A estréia americana dos irmãos Pang, Danny e Oxide é broxante. Se pelo menos em seus filmes orientais (Visões e Assombração), os irmãos sempre conseguiram criar histórias surreais e inventivas com um visual que chamava a atenção, aqui, em OS MENSAGEIROS, tudo parece mais do mesmo, do mesmo e do mesmo.
A trama de OS MENSAGEIROS é a velha fórmula de uma família tentando iniciar seu relacionamento após algum evento traumatizante no meio do nada. No caso, uma fazendo caindo aos pedaços. Obviamente, houve um crime na casa que faz com que a menina adolescente (Kristen Stewart, boa escolha) e seu irmão menor vejam espectros assombrosos, sons agudos (sempre eles para tentarem assustar a platéia) e uma infiltração na parede.
Cuidado com o degrau!
Sim, os fantasmas procuram vingança, pelo menos desta vez, não é uma menina cabeluda horripilante. Na verdade, como cinema de entretenimento OS MENSAGEIROS é um filme meia-boca, rápido com uma história previsível. Uma pena os diretores chineses não terem tido melhor sorte no roteiro (fraquíssimo), mesmo assim, há duas seqüências bem arquitetadas como a dos corvos (acho este pássaro assombroso desde Os Pássaros de Hitchcock) e outra na quais os diretores criam uma montagem no corredor da casa bastante angustiante, mas é pouco pela idéia de importar os diretores diretamente da China.
Clube da Luta foi um filme de grande sucesso, isso ninguém pode discordar. Nesse filme, Edward Norton e Brad Pitt fizeram os protagonistas do filme, respectivamente, O Narrador (que muitos chama por aí de jack) e Tiler Durden.
Agora, depois de 8 anos, eles novamente poderão ser vistos na tela juntos. O filme dessa vez é “State of play”, ainda sem nome em português, mas espere um subtítulo enorme nele.
Na trama (adoro essa palavra), Brad Pitt interpreta um jornalista investigando o assassinato da amante de um político, e Edward Norton será o político em questão.
O filme terá inicio de suas gravações logo após a filmagem de “O incrível Hulk”, do qual Norton faz parte, interpretando o doutor Bruce Banner.
Segunda você ficou sabendo que o quarto filme de Indiana Jones vai se chamar Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull. Ontem, confirmaram que a tradução do título será literal, gerando assim o medonho Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.
Não fui eu, foi meu agente!
Enfim, um nerd safado que mora no Japão mandou um email pro Omelete, dizendo que no Disney Sea em Tóquio já tem uma atração chamada… hum… “Indiana Jones Adventure: Temple of the Crystal Skull” que segundo ele passa por alguns cenários do primeiro e filme e culmina na mardita caveira que reserva uma supresa que tem a ver com a fonte da juventude.
Se alguém duvidava que Shia Le Bucha iria assumir o chicote de Harisson Ford se a franquia voltar a ativa, essa história de fonte da juventude é o combustível que faltava na fogueira de especulações a respeito do mais novo golden boy de Hollywood.
Indiana Jones e o nome comprido e feio pra cacete tem estréia mundial prevista para 22.05.2008
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Agradecimentos ao Omelete que tem leitores nerds e fiéis que dão esse tipo de notícia pra gente.
Não sei como Hollywood ainda consegue criar comédias que apelam para piadas sobre gordos e situações que envolvam flatulências, ou pior as duas coisas juntas. Sinceramente, nem adolescentes devem rir destas situações levadas à exaustão em quase todas as comédias americanas. Em EU OS DECLARO MARIDO E… LARRY!, há uma forte sensação de um roteiro híbrido, ora surgem piadas e situações grosseiras, ora diálogos espirituosos sobre amizade e tolerância.
Dizem que isto ocorre em função do roteiro original de Alexander Payne e Jim Taylor (de Sideways e As Confissões de Schmidt, ambas as comédias agridoce), ter recebido um último tratamento por parte de Barry Fanaro quando da entrada na produção de Adam Sandler. Assim a trama de amizade ganhou tons homofóbicos (há todo tipo de estereótipo gay já surgido no cinema, como se isso fosse engraçado) com uma sutil mensagem de tolerância lá no final da projeção.
“Eu peguei nos peitinhos da Jessica Biel, e você?”
Inegavelmente, o filme tem seus momentos divertidos e cômicos, principalmente, no carisma de Kevin James (de Hitch – Conselheiro Amoroso, anos luz melhor em cena do que Sandler), em uma piada aqui e outra ali, somente não precisava aturar as aparições sem-graça dos amigos de Sandler, Roy Schneider e David Spade. Pelo menos, há Jessica Biel, linda e numa forma física… sem palavras, surge em cena molhada de calcinha e sutiã, melhor impossível.
Só eu acho fotos assim extremamente vazias? Enfim, só divulgo porque o filme VAI ser bom, confiem em mim. Pena que ainda não tem data definida de lançamento no Brasil.
Veja mais imagens aqui e aqui.
Veja o trailer aqui.
Veja um pôster aqui, e mais um aqui, com sinopse e teaser trailer.
