Overdose Metallica: Load

Música quinta-feira, 11 de setembro de 2008 – 7 comentários

Esse foi o principio do fim pra boa parte dos xiitas fãs tr00 from hell do Metallica. Cinco anos depois do Black Album, os headbangers do mundo todo babavam e esperneavam por algo novo da banda. E, pra delírio dos fanaticos, o produtor ia ser o polêmico Bob Rock. O porém é: O disco foi lançado, e começou o mimimi…
Ah, eles se venderam…
O que não é mentira, tavam ganhando uma grana. O que aposto que foi a idéia desde o princípio. Ou alguém ae imagina os caras sonhando, no começo da carreira: “Ah, vou mudar o mundo, trazer a paz mundial com a minha música, e sem exigir nada em troca, nem mesmo uma groupie safada.” Até parece, se liga…
Isso não é Thrash!
Certo mais uma vez. Eles largaram de vez o Thrash e focaram no Heavy Metal. E sabe porque? Isso se chama evolução… do Metallica.
E chega de enrolação, vamos ao álbum em si:

Ain’t My Bitch começa com uma bateria melosa, meio sem vontade, como que pegando no tranco. A guitarra entra num riffzinho feladamãe de safado, sem velocidade, mas que te faz bater o pé. A voz malemolente do Hetfield cantando como quem tá ninando alguém, bem diferente dos berros do início de carreira… A música em si é uma grande gelatina: Não que não se sustente, mas não é lá grande coisa. Não é minha puta, mas é uma putaria…

2 x 4 já é um pouco mais acelerada, com a bateria pegando mais legal agora. A guitarra chega mais malemolente, com mais vontade, mas o vocal continua em ponto morto. E contagia o resto da banda, que vai derretendo durante a música. Se foder, se eu quisesse dormir desligava o som e ia pra cama. O que prometia mais empolgação chega a ser pior que a outra música.
E sabe o pior? A música desacelera MAIS AINDA… Retiro o que disse sobre ir pra cama, tá me dando sonzzZZZZZZ… Opa, um solinho bem mequetrefe, acordei! Ih, caraio, tem mais um pouco de canção de ninar, melhor ficar esperto…

The House Jack Built tem uma introdução [Ui!] mais metálica [Sacou?], mas de novo vem uma voz calma, que irrita. E o começo mostra que era só um começo, e a música em si é mais lenta que a anterior. Se é que isso é possível. Mas com a bateria burocrática e a guitarra insossa, somadas a já citada voz de “vou te pôr pra dormir”, você queria o que? Eu disse que o disco é Heavy Metal? Eu quis dizer Sleep Metal. Pelo menos até aqui.

Until It Sleeps começa parecendo que vai ser pior ainda, mas quando a guitarra entra com aquele riff mais elaborado, cê já pensa: “Epa, agora sim vai começar a brincadeira de verdade.” E a batera não desaponta. Pelo menos na parte empolgante da música, que tem dois tons: O mais leve, bonitinho e o pesado, feio. Podiam ter feito só pesado e feio, ia ficar muito melhor. Mas pelo menos a coisa melhorou. Não a ponto de um “AGORA VAI!”, mas melhorou… O sono foi embora.

King Nothing vem com a guitarra fazendo barulhinhos, e cê pensa: Que MERDA é essa? A bateria vem, fazendo mais barulhinhos, e agora você tem certeza: Essa música é uma bosta. Ai a guitarra toma forma e você descobre porque é um noob. Ou não, porque a música nem é tão boa assim… Não chega a dar vontade de pular a música, mas também não dá vontade de continuar ouvindo. Espero que não volte àquela seqüência de músicas de ninar.

Hero of the Day, pelo menos, salva. Não o álbum todo [A menos que você estivesse considerando quebra-lo], mas salva sua mente. A batida é leve, a guitarra não aparece tanto, o vocal tá suave, mas mesmo assim a música ficou boa. E o melhor é que ela não fica nessa lenga-lenga, do meio pra frente ela fica um pouco mais pesada. Um pouco, eu disse, não se empolgue. Você pode bater o pé no chão, mas não acho que vá querer balançar a cabeça.

Bleeding Me dá a impressão que vai se arrastar antes mesmo de começar. Porra, 8:19 de música! E pra aumentar o seu cagaço, fica uma viadagem desgraçada no começo. O vocal, quando começa, é inaudível! E da-lhe bateria manhosa e guitarra fresca. Quem güenta isso? Nas poucas aceleradas, quando parece que vai engrenar… Cuén, cuén, cuén. Quase, mas não foi. E quando parece que a música acabou… A guitarra se anima!
RRÁ! PEGADINHA DO MALLANDRO! Continuou a mesma josta por mais três minutos. Só o solo salva a música da minha vontade de completa obliteração da própria mesmo.

Cure, em compensação, vem com uma bateria mais maneira e a guitarra mais empolgada, sem contar o vocal grave, incrivelmente. Mas pelo menos essa tem pegada. Será que o álbum toma jeito, finalmente? Apesar de alguns trechos bem melequentos, a música até empolga. De leve.

Poor Twisted Me nem parece que começa, dá a impressão que as guitarras tão sendo afinadas. Até que começa a pegada de blues, o que é bem legal. Apesar de que você espera algo mais pesado, vindo do Metallica. Mas o começo do álbum já estripou essa idéia mesmo… Então, se você se levar pela idéia, a música até que é divertida.

