Obviamente que videogames já geraram milhares de polêmicas, seja pela violência dos jogos, pelo vício ou pelo tempo perdido, mas não é sobre isso que o texto de hoje trata. O texto de hoje provavelmente não tem muito a ver com o Bacon, mas é um tema que surgiu esses dias no monte de carne moída que chamo de cérebro e que acho que é pouco comentado (Mas não vou procurar para saber).
Num boteco comum, de uma metrópole qualquer, numa típica noite de sexta-feira. Entre uma cerveja e outra:
– Mulher mal-comida é foda.
– É… foda mesmo.
– Parece uma bomba-relógio. Pavio curto do caralho.
– Bomba-relógio tem pavio? Puta merda, essa maminha tá salgada pra caralho!
– Porra, tu entendeu! Mulher mal-comida reclama de tudo, bota defeito em tudo, tem sempre uma respostinha mal-criada para qualquer crítica, se mete onde não e chamada e blá blá blá. É um pé no saco! Lá no trabalho tem uma dessas.
– Todo lugar tem alguma boceta queijuda dessas… Mas sabe o que é pior que mulher mal-comida?
É galera, depois de umas “férias” a la Jô Soares, voltamos à programação normal com a tradicional coluna sobre as animações que vão bombar no ano novo.
Para 2011, assim como em 2010, não teremos nada muito original, já que os principais estúdios, mais uma vez, apostarão em sequências de sucessos consagrados.
Bem, o ano é de Carros 2 e nada mais importa, mas como sempre haverá surpresas, seguem os desenhos que devem bombar neste ano. Caso tenha esquecido de algum, lembrem aí nos comentários que acrescento depois.
Gosto de stoner rock a muito tempo, pelo menos uns 15 anos, enquanto todos estavam na modinha new metal (É galera, antigamente as modinhas eram bem melhores) eu me deliciava escutando o som de bandas maravilhosas. Claro que não conhecia as melhores, aquela era uma época muito difícil, você gastava a mesada toda com os CDs, que custavam os olhos da cara, não sobrava grana pra mais nada. Mesmo assim valia demais a pena.
Queens Of The Stone Age
Claro que o Queens of the Stone Age é demais, mas como vocês verão, o stoner rock não se resume apenas a eles… continue lendo »
Creedence Clearwater Revival nunca havia aparecido por aqui. Como cês não me mataram por isso, mesmo? De qualquer jeito, antes tarde do que mais tarde ainda. Afinal, a banda é cultura; acho chato esse tipo de coisa, mas se você curte rock de verdade, tem que curtir o som dos caras. continue lendo »
2011 está começando e dois personagens dos quadrinhos completam neste ano meio século de existência. É claro que devem ter outros mas esses eu conheço desde minha tenra infância: são eles: o italiano Zagor e brasileiro Chico Bento. continue lendo »
Numa bela manhã, um ferroviário gordinho (Ethan Suplee, o gordão do espetacular A Outra História Americana) está manobrando um extenso trem de carga e pula da cabine para ajeitar os trilhos, mas esquece de travar a alavanca de segurança e o trem começa a acelerar, trilho abaixo, desgovernado, em direção a uma populosa cidade, mas o maior perigo do trem é sua carga: altamente tóxica, que, caso exploda na cidade, causará uma tragédia sem igual. O monstro desgovernado atravessa o caminho de Will Colson (Chris Pine) e Frank Barnes (Denzel Washington), um jovem condutor e um experiente engenheiro, respectivamente, que não se dão muito bem, pela diferença de idade, mas terão que superar essas dificuldades para tentar parar o trem assassino, antes que seja tarde demais.