O primeiro MAD MAX foi lançado no ano em que eu nasci, assim como “Rocky II” e “A Vida de Brian”, do Monty Python. Esses eventos, tomados em conjunto, provam que aquele foi um GRANDE ano para a humanidade. Mas não era difícil 1979 ser um ano bom, já que em seguida começaria a década de 80: a década mais imbecil e estúpida a marcar nossa espécie. Não é á toa que até hoje é chamada de “a década perdida”.
MAD MAX marcou época e estabeleceu os parâmetros para road movie, que seriam completamente distorcidos e idiotificados anos depois, em filmes como Waterworld. A idéia do anti-herói com sede de vingança, que vai perdendo toda sua honestidade e moral no caminho até atingir seus objetivos, foi copiada até encher o saco em vários filmes que seguiram, principalmente do Charles Bronson e do Steven Seagal. E claro que o cenário apocalíptico e a falta de água generalizada ajudavam no clima do filme. Sem falar nos personagens marcantes, como aqueles caras vestidos de couro e querendo sangue, tipo um grupo Village People formado por vampiros.
Mel Gibson em 1979: o verdadeiro badass motherfucker.
Mas então. E agora os rumores sobre MAD MAX 4? Eles estão rolando já faz um tempo e as últimas notícias, de março desse ano, é de que o filme VAI SAIR, sem o Mel Gibson.
Muita gente chiou. Mas eu até acho bom. Depois de “Coração Valente”, o cara não passa mais por herói, porra! Ele ta quase caquético já, naquela situação do Stallone no Rocky Balboa. Só vamos esperar que escalem alguém á altura.
Ah, e sabem quem vai ser o diretor? George Miller, o mesmo cara que dirigiu o primeiro MAD MAX. Mas sabem qual foi o último filme que o cara fez? Happy Feet, aquele dos pingüins sapateadores ou algo assim:
HAHAHEEHEUEUHAHhahas… Ok.
Enquanto aguardamos para ver que merda vai dar, fiquem aí com um clipe de cenas de MAD MAX ao som de Motörhead. A melhor coisa que esse post tem a oferecer para vocês.
Clica na figura pra abrir o clipão em outra página.
Que Bob Dylan, o fanho mais bem sucedido da história da música ganhou uma cinebiografia você já deve estar sabendo. Que ele será interpretado por vários atores do quilate de Christan Bale, Heath Ledger, Cate Blanchet e Richard Gere você já deve ter lido por aí.
O que você não sabe é fazer equação de segundo grau, porque ficou lendo o IMDB ao invés de estudar.
Como a gente sabe que você não vai voltar pros cadernos agora mesmo, porque você não faz sua própria versão de Subterranean Homesick Blues? Eu já fiz a minha que você pode conferir aqui. É fácil, é de graça e você ainda pode dar risada da cabeleira do mestre. Tá esperando o que?
E você achando que o Eminem era o primeiro rapper banquelo
I’m Not There, estréia dia 21.11.2007 nos Estados Unidos.
No Brasil, só Deus sabe.
Então crianças, aqui estou eu novamente, sempre tentando promover filmes saudáveis para acabar com a TANGUICE desse mundo Brokeback Mountain.
Rambo é um clássico. Crássico. O tipo de filme que todo mundo precisa ver. Uma ode á tosquice, sangue e uso correto de armas brancas e de fogo. Aliás, o próprio Rambo era uma arma, como vocês todos devem saber. O cara levava tiro e curava isso com pólvora e uma faca quente. O cara passava geral, one-man-army, mesmo. Ninguém podia com o Rambo.
O primeiro filme, de 1982, é tão bom, mas tão bom, que não interessa o que aconteça em John Rambo, a ser lançado no ano que vem. Você VAI assistir e VAI gostar.
Duvida? Então veja o trailer aí embaixo; é simplesmente o trailer com a maior concentração de sangue, explosões, mortes, alvejamentos, despedaçamento de membros, sangue, tiros e sangue que podem caber em um vídeozinho tão curto. Se eu chegar no cinema e passarem só esse trailer, tipo, repetindo ele por 90 minutos, já vai ter valido o ingresso.
Clica na figura pra ver o trailer. Senão clicar, vai amanhecer com a boca cheia de frumiga, certo?
Nem há muito que se comentar sobre HORA DO RUSH 3, a cinessérie que iniciou em 98, repetindo a velha fórmula de filmes policias onde uma dupla de diferente perfil é obrigada a trabalhar junto, adicionam-se a isso cenas de ação num contexto cômico e o sucesso depende somente do carisma e química dos protagonistas.
Substituindo Máquina Mortífera, Hora do Rush incrementou em sua trama as peripécias marciais de Jackie Chan, então novato nos EUA na época, junto à voz esganiçada do comediante Chris Tucker, o resultado deu certo o filme foi um sucesso, a continuação idem, no entanto, nesta terceira parte houve um equívoco da produção: como uma produção como esta pode gastar 140 milhões de dólares, isto é incompreensível, não há nada no filme que justifique este valor, somente se os atores ganharam metade deste valor.