Wasting My Hate parece que vai cagar de vez na sua cabeça, mas que bom que nem sempre o início se mantem. Finalmente uma música com cara de Metallica. Ou de um cover meio estranho. Acelerada, mas nem tanto. Com batida, mas sem violêcia. Mas, até agora, a melhor do álbum. O que não é grande coisa, também…

Mama Said vem com um dedilhado maroto. E o vocal soturno pula na sua frente como um mendigo que te pede um real. Ou, no caso, sua atenção. Mas o mendigo de repente toma forma, fica encorpado, enche sua mente. E depois murcha novamente, tal qual um balão. E assim vai, a música toda: Se expande, se impoe; pra logo em seguida se esconder e mal ser notada. Isso sim é uma baladinha: Não é um cocô completo, até dá vontade de ouvir. Se bem que isso pode ser só reflexo da bosticidade das anteriores… Ou então é por ser uma canção sobre mães. Aquela do Ozzy também me afeta.

Thorn Within vem com uma guitarra pesada, o que até dá esperanças pra você. A bateria, só marcando a batida, te deixa esperando. Mas ai vem o vocal, pra variar, e broxa todo mundo, principalmente você. A música era promissora, e desmancha feito um castelo de areia. Fazer o que… Calma, calma, não taque fogo no seu cd ainda, tá acabando. E no fim ela melhora um teco, viu como valeu a pena não pegar a marreta?

Ronnie já cai matando com um riff foda. E finalmente uma música cumpre o que o início promete. Porra, retiro o que disse, ESSA é a melhor do álbum. O vocal convence, a guitarra toca de maneira que empolga, e a bateria se faz presente.

The Outlaw Torn fecha o álbum mais longo dos caras [78:59] com uma música quilométrica: 9:47. E que era pra ter 10:48! Mas isso ia zoar o cd mais ainda e tal.
Parece que começa bem, mas, pra variar, as esperanças caem por terra com um negócio totalmente estarrecedor. Vocal que parece com dor de barriga [E das ruins], guitarra sumida, bateria tão densa quanto um papel crepom. E tudo isso se arrastando por tanto tempo te faz ter idéias homicidas. Direcione isso corretamente: Mate os caras maus. Tipo aquele filho da puta que toca Créu no carro no último volume no meio de um engarrafamento, onde as chances de uma gostosa começar a dançar são próximas à zero. E olha só, enquanto eu divagava aqui, a música ganhou algum conteúdo, ou peso, ou chame como quiser, mas melhorou. E é só falar que ela murcha de novo, se foder. Cês me zicam demais.

Por fim, duas considerações: A capa se chama “Semen and Blood Ill”, e foi criada pelo fotógrafo Andres Serrano. E é basicamente isso mesmo que você leu: Esperma e sangue. No caso, esperma do próprio cara, e sangue bovino. Tudo isso no recheio de duas placas de acrílico.

E o que Lars disse do Load: “Esse álbum e o que nós fizemos com ele – isso, pra mim, é o que o Metallica é capaz: explorar coisas diferentes. No minuto em que você parar de explorar, então apenas se sente e morra, caralho.”

E sabe o que acabou se tornando essa exploração? St. Anger… Mas isso é pra uma outra resenha, mesmo.

Load – Metallica

Lançamento: 1996
Gênero musical: Heavy Metal
Faixas:
1. Ain’t My Bitch
2. 2 × 4
3. The House Jack Built
4. Until It Sleeps
5. King Nothing
6. Hero of the Day
7. Bleeding Me
8. Cure
9. Poor Twisted Me
10. Wasting My Hate
11. Mama Said
12. Thorn Within
13. Ronnie
14. The Outlaw Torn

Overdose Metallica: The Black Album

Música quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 7 comentários

Eis aí um album polêmico. Polêmico para os fãs, quero dizer. As crítica nas revistas sobre o The Black Album sempre foram muito boas, mas temos uma legião de fãs frustrados que alegam traição do movimento uma mudança ruim no estilo musical do Metallica.
Algumas opiniões sobre que já vi por aí:
– É bom, mas não é Metallica.
– Metallica acabou depois do The Black Album.
– É um dos melhores albuns da banda.
– LIXO, acabou com a carreira dos caras.
– Inaugurou um novo gênero musical: o thrash progressivo.
– Uma música pior que a outra. Cadê a velocidade e a destruição?
– Uma pérola dos anos 90.

Como sou eu que tô escrevendo essa bagaça, é a minha opinião que vai prevalecer: os outros albuns que me perdoem, mas The Black Album é meu favorito. Que reclamem os fãs do Metallica mais cru, eu creio que as mudanças de velocidade, complexidade e estilo que ocorreram do …And Justice For All pro Black foram as melhores possíveis.
De vez em quando os números falam por si (mas só de vez em quando), então vamos a eles: mais de 22 milhões de cópias vendidas no mundo todo, sendo 15 milhões de cópias vendidas só nos EUA. Ok, 22 milhões pro mundo todo perto dos… sei lá, 100 milhões de Thriller do Michael Jackson, não chega a ser tanto assim, mas estamos falando de metal, um gênero que não é normalmente muito popular. Por isso que o Michael é pop é Metallica é “trash”, apesar de que normalmente o pop é bem trash e, let’s face it, Metallica é pop. Logo, se Metallica é pop, também é trash e… oh, merda. Onde eu estava mesmo?

