Cloverfield – Monstro (Cloverfield)

Cinema terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 – 9 comentários

Cloverfield pode ser uma experiência… diferente para alguns. Foi assim pra mim. Se você já assistiu A Bruxa de Blair, já está acostumado com o que está por vir: Cloverfield é rodado inteiramente em uma câmera em primeira pessoa, ou seja: um personagem filma o filme. É como se fosse real, manja? Como se aquilo realmente tivesse acontecido e filmado por um cara qualquer. Pra mim, este é um puta ponto alto no filme. E é só o começo.

É aquela história que você já sabe: Um monstro gigante invade Nova York. Destrói Nova York. Os minutos iniciais do filme são um tédio só; um pessoal está planejando uma festa de despedida para Rob Hawkins (Michael Stahl-David), que estava indo para o Japão. Hud (T.J. Miller) fica encarregado de gravar depoimentos das pessoas presentes e, quando as explosões começam, o cara não solta a câmera. E talvez este tenha sido o início perfeito para o filme: Quando você se vê de saco cheio, o filme muda de repente e você se vê DENTRO do filme.

Após sairem do apartamento, uma das cenas mais marcantes do filme: A cabeça da Estátua da Liberdade é jogada na rua, do lado onde os personagens estavam. Olha a imagem aí do lado. á partir daí começa uma correria pela sobrevivência e para saber o que DIABOS está acontecendo. Explosões, gritos, sangue… e até… bom, não vou continuar. Seria um MEGA spoiler contar o que tem de mais além do que todo mundo já sabe. Aliás, nem era pra vocês saberem sobre o monstro.

Câmera em primeira pessoa

Cara, a coisa fica extremamente envolvente e realista quando você vê que um dos personagens do filme está filmando aquilo tudo. É óbvio que a câmera fica com o cara mais chato da festa, e por muitas vezes ele só quer filmar sua amada… e isso não deixa de ser DO CARÍI. Realismo em um filme com um monstro gigante, véi. E AI de quem falar “mimimi, a bateria não acabava nunca?”, isso sim é deprimente. Enfim, como eu disse acima, este é o ponto alto do filme. Você se sente naquela zona, ás vezes é desesperador.

Personagens

Fizeram o dever de casa. Nenhum ator conhecido, e taí outro ponto alto do filme. Você não levaria a sério o Brad Pitt correndo de medo de um monstro sem procurar uma forma de roubar a banha do monstrengo pra fabricar sabonetes (Clube da Luta), por exemplo. Enfim, você não conhece NINGUÉM, e a coisa fica ainda mais real. Enfim, definitivamente, os caras fizeram papéis humanos.

Enredo

Sobrevivência. Humor negro. Um pouco de romance. Enfim, realismo. E um monstro enorme. Pra um desinformado qualquer, seria quase que obrigatório soltar a pergunta no fim do filme: “Isso aconteceu mesmo?”. Talvez eu esteja exagerando, mas eu achei tudo perfeito. O que você via? Uns TRECHOS do monstro, militares tentando o explodir, uma luta pela sobrevivência. Só faltou zumbis nesse filme, cara.

O Monstro

Não sei se poderia ficar mais assustador, até porque ele não aparece “completo”, basicamente. Mas ele faz um estrago respeitável, e parece ser invencível. Aliás, eu acho que… ok, isso também seria spoiler. Mas eu posso continuar: Eu acho que você devia ver o filme.

Correria frenética.

No geral, o filme agradou. Não concorre ao “melhor do ano”, mas tem um PINGO de inovação. E, olha só, quem sabe, QUEM SABE, poderá ter uma continuação. Será que mais alguém filmou alguma coisa?

