Episódios Pilotos de Janeiro

Sit.Com terça-feira, 29 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Estou chegando a conclusão que a greve dos roteiristas iniciou mesmo já no meio do ano passado, e se de fato, ela não estava ocorrendo, o boicote era mesmo criativo pois as séries que estrearam nesta temporada estão deixando a desejar seja pela crítica (ignorem as novidades da tevê a cabo americana, como Damages e Mad Men, só para exemplificar) ou mesmo pelo público (a estreante de maior audiência era o sitcom Samantha Who, exibido pelo Sony, que era apoiado pelo excelentes índices do reallity Dancing with the Stars, quando este terminou, a queda na audiência foi enorme). Nenhuma série estreante estourou e as séries que ainda vão estrear pouco empolgam.

Neste mês de janeiro estrearam duas novas séries, The Sarah Connor Chronicles e Cashmere Mafia, a outra novidade foi o episódio piloto pre-air (liberado antes de ser exibido na tevê) de New Amsterdam.

The Sarah Connor Chronicles

Grande aposta da Fox para sua programação de mid-season, iria fazer companhia com a nova temporada de 24 Horas, o resultado vocês sabem. TSCC, estreou num domingo batendo recordes para o canal Fox, depois retornou para seu horário regular, ás segunda, e perdeu bastante audiência. Não sou um fanático pelo universo de O Exterminador do Futuro, mas, sua mitologia sendo explororada na telinha me parece uma boa idéia. O episódio piloto é muito bom, bastante ação, efeitos e um ritmo alucinante, já o segundo dá uma amenizada na ação para apresentar o novo cenário da série (que inicia após os eventos do segundo filme e dá um salto no tempo) e, no terceiro, a qualidade do texto e as cenas com o Exterminador são muito boas.

A exterminadora, John e Sarah

A idéia de centrar a narrativa em Sarah Connor é imprescindível para o ritmo da série, e a atriz Lena Headey (rainha de Leônidas “Espartaaaa” em 300) está muito bem em cena, possui físico forte e presença carismática. As pitadas de humor ficam por conta do relacionamento entre John Connor (o amigo de Claire na 1º temporada de Heroes) e sua guardiã exterminadora, Cameron, principalmente, no ambiente escolar. Gostei da série somente não sei onde a trama vai chegar devido a greve, aqui no Brasil o canal Warner vai exibí-la, provavelmente, entre abril ou maio.

Cashmere Mafia

Nesta temporada os canais abertos resolveram apostar no público da série de sucesso na tevê a cabo, Sex and the City. Duas séries foram produzidas, uma criada pela autora do livro, Lipstick Jungle ainda não estreou na televisão somente teve seu piloto pre-air baixado na internet (confesso não ter me agradado muito), e a outra tem o mesmo produtor de Sex, Cashmere Mafia. Ambas tem como protagonistas mulheres bem sucedidas no trabalho ás voltas como problemas amorosos, familiares ou qualquer outra coisa.

Elenco de Cashmere Mafia

Confesso que Cashmere Mafia me parece mais promissora que sua concorrente de temática, o grande problema é seu piloto ser recheado de todos os clichês possíveis sobre as mulheres modernas e suas dificuldades de manter harmoniozamente um bom emprego, marido/namorado e família. Fica-se com impressão que o roteirista usou todas a situações já no piloto para ganhar o público mas o que se vê é um amontoado de clichês pouco explorados. Vejam o perfil das protagonistas, são quatro amigas de longa data, publicitária que disputa uma promoção com o noivo, somente um dos dois vai ficar na empresa (adivinhem o final); executiva que não consegue arranjar uma babá para seus filhos; mulher com longo casamento que descobre que seu marido lhe trai; e, para o público moderno, uma mulher com problemas com os homens que começa a questionar sua sexualidade, seria ela lésbica (sim, há beijo lésbico logo no primeiro episódio).

Para quem gosta de ver rostos conhecidos, Cashmere Mafia, é um prato cheio, as protagonistas são Lucy Liu (AS Panteras), Miranda Otto (O Senhor dos Anéis), Frances O’Connor (Inteligência Artificial) e Bonnie Somerville, a mais desconhecida dentre elas.

New Amsterdam

Como eu mencionei no início esta temporada parece ser a temporada da reciclagem, todas as séries se parecem de alguma maneira com séries que estão no ar ou com séries que há pouco terminaram. Em New Amsterdam, drama policial (mais um), temos o personagem de John Amsterdam, ele é um detetive, até então, imortal, que depois de salvar a vida de uma moça indigena em 1642, recebe um presente da própria de não envelhecer até encontrar sua alma gêmea. E acontece que ele encontra essa pessoa em 2007 (obviamente, no episódio piloto ela já surge). A idéia parece e é maluca, no primeiro episódio pode-se notar que esta história de imortalidade deve ser o pano de fundo das tramas policiais investigativas.

John Amsterdam, o protagonista de quase 400 anos

Coincidentemente, outras duas séries estreantes desta temporada contavam histórias similares, em Journeyman, já cancelada, o personagem principal, um policial, através de viagens aleatórias ao tempo, ajudava pessoas no passado e presente, enquanto, em Life, um policial preso injustamente durante anos acusado de homicídio, utiliza de seu novo cargo, detetive, para procurar pelos reais responsáveis pelos assassinatos e quem o incriminou. No entanto, mesmo assim, New Amsterdam poderia contar com uma trama instigante e que prendesse a atenção para acompanharmos os próximos episódios, não é o que acontece, o episódio piloto tem um caso policial fraco e os flashbacks, que serviriam para detalhar o passado do personagem, em nada acrescentam a sinopse apresentada, além de inúmeras questões que ficaram na minha cabeça sem explicação, por exemplo, como o personagem se mantém no cargo de policial sem envelhecer durante as décadas? Ninguém desconfia? Quem sabe seu segredo?

Os Vencedores dos DGA Awards

Televisão segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Neste final de semana, além dos SAG Awards, os sindicato dos diretores também revelou seus vencedores nos prêmios televisivos e no cinema.

Diretor em Cinema:
ETHAN e JOEL COEN, Onde os Fracos não têm Vez

Os irmãos Coen são, agora, os franco-favoritos para levar o prêmio equivalente no Oscar, pois em poucos casos o vencedor do prêmio do sindicato não levou o prêmio no Oscar também, o outro favorito é Paul Thomas Anderson por Sangue Negro, ambos os filmes estreiam em fevererio por nossas bandas.