Ao contrário do Master Of Puppets, que não teve nenhum clipe lançado, foram lançados 5 clipes do Black: “Enter Sandman”, “Nothing Else Matters”, “Sad but True”, “Wherever I May Roam” e “The Unforgiven” (fonte: Wikipedia, sempre), dando cada vez mais popularidade à banda. Acho que eles empolgaram depois que os holofotes os viram, após o lançamento do clipe de “One” (do album …And Justice For All),
O fato é que o Metallica de Load (1996), ReLoad (1997), St. Anger (2003) e Death Magnetic (2008) não é o mesmo de Kill ‘Em All (1983), Ride the Lightning (1984), Master of Puppets (1986) e …And Justice for All (1988), e The Black Album, lançado em 1991, fica ali, dividindo as águas entre o old school e o new school. Se isso é bom ou ruim, well… vai do gosto do freguês. Como eu já mencionei, gosto de Metallica até o ReLoad. Metal comercial, mas de qualidade. Não vamos excomungar ninguém por querer um pouquinho de fama, certo?

No meu gosto, meus ouvidos são deliciosamente agraciados quando aperto o “play” prá ouvir The Black Album. “Enter Sandman” possui riffs viciantes e deliciosos, é agressiva e pesada, apesar de não tão explosiva quanto Metallica costumava ser. Ainda assim, apareceu em muito top 10 por aí. É o apelo comercial, fazer o quê… não deixa de ser uma música muito boa.
A letra fala sobre pesadelos e todos suas co-relações sinistras: escuridão, monstros, o medo de dormir e do escuro por causa desses pesadelos. Sinistro, né? Mais sinistro ainda com aquela oração no meio da música, encabeçada por um padre (?) e repetida por um garotinho. Muito foda, cara.

“Sad But True” tem uma das introduções mais violentas de todos os tempos. Aliás, essa música é um espetáculo à parte: batida arrastada mas pesada, bateria marcada e riffs que causam trancos involuntários no pescoço. Muito, mas muito bem bolada essa música, apesar de ter uma batida completamente diferente dos albuns anteriores, contrapondo-se com “Hollier Than Thou” que é mais rápida e explosiva, e cujo baixo é uma das coisas mais fodas que já ouvi.
“The Unforgiven” é quase uma balada (deixei esse título prá, obviamente, “Nothing Else Matters”), mas QUASE MESMO. Ouvir essa música não estoura seus tímpanos nem esmigalha seus miolos, e não vou negar que o solo de guitarra ficou parecendo gelatina diet, de tão sem graça. Ainda assim, a melodia é boa e a música foi -e ainda é- bastante popular… me lembro de ligar na rádio prá pedir essa música, quando era mais novinha, até.
Os vocais, misturam um violento e rasgado “New blood joins this earth / And quickly he’s subdued” com um suave, afinado e concentrado “What I’ve felt, what I’ve known / Never shined through in what I’ve shown”, e o mesmo se aplica a todo o andamento da música, que mistura agressividade e refinação: na estrofe, violenta. No refrão, uns dedilhados leves de guitarra. Bonita, mas um bocadinho frufru.

“Wherever I May Roam” começa com a porra de uma cítara. Uma cítara, véio.

YEAH, METAL _;;/

Mas é só prá causar aquela sensação de “RÁ! Aposto que você achou que a música ia ser uma merda esquisitona! TE-PE-GUE-EI! Olha como ela é brava, pesada e deliciosa!”
Eu gosto muito da letra, que expõe uma liberdade meio subversiva e rebelde, algo tipo “nômade, vagabundo, me chame do que quiser. Mas eu faço o que quero e falo o que quero na hora que quero… seu babaca de merda… vem cá pr’eu chutar essa sua bunda ridícula, vem”
E acabei de descobrir que essa música é citada em Warcraft 3:
Bandit: Roamer, wanderer, nomad, vagabond… call me what you will.
Beastmaster: Where I lay my head is home. See that rock? That’s my pillow.

MASSA, eu nem sabia disso.

“Don’t Tread on Me” era o lema dos colonos durante a Independência dos EUA (acho que era isso), e nota-se um satírico tom militar logo nos primeiros riffs da música. A harmonia toda da música -vocais meio secos, bateria marchada- tem um quê de marcha militar. É uma boa música com um bom teor de destruição. E a destruição segue com “Through The Never”, que é mais explosiva. Apesar do próprio James Hetfield ter admitido não gostar tanto assim dessa música, vamos pensar que prá calmaria comercial que é The Black Album, “Through The Never” é uma surpresa boa, muito bem localizada antes da droga da balada que é “Nothing Else Matters”. Falando em números, ficou em 11° lugar no Mainstream Rock Tracks Charts de 1992. Mãããs, falando em cabeças rolando e pescoços se deslocando, deixa muito a desejar. Confesso que eu tolero “Nothing Else Matters” no Black só por causa do valor sentimental que esse album tem prá mim, mas se eu tivesse o poder, discretamente varreria essa baladinha causadora de impotência sexual prá debaixo do tapete. Mas aê, o povo gostou, né…

Depois de uma leve monotonia causada pelo monte de “never cared for what they” blablabla, começam os riffs e a batida DELICIOSA de “Of Wolf And Man”, uma d’As Músicas do Black (juntamente com “Sad But True”, “Hollier Than Thou” e “Don’t Tread on Me”, o quarteto malvado do album). Arrisco a dizer que essa é a minha favorita do album todo, que fala sobre… ser lobisomem? Sei lá. SO SEEK THE WOLF IN THYSEEEEELF!!