Cloverfield – Monstro

Cloverfield (85 minutos – Ação / Ficção científica)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Matt Reeves
Roteiro: Drew Goddard
Elenco: Michael Stahl-David, T.J. Miller, Jessica Lucas, Lizzy Caplan, Mike Vogel, Odette Yustman

Saiba mais sobre Mortal Kombat 3

Cinema terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

Todo mundo aqui já viu o filme Mortal Kombat (1995), adaptação infinitas vezes melhor que a de Street Fighter. Pelo menos pra mim. Poucos devem ter visto Mortal Kombat: Annihilation (1997), um filme… fraco. Após 10 anos longe das telonas, o game retornará com um quê de “reinício”.

É o que diz o diretor mink (nome artístico de Christopher Wingfield Morrison), em entrevista ao site Moviehole:

Os produtores estão atualmente tentando fechar um acordo para viabilizar o financiamento do filme. Não será uma continuação, mas um recomeço para a franquia.

O público hoje em dia é exigente, então o filme tem que ser classe A em todos os quesitos, para capturar a magia do primeiro filme. Estamos levando todo o conceito a um novo patamar de história, design, efeitos, elenco e, mais importante, cenas de luta.

Christopher Lambert não viverá Rayden como nos filmes anteriores. Uma coisa de cada vez, que é como esses projetos grandes acontecem. Ainda estamos no estágio das negociações. O roteiro será trabalhado com o Threshold Studios em conjunto com a Midway [companhia de games que criou a série] – Falou mink, em relação ao elenco do terceiro filme da franquia.

mink dirigiu filmes como Full Clip (2004, com o rapper Busta Rhymes) e Into the Sun (2005 com Steven Seagal). Desconheço o trabalho do diretor, mas não esqueço do fato de Mortal Kombat ter marcado a minha infância. E não escondo o óbvio: É de se esperar por mais um filme fraco, infelizmente.

Fonte: Omelete

Veja o trailer de Street Kings, com Keanu Reeves e Hugh Laurie

Cinema terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

O filme ia se chamar The Night Watchman, e é um longa baseado no livro Los Angeles – Cidade Proibida (James Ellroy). Com direção de David Ayer (roteirista de S.W.A.T., puta filmaço) e com Keanu Reeves (Matrix), Hugh Laurie (sim, ele mesmo, o HOUSE!), Chris Evans (Sunshine) e Forest Whitaker (O último rei da Escócia) no elenco, Street Kings é um thriller policial que parece não ser muito… inovador. Mas parece ser dos melhores. Confira o trailer:

Em 1990, Tom Ludlow (Keanu Reeves), um tira completamente deprimido por conta do falecimento de sua esposa, descobre um esquema de corrupção no departamento de polícia de Los Angeles que poderá levar um de seus colegas policiais á morte. Então, o cara decide tomar algumas providências.

Provavelmente, o filme estréia no dia 11 de Abril, nos EUA.

Alta Frequência (Frequency)

Filmes bons que passam batidos sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Você gosta daqueles filmes que seguem o estilo de Efeito Borboleta e afins? Esqueça isso, você tem um péssimo gosto. Porém, Alta Frequência tem um pouco disso. Um pouco.

Um bombeiro experiente (Dennis Quaid) sofre um acidente que o leva a morte, deixando pra trás seu filho John Sullivan (Jim Caviezel) e sua mulher Julia Sullivan (Elizabeth Mitchell). Cerca de 30 anos após o acidente, John encontra o velho aparelho de radioamador de seu pai e acaba entrando em contato com Frank, um radioamador que parece viver em 1969, pelas conversas. Mais tarde, assim como você já deve ter imaginado, John descobre que Frank é seu pai, Frank Sullivan, e que, de alguma forma, aquele aparelho estava conectando John ao passado, antes do acidente que matou seu pai. Então, John começa a lutar para mudar o passado, e assim trazer seu pai de volta á vida. Porém, tudo tem seu preço: Ao burlar as leis da lógica, outros fatos da história mudaram. Um deles é a morte de um homicida, que não acontece, deixando-o vivo para voltar á ativa. E, nos planos do homicida, está a mãe de John.