Diretor em Minissérie ou Filme para TV:
YVES SIMONEAU, Bury My Heart at Wounded Knee

Não conheço nem o vencedor nem os demais candidatos, entre eles, as minisséries do telecine, The Starter Wife, e da HBO, The Company.

Diretor em Série Cômica:
BARRY SONNENFELD, Pushing Daisies – Piloto

Minha série novata predileta desta temporada, Pushing Daisies, que está parada desde o início da greve, tem previsão de estrear na tevê a cabo, canal Warner, em Abril ou Maio, foram exibidos somente 9 episódios, uma pena.

Diretor em Série Dramática:
ALAN TAYLOR, Mad Men

Provando ser uma das séries novatas prediletas pela crítica, Mad Men, derrotou dois episódios de The Sopranos (inclusive o episódio final da série) e dois episódios de Lost (também com o episódio que fechou a incrível terceira temporada).

Os Vencedores do SAG Awards

Televisão segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 – 0 comentários

A primeira premiação que apresentou o famoso tapete vermelho neste ano foi os SAG Awards, para quem não reconhece, é a prêmio oferecido pelo Sindicato dos Atores norte-americanos aos melhores intérpretes do ano tanto no cinema quanto na televisão. Um fato a ser observado é que os atores que votam no SAG são um terço do total de votantes do Oscar, logo, é um bom termômetro para a premiação cinematográfica do mês que vem.

Obs.: a ordem dos vencedores está descrita conforme a entrega dos prêmios na noite de domingo (27/01), quando a premiação foi exibida pelo canal TNT, infelizmente tem que se aguentar os deslizes e equívocos do comentarista Rubens Ewald Filho, fazer o que?

Vencedores dos SAG Awards

Ator em Série Dramática:
JAMES GANDOLFINI, The Sopranos

Esta foi a última premiação na qual The Sopranos participou, logo, fica como um prêmio de despedida (o que não ocorreu nos demais prêmios, como Emmy e o Globo de Ouro). O ator bateu os favoritos Hugh Laurie, fantástico House e Michael C. Hall, da imperdível Dexter.

Atriz em Série Dramática:
EDIE FALCO, The Sopranos

Deu a dobradinha de protagonistas de The Sopranos, Edie Falco levou a mellhor sobre a franca favorita Glenn Close, de Damages.

Elenco em Série Dramática:
THE SOPRANOS

Deu o óbvio, frente aos dois prêmios anteriores ficou claro que The Sopranos levaria tudo nesta sua despedida, eu estou acompanhando a série em sua primeira temporada e posso dizer, a série é especial possui muitos méritos e merece este reconhecimento. Nesta categoria senti a falta de Lost, que na terceira temporada apresentou episódios ótimos e grandes interpretações.

Ator Coadjuvante em Cinema:
JAVIER BARDEM, Onde os Fracos não têm Vez

O ator espanhol, Javier Bardem, de excelentes filmes como Antes do Anoitecer e Mar Adentro, leva o prêmio de coadjuvante pelo, agora, oficialmente o franco favorito ao Oscar, Onde os Fracos não têm Vez.

Atriz em Série Cômica:
TINA FEY, 30 Rock

A roteirista e atriz Tina Fey tem colhido diversos prêmios pela sua participação em 30 Rock mesmo não sendo nenhum grande destaque, mas, ultimamente esta categoria não anda muito forte.

Ator em Série Cômica:
ALEC BALDWIN, 30 Rock

Diferente do Globo de Ouro onde os favoritos Baldwin e Steve Carrell (de The Office) acabaram dividindo votos e perdendo para o inglês Rick Gervais (também indicado aqui), Baldwin levou o merecido prêmio, de ator canastrão e esposo de Kim Basinger, Baldwin na televisão se transformou num grande comediante.

Elenco em Série Cômica:
THE OFFICE

Mesmo ganhando os prêmios anteriores 30 Rock não levou o prêmio principal que acabou ficando com a segunda e mais popular favorita The Office.

Ator em Minissérie ou Filme para TV:
KEVIN KLINE, As You like It

Sem comentários pois não conheço o trabalho de nenhum ator nesta categoria.

Atriz em Minissérie ou Filme para TV:
QUENN LATIFAH, Life Support

Sem comentários

Atriz Coadjuvante em Cinema
RUBY DEE, O Gângster

Certamente um prêmio de homenagem para a veterana atriz que no filme tem no máximo, umas cinco cenas, uma pena para as demais atrizes todas bem conceituadas como Cate Blanchett e Catherine Keener.

Ator em Cinema:
DANIEL DAY LEWIS, Sangue Negro

Ator inglês que alguns podem reconhecer de filmes como Meu Pé Esquerdo ou mesmo, no recente, Gangues de Nova York, é o grande favorito na noite do Oscar, o filme é de Paul Thomas Anderson, diretor de Magnólia e Boggie Nights

Atriz em Cinema:
JULIE CHRISTIE, Longe Dela

Atriz veterana, esteve em Doutor Jivago, faz o papel de uma mulher com Mal de Alzheimer, é a favoritíssima para o prêmio do Oscar também, imaginem “atriz veterana sumida+personagem com doença= prêmio garantido”.

Elenco em Cinema:
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ

Estes prêmios de elenco equivalem ao prêmio de melhor filme nas demais premiações, então fica acertado que os irmãos Coen e seu filme são apartir de agora, os grandes favoritos ao Oscar 2008.

AXN – canal que vai bombar em fevereiro

Sit.Com terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Em fevereiro alguns canais da tevê a cabo começarão a sentir as consequências da greve dos roteiristas americanos, principalmente, os que exibiam séries com pouco intervalo entre a exibição americana e a brasileira. No Universal Channel as séries que já entraram em reprises são House e Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais. O Sony, também, enfrenta isto com as séries Samantha Who, Carpoolers, 30 Rock, Ghost Whisperer, entre outras. No entanto, o canal estará exibindo American Idol e em fevereiro retornam seus carros-chefes Grey’s Anatomy, segunda-feira (04/02) ás 22hs., foram produzidos 11 episódios da quarta temporada que está muito boa e possui o famoso episódio duplo de evento trágico da temporada, e Desperate Housewives, quarta-feira (06/02) ás 22hs., foram produzidos 10 episódios da quarta temporada que está imperdível tendo um episódio com tornado chegando em Wisteria Lane.