Após a obra-prima que é “Of Wolf and Man”, vem o melodioso baixo da introdução de “The God That Failed”. Dizem que Hetfield escreveu essa música baseado em sua mãe, que morreu de câncer por recusar tratamento médico, crendo solenemente que Deus ia curá-la magicamente, assim como cura todos os crentes do mundo que possuem câncer, distribuindo milagres a torto e a direito. Mas que puta véia estúpida, viu… A música fala sobre a superficialidade da fé cega num geral, incluindo aí as promessas quebradas pelo nosso suposto salvador. Lenta, pesada, descrente e uma guitarra empolgante, não tinha como ser ruim.

“My Friend Of Misery” também não é tão destrutiva, mas continua PESO. Aliás, como já notaram, poucas músicas do The Black Album são alucinantes, frenéticas e esmagadoras, mas quase todas são PESO. Ainda assim, sabe aquele último solo da música, que ocupa o último minuto? Então, ducaraio. Outro solinho de encerramento que faz a música inteira valer a pena. E, finalizando o album, que venham os tambores de marcha de “The Struggle Within”! Uma ótima porrada na cabeça, só prá você não desligar o CD achando que Metallica virou banda de fruta por causa do “Nothing Else Matters” enfiado ali no meio.

No geral? É um dos albuns que mais agradou a galera -incluo-me nessa- apesar de ter gerado uma certa polêmica entre os fãs. São hits inegáveis e músicas BOAS que se distanciam do Metallica dos anos 80, mas que não significa que sejam músicas ruins. Diferente, mas bom, muito bom.
Acho que fez sucesso porque havia um apelo comercial por terem abrandado a pancadaria, mas o estilo da banda ainda era bem marcante e destacado. Uma pena que o sucesso ofuscou e o estilo foi solenemente ignorado prá dar ênfase apenas ao lado comercial da coisa. Fazer o quê? É até compreensível.
Mas atenhamo-nos às coisas boas! Com apelo comercial ou não, The Black Album é uma pérola dos anos 90 (eu coloquei essa opinião lá em cima, né? Pois é, é minha).

The Black Album – Metallica

Lançamento: 1991
Gênero musical: Thrash/heavy metal
Faixas:
1. Enter Sandman
2. Sad But True
3. Holier Than Thou
4. The Unforgiven
5. Wherever I May Roam
6. Don’t Tread on Me
7. Through the Never
8. Nothing Else Matters
9. Of Wolf and Man
10. The God That Failed
11. My Friend of Misery
12. The Struggle Within

Bônus:
Edição asiática:
1. So What?

Confira o hotsite do Overdose Metallica!

Música quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 0 comentários

Nem demorou dessa vez, véi. Basta clicar nessa imagem aí no topo pra colar lá no hotsite do Metallica, que tá bem legal. Se você não gostar, também era esperado. Você tem mau gosto, afinal.

Daqui a pouco tem mais textos, e acho que toda noite eu vou atualizando a bagaça. CORRE PRA LÁ!

Aliás, ASSINE NOSSO FEED. E você também pode receber as ATUALIZAÇÕES DO SITE VIA E-MAIL, então não há desculpa.

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Overdose Metallica: Top 10 – As melhores da banda

New Emo quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 37 comentários

Eis que temos mais um Overdose, o Overdose Metallica. Eis que tenho mais uma missão difícil: Fazer um top 10 com as melhores músicas da banda.

Tudo se torna incrivelmente difícil quando a banda muda bastante de álbum pra álbum, que é o caso do Metallica. Meu top 10 será respeitável pra uns, polêmico pra outros e quase na medida pro resto, mas é pra isso que as listas servem: Pra vocês discordarem.

Qual foi meu critério? Sei lá, é um lance de espírito, de cada um. Excluí da lista o último álbum dos caras, Death Magnetic, que ainda não foi lançado. Bóra, então.

10 – Enter Sandman (Black Album)

Um som do Black Album não pode faltar na lista, é claro. Enter Sandman é um dos sons mais geniais do álbum, senão o mais genial. Qualidade musical ótima, peso na medida. Porra, esse som é um hino. E abre o nosso top 10.

9 – Holier Than Thou (Black Album)

Empolgante que só, mais um som do Black Album na lista. Não tem pra ninguém, essa sonzeira é uma obra prima, devia ser o som padrão do despertador de todo mundo. Sério, acordar com essa porrada é gratificante.

8 – Fight Fire With Fire (Ride The Lightning)

Thrash Metal é uma das melhores coisas do mundo, e esse som é uma das várias provas de que eu estou certo. Sério, quando ele REALMENTE começa, é como se ele estivesse te chamando pra porrada. E aqui você não arrega, cai pra cima… e apanha feio. EMPOLGANTE, véi.

7 – Damage, Inc (Master of Puppets)

Falando em Thrash Metal, da-lhe PEDRADA! Essa sonzeira é incrivelmente empolgante, impossível ficar de fora de um top 10. E obviamente não ia ficar fora deste. Enfim, mais uma prova de que o mundo seria melhor se o Metallica não tivesse “inovado”. Fiquem com um vídeo com direito a Yu-Yu Hakusho e DBZ (GAH!):

6 – Welcome Home (Sanatarium) (Master of Puppets)

Aqui o peso fica em segundo plano, a letra tem seu devido destaque. Devido E merecido. Em um ritmo que é PURA VIAGEM, Sanatarium te carrega fácil ao êxtase, principalmente na transição de “levesa” ao peso. Fantástico.