Pode até parecer meio superficial, mas eles deixam explícito o por quê desta conexão, basta prestar atenção nos mínimos detalhes do filme.

Poderia resumir a crítica em duas palavras: Envolvente e EMPOLGANTE. Cara, Dannis Quaid e Jim Caviezel são dois filhos da puta que são mal aproveitados nas telonas; eles simplesmente fazem papéis sensacionais neste filme. Aliás, taí um filme que dificilmente você vai falar “Hm, esse cara aí interpretou mal…”, os atores são perfeitos. O enredo é dos melhores. Cara, é o meu filme de cabeceira, difícil economizar elogios pra essa obra-prima. Veja o trailer:

Atores

Bom, já dei minha opinião sobre Dennis Quaid (O Dia Depois de Amanhã) e Jim Caviezel (O Conde de Monte Cristo), os caras simplesmente detonaram e poderiam fazer todos os personagens, bastava umas perucas e um pouco de tinta. Andre Braugher (Cidade dos Anjos) viveu o policial Satch DeLeon, taí outro cara que fez o dever de casa. Noah Emmerich (Códigos de Guerra) e Elizabeth Mitchell (Lost), respectivamente Gordo e Julia Sullivan, não tiveram uma participação muito ativa (heh) no filme, mas não deixaram a desejar. Shawn Doyle (CSI), o vilão Jack Shepard, encarnou um homicida. Sério, parece que tiraram o cara da cadeia e deram um script pra ele.

Enredo

Cara, eu diria que rolou uma inovação. Claro que você pode achar dezenas de filmes semelhantes, mas nenhum é “igual”. Enfim, a história é envolvente pra cacete, são duas horas que você nem vê passando. Com cenas empolgantes, o ritmo do filme vai ficando um pouco frenético no fim, te levando á LOUCURA se você não se segurar aí. O final é simplesmente brilhante e, não me canso: EMPOLGANTE, véi. Você pensa que vai sobrar até pra você.

Efeitos visuais e sonoros

A trilha sonora é bacana, combina com o filme. Eu nunca gostei de Elvis, mas o som Suspicious Minds marcou. Os efeitos visuais são perfeitos pro filme; nada muito exagerado e nada mal feito. Não muito além de algumas explosões, tiros e “mudanças de ambiente”, mesmo, além da aurora boreal.

Anos 60 TOTAL, véi.

Filme indispensável, cara. Se eu fosse você, até aproveitava pra procurar por uma oferta no Buscapé. Este é daqueles filmes que merecem estar na sua prateleira. Mas… e aí, o que você faria se pudesse alterar o passado? Deixaria de ser TANGA?

Alta Frequência

Frequency (118 minutos – Suspense / Drama)
Lançamento: EUA, 2000
Direção: Gregory Hoblit
Roteiro: Toby Emmerich
Elenco: Dennis Quaid, Jim Caviezel, Shawn Doyle, Elizabeth Mitchell, Andre Braugher, Noah Emmerich

Filmes divulgados na internet

Primeira Fila sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

No longíquo ano de 1999, um filme revolucionou a forma de divulgar sua trama, o filme A Bruxa de Blair, estava ilustrado em diversos sites como se fosse uma história real, como se os eventos exibidos no filme fizessem parte de uma lenda urbana, sim, diversas pessoas acreditavam piamente nos acontecimentos que eram exibidos. E o material de divulgação não desmentia está idéia, resultado: filme barato (30 mil dólares) com uma bilheteria estrondosa, nunca um filme tão sem divulgação através de um estúdio hollywoodiano, com diretores e atores renomados, transformou-se em febre mundial.

Digo isto, porque numa campanha “normal” de marketing, atualmente, se gasta uma fatia absurda do orçamento para divulgação em entrevistas, propagandas em revistas, jornais, tevê e internet, principalmente, quando falamos dos famosos blockbusters, com o sucesso do esquema de A Bruxa de Blair, os estúdios se ligaram que a internet como ferramenta de marketing está dirigida para o público alvo, os jovens e os cinéfilos, que procuram informações sobre as produções cinematográficas, tanto que hoje é muito fácil encontrar trailer em qualquer site ou no youtube, teaser e fotos de divulgação até mesmo um ano antes da produção estrear.