A Warner, provavelmente, deixará de exibir episódios inéditos em março pois sua programação de janeiro está em reprise, adiando, quem sabe se a greve terminar até o final deste mês, o máximo os últimos episódios inéditos das séries que exibe. Na Fox que só Deus sabe quando ocorrem as estréias, será reexibido em fevereiro, Burn Notice, exibido a pouco no canal irmão da FOX, FX, dia 19/02 ás 21hs., a única estréia do mês é a segunda temporada de Shark, segunda-feira 25/02 ás 21hs.

Assim sendo, o canal AXN, que normalmente, sempre reestrou seu horário nobre em fevereiro, vai comandar as estréias do mês e, ainda, terá o retorno de seis temporadas de séries que já exibia. O canal AXN, irmão menor do canal Sony, se torna o canal dos drama policiais são ao todo seis séries, sendo que agora exibirá o CSI original e suas duas franquias. Nem parece aquele canal que só exibia séries canadenses e/ou antigas, ou aqueles programas de esportes radicais que ninguém conhece.

Veja como ficará a programação do canal apartir de 11 de fevereiro.

Segunda, dia 11 de fevereiro
20h – CSI: Crime Scene Investigation (8ª temporada, 11 episódios)
21h – Lost (reprise 3ª temporada)

Terça, dia 12 de fevereiro
20h – Dirty Sexy Money (série nova – 13 episódios)
21h – Damages (série nova – 13 episódios)

Quarta, dia 13 de fevereiro
20h – Las Vegas (5ª temporada – 19 episódios)
21h – CSI: Miami (6ª temporada – 13 episódios)

Quinta, dia 14 de fevereiro
20h – CSI: NY (4ª temporada – 14 episódios)
21h – Law & Order: Criminal Intent (7ª temporada – 10 episódios)

Sexta, dia 15 de fevereiro
20h – Criminal Minds (3ª temporada – 13 episódios)
21h – NCIS (5ª temporada – 11 episódios)

Destaques

Para os fãs de CSI (série de maior audiência dos EUA), a série migra do Sony para o AXN, fazendo sua estréia com o eletrizante e diferente episódio sobre a assassina de miniaturas que sequestrou a csi Sara Sidle no último episódio da temporada passada, deixando-a no deserto entre a vida e a morte. Dos demais retornos, destaco o arco de episódios envolvendo o passado do detetive Mack “Mac” Taylor (Gary Sinise), que passa a ser perseguido através de telefonemas mudos sempre ás 3hs. da madrugada, em CSI – NY; a saída do protagonista Mandy Patinkin, o agente Jason Gideon, da série Criminal Minds e a entrada de Joe Mantegna; e o sucesso inquestionável de NCIS, spin off da antiga série Jag (exibida no Universal Channel), que na quinta temporada conseguiu altos indíces de audiência nas terças americanas, batendo séries como House, mesmo não conseguindo muito destaque na mídia ou através de premiações.

Sobre Lost, como a série estréia a quarta temporada nos EUA (não esqueçam que há somente oito episódios prontos) no dia 31 de janeiro, é bem provável, que o canal AXN irá exibí-la em março ou abril;

Damages

Excelente série com mais duas temporadas garantidas (sendo esta primeira com 13 episódios), misto de suspense, drama e bastidores da Justiça (lembra aqueles bons livros de Joh Grishan). Aqui, Glenn Close (fenomenal) interpreta Patty Hewes, uma advogada de litígios famosa pela ambição e por esmagar seus oponentes sem pena. Seu caso mais importante é uma ação civil contra um bilionário arrogante cuja empresa foi á falência. O empresário possivelmente sabia da situação, deu um jeito de lucrar com isso e deixou cinco mil funcionários sem nada. Arthur Frobisher, lógico, clama ser inocente. Patty Hewes é a representante desse grupo de empregados enganado, nos deixando a impressão de que seu objetivo é trazer justiça a todos eles e destruir Arthur.

Outra ponta importante da história é a recém-formada advogada, Ellen Parsons. A série começa com as portas de um elevador se abrindo – toque muito interessante do diretor – e a moça saindo de lá correndo ensangüentada em direção ás ruas de Manhattan. Ela é presa pela polícia local, mas logo há um corte na cena e voltamos seis meses no passado. A partir daí, a narrativa se dividirá entre o que aconteceu e o presente.

Dirty Sexy Money

A série é protagonizada por Peter Krause (Six Feet Under), ele é o advogado Nick George e na primeira cena vemos que ele acabou de perder o pai. O homem também era advogado, e trabalhava para uma família podre de rica: os Darlings. Para eles, devotou a vida, muitas vezes deixando a família de lado. E apesar de Nick ter prometido que nunca faria o mesmo com a sua família, ele não resiste á oferta generosa e vai trabalhar com eles.

Daí para a frente é só alegria: um dos filhos é um farrista drogado, outro é um candidato a senador que transa com travestis, outro é um padre que não tem nada de santo. As filhas também não são flor que se cheire: enquanto uma coleciona maridos, a outra é uma atriz sem talento que tenta o suicídio no primeiro episódio. Para completar a salada, Nick tem certeza que seu pai foi assassinado, e ele deve se envolver cada vez mais com os Darlings (que de queridos não tem nada) para desvendar esse mistério. Além de Krause, a série possui Donald Sutherland (pai de Kiefer “Jack Bauer” Sutherland), William Baldwin (que assim como o irmão Alec, parece estar se saindo muito bem na televisão) e a veterana Jill Clayburgh.

Séries que já podiam ter acabado

Sit.Com terça-feira, 15 de janeiro de 2008 – 7 comentários

Não precisa ser muito observador para notar que com o passar dos anos algumas séries, inevitavelmente, ficam aquém do que já foram algum dia, mas os produtores sem noção não desistem da trama e personagens e fazem os fãs penarem junto a falta de qualidade que a série apresenta. Nem estou falando de séries que duram pouco por não serem compreendidas ou mal adaptadas, mas sim de séries que vêm as temporadas passarem e não sabem o momento de serem interrompidas.