5 – Ride The Lightning (Ride The Lightning)

Aqui o peso está mais presente, e a viagem pode ser ainda mais alucinante pela pegada extremamente oldschool. Ou pela pegada Metallica? Véis, Metallica não é só oldschool, parem de encher o saco. E essa sonzeira não precisa de uma descrição maior ou convincente pra estar aqui. Apenas ouçam:

4 – Seek & Destroy (Kill ‘Em All)

Clássico. Precisa de mais? Talvez este som seja o maior hino da banda ENQUANTO thrash metal, mas o que vale mesmo à pena é que o som é um dos maiores hinos da banda. Foi difícil colocar um som desses fora do top 3, inclusive. Foi difícil deixar de fora da primeira posição, pra falar a verdade. Bom, o que está por vir então PROMETE.

3 – Battery (Master of Puppets)

Sério, a palavra “empolgante” já é desnecessária nessa altura do campeonato. Battery é, definitivamente, uma bateria pros seus nervos. Uma bateria pra QUALQUER coisa, deviam tocar este som para pacientes em coma ao invés de apenas mantê-los vivos. Noobs.

2 – Master of Puppets (Master of Puppets)

Nesse momento eu estou com uma blusa do Metallica, do álbum Ride The Lightning. E daí? Porra, ao ouvir Master of Puppets, você começa a sentir seu organismo VIVENDO Metallica. É incrível, é como se você fizesse parte da música, é como se você fosse o quinto integrante da banda. Ou até mais que isso, porra, é como se você fosse a música. E, véi, se você for essa música, você é a gordinha mais comestível da galáxia. Entre em contato.

1 – One

Já tava mais do que óbvio de que esse seria O SOM. Aqui temos tudo junto: Qualidade, peso, empolgação, criatividade E obra prima. Sério, tá absurdamente longe de nascer um som melhor que One, e olha que ele faz parte de um álbum que nem é tão bom quanto os anteriores. Enfim, nada mais merecido, nada mais espetacular.

E é aqui que vocês discordam:

Assista ao novo clipe do Scars On Broadway: World Long Gone

Música quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 3 comentários

Não tem pra ninguém: O álbum de estréia do Scars on Broadway, que leva o mesmo nome da banda, é ESPETACULAR. É um dos melhores álbuns do rock contemporâneo. E EU SÓ DEI NOTA 9? Ah não.

Pois bem, a faixa World Long Gone é uma das mais empolgantes do álbum, e é dela o novo clipe:

Coisa simples, com a pitada de crítica social e um visual bizarro pro tipo de som da banda. Aliás, bizarro pros caras, que ficaram bem… bizarros.

Enfim, eu espero que bombe. Nunca torci tanto pra uma banda dar certo.

Overdose Metallica: …and Justice for All

Música terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 6 comentários

1988, um ano depois da trágica morte de Cliff Burton. O Metallica retoma as suas atividades e lança mais um disco, com o novato Jason Newsted no baixo. Aqui começam algumas mudanças no som dos caras, mas nada que comprometa a qualidade da música. A agressividade presente nos álbuns anteriores ainda existe, claro, mas não é difícil perceber um ar um pouco melancólico em algumas das músicas. Existe também uma ênfase maior em críticas sociais e políticas, começando pela capa: a própria Justiça sendo derrubada por cordas e o nome em grafite no canto.

Claro, existe o lado ruim das mudanças. O baixo de Newsted, por exemplo, é praticamente inexistente, não sendo identificável por uma série de motivos, como o fato do baixo simplesmente seguir a guitarra de Hetfield na maioria das músicas e a ausência do baixista nas sessões de mixagem do disco. Tudo isso porque o cara era o novato da banda, claro. Estagiário não sofre só no AoE.

O disco é iniciado como um turbilhão que se aproxima, com as guitarras no começo de Blackened mostrando que vem algo VIOLENTO por aí. E vem. O riff de começo da música entra descendo o sarrafo em tudo. Blackened é thrash puro, e com um refrão que gruda pra caralho na cabeça. É o tipo de música feita pra bater a cabeça. De preferência na cara dos outros.

A música-título do álbum começa com um riff quase introspectivo, bem melódico e calmo, até que certas pontadas de agressividade mostram o sarcasmo dessa introdução. É quase como ver uma daquelas músicas militares sobre glória se transformar numa explosão de fúria rebelde. Aí entra a música de verdade. E daí pra frente é só pauleira. ORRÔ!

Eye of the Beholder continua infestada de riffs agressores empolgantes pra cacete e mais crítica social numa letra bem direta.

Depois temos um dos grandes clássicos dos caras, que acabou virando o primeiro clipe da banda: One é uma música absurdamente forte. A letra tem peso pra cacete, os riffs – desde os primeiros, mais lentos e tristes, até a metralhadora de riffs destruidores no final – são completamente BRUTAIS e a entrada do último solo é de empolgar qualquer um. Essa porra merece até o vídeo aqui. Se foder.

Passada a moeção, temos… mais MOEÇÃO! The Shortest Straw é grosseira pra cacete, lembrando, em alguns pontos, Megadeth, e em outros algumas músicas que os caras vão criar mais à frente, pro álbum Metallica – ou Black Album, como é mais conhecido.

O mesmo vale pra Harvester of Sorrow. A pancadaria aqui continua intensa, mas já não é mais o racha-crânio típico do Ride the Lightning, por exemplo. O andamento aqui é um pouco mais lento, mas o peso não se perde. A não ser, é claro, pelo pequeno problema do “baixo inexistente”.

