Festa da Salsicha (Sausage Party) Com: James Franco, Paul Rudd, Kristen Wiig, Salma Hayek, Seth Rogen, Jonah Hill, Edward Norton, Bill Hader, Michael Cera e Danny McBride
Numa animação que não é pra crianças [Como se todas fossem], um grupo de salsichas vai buscar sua história, e vai fazer um monte de piadas de baixo calão no caminho.
Ou é muito bom, ou é muito ruim. Esse tipo de filme não costuma ter meio termo. Você foi avisado. continue lendo »
Esse texto era pra falar do Festival do Rio, mas vou ficar devendo mais essa pra vocês. Por um bom motivo. Ontem me deparei com o perturbador documentário Amanda Knox, que saiu fresquinho do forno da Netflix diretamente para minha TV, e não consigo pensar em outra coisa. Para quem não lembra sabe da história, a jovem americana, então com 20 anos, foi acusada, em 2007, junto ao namorado Raffaele Sollecito, de ter assassinado a britânica Meredith Kercher, com quem dividia uma casa na belíssima Via della Pergola, Perugia, onde ambas faziam intercâmbio. Seus modos foram o primeiro passo para a presunção de sua culpa, que demonstrava – de acordo com as autoridades – frieza em relação ao caso. Após análises de DNA, encontraram três perfis em peças-chave: O de Amanda, de seu namorado e de Rudy Guede, imigrante com histórico de invasão domiciliar e assassino confesso da estudante. Foram quatro anos de prisão até a revisão da sentença. O caso se estendeu por oito anos, até que a Suprema Corte Italiana inocentou de uma vez Knox e Sollecito. Mas o estrago já estava feito na vida pessoal dos envolvidos. Ainda está. continue lendo »
O Lar das Crianças Peculiares (Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children) Com: Eva Green, Samuel L. Jackson, Kim Dickens, Asa Butterfield, Allison Janney, Ella Purnell, Judi Dench, Chris O’Dowd, Rupert Everett, Terence Stamp e Ella Wahlestedt
Jake recebe, como herança do avô, pistas sobre um mistério misterioso que vai além do nosso mundo e tempo, onde ele encontrará o Lar [Eu não vou digitar tudo isso de novo], com pessoas que tem poderes especiais e inimigos poderosos.
Baseado em um romance, cê já pode saber que é uma adaptação meia boca. Ainda mais que tem muito cara de sobras do último X-Men. continue lendo »
Caso você seja preguiçoso demais pra ir ler a conversa da semana passada, o resumo é o seguinte: Desde que super herois surgiram do modo como conhecemos hoje, eles existem em mais de uma mídia, seja os quadrinhos, tirinhas, jornais e, pouco mais tarde, os especiais pra TV e finalmente o cinema. Porém, entre altos e baixos, foi só em 2000, com X-Men, que começou essa leva de filmes que temos hoje: Pode não parecer, mas já tem uma década e meia, e o cinema das cuecas por cima das calças tá fraquejando.
Sete Homens e Um Destino (The Magnificent Seven) Com: Chris Pratt, Vincent D’Onofrio, Denzel Washington, Matt Bomer, Byung-hun Lee, Ethan Hawke, Cam Gigandet, Peter Sarsgaard, Martin Sensmeier e Haley Bennett
Em Rose Creek, Bartholomew Bogue controla tudo com mão de ferro. Mas como a galera não aguenta mais, os cidadãos de bem fazem uma vaquinha e, liderados por Emma Cullen, contratam sete foras-da-lei pra dar um jeito na porra toda. Mas enquanto os povão dá um trato na cidade pra minimizar o estrago, os sete mercenários vão descobrir que não estão lutando apenas por dinheiro.
Obviamente não é só por dinheiro, mas pra não morrerem, já que quem morrer não vai aproveitar a grana. Mas parece ser outra tentativa de Hollywood fazer uns faroestes pra ganhar grana gastando pouco. continue lendo »
Entre revistas pulp, zines, tiras nos jornais, romances e programas de rádio, os super herois têm estado por aí desde a metade do século 19, mas foi só em 1933 que surgiria o bom escoteiro, e que, alguns anos mais tarde, daria origem aos super herois como hoje os conhecemos: Quartéis generais secretos, poderes sobre humanos e uniformes apertadinhos. Porém desde os anos 20 esses personagens eram adaptados para o live action, tanto em séries, especiais, longa metragens e seriados, e o primeiro dos super herois a ganhar sua versão em carne e osso foi o Bátima CHUPA MARVEL. E de lá pra cá o trem não parou mais.
Não é um Adam West, mas ainda é melhor que um Ben Affleck.
Como você, enquanto feminazista, acreditou no texto mequetrefe daquele esquerdomacho do Gregório Duvivier?, me perguntaram algumas amigas por inbox, depois que – além de compartilhar sua declaração à ex no Facebook – fiz textão refletindo sobre. Não sei. Anarcomacho, direitomacho, centro-direito macho. Macho é macho. Ser eleitor do PT não faz dele nem santo, nem diabo. E, enquanto heterossexual, já tive que dar o benefício da dúvida para homens menos poéticos, famosos e influentes entre jovens do que Gregório. Sobrou muito Kleenex borrado de maquiagem pra contar história, mas ninguém me julgou por isso.
O humor de Gregório não me agrada. Tampouco sua carreira como colunista, humorista, escritor e ator. Idem para Clarice Falcão. Sua música me interessa quase nada. Assim como sua comédia, que conheci através do Porta dos Fundos e por lá ficou. Mesmo assim, Gregório & Clarice conseguiram me fazer refletir. E, apesar de estupefata por esse feito, não me envergonho por ter sido tomada de assalto pelo texto e ter visto tudo de mim, ali.
Bruxa de Blair (Blair Witch) Com: Corbin Reid, Wes Robinson, Valorie Curry, Callie Hernandez, James Allen McCune e Brandon Scott
James e seus amigos se aventuram pela floresta de Black Hills, na esperança de obter alguma informação sobre a irmã de James, que sumiu, deixando um vídeo pra trás, e tão achando que tem a ver com a Bruxa de Blair. Mas o que era um passeio bacana se torna uma história de terror [HA!] graças à uma presença ameaçadora que torna a lenda muito mais real e sinistra do que o esperado.
Rapaz, nego não tem vergonha mesmo. Não, os produtores também não, mas eu tou falando de gente que paga pra assistir isso. continue lendo »
Joe Russo, um dos diretores de Capitão América – Guerra Civil e de Vingadores – Guerra Infinita e Vingadores – Sabe-se lá que nome vão dar pra essa budega, revelou que Steve Rogers não é mais o Capitão América e que isso ficou bem claro quando Steve mandou Tony Stark enfiar o escudo no cu ao final de Guerra Civil. Mas e agora?
No primeiro Pânico, de 1996, Ghostface pergunta às suas vítimas: Qual é o seu filme de terror favorito?. Wes Craven começava uma nova era do gênero, uma espécie de metafilme. Não exatamente uma paródia, porque envolvia toda uma trama pensada para não ser óbvia, mas brincava com a invencibilidade dos assassinos e a estupidez dos jovens, marca principal do subgênero que mais ascendeu na década de 1980, os slasher movies. A franquia de Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado, lançada no ano seguinte, seguiu a mesma linha. A sequência do original tem uma cena inesquecível. O vilão bola um concurso de rádio e tudo o que a protagonista precisa responder é o nome da capital do Brasil. “Rio de Janeiro!”, exclama animada. E ganha as passagens pra passar uns dias morrendo nas Bahamas com seus amigos. continue lendo »