Smallville
Se no início Smallville parecia uma cópia do caso da semana, sempre alguém com super poderes devido a kriptonita, de Arquivo X, logo em seguida, a série soube criar uma mitologia em torno de seus personagens. Claro, que a panaquice de Clark Kent e a chatisse de Lana Lang fazem um contraponto á personagem mais interessante, Chloe, junto ao clã Luthor (que já foi mais interessantenas temporadas anteriores).

oh! casal chatonildo

Atualmente, em sua sétima temporada, Smallville, vive de eventos além da série e seus personagens regulares, como a participação de outros super-heróis, formando a Liga da Justiça, ou mesmo, homenageando antigas personalidades ligadas ao universo do herói, como a participação de atores que viveram os personagens em outras séries e filmes (como o próprio Christopher Reeves, o Superman dos filmes, antes do seu falecimento). No entanto, no que se refere á série, ela vive de altos e baixos, numa mistura de idéias absurdas, como as supostas mortes de Lana e Chloe no episódio final da sexta temporada, com acertos, como o acréscimo da linda Lois Lane e da entrada de outros hérois dos quadrinhos.

E.R. (Plantão Médico)
Um dos maiores exemplos da retomada do sucesso das séries junto á mídia e o grande público, tanto nos EUA quanto aqui no Brasil, lembrem que a série passava no horário nobre da Globo com altos índices de audiência, situação que não ocorre com nenhuma série atualmente em nenhum canal da tevê á cabo, uma pena.

E.R., atualmente, sofre da síndrome do elenco original, ninguém que atuou desde o primeiro episódio se encontra no elenco da atual 14ª temporada, nenhum nome forte como George Clooney, Anthony Edwards ou Noah Wyle representantes do auge da série, estão presentes atualmente. Não que os atuais personagens não dêem conta da série mas, também, o tempo gerou muito repetição de tramas e tragédias que ocorrem na emergência.

Como drama médico E.R. vive dos casos e pacientes que surgem na emergência, logo, há arcos ou episódios especiais muito bons que contam com participações especiais de grandes atores como Forest Whitaker, Satnley Tucci e Sally Field, somente para citar alguns pois já não acompanho a série como antigamente.

24 Horas
Não, eu não acho que 24 Horas esteja na hora da terminar sua história na tevê, no entanto, com esta sexta temporada (que inicia em breve na Globo, e já exibida nos Eua e na Fox brasileira), a série mostrou que o tempo desgasta, seja qual for sua trama ou qualidade, não esquecendo que a 5ª temporada é considerada uma das melhores junta a primeira.

momento de se reinventar

O grande problema da série é a reciclagem das tramas a exaustão que nunca ficam muito diferente de, no caso de 24 Horas, Jack Bauer salvando os Eua de uma ataque terrorista (vindo de arábes, europeus e, também, americanos) sem as autoridades acreditarem em suas investigações e com bandidos infiltrados em alguma agência, normalmente, a própria CTU, na qual trabalha Jack.

cenas da próxima temporada, se a greve permitir

Tenho esperança que, se a greve dos roteiristas permitir, a sétima temporada de 24 Horas, que muda de ares, se passa em Washigton com Jack respondendo por suas atitudes ao Senado americano, tendo como presidente uma mulher, um novo elenco, somente a querida nerd Chloe, sem o marido chato, volte ao patamar de melhor série de ação da atualidade.

Séries que deixaram saudades

Sit.Com terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Esse momento de intervalo nas séries e a dúvida do retorno da greve dos roteiristas serviu para me lembrar de diversas séries que eu gostaria que não tivessem acabado, deixando saudades, mesmo sabendo que a queda da qualidade da série é inevitável pelo desgate do tempo.

Falando em nostalgia a primeira que me vem a mente a comédia com toques dramáticos Anos Incríveis (The Wonder Years), exibida por aqui no canal Multishow e na Rede Cultura, que contava a infância e adolescência de Kevin Arnold junto á sua família e seus amigos (Paul e, sua eterna namoradinha, Winnie). Foram seis temporadas de muitos assuntos relacionados ao universo jovem (amores, escola, amizade e família) tendo como pano de fundo as transformações na sociedade americana no final dos anos 60 e no início dos anos 70, como a Guerra do Vietnã, por exemplo. Para quem não lembra, Kevin, ja adulto, somente narrando em off, relatava seus sentimentos e impressões sobre as coisas que o rodeavam. Particularmente para mim, na época no qual assistia a série eu tinha a mesma idade do personagem de Kevin, sendo assim pintava um lance de identificação frente aos acontecimentos e situações que Kevin enfrentava. E lá se foram duas décadas desde a estréia desta inesquecível série.

Quase na mesma época eu começava a acompanhar uma série de suspense com toques de ficção sobre uma dupla de agentes, ela descrente de qualquer possibilidade de eventos sobrenaturais enquanto ele, queria encontrar a verdade e acreditava que a verdade estava lá fora. A série, obviamente, é Arquivo X, série aclamada pela crítica e público, exibida por aqui pelo canal Fox e pela rede Record, foram nove temporadas cheias de eventos sobrenaturais, demonstrações de fé, conspirações governamentais e alienígenas. O grande trunfo da produção eram os episódios duplos e triplos envolvendo as questões pertinentes á mitologia da série (a eterna procura de Mulder por respostas á abdução de sua irmã) intercalados com episódios “o caso policial bizarro da semana”, os roteiros sempre privilegiaram a inteligência dos diálogos e os personagens fortes, graças ao criador da série, Chris Carter (que não vingou mais nenhum projeto depois de Arquivo X e Millennium).

Pôster que ficava na parede do escritório do agente Fox Mulder

O sucesso da série foi tanto, mesmo sendo um pouco ofuscado após a saída do ator David Duchovny, coração da série, na sétima temporada, ressurgindo somente para fechar o arco final da série na nona e última temporada, que este ano será lançado o segundo filme com a dupla de agentes, espero com ansiedade pois, depois de Arquivo X, nenhuma série com temática similar conseguiu arrebatar os fãs originais, talvez com muita boa vontade, mais pelo clima sombrio do que pela temática, Supernatural seja a série mais parecida atualmente com Arquivo X, apesar de claramente dirigida ao público jovem.