The Frayed Ends of Sanity merecia um baixo empolgante pra cacete. Merecia mesmo. O que existe pra se falar da música, de qualquer jeito, já foi dito do resto do CD. Peso, agressividade e riffs empolgantes. Se parece com Through the Never, do black album, em algumas partes. Música legal pra cacete, de qualquer jeito.

A nona faixa traz um último suspiro de Cliff no Metallica. Tudo o que existe em To Live Is to Die vem do ex-baixista da banda, desde os riffs que o cara tinha criado e nunca tinham sido usados até as “letras”, recitadas por Hetfield no final. Esses riffs podiam ter salvo o Metallica num St. Anger da vida, aliás. De qualquer jeito, a homenagem ao cara é muito justa. Cliff ‘em All!

Dyers Eve fecha o álbum PANCANDO tudo. Se você não rachou alguma cabeça com a empolgação até o final da música (a sua própria conta), desista: o thrash metal não é pra você.

Resenhar um dos discos antigos dos malucos é o tipo de coisa que me faz lembrar por que eu ainda dei o benefício da dúvida pro Metallica depois do St. Anger. E fiz bem, aliás. Thrash ‘till death, seus fodidos de merda!

…and Justice for All – Metallica

Lançamento: 1988
Gênero musical: Thrash Metal
Faixas:
1. Blackened
2. …and Justice For All
3. Eye of the Beholder
4. One
5. The Shortest Straw
6. Harvester of Sorrow
7. The Frayed Ends of Sanity
8. To Live Is to Die
9. Dyers Eve

Bônus:
Versão Japonesa:
1. The Prince (cover de Diamond Head)

Amazon MP3:
1. One (ao vivo)
2. …and Justice for All (ao vivo)

Overdose Metallica: Master of Puppets

Música terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 6 comentários

Eu nem sou fã de Ozzy, mas nesse aspecto nós concordamos: Master of Puppets é uma das melhores coisas que já foram produzidas no vale das sombras e da morte do heavy/thrash metal. Lançado em 1986, foi o último album a ter participação do Cliff Burton, que morreu seis meses depois. Muita gente diz que foi aí que a banda começou a cair de nível, misturando a morte do baixista misticamente com o fato de Metallica ter ficado ruim alguns albuns depois (eu, particularmente, gosto até o ReLoad). Como se ele fosse o único responsável pela delicinha que é Metallica, ou… como se o espírito do cara ficasse prá assombrar o restante da banda com músicas ruins de morrer, ou que intencionasse levar todos os fãs da banda junto com ele para o túmulo, mortos por desgosto e decepção.

– Galera, escuta essa música que conheci aqui no inferno: saaaint anger ‘round my neeeck…

O que importa, depois de tudo isso, é que Cliff ainda caminhava entre os vivos para contribuir na obra-prima que é Master of Puppets. Mesmo sem ser lançado um single, vendeu mais de seis milhões de cópias nos Estados Unidos, e foi o primeiro album de thrash metal a entrar no Top 40 da Billboard 200 (em uma injusta 29° colocação!). Pois é, mesmo sem divulgação na TV ou nas rádios, os caras chegaram chegando e se firmaram como sensação. Até hoje, creio que 90% dos fãs de Metallica colocam os três primeiros albuns (Kill ‘Em All, Ride The Lightning e Master of Puppets) como os melhores da banda, só mudando, talvez, Master of Puppets de primeiro prá segundo lugar com Ride The Lightning. Tô errada?

Vamos ao album, então.
“Battery” chega enganando, na manha. Nêgo começa ouvindo e pensa “puxa que balada bonita de violão… meio soturna, mas bonita” e então o primeiro minuto se passa e lá vem PESO. “Battery” é veloz e empolgante, e eu encontrei pela internet da vida um parágrafo que muito bem descreve essa música:

Com velocidade de um carro de Fórmula 1, com a força de um trator, entre outras características, uma música dotada de um riff excepcional, e injeta no seu corpo adrenalina até o limite do suportável. A música vai rolando e ladeira abaixo e se tornando repentinamente mais lenta, para logo após entrar em uma parte rápida e Kirk solta das cordas um solo que você tem que pegar o queixo de volta do chão quando ele acaba. A porradaria novamente volta furiosa e prossegue quebrando tudo ao final. Pérola do Heavy-Thrash que só o Metallica SABIA fazer…

Fonte: Um blog pessoal de um desconhecido aí

Mas “Battery” é frufru como a Sandy usando um vestido rosa e cantando Celine Dion perto do que vem depois, já que “Master of Puppets” não dá nome ao album à toa. Na minha opinião, é uma das top 5 heavy metal de todo o mundo e de todas as épocas. Só de ouvir o tam! tam-tam-taaam! dos riffs iniciais, minha alma se alegra e sorri, ao mesmo tempo que minha cabeça invariavelmente teima em bater. Sério, eu nem consigo descrever o quanto gosto dessa música. Eu não consigo nem saber do que realmente fala a letra. “Master of Puppets” me põe numa espécie de transe em que só penso em obedecer meu mestre quantos neurônios estão sendo esmigalhados ao mesmo tempo. Rola um solo mais heavy tradicional, muito bonito por sinal, depois de tanta destruição… mas que não dura mais que dois minutos. Logo depois do solo vem mais porrada:
“Master, master, where’s the dreams that I’ve been after?
Master, master, you promised only lies
Laughter, laughter, all I hear and see is laughter
Laughter, laughter, laughing at my cries”

E mais um solo destruidor. E vou parar por aqui, porque eu realmente poderia ficar o resto do dia matutando sobre a beleza e força dessa música, mas ainda faltam 6 músicas para falar sobre.

