Frescurinhas necessárias

New Emo sexta-feira, 08 de fevereiro de 2013 – 1 comentário

Eu consigo ver TV e folhear uma revista ao mesmo tempo. Conversar enquanto janto. Estudar em lugares barulhentos. Falar com meia dúzia de amigos via sms, chat do Facebook e afins, simultaneamente. Consigo comentar, numa mesma comunidade, em tópicos diferentes sobre assuntos tão parecidos quanto decoração do banheiro e quem vai pegar quem dentre os amigos. Bom, tudo bem normal e, aposto que a menos que algum de vocês seja um babuíno, vocês também conseguem.

Mas tem uma coisinha que me dá no sério: Fazer alguma coisa enquanto escuto música. Quer me fazer ter um aneurisma? Esse é o jeito. continue lendo »

Now – Paramore e seu novo single

Música terça-feira, 05 de fevereiro de 2013 – 0 comentários

Vocês estão lembrados que eu comentei que Paramore estava com um single novo? Então. Já faz umas semanas que Now foi lançado, e eu não tenho muita certeza se curti ou não. Mas, apesar de não ver grandes mudanças na música do grupo que, agora, vem com nova formação (Os brothers não acompanham mais Hayley Williams), senti um certo amadurecimento no geral. O tom adolescente parece ter se perdido, o que já era em tempo, considerando que a gente tem uma explosão de cantores teen lotando as rádios – e os nossos ouvidos. Porém a mudança não trouxe renovações nos recursos musicais nem na batida clássica da banda, que permanece intacta. Então, a novidade é que não tem novidade.

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CDS #182 – Only (Nine Inch Nails)

Clipe da Semana domingo, 03 de fevereiro de 2013 – 0 comentários

Vocês devem conhecer Nine Inch Nails, que é uma banda bem esquisita. Mas faz umas músicas bacanas, tipo Only. E o clipe é bacana, mesmo sendo pura CG [É aqui que vocês dizem: “AH, JURA?” no tom mais sarcástico possível]. Mas dá pra nota que o Trent Reznor é meio emo, mesmo que ele não apareça diretamente.

Ah, o clipe oficial tá censurado na parte em que ele fala “fucking”, mas eu sou legal e peguei a versão não-mutilada da música pra vocês. continue lendo »

O blues e o camaleão

Música segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 – 8 comentários

Pendulum é o nome do álbum que a banda Creedence Clearwater Revival lançou em 1970. É um disco bem mediano, pra falar a verdade. Não é exatamente triste como o Mardi Gras seria, dois anos mais tarde. Nem relativamente agitado como o Willy and The Poor Boys tinha sido no ano anterior. Aliás, mais ou menos na mesma época outra banda, o Steppenwolf, lançou seu primeiro álbum, uma gravação boa de ouvir, um hard rock interessante que em uma música ou outra brincava com acordes de blues. Mas, como o leitor esperto pode suspeitar, eu não estou escrevendo essas coisas à toa.

Vem comigo. continue lendo »

CDS #181 – A Girl Like You (Edwyn Collins)

Clipe da Semana domingo, 27 de janeiro de 2013 – 1 comentário

Então, eu nunca ouvi falar desse tal de Edwyn Collins, mas o leitor rossilove sugeriu no último CDS a música A Girl Like You do cara, e eu fui atrás. E não é ruim não, mesmo o cabra sendo feio que nem o cão virado do avesso. Discorde de mim, se puder. continue lendo »

O bom e velho funk carioca

Música sexta-feira, 25 de janeiro de 2013 – 3 comentários

“ARGH, MEU DEUS, FUNK NÃÃÃÃÃO!!!” Podem parar com o chilique, que eu sei que lá pelos anos 90, entre Gerasambas, Molejões e Sowetos, alguém da tua família curtia uma Furacão 2000. É, e eu sei que quando você ouve, por alguma ironia do destino, as músicas que tocavam nessa era de Mãe Loira e Pai Moreno, temos que ter respeito, você fica todo(a) felizinho(a). Então lê o texto aí e relembre a época em que o funk era bom. E se você é juvenil, bem, se você é juvenil você pode sair daqui. Agora, amprifica o som e se prepara pro meu karatê 97, DJ!

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CDS #180 – Speaking In Tongues (Eagles Of Death Metal)

Clipe da Semana domingo, 20 de janeiro de 2013 – 5 comentários

Cês não conhecem Eagles Of Death Metal, mas devem conhecer Boots Electric [Se não conhecem, o link táe pra isso]. O que importa é: O vocalista Jesse “The Devil” Hughes, que parece com o Jamie Hyneman do MythBusters, é muito bizarro. O Josh Homme na bateria parece que tá possuído. E tem as gostosas dançando. Tem como não gostar desse clipe? Teria, se a música não colaborasse. Mas Speaking In Tongues torna o clipe perfeito porque é foda. Não discuta, ela é foda. Assiste ae e cala a boca. continue lendo »

Guilty pleasures – Ou “nunca mais me respeitem”

New Emo sexta-feira, 18 de janeiro de 2013 – 24 comentários

Em algum momento da minha vida, eu me esforcei. Tentei ler livros decentes, assistir a programas de TV decentes e ouvir música decente. Juro que tentei manter meu currículo impecável, ser uma autoridade no assunto qualidade. Me frustrei tentando ser exemplo de elegância e bom gosto. Me dispus a vir aqui semanalmente pra, às vezes, criticar artistas que estivessem na moda. A maioria das vezes com razão, claro.

Porém, se Dado Dolabela soubesse da minha existência, estaria em pé junto de uma multidão ensandecida, levantando um daqueles charmosíssimos garfos gigantes e incendiados [Nota do tradutor: Ancinho]. Sou a maior traidora de movimentos da história das traições de movimentos. Vim aqui admitir meus crimes.

Caralhas, que poço de vergonha alheia eu sou. Já viram minha banda predileta? continue lendo »

Hell Comes To Your Heart (Mondo Generator)

Música quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 – 0 comentários

Mondo Generator foi uma banda que eu descobri por conta da associação com Queens of the Stone Age, Kyuss e stoner rock em geral. E, grata surpresa, virou uma das minhas bandas favoritas, talvez pela crueza das músicas, talvez pelo foda-se em geral contido nelas. Era algo rápido, rasteiro, despretensioso, divertido. Pérolas como Cocaine Rodeo, do álbum homônimo, de 2000, ou talvez So High, So Low, do A Drug Problem That Never Existed, de 2003 me condicionaram a ver a banda como algo sem grandes pretensões, e por isso mesmo me agradou. E, para o bem ou para o mal, esse é o álbum mais produzido do Mondo Generator. continue lendo »

CDS #179 – Cherry Bomb (The Runaways)

Clipe da Semana domingo, 13 de janeiro de 2013 – 1 comentário

A assinatura da banda de meninas mais descolada de todos os tempos dos anos oitenta. Bater cabelo com as amigas ao som dela, quem nunca?

Tá, eu nunca. Por que não tenho amigas. Mas faria se tivesse. Enfim, escutem e vão aprender com The Runaways o que é ser rebelde de verdade, seus leite-com-pera! continue lendo »

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