Outras duas série que também foram adiante do tempo onde eram excelentes, tornando-se, somente boas por, principalmente, reciclarem suas próprias histórias, literalmente, as tramas não evoluíam de maneira satisfátoria foram: ALIAS e Ally McBeal. Atualmente, nenhuma série de ação consegue chegar aos pés da excelência de roteiros e cenas de luta da primeira e segunda temporada de ALIAS, a agente recrutada Sydney Bristow, se viu envolvida nos mais diversos problemas referentes ao mundo da espionagem e, ainda, tinha que enfrentar problemas familiares como descobrir que sua suposta falecida mãe estava viva, e seria sua inimiga, seu noivo assassinado, seu chefe lhe enganando, seu pai lhe omitindo informações, tudo era uma loucura. Criada por J.J. Abrams, de Lost, ALIAS tinha como protagonista Jennifer Garner, hoje voltada para a carreira nos cinemas, e contou com inúmeras participações de atores conhecidos como Ethan Hawke, Isabella Rossellini, Sônia Braga até mesmo do diretor, Quentin Tarantino, fã confesso da série.

Um dos inúmeros disfarces de Sidney Bristow

Já Ally McBeal, criação de David E. Kelly, roteirista e produtor de diversas séries como Boston Legal e O Desafio, é uma versão do que hoje representa Grey’s Anatomy, um grupo de pessoas que dividem um espaço profissional (no caso, um escritório de advogados) envolvidos com os casos dos clientes e os problemas e amores entre eles. Uma das primeiras comédias dramáticas com uma hora de duração, Ally McBeal tinha o diferencial para o curioso efeito da mostrar o que a protagonista pensava, como por exemplo, cabeça dela vermelha de raiva ou seu corpo diminuindo de tamanho por vergonha. Era uma série muito bem escrita e interpretada, com um bônus para o lado musical (recheado de excelentes músicas) embaixo do prédio onde se localizava o escritório, existia um piano bar onde todos se reuniam, tanto que a cantora Vonda Sheppard entrou para o elenco principal de série devido a suas participações, outros cantores que participaram foram, Sting, Mariah Carey, Tina Turner, Bon Jovi e a figura Barry White.

Dossiê Lost 2008

Sit.Com terça-feira, 01 de janeiro de 2008 – 7 comentários

Início de ano, no mundo televisivo americano a greve dos roteiristas continua, consequentemente, as séries que iniciaram na temporada setembro/outubro ficam interrompidas (na tevê brasileira isto deve começar a ocorrer em breve com as séries que iniciaram em novembro dos canais Sony, Warner e Universal). No entanto, agora em janeiro também estreiam algumas novidades (que em breve mencionarei) e retorna para sua, mais que aguardada, quarta temporada, a série mais viciante atualmente: Lost.

****AVISO DE SPOILERS****

Para quem não quer saber algumas novidades da trama da quarta temporada de Lost, para sua leitura por aqui e volte semana que vem. Aos demais curiosos, se preparem as novidades são surpreendentes e prometem uma temporada inesquecível.

O que fará Jack do futuro se arrepender tanto da ter saído da Ilha? Quem será o corpo no caixão que Jack foi visitar no último episódio?

Recapitulando para os desavisados, Lost apartir desta temporada inicia seu arco final, serão 48 episódios (16 por temporada, isto é, terminando em 2010). Como a greve interrompeu os trabalhos de todos as séries, Lost também se viu atingida, dos 16 episódios previsto para serem exibidos somente 8 roteiros ficaram prontos, sendo assim, a princípio, de concreto teremos 8 episódios sendo exibidos neste retorno.

Por onde andou Michael nestes dias onde a princípio teria saído da Ilha? e por onde andará Walt

Em função da greve, o canal ABC fez uma aposta alta em Lost, principalmente prevendo reprises das demais séries, e a colocou no horário de maior audiência televisiva da semana: quinta-feira ás 21hs. Assim a série que retorna dia 31 de janeiro assumirá o horário de Grey’s Anatomy (que tem somente um episódio inédito para ser levado ao ar) competindo com série como C.S.I. (líder do horário, também com reprises), portanto, tudo leva a crer que a série deverá ter uma audiência incrível até porque não será exibida num horário mais tarde (22hs.) nem num dia onde a grande atração é o reality show American Idol, que retorna agora em meados de janeiro com episódios duplos ás tercas e quartas (sempre com uma audiência absoluta).

Como se comportará Ben frente a chegada dos companheiros de Naomi a Ilha?

Sobre a quarta temporada em si, segundos fontes dos próprios produtores e alguns jornalistas (como, Kristin do Santos e Michael Ausiello, conhecidos por quem curte spoilers de séries), Lost abordará os episódios ainda da mesma maneira como sempre ocorreram, cenas atuais na ilha e os já famosos flashbacks (com o personagem central do episódio), com os novos e surpreendentes flashforwards (eventos no futuro) como ocorreu no episódio final da terceira temporada, Through the Looking Glass. Abaixo um apanhado geral da notas e rumores do que pode ou irá acontecer no retorno de Lost:

– como a morte vem rondando os moradores da ilha desde a temporada passada, parece que em algum momento destes primeiros oito episódios duas mortes ocorreram;

– os passageiros do vôo 815 que sairão da ilha, chamados de oceanic six, são: Jack, Kate, Sayid, Jin, Sun e Hurley;

Boatos dizem que Kate pode estar grávida nesta temporada

– acontecerá uma divisão no grupo de sobreviventes, em torno de Jack vs. Locke;

– a equipe de Naomi (para-quedista) tem segundas intenções, não somente resgatar os sobreviventes;

– retorno dos mortos: Libby, o produtor diz que quem acha que ela pode ter ligações com a Iniciativa Dharma pode estar perto da verdade. Os outros mortos como, Tom , Ethan e Goodwin, voltam a participar para retratar o passado da Iniciativa Dharma, sobre os Outros e, até mesmo, sobre os eventos que levaram a purgação;

– também retornam Michael, já visto nas fotos promocionais da temporada, e a única dúvida é sobre como e quando acontecerá seu retorno (estaria ele junto com a tripulação de Naomi), no entanto, Michael também será visto em New York batendo de frente com Tom num dos próximos flashbacks; já quanto ao retorno de Walt, que de criança surgiu adolescente no episódio final da terceira temporada, nem rumores se sabe ainda de seu retorno;

– a lista com a ordem e os nomes dos episódios do quarto ano que já conhecemos, e também com seus personagens principais:

Primeiro episódio – “The Beginning of the End” – Hurley
Segundo episódio – “Confirmed Dead” – membros do cargueiro de Naomi
Terceiro episódio – “The Economist” – Sayid
Quarto episódio – “Eggtown” – Kate
Quinto episódio – “The Constant”- Desmond
Sexto episódio – “The Other Woman” – Juliet
Sétimo episódio – “Ji Yeon” (nome ainda não confirmado) – Sun e Jin

Para começar a animar os ânimos, abaixo o vídeo promocional da quarta temporada:


lost season 4promo #4

O Que Assisitir Durante a Greve?

