Veni Vidi Vicious (The Hives)

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 0 comentários

Enfim temos o álbum mais conhecido da banda, o álbum que trouxe o The Hives à maioria aqui, o The Hives que você conhece. Em relação ao álbum anterior, a agressividade quase é inexistente neste álbum, e a simplicidade transa em diversas posições com um ritmo mais dançante, uma coisa mais… alegre. Duvida?

Faixa-a-Faixa

Declare Guerre Nucleaire já traz um clima diferente do primeiro álbum, fazendo você se perguntar: Cadê a agressividade e a velocidade? A simplicidade predomina aqui, e o ritmo é apenas dançante. Die, All Right! já é um misto dos dois, e pra quem conhece a banda a sensação de estar faltando algo é marcante. Realmente, está faltando uma coisa: Toda aquela energia. O Garage Punk se foi, agora nos resta uma banda relativamente diferente das outras, mas com a mesma proposta de muitas. A Get Together To Tear It Apart é levemente nostálgica, não fosse a sensação predominante: ESTÁ faltando algo. Mas temos aqui a faixa que mais se aproxima ao The Hives que você conhecia.

Eis que você está convencido de que The Hives está com uma nova proposta, talvez… inovadora. Pra banda, é claro. Main Offender é o som que te convence de que, porra, a banda tá com um som novo, mas nem assim deixa de ser sensacional. Você se desgruda do passado, aceita a simplicidade, a influência do rock mais setentista, ainda de garagem, e acompanha a letra dessa sonzeira empolgante, batendo com os pés no chão, imitando a bateria. Outsmarted é mais um som nostálgico, e é quando você levanta da cadeira e começa a quebrar tudo. Um dos sons mais empolgantes do álbum, fato.

Hate To Say I Told You So é um dos grandes clássicos da banda, todo mundo conhece este som que, honestamente, NÃO É o melhor trampo dos caras. Envolvente, vibrante, um grande acerto na carreira dos caras, o melhor som do álbum. Mas não da banda. Introduced The Metric System In Time já chega na voadora, com um ritmo alucinante que logo se acalma, trazendo novamente a fusão do dançante com o agressivo. Find Another Girl é uma surf music BEM bacana, os caras sabem sair da rotina e impressionam de uma forma BEM positiva com um som completamente excelente. Sem mais.

Statecontrol é uma das faixas mais dançantes do álbum, mas isso não significa que ela seja uma das melhores – é meio repetitiva. Inspection Wise 1999 é uma música para balançar a cabeça, não chega a ser muito boa nem muito ruim. Meio termo? Knock Knock sim apresenta uma qualidade superior, trazendo o álbum de volta à normalidade – agora sim, Hives! Supply And Demand encerra o álbum de uma forma respeitosa, sem dúvidas. Garage Rock total, agressividade moderada e um ritmo que vai fazer você querer ouvir o álbum inteiro novamente. Ou pelo menos as melhores do álbum, e obviamente esta faixa está dentre elas.

Crítica geral

É claro que esperar por um álbum tão nervoso quanto o primeiro seria um grande risco. Talvez The Hives não quis só inovar, mas também se adaptar a um estilo mais “aceitado” na época, o que foi um grande acerto. O álbum foi muito bem criticado na época, e a banda era uma das melhores do momento. Momento este que marcava a decadência do Rock, onde poucas bandas como esta insistiam em fazer o gênero respirar.

O álbum marcou, mas é fato que a saudade bateu. É realmente difícil aceitar que uma banda inove no repertório, mas todos deram uma chance ao álbum. Ele merece. E DEVE entrar na lista de melhores discos do Rock Contemporâneo, e é uma pena que uma banda como esta não seja tão valorizada como devia. Então, recomendação final: Pegue o álbum e escute no último volume.