No entanto, vez ou outra um filme, normalmente de menor orçamento, se arrisca e aposta quase todas suas fichas de divulgação na internet, nem sempre obtendo o mesmo sucesso que se esperava, como exemplo em 2006, o suspense trash Serpentes a Bordo, já era considerado cult antes mesmo de estrear em função das frases e xingamentos “hiper cools” de Samuel L. Jackson se referindo ao ataque das cobras em pleno vôo. Claro, que depois da estréia do filme, que se leva a sério demais e erra o tom, os comentários acabaram por esfriar o filme que não foi bem nas bilheterias.

Neste fim de semana, outro exemplo estréia, Cloverfield – Monstro, produção de J.J. Abrahms, expert em divulgação vide os produtos criados ao redor da série Lost (criação sua), que desde o ano passado chamou a atenção de todos num teaser que mostrava um ataque a Nova Iorque, não se sabe de quem, através de uma câmera digital, sem nenhum ator conhecido e tendo, inclusive, a cabeça da Estátua da Liberdade arremessada nas ruas da cidade. Consequentemente, durante todo o ano passado e início deste, a divulgação ocorria através de pequenas notas em sites ou blogs, um teaser aqui outro ali, assim, o filme ficou em destaque num período muito grande gerando muito expectativa em torno da produção.

Assim Cloverfield levantou um mistério ao seu redor e uma curiosidade ímpar, inclusive durante um bom tempo o filme não possuía nem mesmo título era referido, apenas, como projeto secreto de J.J. Abrahms, resultado bombou nas bilheterias americanas em sua estréia, e com as boas críticas que vem recebendo já arrecadou mais de 70 milhões de dólares (inclusive, já se fala em continuação para o filme, o que certamente deve ocorrer), somente nos EUA, mostrando a força de uma campanha publicitária forte e correta.

O lado bom deste negócio é que filmes, sem grandes estúdios os bancando, podem fazer uso desta máquina “quase” gratuita de divulgação para exibir seu produto por todo o mundo.

Saiba mais sobre o filme Bangkok Dangerous, com Nicolas Cage

Cinema sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

O remake de Bangkok Dangerous, um filme asiático de 1999, foi gravado em 2006 e também levará o nome de Time to Kill. Sua produção foi interrompida por conta de um golpe de Estado, mas o filme finalmente será lançado.

No thriller, Cage desempenha um assassino anônimo que viaja á cidade para tratar de quatro assassinatos para um chefão do submundo do crime, mas sua consciência torna-se o seu inimigo quando ele conhece uma garota.

O assassino é surdo-mudo no filme original, mas, segundo informações, no remake a garota por qual ele se apaixona será a surda-muda. Enfim, vamos ao que importa: Veja o trailer do filme, em ESPANHOL:

Assim que a gente conseguir o trailer em inglês eu disponibilizo por aqui. Agora, o pôster:

FODA, véi. Estréia prevista para Junho.

Veja o primeiro teaser pôster de 007 – Quantum of Solace

Cinema sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Hm, tá bem NHÉ, mas é só o primeiro pôster. E é só um pôster.

Tudo começa onde Cassino Royale parou: Em Quantum of Solace, James Bond (Daniel Craig) estará em uma missão de vingança, e vai passar pela América do Sul, Íustria e Itália. Camille (Olga Kurylenko), a nova Bond Girl, o levará até Dominic Greene (Mathieu Amalric), integrante de uma organização misteriosa e um brutal homem de negócios. Bond quer descobrir a verdade por trás de Vesper, a traidora do filme anterior.

Estréia? Dia 7 de Novembro.