“The Thing That Should Not Be” é outra que me deixa em estado de transe. Ela e “Welcome Home (Sanitarium)” são mais lentas, mas não são baladas. São menos batidas por minuto, mas não chegam nem perto de ser o tipo de música que eu chamo de pinto-murcho. É que não são do tipo que esmigalham, e sim que cobrem de porrada. Mesmo assim, “The Thing That Should Not Be” é viciante, mas não sou tão fã de “Sanitarium”. Ainda assim, admito que o solo que fecha essa música é delicioso, vale a música inteira.

Depois da calmaria de “Sanitarium”, vem “Disposable Heroes” com toda sua fúria e agressividade prá cima dos nossos tímpanos. COM CERTEZA é uma das melhores músicas do album. A letra descreve um cenário de guerra, com corpos espalhados, barulho de metralhadora e um jovenzinho de 21 anos, filho único, morrendo ali, sozinho, acompanhado apenas de sua arma e conformação e frustração perante a própria morte. E o refrão é aquela coisa de grudar na cabeça:
“Back to the front
You will do what I say, when I say
Back to the front
You will die when I say, you must die
Back to the front”

Simplesmente do caralho. Essa aí é outra música da qual eu poderia ficar o dia inteiro falando e elogiando, mas ainda tenho o resto do album pela frente. Enfim, prossigamos.
“Leper Messiah” começa com a contagem crássica do baterista e com um riff destruidor de cérebro. Tá aí outra que merece ter o volume aumentado até que seus olhos pulem prá fora e seus tímpanos peçam arrego. PESO, cara.
A batida da bateria dessa música é uma delícia, do tipo que me faz tocar air drum no ônibus. O solo de guitarra, é claro, alucina qualquer fã de metal com sua rapidez e elaboração, mas a bateria é um espetáculo à parte. A letra? A letra eu nem sei do que fala, só sei que nós temos algo em comum, mas é só a empolgação no air drum, tendo em vista que eu possivelmente sou mais macho que esse emo aí.

“Orion” é instrumental. Blablabla, eu pulo instrumentais porque acho que os berros fazem parte do metal assim como a cerveja faz parte da vida, mas “Orion” vale à pena. Pesada e com melodia boa, mais te faz viajar que querer bater a cabeça na parede. Da primeira vez que eu ouvi o album Master of Puppets, eu me lembro de ter achado “Orion” um saaaco. Perdoa, ó Pai, eu tinha apenas 13 anos e não sabia direito o que era metal. Hoje em dia, reconheço a grandiosidade dessa música, que parece cair muito bem com amigos e cerveja. Tanto que é a segunda vez só nesse parágrafo que eu falo de cerveja. Culpem os 8 minutos de guitarras distorcidas na minha orelha, vai. Depois de alguns anos de preconceito, hoje essa música merece meu humilde reconhecimento e meu prêmio joinha.

A título de conclusão, ladies and gentlemen, “Damage Inc.” nos é enfiada rabo adentro (sem KY). É o grand finale perfeito, veloz, demolidor, destruidor, arrasador, matador, chutador de bundas e que você deveria ouvir no último volume prá se vingar do vizinho que escuta a Kelly Key dia e noite na sua orelha. Por que? Veja bem:

O solo mais rápido do álbum, daqueles em que pode ter certeza, se Kirk fosse tentar executá-lo todos os dias, todos os anos, ia acabar perdendo a mão, uma hora ou outra. Mas não para por aí! Viradas na bateria, bases que parecem se tornar cada vez mais rápida, James berrando como se fossem os últimos momentos de sua garganta. A música acaba repentinamente, com as famosas e empolgantes paradinhas thrash terminando um disco magnífico.

Impossível dar uma nota baixa para esse álbum. Os solos e bases de James e Kirk e a técnica empregada por Lars e Cliff é realente genial. Coisa que o tempo nunca vai consumir.

Fonte: Um blog pessoal de um desconhecido aí

Impossível dar nota baixa, impossível mesmo. Master of Puppets é um must-have, um cânone da história da música que deve ser ouvido e admirado pelas gerações posteriores. Literalmente, um clássico.

Master of Puppets – Metallica

Lançamento: 1986
Gênero musical: Thrash metal
Faixas:
1. Battery
2. Master of Puppets
3. The Thing That Should Not Be
4. Sanitarium (Welcome Home)
5. Disposable Heroes
6. Leper Messiah
7. Orion
8. Damage Inc.

Mais um: REM em novembro!

Música terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 4 comentários

Pois é, os caras do REM farão quatro shows aqui no brasil, em novembro. Se liga na agenda:

6 de novembro
Porto Alegre – Estádio do São José

8 de novembro
Rio de Janeiro – HSBC Arena

10 e 11 de novembro
São Paulo – Via Funchal

Dois shows SEGUIDOS em São Paulo, SEGUNDA E TERÇA. É tão difícil assim agendar datas melhores? Não que eu vá no show, mas pra qualquer um isso é revoltante.

Enfim, os caras estão aí pra divulgar seu último trabalho, Accelerate, que foi lançado neste ano e AINDA não teve um review por aqui. Quando estivermos próximos do show, teremos o review!

E aí, algum paulistano ANIMADÃO pra um show em plena segunda?

Confira a lista de vencedores do VMA 2008!