Veni Vidi Vicious – The Hives

Lançamento: 2000
Gênero musical: Rock
Faixas:
1. Declare Guerre Nucleaire
2. Die, All Right!
3. A Get Together To Tear It Apart
4. Main Offender
5. Outsmarted
6. Hate To Say I Told You So
7. Introduced The Metric System In Time
8. Find Another Girl
9. Statecontrol
10. Inspection Wise 1999
11. Knock Knock
12. Supply And Demand

Barely Legal (The Hives)

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 1 comentário

The Hives é conhecido por muitos como a banda da música d’O Beijo do Vampiro, mas saibam que os caras vão muito além disso. Este é o primeiro álbum da banda, e é um dos álbuns mais agressivos da década de 90 pra uma banda semi-mainstream, convenhamos. Bóra?

Faixa-a-faixa

Well, Well, Well já chega quebrando tudo. Marcante, não há como duvidar: O álbum vai entrar pra sua coleção de favoritos. Ritmo bem punk com uma pegada de garage rock, por aí. Pesado. Veloz. E é assim que Aka I-D-I-O-T é, dando continuidade à PEDRADA e confirmando as suspeitas de que Barely Legal JÁ É um dos seus álbuns favoritos. Não dá pra descrever a sensação que esta sonzeira cabalística passa, só dá pra dizer que é a melhor faixa do álbum. Here We Go Again mantém o estilo, mas traz um ritmo mais diferente, menos veloz. Se a faixa anterior tem um refrão viciante, essa aqui vai te obrigar a decorar a letra inteira.

I’m A Wicked One traz de volta a velocidade, e a energia desses caras se torna algo impressionante nessa altura do álbum. Pra quem gosta do estilo, não tem essa de “ain, o baterista é MUITO re-pe-ti-ti-vo!”, tem essa de “PORRA, esse cara teve que amputar os braços depois da gravação deste álbum!”. Pauleira extremamente raíz, os caras sabem fazer a lição de casa. Automatic Schmuck pode ser ainda mais empolgante que a segunda faixa deste álbum, levando em consideração seu ritmo frenético. Eu disse pode ser? Esse É o som mais empolgante, definitivamente. Torcicolo é obrigatório ao “ouvir” a faixa, se é que vocês me entendem. E falando em empolgação, King Of Asskissing é O SOM para um bate cabeça PROFISSA. Sabe daqueles shows em que até sai morte? Então, esse som toca nesses shows. Não dá pra ficar parado diante a essa velocidade, agressividade e transa perfeita entre instrumentos, vocal e você pulando feito louco.

Hail Hail Spit N’ Drool pode não ser tão veloz, mas mantém sua empolgação em um ritmo alucinante e crescente. Ela te prepara pra próxima faixa, Black Jack, a faixa que vai fazer você quebrar o repeat do seu som. Suspense, agressividade e uma letra que GRUDA, é quase um hino. A qualidade desse som é superior às outras faixas, fato. Aqui os caras deixam de lado aquela pegada mais punk e dão mais detalhes aos versos, pontes, refrão e até mesmo solo. Uma faixa e tanto. What’s That Spell… Go to Hell! chega atropelando, é quando o álbum “volta ao normal”, ou algo do tipo. Se você está vivo até aqui, parabéns!

Theme From… é uma faixa mais… dançante. Mas não estamos falando de um TANGO, por exemplo – estamos falando de uma das faixas mais oldschool do álbum. Uptempo Venomous Poison traz mais uma batida viciante, impedindo que o gênero saia da linha por momento algum. Oh Lord! When? How? é a faixa que mais se aproxima do The Hives que você conhece, e isso não é algo ruim. Acho que você deve tirar suas próprias conclusões, inclusive. The Stomp é um som instrumental que traz uma pitada de surf music, um lance experimental bem bacana. E dançante, claro. Eis que Closed For The Season encerra o álbum com chave de ouro, marcando empolgação, velocidade, agressividade… enfim, marcando. The Hives é a banda mais sensacional do momento, só falta todo mundo saber disso. Infelizmente, a banda não ficou muito conhecida aqui, apenas mais tarde… e ainda assim esta obra prima passou batida.

Crítica geral

Em uma década dominada por Grunge e Pagode, as bandas Garage Rock tinham lá seu espaço, mas dificilmente alguma banda do gênero bombaria, assim como poucas bombaram. Isso chega a ser incompreensível, até, tendo em vista que um álbum com a qualidade de Barely Legal deveria ser lembrado tanto por fãs de Garage Rock quanto por Punks mais descolados, daqueles que não se importam quando a banda usa terno e gravata e muitas outras coisas que também são incompreensíveis.