Piratas do Caribe – No Fim do Mundo (Pirates of the Caribbean – At World’s End)

Cinema quinta-feira, 07 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

pôster

Filme médio, trilogia animal. Não, sério. Se ainda não viram, podem ir na locadora, pegar os três e assistir de uma vez. Se já viu, TAMBÉM! E chama a namorada pra “discutir” o filme enquanto troca pelo próximo. Aliás, arranca o fio do telefone, deixa o pc desligado e tranca todas as portas de casa pra você NÃO ser incomodado enquanto isso. Se você quiser entender tudo da história, vai precisar. Porque o maior defeito de toda essa história… É que ela tenta ser complexa. Vamos ao filme.

corre!!!
É por causa disso que vale a pena ver o filme

Quem já viu os dois anteriores sabe que Piratas do Caribe trata de Jack Sparrow, capitão do Pérola Negro, ex-navio almadiçoado que NUNCA tomba. Nada poderia fazê-lo afundar. Isso por causa de um trato feito com o pirata mais traiçoeiro de todos os mares: Davy Jones. O cara de Lula criou uma confusão enorme para capturar o Jack, que finalmente é engolido no fim pelo Kraken e considerado morto. O que não é bem verdade. É aí que começa o terceiro filme. Jack está vivo, só que aprisionado em um local chamado de Fim do Mundo, onde seus companheiros terão de chegar, não importa como. Ao mesmo tempo, a Companhia das Índias Orientas consegue controlar o Holandês Voador e promover uma caçada a todos os Piratas sobre os mares e terra também. Resta aos sete Lordes se reunirem para achar uma maneira de derrotar a Companhia. É… É um rolo só.

reunião dos lordes
Burocracia em filme de piratas? Ô DROGA!

Como eu disse antes, o problema de toda a trilogia é não manter a simplicidade da trama como no primeiro e no início do segundo filme. Quando são apresentadas múltiplas faces em todos os personagens principais, fica difícil acompanhar tantas situações ocorrendo ao mesmo tempo. Além das claras tentativas de fazer qualquer outro ser além de Jack Sparrow brilhar em tela. Desculpe, mas tanto Elizabeth Swann quanto Will Turner são muito fracos comparados ao Davy Jones, ao Sparrow e á Barbossa. Aliás, Orlando Bloom conseguiu ser indicado como pior coadjuvante por esse filme, fato com que tenho de concordar. Somente após a batalha final ele parece mostrar a que veio.

soda

Outro que não se entende na tela é Chow Yun-Fat como o Capitão Sao Feng. Sua participação é curta e aparentemente desnecessária. Qualquer outro personagem poderia ter feito o que ele fez. Assim como Keith Richards que, apesar de estar PERFEITO como o pai de um certo pirata, ainda consegue roubar a cena dedilhando uma espécie de violão em plena reunião dos grandes Lordes dos Mares. Piratas do Caribe não peca nos efeitos especiais, na trilha sonora, no figurino ou na fotografia. Ele peca nos detalhes, tentando ser perfeito demais. A batalha que ocorre ao redor do redemoinho é fantástica para fãs de uma boa briga. São inúmeros loucos pulando, se esfaqueando, em uma cena que lembra a luta de homens, elfos e orcs em Senhor dos Anéis. Só que muita gente sentiu ali uma falsidade, uma plasticidade que fez a cena não convencer tanto. E a parte romântica… Huuuuum. Não colou bem.

Cena romântica
Cena fantástica… QUE QUASE ESTRAGA O FILME! O QUE VOCÊS ESTAVAM PENSANDO?

Essa mania de reviravolta do filme é outra coisa que incomodou. Pra quê fazer tanto vai e vem se era só fazer uma intercalação das tramas? Tem gente que saiu do cinema perguntando: “Que porra foi essa? Cê entendeu?”. Bom, eu entendi e quanto a isso, não gostei. Orlando Bloom, por mim você poderia até receber o Framboesa de Ouro por sua atuação, meu filho, que cê num é pirata, cê é elfo, compreendeu? Tira essa roupa de macho e volta pra tua raça efeminada. Se tiver continuação, que seja só com o Barbossa e com o Sparrow que eu agradeço. Ou ensinem ao Legolas como se faz.