Sit.Com terça-feira, 25 de dezembro de 2007 – 2 comentários

A situação dos série maníacos é delicada, no início de janeiro a greve dos roteiristas irá completar dois meses, com isto a maioria das séries americanas que se encontra parada desde então, estarão exibindo seus últimos episódios produzidos. Digo isto, tendo como parâmetro a temporada americana, por aqui sentiremos as conseqüências da greve um pouco mais adiante. Das séries que já não possuem mais episódios para serem exibidos se encontra: The Office, Private Practice, Pushing Daisies, só para citar algumas.

Em janeiro algumas séries retornam para exibirem seus últimos episódios inéditos, entre elas, CSI (dois episódios), Desperate Housewives (um episódio), Grey’s Anatomy (um episódio), House (três episódios), entre outras.

Então desde este momento até meados de janeiro, ou em caso da greve não terminar, de janeiro em diante, há tempo de sobra para conhecer ou recuperar o tempo perdido com outras séries, ou então vai ler um livro, assistir filmes, sair com os amigos, etc. Os série maníacos com certeza escolherão a primeira opção, buscar séries para ocuparem este tempo vago. Abaixo algumas das minhas opções para este período, que se não acabar logo, estarei assistindo todas as temporadas de Smallville ou Ghost Whisperer.

Última opção para satisfazer o vício

The Sopranos

Série mais do que consagrada, eleita uma das melhores da televisão de todos os tempos, mas como era exibida pelo canal HBO, sempre ficou afastada das minhas prioridades. Com seu término neste ano, sexta temporada, resolvi buscar a série (tinha assistido algum episódio aleatório dublado no SBT), desde o princípio, a maratona vai ser grande, porém promete, pelo pouco que pude ver. Para quem não conhece, The Sopranos, ou Família Soprano, tem como referência os filmes de gângsters (Os Bons Companheiros, por exemplo), mostra a vida e os dramas existenciais de Tony Soprano (James Gandolfini, fantástico), um poderoso chefão da máfia contemporânea de Nova Jersey. Com tantas pressões, nos negócios e em casa, e sofrendo com a presença marcante sua mãe, decide que precisa de ajuda médica e procura a psiquiatra Jennifer Melfi (Lorraine Bracco) para sessões de terapia. Tony Soprano é casado com Carmela (Edie Falco, outro destaque) e pai de Meadow e do problemático adolescente Anthony Jr.

Considerada imperdível pela crítica

Mad Men

Esta é a primeira série do canal á cabo AMC, vai ganhar minha atenção devido ás inúmeras indicações que recebeu no Globo de Ouro e no SAG (prêmio anual do sindicato dos atores). Dizem que a série é muito bem produzida, no entanto, demora um pouco a engrenar, vamos conferir qualquer coisa, dou um toque aqui no SitCom. Para quem nunca ouviu falar em Mad Men ela se passa nos anos 60, onde o universo publicitário estava uma loucura, você irá conhecer a história de Don Draper que trabalha para uma das principais agências publicitárias da Madison Avenue. Ele tem que lutar dia-a-dia contra seus companheiros da agência Sterling Cooper Advertising vendendo e convendo seus principais clientes de que suas idéias são as melhores e mais bem elaboradas. Um de seus clientes a companhia de cigarros Lucky Strike vive uma intensa crise de vendas já que os primeiros casos de câncer pulmonar estavam acabando com a imagem dos cigarros. Don então tem que encarar o problema e criar uma nova idéia algo para converser o publico de que os cigarros trazem algo a mais para a vida das pessoas.

Vamos ver a série convence

Entourage

Na verdade, esta série estou assistindo há alguns meses, estou terminando a segunda temporada (a série em 2008 exibe sua quinta temporada), é uma comédia divertida e bastante curiosa para quem conhece os bastidores de Hollywood. A série mostra a vida de um ator nova-iorquino em ascensão que se muda para Hollywood ao lado de sua “entourage”, seu grupo de amigos de infância atrás de fama, festas e mulheres. Um dos destaques desta série são as participações muito especiais de personalidades interpretando elas mesmos, como James Cameron, Jessica Alba e Mandy Moore.

Diversão garantida

Saving Grace

Série recente, estreiou em setembro, também, na tevê a cabo americana, apesar de ser um drama criminal, com direito a fórmula semanal, Saving Grace é curiosa pois gira em torno de uma detetive de Oklahoma de comportamento autodestrutivo, que vê sua vida mudar quando recebe a visita de um anjo de verdade. Além da presença de Holly Hunter, vencedora de um Oscar por O Piano, a série tem no elenco Leon Rippy (Deadwood), Laura San Giacomo (Just Shoot Me) e Kenny Johnson (The Shield).

Série que só pela protagonista já vale uma espiada

ReGenesis

Esta é única e, exclusivamente, uma curiosidade minha devido a minha formação na faculdade (a quem possa interessar, sou farmacêutico-bioquímico). ReGenesis é uma série canadense (sim, eles também fazem séries), tem seu foco principal no Dr David Sandstrom, renomado geneticista e chefe dos cientistas do NorBAC, laboratório Canadense de pesquisa médica. Ele é aficcionado pelo vírus da gripe espanhola, doença que matou milhares de pessoas em 1918, na primeira temporada há a presença da, ainda, desconhecida Ellen Page (provável candidata ao Oscar de melhor atriz neste ano pelo filme Juno, e com participaçõs em MeninaMá.com e X-men 3, como Kitty Pride). A série já está em sua terceira temporada e pode, também, agradar os fãs de filmes como Epidemia.

Curiosidade profissional

Como última coluna do ano, desejo que 2008 seja um ano com séries excepcionais para todos leitores do SitCom.