O fato é que bandas do gênero influenciaram as melhores bandas, mas The Hives não teve esta sorte. Com um vocalista tão maluco quanto Iggy Pop no palco, talvez a cena sueca tenha este álbum como histórico, ou talvez eu precise ouvir mais bandas de lá e perceber que Hives AINDA não é tão bom assim. Obviamente isso seria ironia, tendo em vista que Barely Legal é sim uma obra prima, é um dos álbuns mais empolgantes da minha coleção e o melhor álbum de uma banda que sempre procurou inovar, mas bem que devia ter mantido as raízes.

Barely Legal – The Hives

Lançamento: 1997
Gênero musical: Garage Punk
Faixas:
1. Well, Well, Well
2. A.K.A. I-D-I-O-T
3. Here We Go Again
4. I’m A Wicked One
5. Automatic Schmuck
6. King Of Asskissing
7. Hail Hail Spit N’ Drool
8. Black Jack
9. Whats That Spell?… Go To Hell
10. Theme From…
11. Uptempo Venomous Poison
12. Oh Lord! When? How?
13. The Stomp
14. Closed For The Season

Ouça 60% de Death Magnetic!

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 0 comentários

Após o álbum vazar na internet (e não, os caras NÃO ficaram putos), o Metallica decidiu colocar 6 das 10 faixas no ar, exatamente AQUI, véi!

Além de The Day That Never Comes, My Apocalipse e Cyanide, as faixas All Nightmare Long (que, apesar do clima Load & Reload + St Anger, é uma sonzeira BEM legal), Broken, Beat & Scarred (sabe que até lembra um pouco o Black Album?) e The Judas Kiss (que é BEM bacana, apesar do clima da dupla de álbuns deprimentes) estão por lá.

Semana que vem, confiram por aqui a crítica do álbum acompanhada pelo OVERDOSE METALLICA!

Vem aí: Tim Festival 2008

Música quinta-feira, 04 de setembro de 2008 – 5 comentários

É fato que o Tim Festival sempre foi e sempre será uma merda, afinal, são poucas as bandas realmente boas que tocam no evento. Neste ano, ao menos, teremos a banda Gogol Bordello – um misto de hardcore com música cigana, algo do tipo.

Entre os dias 21 e 27 de outubro, o festival rolará em São Paulo, Vitória e Rio de Janeiro, e as atrações serão divididas em palcos temáticos (somente SP e RJ). Não, não é “Gogol Bordello” e “A merda que restou”, mas sim: Bossa Mod, Brilhando no Escuro, Noite de Gala, Novas Raves, Ponte Brooklyn, Tim Festa, Tim no Tim, The Cats e Sophisticated Ladies.

Brilhando no Escuro? Bom, não vamos acabar com a festa agora. Se liga na programação (preços de ingressos ainda não divulgados, mas aguarde por uma facada):

São Paulo

Auditório Ibirapuera
21/10 – Noite de Gala: Sonny Rollins
22/10 – Sophisticated Ladies: Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding
23/10 – Bossa Mod: Marcelo Camelo / Paul Weller
24/10 – The Cats: Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi
25/10 – Rosa Passos

Arena de eventos – Parque do Ibirapuera
22/10 – Brilhando no Escuro: Kanye West
23/10 – Novas Raves: The Gossip / Klaxons / Neon Neon
24/10 – Tim Festa: Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database
25/10 – Ponte Brooklyn: Cérebro Eletrônico / MGMT/ The National

Auditório Ibirapuera – ao ar livre
25/10 – Sonny Rollins

Rio de Janeiro

Marina da Glória
23/10 – Noite de Gala: Rosa Passos / Sonny Rollins
24/10 – Sophisticated Ladies: Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding
24/10 – Brilhando no Escuro: Kanye West
24/10 – Ponte Brooklyn: The National / MGMT
25/10 – Tim no Tim: Instituto apresenta “Tim Maia Racional”
25/10 – The Cats: Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi
25/10 – Novas Raves: The Gossip / Klaxons / Neon Neon
25/10 – Bossa Mod: Marcelo Camelo / Paul Weller
26/10 – Tim Festa: Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database

Vitória

Teatro UFES
25/10 – Stacey Kent / Carla Bley
26/10 – Siba / Gogol Bordello
27/10 – The National / MGMT

Imperdível, hein?