Indicado para o Framboesa de Ouro em:
Pior Ator Coadjuvante – Orlando Bloom

KEITH RICHARDS
Aprenda Pequeno Gafanhoto. É assim que se faz ponta em filme

Piratas do Caribe – No Fim do Mundo

Pirates of the Caribbean – At World´s End (168 minutos – Aventura/Fantasia/Comédia)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ted Elliott e Terry Rossio
Elenco: Johnny Depp, Geoffrey Rush, Orlando Bloom, Keira Knightley, Jack Davenport, Bill Nighy, Tom Hollander, Naomie Harris, Chow Yun-Fat, Keith Richards.
Nota: 8

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford (The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford)

Cinema quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

Mais um filme que concorre ao oscar. Para conferir a resenha de Juno e Desejo e Reparação, ãhn, acho que já sabem o que fazer…

Dirigido por Andrew Dominik (quem?) e estrelado por Brad Pitt, O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford não é um filme pra se assistir assim, a toa. Com um desenrolar lento, chato diversas vezes, vale a pena ser assistido.
Jesse James, famoso bandido, reúne um bando pra assaltar um trem, que é lá onde aparace Bob Ford, seu futuro assassino, o que não é mais spoiler do que o título do próprio filme. Depois de um tempo, o necessário para que ele conquiste a confiança de Jesse James, uma pessoa extremamente paranóica que acha que qualquer um o quer matar (o que não deixa de ser verdade), Bob vai conhecendo mais sobre essa pessoa tão diferente, e que outrora foi seu ídolo.
Bien, não vou falar mais do filme, até porque no título dele já dá pra saber o final que apesar de tudo é um pouco surpreendente. A interpretação dos atores é impecável. Com um diálogos curtos que parecem seguir um ritmo diferente de outros filmes, praticamente se apoiando na interpretação dos papéis de cada um. Brad Pitt no papel de Jesse James está bem caracterizado, quase passando bem a idéia de como seria as atitudes do próprio na época.

Mas o principal de tudo, o que valeu uma indicação ao Oscar, foi a interpretação de Robert Ford encarnada por Casey Affleck, irmão mais novo de Ben Affleck, e que parece ter todo o talento da família. A cada momento em que ele fala no filme, ele passa a impressão de que tem algo mais escondido na manga, dando bastante ênfase a interpretação dele as caras que ele faz.
E já que estamos falando de indicações, outra que esse filme está concorrendo é a de melhor fotografia, que admito, não entendo muito (nada), então não vou arriscar. Só digo que as cenas dele são muito bem feitas, desde as noturnas, durante o assalto no trem, logo no início do filme, até aquelas ao ar livre, com os caras cavalgando na neve.
E tem uma coisa que sempre me dá uma raiva nesses filmes que concorrem ao Oscar é aquela sensação de “Como essa coisa pode concorrer a um prêmio?”, mas daí lembro que americano tem um gosto esquisito. O filme é lento, como já disse, a ponto de eu ver ele em velocidade maior, porque estava ficando pentelho, desagradável até. Deve ter sido bom para o público de lá, acostumado a não ter que pensar muito pra ver um filme, o que explica algumas cenas mastigadas, das quais qualquer um poderia tirar suas próprias conclusões. Não recomendo pra ver ele numa tarde de domingo como fiz, é porque pode dar muito sono. Esse é um daqueles filmes pra se ver nas horas em que tem outros problemas mais sérios pra resolver, e que tem que ser deixados pra depois, pois com suas pouco mais de 2 horas, ele parece se desenrolar por mais tempo, tornando o filme mais longo, e deixando mais tempo pra que cada um resolva seus problemas.