Música terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 7 comentários

É claro que o VMA sempre foi e sempre será irrelevante para todos nós. Porém, como o mundo é deveras de mau gosto, ainda assim continuo com a idéia de dominá-lo. Por tanto, segue a lista de vencedores do VMA 2008:

Vídeo do ano

Britney SpearsPiece of me
E não foi uma sextape!

Melhor vídeo feminino

Britney SpearsPiece of me
Não foi uma sextape, certo?

Melhor vídeo masculino

Chris BrownWith you
Quem?

Melhor vídeo de hip hop

Lil WayneLollipop
Eles premiam outra coisa que não seja hip hop?

Melhor vídeo pop

Britney SpearsPiece of me

Melhor vídeo dance

Pussycat DollsWhen I grow up

Isso é dance? E, porra, finalmente um hetero escolheu um prêmio por aqui, aparentemente. Afinal, só as bundas valem à pena.

Melhor vídeo de rock

Linkin ParkShadow of the day
Eu me recuso a acreditar numa porra dessas.

Melhor artista revelação

Tokio HotelReady, set, go!

Revelação na MTV: Merda ENORME que vai encher seu saco pelos próximos dois anos e SUMIR. Temos aí uma mistura de Simple Plan com qualquer banda indie. Eles conseguem ir longe.

Como cês conseguem assistir a MTV depois disso?

Overdose Metallica: Ride the Lightning

Música terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 3 comentários

Depois da explosão thrash de Kill ‘Em All, o Metallica traz agora, de certa forma infelizmente, uma qualidade musical maior. Por que infelizmente? Porra, aquele som cru era um sonho. Mas Ride the Lightning não deixa de ser um sonho, não deixa de ser algo valioso no mundo do thrash metal. Metallica evoluiu, enfim.

Faixa-a-faixa

Fight Fire With Fire começa calma, ao violão, de uma forma em o que você menos espera é ser SOCADO por uma sonzeira absolutamente empolgante. E é exatamente isso que acontece, afinal, você está ouvindo METALLICA, véi. Empolgante ao extremo, esta faixa pode SIM ser (aliás, É) considerada um dos vários hinos da banda, assim como um dos vários hinos do thrash metal. QUE agressividade! Ride the Lightning é de uma qualidade absurda pra banda e pra época, deixando de lado a velocidade e a agressividade. Que seja espancado quem grita “VENDIDOS!”, afinal, estamos ouvindo mais um hino. E que hino. Melhor faixa do álbum? Pra mim é. Flash before my eyes / now it’s time to die…

For Whom The Bell Tolls faz você perceber que essa de ficar procurando pelo melhor som do álbum é uma besteira enorme, mesmo. E faz bater aquela saudade da agressividade e crueza do álbum anterior, mas tudo bem: o som é foda. BEM foda. Fade To Black talvez tenha sido a principal reclamação dos fãs, por ser um som extremamente lento e, particularmente, cansativo. É bem essa a definição deste som, adicionando uma empolgação de leve ao refrão com riffs pesados e, obviamente, ao solo espetacular. Banda espetacular. Dêem a devida chance, noobs.

Trapped Under Ice é uma bela nostalgia, de volta com a agressividade e velocidade. É ESSA a hora em que você começa a pular feito louco, sua mãe chega no quarto pra ver o que DIABOS está acontecendo e você começa a bater cabeça com ela. Escape talvez seja o pior som do álbum por ser cansativo E repetitivo, sem nada demais. Posso fazer uma lista enorme do que falta, mas o ideal seria se eles deixassem esse espaço para outra música, mesmo. Se é pra fazer, faz direito! Creeping Death, ao menos, compensa. Este é daqueles sons que vão fazer você detonar o seu repeat, tudo pela vontade de decorar a letra e imitar a bateria com… canetas. Noob. Mas enfim, som bacana e um dos mais crus, também.

The Call of Ktulu encerra o álbum com um instrumental sensacional, daqueles que devia estar na trilha de TODOS os filmes de suspense/terror da galáxia. E aqui é a prova de que o Metallica é uma banda criativa pra CARÁI, além de carregar uma qualidade musical absurdamente FODA nas costas. Isso, pra você, já é o bastante?

Crítica geral

Seria muito decepcionante ver uma banda thrash ESPETACULAR evoluindo? Nos dias de hoje, não. Naquele tempo sim. Mas Metallica não nasceu pra ser uma banda completamente crua e thrash, você leva um tempo pra perceber que aquela obra prima do thrash metal surgiu devido a um orçamento baixo, o que NÃO É irônico. Mas é fato que os caras foram pra um lado mais “comercial” da coisa, não “só” evoluiram.

Porém, faixas como Fight Fire With Fire e Trapped Under Ice não escondem o fato de que o Metallica que você queria ouvir até hoje é o Metallica do Kill ‘Em All. Mas… você arriscaria perder um Black Album? Metallica é uma banda que nasceu pra evoluir, pra traçar novos orizontes… e pra quebrar a cara, mas quebrar feio, futuramente. Então, antes de mais nada, como apreciador do bom e velho som pesado E cru, eu arriscaria perder um Black Album. Mas nem por isso acho o Ride the Lightning descartável. Pelo contrário, é um dos meus álbuns de cabeceira.

Ride the Lightning – Metallica

Lançamento: 1984
Gênero musical: Metal
Faixas:
1. Fight Fire With Fire
2. Ride the Lightning
3. For Whom The Bell Tolls
4. Fade to Black
5. Trapped Under Ice
6. Escape
7. Creeping Death
8. The Call of Ktulu

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