Previsões para o Orloff Five

New Emo quarta-feira, 03 de setembro de 2008 – 4 comentários

Não sabe o que é o Orloff Five? Porra, é o show que vai trazer The Hives e Melvins pro Brasil, véi. Cê não precisa saber mais nada.

Mas, pensando bem, precisa sim. Afinal, eu estive refletindo: The Hives é uma banda espetacular, mas seu último lançamento foi um pé no saco – e, é claro, os caras estão aqui para divulgá-lo. Melvins é uma banda que não é a minha praia, os caras me agradam MESMO quando estão juntos ao Jello Biafra. DJ Tittsworth eu não conheço mas já não me agrada logo pelo nome; Vanguart é uma banda brasileira que se denomina “Folclórica / Folk Rock”, isso é extremamente duvidoso; e Plastiscines é uma banda “Disco / Thrash / Glamurosa” FRANCESA. PRA QUE ficar empolgado, eu me pergunto?

Então vamos falar de banda a banda, indo por ordem de apresentação.

DJ Tittsworth (18hs e intervalo entre as bandas)

Pra começar, segundo a revista XLR8R, ele é o DJ mais quente da América. Ganha nosso respeito ou a revista devia evaporar? Pois bem, DJ’s sempre podem ser um problema, mas eu acho que o cara pode sim ser um diferencial bacana no show. Esse tipo de som não é mesmo a minha praia, mas eu nunca dispenso ou desmereço um ritmo bacana. Não aposto no cara, mas também não sou contra. Como ele abre o show, até posso descartá-lo, mas penso em dar-lhe uma chance.

Navegando pelo YouTube, achei um remix de Thunderstruck, do AC/DC:

Por um momento o som parece ser um Funk Carioca, mas não curti a bagaça em um todo. Espero que o cara tenha uma playlist boa em mãos, não quero usar um MP3 Player logo no início do evento.

Vanguart (19hs)

Neil Young e Bob Dylan são as inspirações dos caras. Eu nunca havia escutado a banda antes, até porque meu preconceito por bandas nacionais dos últimos tempos é grande e óbvio. Ao me deparar com este Folk Folclórico, minhas expectativas até cresceram quando ouvi a faixa Hey Yo Silver, mas quase dormi com o resto. Sério.

Música ao vivo, dá até pra analisar melhor. Se os caras tocarem só sons nessa linha, o show pode ser bem bacana. Mas, infelizmente, a parte do sono VAI vir. Já estou preparando Velvet Revolver no meu MP3, para compensar. Não espero nada dessa banda, creio que o show será chato. Bem chato.

Melvins (20hs)

Os tiozões do Melvins, que tanto inspiraram bandas ESPETACULARES, prometem chegar para conquistar alguns dos pirralhos na platéia e entediar a maioria, já que dificilmente teremos… tiozões por ali. É fato, na fila dos ingressos havia umas garotinhas com camisetas do Blink 182 que achavam o vocalista do The Hives bonitinho, era esse o motivo da compra do ingresso. Obviamente soltaram a pérola “Enquanto eles (Blink 182) estiverem vivos, eu ainda tenho esperança!”.

A fusão de Jello Biafra com os caras do Melvins foi a melhor fusão de todos os tempos, vence até Probot. Já só os Melvins não fazem um som que me agrada muito, mas isso é relativo. Algumas faixas dos caras são espetaculares, talvez eu só não vou com a cara do vocalista. Mas garanto que não farei parte dos entediados.

Dale Crover é um baterista e tanto, é fato. Esse som aí é o Hooch, e acabo de perceber que eu posso até VIBRAR neste show. A performance dos caras ao vivo é FODA, véi! A apresentação promete, absolutamente imperdível. E eu preciso ouvir mais coisas da banda.

