Eu sou a primeira pessoa a meter pau em adaptações. Sou fã de Rod Serling, Richard Matheson e Michael Crichton. Gente que não tinha medo de revolucionar no cinema, na TV, no universo literário. Gente criativa, que trafegava por de tudo um pouco para ganhar o pão de cada dia. Mas quem ganhava era a gente. Além da Imaginação, O Parque dos Dinossauros, Eu Sou a Lenda, clássicos da ficção científica e fantasia que angariaram admiradores ávidos. E agora, graças a HBO, Westworld ingressa no hall da fama do sci-fi como um fan favorite. continue lendo »
Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) leva uma vida bem sucedida como neurocirurgião. Sua vida muda completamente quando sofre um acidente de carro e fica com as mãos debilitadas. Devido a falhas da medicina tradicional, ele parte para um lugar inesperado em busca de cura e esperança, um misterioso enclave chamado Kamar-Taj, localizado em Katmandu. Lá descobre que o local não é apenas um centro medicinal, mas também a linha de frente contra forças malignas místicas que desejam destruir nossa realidade. Ele passa a treinar e adquire poderes mágicos, mas precisa decidir se vai voltar para sua vida comum ou defender o mundo.
Eu admito que nunca fui fã do Doutor Estranho. Talvez seja pela questão mística, que nunca me interessou; talvez seja pelo cavanhaque. Ou mais provavelmente por ele não resolver as tretas na porrada, mas isso deve se enquadar na bruxaria. A questão é que… Porra, internet é um caralho, mudei de aba por um minuto e me perdi totalmente no raciocínio. Ok, lembrei: A questão é que a Marvel, nos cinemas, tem um planejamento foda, e até agora não tem feito muita cagada, tendo em vista que não tem quarenta e sete títulos rodando mensalmente, cada um fazendo uma saga diferente [Estou olhando pra você, editora Marvel]. E mesmo que não seja uma adaptação sempre fiel, é bem fidedigna. Sem contar que o Benedict Cumberbatch ostentou um cavanhaque melhor que o Robert Downey Jr.. continue lendo »
Doutor Estranho (Doctor Strange) Com: Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Tilda Swinton, Rachel McAdams, Mads Mikkelsen, Scott Adkins, Amy Landecker e Benedict Wong
O doutor Stephen Strange é um neurocirugião foda, que se acha pra caralho muita coisa, e se fosse vilão todo mundo iria odiar. Mas ele é o herói, e obviamente sofre um acidente que fode sua vida, já que as mãos dele não funcionam mais como deveriam, o que é um empecilho pra alguém que usa instrumentos de precisão. Depois de tentar tudo que a medicina moderna tem pra oferecer, ele vai atrás de um lugar chamado Kamar-Taj, que teria a solução pros problemas da sua vida. O que ele acha, no entanto, é uma nova perspectiva de realidade, e ele tem de decidir se vai cuidar da sua vida ou defender o mundo de inimigos ignorados por outros heróis.
A Marvel é um caralho mesmo, os filmes tem sempre a mesma estrutura, mas esse caralho de asa de editora produtora consegue me fisgar toda vez. continue lendo »
Maratoninha de Halloween é um clássico desde meus sete anos de idade, quando alugava os slashers mais underground do rolê e assistia com minha melhor amiga, enquanto traçávamos estratégias para comer todos os doces da casa (E os salgados) sem meus pais perceberem. Eu era feliz e não sabia, eram tempos mais simples. Pouco sobrou daquele tempo, mas o essencial: A amiga e a paixão pelo horror, que só cresceu. Então a semana do 31 de outubro sempre tem um gostinho especial. É quando os clássicos esquecidos ressuscitam, listas com 40 must see pipocam nos sites e novos longas são lançados. continue lendo »
Trolls Com: Anna Kendrick, Justin Timberlake, Kunal Nayyar, Russell Brand, James Corden, Christopher Mintz-Plasse e Zooey Deschanel
Poppy é felizona pra caralho, além de ser líder dos Trolls. Mas a chegada de Berguen tá deixando todo mundo na vila com o cu na mão, já que ele sequestra vários brinquedos dos anos 80. E Poppy agora vai ter de se aliar com Branch pra salvar seus amiguinhos.
Essa história de usar qualquer merda de inspiração pra filme tá indo longe demais desde Batalha Naval, depois disso foi só ladeira abaixo. continue lendo »
All work no fun makes Nelly a dull girl. Minha ausência do cinema, nos últimos tempos, é vergonhosa. Tem explicação mas, ainda assim, é quase criminosa. Trabalhando com filmes, lidando com o universo todos os dias, o mínimo seria conferir uma novidade por semana nas telonas. Mas meio que essa rotina louca de gente grande não permite.