Séries na corrida do Globo de Ouro

Sit.Com terça-feira, 18 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Na coluna Primeira Fila de sexta passada, leia aqui, comentei sobre os filmes indicados ao Globo de Ouro 2008, os votantes me decepcionaram por abrirem mão de produções mais “modernas”, pelas produções mais conservadoras, em compensação, nas indicações de séries, os votantes chutaram o pau da barraca, deixaram de lado as séries mais reconhecidas do público e crítica, como a última temporada da unânime The Sopranos (somente lembraram da série para melhor atriz dramática), a incrível terceira temporada de Lost, Heroes (com razão) e até mesmo, a elogiada comédia The Office (que recebeu indicação somente por seu protagonista, o impagável, Steve Carell).

As maiores apostas do Globo de Ouro recaíram sobre as séries pouco conhecidas do grande público, pertencentes aos canais a cabo. Para quem não sabe, assim como ocorre nas categorias cinematográficas, o GO divide as categorias televisivas em comédias (sitcom e dramédias) e dramas (qualquer outro genêro), além deles, ainda há categorias separadas para os filmes e minisséries televisivas. Vamos aos indicados:

Melhor Série Drama

Amor Imenso, Big Love, do canal HBO;
Damages, previsto para estrear em fevereiro no canal AXN;
Grey’s Anatomy, do canal Sony;
House, do canal Universal Channel e Rede Record;
Mad Men, inédito por aqui;
The Tudors, recém terminada no canal People+Arts;

Como vocês podem notas destas seis séries somente duas são exibidas na televisão aberta americana, Grey’s e House, as demais todas são da tevê a cabo, sinto a falta, no entanto, de Dexter, insuperável nesta segunda temporada, e Lost, excelente na terceira temporada.

Minha Aposta:Damages

Melhor Série Comédia

30 Rock, do canal Sony;
Californication, do canal Warner;
Entourage, do canal HBO;
Extras, do canal HBO;
Pushing Daisies, estréia nos próximos meses na Warner;

Aqui o destaque fica para as estreantes Californication e Pushing Daisies, notem como entre as indicadas não há nenhuma sitcom clássica, com cenário fixo e platéia. Extras, série inglesa, é uma surpresa estar aqui, assim como a ausência de The Office, sempre aclamada pela crítica, ou mesmo de Desperate Housewives.

Minha Aposta: Pushing Daisies

Melhor Ator Drama

Michael C. Hall, Dexter;
Jon Hamm, Mad Man;
Hugh Laurie, House;
Jonathan Rhys Meyers, The Tudors;
Bill Paxton, Amor Imenso;

Acredito que aqui a disputa seja entre House vs. Dexter, como já considero Hugh Laurie hour concurs, sendo o ator o último vencedor do prêmio, minha torcida fica então com Michael C. Hall, que nesta temporada evoluiu junto com seu magnifíco personagem.

Minha Aposta: Michael C. Hall

Melhor Ator Comédia

Alec Baldwin, 30 Rock;
Steve Carell, The Office, do canal FX;
David Duchovny, Californication;
Rick Gervais, Extras;
Lee Pace, Pushing Daisies;

Categoria complicada, para vocês terem noção, Alec Baldwin é o atual vencedor dela, no entanto, Steve Carell já venceu e Rick Gervais ganhou o último Emmy (principal premiação televisiva). Tenho um apreço pelo personagem Ned, de Lee Pace em Pushing Daisies, mas o retorno de David “Fox Mulder” Duchovny em Californication (mesmo não sendo uma comédia, propriamente dita) ganha minha torcida.

Minha Aposta: David Duchovny

Melhor Atriz Drama

Patricia Arquette, Medium, do canal Sony;
Glenn Close, Damages;
Minnie Driver, The Riches, do canal Telecine Light;
Edie Falco, The Sopranos, do canal HBO;
Sally Field, Brothers & Sisters, do canal Universal Channel;
Holly Hunter, Saving Grace, inédita por aqui;
Kyra Segdwick, The Closer, do canal TNT;

Não sei quem faltou indicar aqui, parece todas as protagonistas de séries dramaticas (faltou Mariska Hargitai, de Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Sexuais), no entanto, a categoria promete ser uma surpresa, todas são candidatas fortes, sendo cinco atrizes de séries da têve a cabo. Gosto muito de Kyra Segdwick, atual vencedora da categoria, mas, acredito que Glenn Close (grande atriz do cinema, excepcional nesta série) deva levar o Globo de Ouro.

Minha Aposta: Glenn Close

Melhor Atriz Comédia

Christina Applegate, Samantha Who?, do canal Sony;
America Ferrara, Ugly Betty, do canal Sony;
Tina Fey, 30 Rock;
Anna Friel, Pushing Daisies;
Mary-Louise Parker, Weeds, do canal GNT;

Num mundo real minha torcida seria para a hilária America Ferrara em Ugly Betty (vencedora do último Emmy), no entanto, nesta segunda temporada a série está muito dramática para meu gosto, faltam aquelas situações sempre constrangedoras e engraçadas de Betty. Sendo assim, acho que Mary-Louise Parker, como a mãe de família que trafica maconha em Weeds, ou mesmo, o retorno de Christina Applegate, em Samantha Who, podem levar o prêmio. Senti falta das atrizes de Desperate Housewives e de Julia Louis-Dreyfus, de The New Adventures of Old Christine (minha atriz predileta de comédia).

Minha Aposta: Mary-Louise Parker

Melhor Filme ou Minssérie feita para tevê

Bury My Heart at Wounded Knee;
The Company, já exibido no canal HBO;
Five Days;
Longford;
The State Within;

Aqui as categorias ficam um pouco mais complicadas de serem chutadas, pois a maioria das produções demoram um pouco para chegar na tevê ou mesmo em dvd. Bury My Heart… foi o grande vencedor do último Emmy nesta categoria e The Company, produção recém lançada, chama a atenção pelo elenco com nomes como Chris O’Donnell e Michael Keaton. Sem apostas.

Melhor Ator em Filme ou Minissérie

Adam Beach, Bury My Heart…;
Ernest Bornigne, A Grandpa for Christimas;
Jim Broadbent, Longford;
Jason Isaacs, The State Within;
James Nesbitt, Jekyll;

Grande nomes nesta categoria como os veteranos Borgnine e Broadbent, acredito que como, normalmente, acontece deve ser uma premiação “homenagem” para algum deles (claro, que sem retirar o mérito da premiação). Sem apostas.