Plastiscines (21:30hs)

Aqui chega a grande escória do show, na minha opinião. É revoltante não botarem essa banda como banda de abertura. Olha isso:

OLHA O QUE EU VOU TER QUE AGUENTAR, VÉI! Ah não, vou preparar PANTERA pra ouvir nesse… show. Isso é banda pra Tim Festival, não pra um festival com MELVINS e THE HIVES, PORRA! Eu espero encontrar o organizador desse show por lá, a gente tem muito o que “conversar”.

Enfim: Uma merda, dá náuseas e vai durar mais de uma hora.

The Hives (23hs)

Taí a banda mais esperada, a banda que dispensa apresentações. Fãs da novela O Beijo do Vampiro, da Globo, se DESESPERAM e entram em cena! Apesar de o último álbum ter sido um cocô, os Hives vão quebrar tudo e não há o que discordar.

Olha isso, cara. É de endoidar. Vai sair MORTE nesse show, véi! Os caras empolgam DEMAIS, e serão capazes de esconder a cagada das bandas anteriores. Ou da banda anterior, é claro. Principalmente se a tática do MP3 Player funcionar.

Enfim, não há mesmo o que se falar, os caras são bons e vão quebrar tudo. Pelo que tudo indica, você VAI precisar de uma empolgação extra, e é aí que eles entram. Afinal, porra, por que fizeram um festival com bandas TÃO diferentes? É claro que isso acontece muitas vezes, mas não deixa de ser revoltante. Por que não fizeram shows em dias diferentes, ou apenas pegaram bandas na linha de Hives e Melvins? Sei lá, poderia rolar Matanza, Ultraje a Rigor ou Astronautas, até. Em relação ao DJ, ok, deixa o DJ lá. Mas Vanguart e principalmente Plastiscines me incomodam muito, achei essa uma estratégia “caça-níquel” E “atirando pra todos os lados” DEMAIS.

Resumindo, Melvins e Hives farão o show. E não duvido que Melvins faça um show ainda mais espetacular que Hives. O Orloff Festival já é melhor que muito festival por aí (eu ouvi Tim Festival?), principalmente por trazer uma banda tão aguardada como o Hives. Ano que vem teremos QOTSA, produtores?

De resto, se liga nos preços:

Pista: R$ 100,00
Mezanino: R$ 160,00
Camarote: R$ 180,00

Obviamente, estudantes pagam meia. Mais informações no site do Via Funchal, ou no telefone (11) 3044-2727. O Via Funchal fica na Rua Funchal, 65 – São Paulo/SP, e a abertura dos portões é ás 17 horas. O show começa às 19 horas. O evento também tem um site, claro.

SIGA O AOE NO TWITTER: A cobertura do evento, em tempo real, será feita por lá!

Se vocês puderem ajudar na divulgação deste fato, melhor ainda! Vamos tentar cubrir o show para o maior número de pessoas possível. Tá esperando o quê? Corre pra lá, siga a gente e diz pros seus seguidores algo como “O @atoouefeito vai cubrir o Orloff Festival neste sábado (6). Sigam-no!”, eu agradeço. :god:

Metallica lança clipe de The Day That Never Comes e divulga novo som: Cyanide!

Música terça-feira, 02 de setembro de 2008 – 0 comentários

Que The Day That Never Comes é um sonzinho chulé, você já sabe. O fato é que este som acompanha o primeiro clipe do álbum Death Magnetic, véi! O vídeo tá aqui, mas é claro que também vou botar ele por aqui. Se liga:

Se o vídeo não pegar, clique no link acima. Noob. Enfim, eu acho que o clipe consegue ainda superar a música. São 8 minutos que não voltam mais, na boa.

Há um tempo tempo atrás, divulguei por aqui a faixa Cyanide sendo tocada ao vivo, lembram? Pois bem, agora vocês podem ouvir o som original AQUI.

