?
Eu sei que isso faz parte do jogo, e que é a espinha dorsal do que define um RPG. Mas não consigo deixar de ficar meio puto por gastar HORAS repetindo ad nauseum as mesmas atividades de ficar mexendo em menus e exterminando os mesmos bichos. Aliás, existe uma expressão em inglês pra isso: level grinding; quando você gasta tempo melhorando seus personagens pra poder avançar nas barreiras invisíveis do jogo. É uma atividade redundante, porque o jogo deveria ser ajustado para que você fluísse através dele, sem precisar parar em certos segmentos só pra ficar mais “poderoso”. É perda de tempo, é sinal de jogo mal-planejado. Ou intencionalmente programado de forma a estender artificialmente as horas de jogo.
Além do mais, me digam o que tem de TÃO errado num jogo curto? O que vocês preferem: um jogo de 100 horas das quais 70 horas são encheção de lingüiça ou um jogo de 15 horas de pura diversão? Sério cara, qualé a dificuldade em fazer as contas? Com menos encheção de lingüiça, teríamos menos tempo em desenvolvimento e conseqüente menor ocupação dos funcionários das empresas desenvolvedoras. O que redundaria inclusive em preços menores nos jogos. Acho que é do interesse de todos nós que a encheção de lingüiça seja abolida.