Incontrolável é a 38ª 5ª parceria do diretor Tony Scott e do ator Denzel Washington (Maré Vermelha, Chamas da Vingança, Déjà Vu e O Sequestro do Metrô 123) e me surpreendi ao constatar, logo que o longa terminou, que esse era o melhor filme da dupla. Eu esperava um filme exatamente como os outros: Previsível (Déjà Vu) ou, até certo ponto, preconceituoso (Chamas da Vingança). Mas não, temos aqui um grande filme de pura ação, como deve ser: Veloz, barulhento, agitado e sem parar. continue lendo »
Era uma vez uma flor dourada, com poderes milagrosos e que apenas a malvada Gothel sabia onde estava e a usava para permanecer sempre jovem, até que a Rainha ficou muito doente quando estava grávida e apenas a flor milagrosa poderia curá-la e salvar a criança, o reino todo foi atrás da única flor que existia e conseguiram salvar a Rainha e a recém-nascida Princesa. Gothel, então, parte para sequestrar a jovem Princesa, já que os poderes da flor dourada agora repousam sobre os cabelos loiros da bebê. A malvada Gothel consegue sequestrar a menina e a cria como se fosse uma filha, nunca cortando o cabelo de Rapunzel e nunca deixando-a sair da torre, escondida nas entranhas da floresta, para que seja a única detentora dos poderes que o cabelo possui. Passados 18 anos, eis que surge na torre um jovem ladrão, Flynn Ryder, e faz um acordo com Rapunzel: ele a leva para o reino, para ver os balões soltos anualmente e ela lhe devolve a tiara, que ele havia roubado e perdido ao chegar na torre.
Essa é a premissa (E o início, mas não caracteriza-se spoiler, por favor, né?) do filme Enrolados, nova animação da Disney, uma releitura do clássico conto de fadas dos Irmãos Grimm, Rapunzel. Releitura moderna, mas que não deve muito aos grandes clássicos da casa, como Branca de Neve ou A Bela e a Fera. continue lendo »
Entrando Numa Fria maior Ainda com a Família (Little Fockers) Com: Robert De Niro, Ben Stiller, Teri Polo, Jessica Alba, Laura Dern, Owen Wilson, Dustin Hoffman, Raven-Symoné, Barbra Streisand, Blythe Danner, Thomas Robinson
Continuação daquela que é uma das maiores cagadas em tradução de nome, ao lado de 11 Homens e um Segredo, a saga conta agora a história dos gêmeos Henry e Ashley Focker [Ou Pinto, na tradução], que vão pra escola e são meio diferentes, como era de se esperar, porque o moleque é meio sensível, enquanto que a garotinha é mais bruta [Ui!].
Espere mais do mesmo. É o que eu esperaria, se fosse assistir. Que não é o caso. continue lendo »
O filme conta três histórias: George, que vive em São Francisco, nos EUA, e é um ex-médium, tem o poder de se comunicar com o mundo dos mortos, mas considera tal habilidade uma maldição, por isso largou o negócio e agora vive uma vida monótona: Trabalha em uma fábrica, não tem amigos e mora sozinho; Marie é uma jornalista francesa, que estava na Tailândia na época do tsunami e passou por uma experiência de quase morte, o que a fez conseguir ver o mundo dos mortos e, ao voltar para a França, decide investigar mais essa experiência; e na Inglaterra, onde vivem os gêmeos Marcus e Jason, que têm uma mãe viciada, mas fazem de tudo para ajudá-la, até o dia em que Jason morre atropelado e Marcus vai atrás de alguém que possa fazê-lo entrar em contato com o irmão morto.
Apesar de parecer filme baseado em alguma ideia do Chico Xavier, é do Clint Eastwood. Sim, é dele mesmo. E o roteiro é do Peter Morgan, que escreveu Frost/Nixon e A Rainha. Mas aqui os dois se perdem. E se perdem feio. Eu poderia dizer que o ruim do filme é a ideia de ter vida pós-morte, mas não é isso, pois o único tipo de filme que tem compromisso com a verdade são os documentários. O pior do filme é abusar de fórmulas batidas, de diálogos bregas e pouco inspirados, de situações absurdas e das relações interpersonagens completamente artificiais. E a convergência das três histórias ainda é a cereja do bolo de erros do filme. continue lendo »