Como eu já havia dito, confirmo agora: Load & Reload vibrations. Som descartável, cansativo… enfim, segue exatamente a linha desses dois álbuns, com um pouco mais de má vontade no quesito criatividade, talvez. Não há mais o que falar sobre ele, só um EU JÁ SABIA!

Bom, toda segunda eles estão lançando um som novo, vamos ver no que dá. Eu acho que vai dar em merda, lógico. E já é na semana que vem: 12 de setembro será o lançamento do novo álbum dos caras!

Won’t Be Long é o novo clipe do The Hives!

Música sexta-feira, 29 de agosto de 2008 – 0 comentários

Sim, todos nós sabemos que o último álbum do The Hives, Black and White Album, ao contrário dos outros três, que são sensacionais, é uma porcaria. Porém, os caras estão vindo pro Brasil pra um show obviamente histórico em SP, o Orloff Five (e em outros estados também), e ainda vai rolar uma sessão de autógrafos por aqui no dia 4 de setembro, lá na FNAC Paulista (Avenida Paulista, 901, às 19:00 hs – serão distribuídas 150 senhas, anotaí pra mais informações: 11 2123-2000 ou www.fnac.com.br).

Provavelmente ouviremos Won’t Be Long nos shows, e é esse o novo clipe do The Hives:

Sim, nada demais, mas os caras estão pra vir e qualquer notícia é válida. Já garantiu seu ingresso? Noob.

Ouça AGORA o novo single do AC/DC: Rock ‘N’ Roll Train

Música quinta-feira, 28 de agosto de 2008 – 1 comentário

Quando eu digo que AC/DC nunca, NUNCA

NUNCA!

…vai desapontar, eu estou absolutamente certo. Enfim, saiu HOJE a nova faixa dos caras, Rock ‘N Roll Train, e ela você ouve CLICANDO AQUI!

Som bem tradicional dessa banda que é COMPLETAMENTE tradicional, desde o início. Segue a linha de sons do Back in Black, ao meu ver. Ou seria Highway To Hell? Enfim, deixando as comparações de lado, o som é FODA, mas qualquer coisa que eu disser aqui será absurdamente redundante. Estamos falando de AC/DC, afinal.

Black Ice será lançado no dia 20 de outubro. E já temos mais um clássico.

A “música” fazendo as gostosas (ou, infelizmente, nem tanto) dançarem

New Emo quarta-feira, 27 de agosto de 2008 – 36 comentários

Eis que a série que começou aqui e continuou aqui chega a seu fim. Bom, eu acho, isso vai depender de vocês. Assim como essa coluna dependeu do Angelo Dias.

Bom, são três “classes” então: As dançarinas que fazem parte da música; as dançarinas que FAZEM a música; e as garotas que DANÇAM com tais músicas. Ou com quaisquer outra, lembrando que o nível de qualidade dessas músicas são de deprimentes a completamente perturbadores.

Afinal, música eletrônica é perturbadora.

Vista por este ângulo, nem é.

O que é música, afinal? É só um amontoado de acordes com uma letra de desabafo ou algo do tipo? Bom, o óbvio é que a música é o principal fator de mudança de humor para o ser humano. Isso é FATO, não adianta querer discordar só porque você é… vegetariano.

Não vamos dar um significado pra música agora, vamos falar… das dançarinas. Olha o que o Daft Punk reserva pra gente:

A mulherada dançando, segundo a mídia, apenas expõe o seu corpo e faz com que a indústria de revistas masculinas cresça e que garotinhas adolescentes por aí engravidem mais rápido por saber dançar exatamente como a Mulher Melancia, por exemplo. É óbvio que ninguém sabe, disseram que a Mulher Jaca até desmaiou em um show por TENTAR isso. Pra dançar Créu, não é mole não.

Mas é claro que há a mulherada que realmente gosta de dançar, e eu estou falando daquelas que continuam exibindo o corpo. Porra, eu estou defendendo algo desde a primeira coluna desta série: A música muda. Se é pra desligar os ouvidos, é pra fazer os olhos abertos valerem à pena.

Às vezes é bom não arriscar. Naquelas: Além de pedofilia ser crime, criança ainda está em fase de crescimento, se é que vocês são capazes de compreender este pensamento calhorda.