Um dos destaques do filme, o personagem do taxista francês xenófobo
O que poderia ser um sucesso de bilheteria (o filme já arrecadou mais de 110 milhões nos Eua) pode ser transformar num quase fracasso, o filme vai render lucro, mas muito abaixo do esperado em comparação com os anteriores, o que deve sepultar de vez a cinessérie. Se o valor da produção foi devido aos salários de Tucker e Chan, há uma grande questão por trás, como os produtores puderam pagar estes cachês quando Jackie Chan já não é mais garantia de bilheteria há algum tempo e parece estar bastante incomodado no filme, e Tucker não trabalha num longa desde o anterior Hora do Rush 2 em 2001?
Especificamente sobre HORA DO RUSH 3, o filme mostra sinais de cansaço ao repetir sempre a mesma fórmula para juntar os parceiros Carter e Lee, modificando-se somente o cenário, aqui Paris. A trama policial é previsível que só ela, não há novidades em cena e nem mesmo as seqüências de luta de Chan já não empolgam. Alguns momentos cômicos são engraçados, como a adição do taxista xenófobo francês (personagem de Yvan Attal, ator israelense de Munique e A Intérprete), e as curiosas participações do veterano ator Max von Sydon e o diretor Roman Polanski. Portanto, HORA DO RUSH 3 é mais do mesmo, para quem aprecia a cinessérie é um divertimento rápido e esquecível.
“Quem mandou atrasar o pagamento do aluguel, Max!”
OBS: como normalmente ocorre nos filme de Jackie Chan nos créditos finais há os erros em cena, não muito engraçados, diga-se de passagem.
Quem trouxe esse filme á minha atenção e finalmente me fez assisti-lo foi o Paulo Jr., na sua coluna sobre a diversidade do cinema oriental. Mesmo quem já está acostumado com a estética e cultura “um pouco” diferentes dos asiáticos, sempre fica com o pé atrás ao começar a assistir um desses filmes que não pertencem ao agora conhecido gênero de horror oriental. Mas aqui temos uma grata surpresa.
Oldboy (2003)
O roteiro não deve ser detalhado aqui, pois é parte fundamental da experiência de Oldboy. É um desses filmes em que o entretenimento depende muito da confusão inicial do telespectador, como Memento (“Amnésia” aqui no Brasil). O que você precisa saber é: Oh Dae-Su é um bebum que foi raptado e ficou preso por 15 anos. Depois desse período ele é solto, e agora vai tentar se vingar de quem fez isso com ele.
Eu sei que parece enredo de filme ruim, tipo “Hora do Rush”. Mas, por favor, ignore as sinopses que viu por aí. O que menos interessa no filme é esse resumo do enredo. O que mais interessa é: QUEM raptou Dae-su, POR QUE soltá-lo depois de 15 anos e POR QUE raptá-lo em primeiro lugar. Essas perguntas são respondidas através de uma narrativa surpreendente, que não é confusa como em “Amnésia”, mas se desenrola de forma muito natural e com um final bem amarrado. Os 15 minutos finais do filme realmente me surpreenderam, com muita coisa acontecendo em cenas com alto conteúdo dramático.
Isso me lembra Manhunt. (Playstation 2)
Todos os atores do filme são absolutamente geniais. Fica difícil para nós ocidentais avaliarmos o desempenho de atores orientais, já que a cultura deles normalmente pede uma atuação que ás vezes nos parece exagerada, com muitas caras e bocas. Mas mesmo com essa nossa ignorância, é impossível não se admirar com a riqueza e originalidade dos personagens. O filme não tem heróis, todos que aparecem em cena têm algum pecado ou transtorno sério de personalidade. E conforme a história vai se desenvolvendo, vemos como esses personagens são realmente muito humanos e lesados, o que faz com que a gente se aproxime ainda mais da história e aumente o interesse pelo filme.
Até mesmo as cenas de ação fogem aos clichês. Dae-su passou anos treinando luta em seu cubículo, como todo bom cativo que não tem porra nenhuma pra fazer. Quando é solto, ele sabe lutar e se virar, mas não significa que virou o Batman. Em uma das melhores seqüências do filme vemos Dae-su derrubando, sei lá, uns 20 caras, SOZINHO e só com um martelo na mão. Mas a cena foi montada e filmada de tal maneira que não ofende o telespectador e nem faz a gente pensar “Até parece que alguém consegue fazer isso”, tipo aquelas cenas de “Triplo X”. Dae-su leva muita porrada, se arrasta pelo chão, pára pra recuperar o fôlego, usa golpes baixos, e no final está todo quebrado. Como deveria ficar QUALQUER UM que briga com uma dezena de caras ao mesmo tempo. Definitivamente um filme fora dos padrões.
Esse é o vilão de Oldboy. Você vai ficar confuso. De um jeito bom.
Oldboy, em minha opinião, é um desses filmes que transcendem o seu contexto cultural; Sem contar com orçamento bilionário e nem efeitos especiais estrambólicos, consegue contar uma história inteligente, com validade universal. Coisa quente, cara.
Recomendação final:Oldboy é um dos exemplos do que existe de melhor no cinema oriental. Se você não gostar de Oldboy, então fique só com o cinema americano mesmo.