Melhor Atriz em Filme ou Minissérie

Bryce Dallas Howard, As You Like It;
Debra Messing, The Starter Wife, exibido pelo canal Telecine;
Queen Latifah, Life Support, exibido pelo canal HBO;
Sissy Spacek, Pictures of Hollis Wood;
Ruth Wilson, Jane Eyre;

Com a saída de Helen Mirren da categoria (pelo término de sua série de filmes, Prime Suspect), abriu-se um leque bastante diversificado de opções, sinceramente, não sei o que pode acontecer, de repente, Queen Latifah, pela personalidade e papel social de seu filme (trata da AIDS), seja a vencedora da categoria. Sem apostas.

Melhor Ator Coadjuvante

Ted Danson, Damages;
Kevin Dillon, Entourage;
Jeremy Piven, Entourage;
Andy Serkis, Longford;
William Shatner, Boston Legal, do canal Fox;
Donald Sutherland, Dirty Sexy Money, inédito por aqui;

Estas categorias de atores coadjuvantes misturam séries (comédia e drama), filmes e minisséries, aqui, o favoritismo sempre é de Jeremy Piven (Ari Gold, o agente do ator Vincent Chase), apesar de estar sendo seguido de perto pelos estreantes na categoria, Ted Danson (num papel genial, muito diferente de suas recorrentes comédias) e o talentoso veterano Donald Sutherland (como patriarca da família Darling).

Minha Aposta: Ted Danson

Melhor Atriz Coadjuvante

Rose Byrne, Damages;
Rachel Griffiths, Brothers & Sisters;
Katherine Heigl, Grey’s Anatomy
Samantha Morton, Longford;
Anna Paquin, Bury My Heart…;
Jamie Pressly, My Name is Earl, do canal FX;

Discordo um pouco da representante de Grey’s Anatomy na categoria, acho que Heigl perde feio para a oriental Sandra Oh e a “chefe nazi” Chandra Wilson (que voltou a ter espaço neste quarta temporada), sendo assim, acredito que Rachel Griffiths (vista também em A Sete Palmos) por respresentar uma série realmente dramática, Brothers & Sisters, leva o prêmio.

Minha Aposta: Rachel Griffiths

Os nerds invadem as séries

Sit.Com terça-feira, 11 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Eles foram chegando aos pouquinhos e, com o passar dos anos, tomaram conta de, pelo menos, um persongem em cada série policial investigativa, os nerds, colocavam a disposição sua facilidade em mexer com computadores e com conhecimentos específicos. Nesta atual temporada, os nerds viraram protagonistas de suas próprias séries e mostram que, também amam.

Se em anos anteriores, os personagens nerds estavam restritos aos dramas investigativos, como Zack Addy (Bones), Penelope Garcia e Griebler (Criminal Minds), Charlie Epps (Numb3rs), ou mesmo, em séries policiais como 24 Horas, como esquecer a emburrada Chloe O’Brian, braço direito de Jack Bauer. Agora, os nerds estão na moda através de séries como The Big Bang Theory, Chuck e Reaper.

Musa dos nerds, Chloe O’Brian

Em The Big Bang Theory, as sutilezas não existem Leonard e Sheldon, além de seus amigos, retratam todos os estereótipos dos nerds, claro que para fazer graça (apesar de eu achar que nem sempre funciona). As referências são engraçadas, para quem conhece, do universo nerd, e a adição de uma vizinha loira gostosa (nem tanto) serve para desestruturar o universo controlado destes guris. Realizada como um sitcom clássico, com direito a cenário com presença de público, The Big bang Theory tem conseguido uma audiência equilibrada para a CBS, que deve renová-la para uma segunda temporada.

A Bela e os Nerds

Já um Chuck, comédia de ação do criador de The OC, Josh Schwartz, Chuck Bartowski é um nerd típico que trabalha numa loja de departamento consertando computadores e similares, mora com a irmã, e vive sua vidinha com seu melhor amigo, Morgan, até que um dia recebe um email de um antigo desafeto da Universidade que acaba por fazer um download de um programa secreto do governo, Intersect, diretamente para o cérebro de Chuck. Assim, Chuck se transforma num “banco de dados ambulante” e passa a ser protegido pelos Major John Casey, da Agência Nacional de Segurança, e pela agente da CIA, Sarah Walker, em missões que envolvem assassinos e terroristas internacionais.

Elenco de Chuck: Morgan, Ellie (sua irmã), John, Chuck e Sarah

Sei que a trama parece idiota, mas o tom descompromissado da história acaba por divertir bastante, parece a série de espionagem Alias em tom debochado, se no início os episódios parecem independentes, quando a temporada engrena surge um arco narrativo quanto ás escolhas de Chuck que esconde dos amigos e da irmã sua condição, além disso, Chuck se apaixona pela agente Sarah que, coincidentemente, era a antiga namorada do desafeto de Chuck. Atualmente, sendo exibida pela Warner na quartas-feiras, Chuck já garantiu a temporada completa (se a greve dos roteiristas permitir).

Já na outra série novata, Reaper, única das séries sem previsão de estréia por aqui, o contexto é um pouco diferente. Reaper conta a história de um guri, Sam, que ao completar 21 anos descobre que sua alma foi vendida pelos seus pais ao Diabo antes de nascer. Ele leva a sua vida como um adolescente: não foi a faculdade, tem um emprego medíocre numa loja de departamento (pelo jeito, lugar recheado de nerds conforme os roteiristas), e seus amigos são um bando de losers (sendo o Sock, o melhor personagem da série). Sam é apaixonado há anos por sua colega de trabalho, Andi, e não tem coragem de se declarar. No dia do seu aniversário, o diabo em pessoa (Ray Wise melhor em cena) diz a Sam qual é a sua missão: recolher as almas perdidas e mandá-las de volta para o quinto dos infernos.

Sam (no meio), Andi, Sock e no canto o Diabo em pessoa

Mesmo não sendo nenhuma maravilha de série que irá mudar sua vida, até porque a fórmula “demônio fugitivo da semana” cansa um pouco, o carisma dos personagens e as situações absurdas divertem, detalhe, o primeiro episódio foi dirigido pelo cineasta cool, Kevin Smith (de filmes como Dogma e Procura-se Amy).

confira

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