Elas chamam isso de “passo original”. Só tomando muita Original pra engolir essa. Noobs.

Parece mais uma animação em Stop-Motion, isso aí. Não pelo fato do vídeo estar em Stop-Motion, mas pelo fato de a garota parecer um desenho animado.

Ah, a velocidade 5…

Pois bem, é esse o tipo de desculpa coerente por ir a um show de Axé ou por… ouvir Axé o dia inteiro na casa da sua namorada. Quem é de fora não sabe, mas não sabe MESMO do que estamos falando, véi. Se música altera o nosso humor, imagina música + bunda? Só faltou o limão. Afinal, o salame já tá na sua mão.

Sério, minhas piadas seguidas por rimas deviam ser easter-eggs. E obviamente eu não ia deixar de fora a magnífica Pole Dancing.

Ao som de Fergie, alguns movimentos da dança do cano. Música absurdamente ruim; dança absurdamente excitante. O que nos leva ao… strip-tease.

É claro que não há strip completo (malditos patrocinadores), mas a música é boa para a intenção. Então, finalizando uma das colunas mais empolgantes da história do AOE, três dicas de músicas pra sua gordinha dançar pra você, seja no cano, tirando a roupa ou… no salame:

Supermassive Black Hole, do Muse, é a GARANTIA de um strip-tease, véi. Não tem melhor.

Make It Wit Chu, do Queens Of The Stone Age, é uma ótima escolha para aqueeeele amasso.

E me diz se Low, do Foo Fighters, não é uma escolha perfeita para pole dancing?

A boa é que você pode inverter as músicas que vai dar no mesmo, depende do seu estilo. Bom gosto musical é comigo mesmo. Espero que você tenha um bom gosto visual e faça uma boa escolha, noob.

E indiquem vídeos nos comentários, véi. Preferi ficar só com dois exemplos de dança pra vocês não desmaiarem, bando de tanga.

My Apocalypse é o novo som do Metallica – OUÇA!

Música quarta-feira, 27 de agosto de 2008 – 7 comentários

Ou nem tanto. Aparentemente os caras já tiraram do ar, o que é uma pena. De qualquer forma, o link do single novo, My Apocalypse, é esse AQUI. Felizmente existem os meios alternativos, se é que vocês me entendem.

Olha, depois da decepção que foi o último som divulgado, The Day That Never Comes, eu joguei a toalha e desisti completamente do Metallica. E, aparentemente, esses caras estão zoando comigo. My Apocalypse é… ESCANDALOSAMENTE EMPOLGANTE E FODA, PORRA!

Pegue seu RIDE THE LIGHTNING AGORA MESMO e bote-o para tocar. Depois de uma overdose, ouça My Apocalypse. Cara, o Metallica que você conhece, definitivamente, não morreu. O som é oldschool, MUITO oldschool, é indiscutivelmente uma puta sonzeira que vai entrar pros anais da banda como CLÁSSICO – Ah, rapaz, pra mim esse som já é um clássico. É daqueles sons que você bota no repeat e esquece da vida. Ou, melhor: Você bota no repeat e COMEÇA a viver.

Há muito eu venho me torturando, desejando que os caras do Metallica queimassem completamente a minha língua por causa de minhas previsões sobre seu novo álbum, o Death Magnetic, que vem aí no dia 12 de setembro. É o que eu mais quero, afinal, é muito triste encher de porrada uma banda que fez história no Rock. Eu quero MAIS Rock, e é isso que eu venho cobrando dos caras. É esse tipo de som que eu quero ouvir.

Se o álbum seguir esta linha – o que, admitamos, vai ser algo difícil -, teremos quem sabe o segundo ou o terceiro melhor álbum da banda. Será que eu estou sob efeito de hipnose musical para afirmar isso? Bom, isso não vem ao caso. CHEGA LOGO, 12 DE SETEMBRO! Vamos ver se estamos perto do fim ou do recomeço. Vamos ver se teremos um Ride The Lightning ou um Load / Reload. Eu sonho pelo primeiro, mas prevejo o segundo.

confira

quem?

baconfrito