Indicações de O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford ao Oscar 2008

*Melhor Ator Coadjuvante, para Casey Affleck
*Melhor Fotografia

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford

The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (160 minutos – Drama/ Faroeste)
Lançamento: 23/11/2007 (Brasil)
Direção: Andrew Dominik
Roteiro: Andrew Dominik, baseado em obra de Ron Hansen
Elenco:Brad Pitt, Mary-Louise Parker, Casey Affleck e Sam Rockwell

Destaques da Semana em DVD – 04/02 á 08/02

Cinema quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Com a semana mais curta, após o Carnaval, os lançamentos em dvd são poucos devido ao ritmo fora do comum deste início de mês. Contudo, na próxima semana há uma avalanche de novidades.

Um Verão para toda Vida: Filme que ficou reconhecido em todo mundo como o 1º filme de Daniel “Harry Potter” Radcliffe fora do universo de Hogwarts. Este é uma produção pequena e conta com uma história simples e correta, não vai mudar a vida de ninguém somente poderia ser um pouco mais criativa. Na trama que se passa no final dos anos 60, quatro meninos órfãos – Maps (Daniel Radcliffe), Spark (Christian Byers), Spit (James Fraser) e Misty (Lee Cormie) – vão passar um feriado na praia, no sul da Austrália. Lá, eles descobrem que um casal local quer adotar uma criança. Essa situação dá início a uma disputa entre eles. A amizade será testada e novas alianças serão feitas.

Deu a Louca na Cinderela: Os executivos da Europa Filmes andam com uma criatividade ímpar, depois de lançaram Deu a Louca na Chapeuzinho, já inventam mais título absurdo para esta animação alemã. No desenho os finais felizes podem estar com os dias contados depois que os dois desastrados assistentes do mago que é responsável pelo controle dos finais felizes deixam um cajado mágico cair nas mãos da maldosa Frieda, a madrasta da Cinderela. O objetivo da maldosa mulher é transformar todos os finais felizes em finais infelizes, e daí está armada a confusão quando Cinderela e seu grupo de amigos tentam reverter essa história.

Deite Comigo: Produção canadense que passou em circuito restrito nos cinemas, conta um romance com alto conteúdo erótico envolvendo um casal, o protagonista é Eric Balfour, figurinha fácil em séries como 24 Horas 6ª temporada. Na trama, uma jovem e bonita mulher vive de maneira livre, tendo relacionamentos breves somente por encontros sexuais. Em uma festa, ela acaba conhecendo um homem que logo lhe chama a atenção. Depois de um tempo, os dois passam a se relacionar de maneira fogoso. Para eles, tudo é relacionado ao sexo e a descoberta da sexualidade de cada um pelo outro. Mas com o tempo, eles percebem que essa relação está, pela primeira vez, ficando mais séria do que imaginam, já que um turbilhão de sentimentos toma conta de cada um. Com isso, eles decidem se afastar novamente e tentar viver suas vidas separados, mas depois de muitas reviravoltas, eles voltam a se encontrar para começar tudo, só que agora de uma maneira completamente diferente.

Assassinato em Los Angeles: Inédito nos cinemas esta co-produção entre os EUA e a Rússia, tem como protagonista a decadente atriz Sean Young, que fez muito sucesso nos anos 80, mas que atualmente, se envolveu numa gafe ao ser “convidade a se retirar” do evento DGA (sindicato dos diretores) por estar alcoolizada. Na trama, um policial russo se muda de Moscou para a agitada cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. Lá, ele se casa e vive aparentemente feliz com uma bela dançarina de tango. Ela se apresenta em uma casa noturna de sucesso, mas que tem seu dono assassinado. Com isso, o policial acaba se envolvendo em uma investigação para descobrir o que está por trás do crime e acaba desvendando coisas nada agradáveis sobre o passado de sua esposa.

Two and a Hal Men – 2ª Temporada: A distribuidora Warner está lançando nesta semana o pack com a segunda temporada da sitcom mais popular dos EUA.

confira

quem?

baconfrito