Tenho me esforçado para tirar o atraso na Netflix. E, é bem verdade, acompanho muito mais livros do que séries. E séries do que filmes. Mas, graças a monamur, descobri O Corpo. Longa espanhol de 2012, conta a história de um corpo que some horas depois de dar entrada no necrotério. A falecida era linda, bem sucedida, nojenta, carente e casada. O que foi considerado um infarto antes da autópsia, passa a virar uma suspeita de crime, afinal, qual seria o objetivo de sumir com um defunto? Poderia ser necrofilia mas, em um filme desse nível, ninguém cogita perversão. “É assassinato, até que se prove o contrário”. continue lendo »
Desde o início da civilização, ele era adorado como um deus. Apocalipse, o primeiro e mais poderoso mutante do universo X-Men da Marvel, acumulou os poderes de muitos outros mutantes, tornando-se imortal e invencível. Ao acordar depois de milhares de anos, ele está desiludido com o mundo em que se encontra e recruta uma equipe de mutantes poderosos, incluindo um Magneto desanimado (Michael Fassbender), para purificar a humanidade e criar uma nova ordem mundial, sobre a qual ele reinará. Como o destino da Terra está na balança, Raven (Jennifer Lawrence), com a ajuda do Professor Xavier (James McAvoy), deve levar uma equipe de jovens X-Men para parar o seu maior inimigo e salvar a humanidade da destruição completa.
Antes de mais nada, precisamos deixar bem claro que a Fox não sabe fazer filmes de super-heróis. E antes que venham gritando Deadpool com seus bonequinhos e bigodinhos sujos de nescauzinho da vovó, saibam que além de não ser um super herói, o filme do Deadpool só existe do jeito que é porque a Fox teve envolvimento mínimo no projeto. continue lendo »
Jovens, Loucos e Mais Rebeldes (Everybody Wants Some) Com: Ryan Guzmanm, Zoey Deutch, Tyler Hoechlin, Glen Powell, Adriene Mishler, Austin Amelio, Blake Jenner, Courtney Tailor, Dora Madison, Holly Jee, Jessi Mechler, Jonathan Breck, Sadie Brook, Sophia Taylor Ali, Taylor Murphy, Tory Taranova, Vanessa Amaya, Will Brittain e Wyatt Russell
Década de 80 nos EUA. Ou seja, várias putaria e nenhum controle. Nesse ambiente, uma galera que tá pra se formar começa a pensar no que fazer pro futuro e quais seus planos pra vida adulta.
Esse negócio de continuação espiritual é uma puta mentira pra fazer nego saudosista gastar uns trocados com ingresso. E esse povo não tem cara de recém-formado nem fodendo. continue lendo »
Não faz muito tempo, mas não sei dizer exatamente quando, parei para assistir pela 80ª vez, What Ever Happened to Baby Jane, thriller protagonizado pelas maravilhosas Bette Davis e Joan Crawford, que interpretam as irmãs Jane e Blanche. A primeira, uma estrela infantil que caiu no ostracismo. A segunda, uma grande atriz que sofreu um acidente que a deixou em uma cadeira de rodas, dependente daquela que um dia foi Baby Jane, mas se tornou uma senhora odiosa, invejosa e presa ao passado. Uma rivalidade misturada a um amor incompreensível para ambas, que rende grandes cenas e uma troca impressionante entre as atrizes que, na vida real, eram inimigas mortais. continue lendo »
Inferno Com: Tom Hanks, Ben Foster, Felicity Jones, Irrfan Khan, Omar Sy, Sidse Babett Knudsen, Ana Ularu, Ida Darvish e Wolfgang Stegemann
O professor de simbologia mais conhecido do mundo, Robert Langdon, está de volta em uma aventura envolvendo literatura clássica [Ao contrário do seu criador, Dan Marrom]; dessa vez, O Inferno, de Dante Alighieri. Langdon terá de fazer o de sempre: Correr por ae, decifrar enigmas e encontrar portas secretas e ciência futurista que nunca existirá. Tudo isso pra evitar que o mundo como conhecemos seja destruído. De novo.
Anjos e Demônios foi o paraíso, O Código da Vinci foi o purgatório, então o Inferno deve ser… Putz, sei lá, mano. continue lendo »