O Gângster (American Gangster)

Cinema quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008 – 6 comentários

Não sei bem ao certo o que ocorre com O GÂNGSTER, talvez seja o universo explorado por Scott e Zaillian que esteja tão associado ao diretor Martin Scorsese e Francis Ford Coppola, pois são inevitáveis as comparações e, neste quesito, falta um roteiro melhor arranjado ao filme de Scott, o que não prejudica sua exibição, mas acaba gerando outro filme “mais do mesmo”.

Como sempre acontece nas produções de Scott, o diretor capricha nos quesitos técnicos, aqui no caso, a reconstituição de época, anos 70, é excelente e a trilha igual. A dupla de protagonistas, Denzel Washington e Russell Crowe, dão conta do recado, e até mesmo, coadjuvantes como Cuba Gooding Jr. e Ruby Dee (exageradamente indicada ao Oscar, somente tem ums 3 ou 4 cenas) auxiliam a contar a história de Frank Lucas, traficante negro do Harlem que trazia heroína do sudeste asiático em caixões de soldados americanos durante a Guerra do Vietnã.

Provável cena que gerou a indicação de Ruby

A história por si só já é um roteiro de filme, no entanto, o roteiro de Zaillian (mesmo de A Lista de Schindler) parece ser seduzido pelo “lado negro da Força” do traficante família com ética de Lucas, poupando de um visão mais forte e chegando a glamourizá-lo, frente á figuras, ditas, piores como os policiais corruptos.

gangue família

A trama separa os protagonistas e cria subtramas para cada um, obviamente, a trama de Lucas é muito melhor explorada e instigante do que a ética caxias e os problemas no casamento do detetive Richie Roberts (Crowe), o que, inclusive, cria um final extremamente forçado, levando os personagens a uma suposta “amizade”. Do universo apresentado pelo roteiro acharia muito mais interessante abordar a corrupção policial (apenas sugerida no bom personagem de Josh Brolin) e o esquema de transporte das drogas que deveria envolver, dizem, o alto escalão da CIA e do exército. Assim como se apresenta, O GÂNGSTER é um bom filme, embora, apenas correto e já datado.

o confronto poderia ocorrer mais cedo no filme

Indicações de O Gângster ao Oscar 2008

*Melhor Atriz Coadjuvante – Ruby Dee
*Melhor Direção de Arte

O Gângster

American Gangster (157 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Steven Zaillian
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Chiwetel Ejjiofor, Josh Brolin, Ruby Dee, Cuba Gooding Jr., Carla Gugino, Ted Levine.

Será que animações são somente para crianças?

Primeira Fila sexta-feira, 01 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

Depois de décadas e décadas sendo referência de animações para crianças e adultos, a Disney, viu seu império ruir com o surgimento do pequeno estúdio Pixar, primeiramente com a produção de curtas-metragens, depois com o lançamento do primeiro longa animado feito integralmente por computador, Toy Story em 1995, a Pixar viu seu nome associado a produções de primeira com tramas igualmente criativas, coisa que a Disney não soube fazer com o passar dos anos.

os brinquedos: Woody e Buzz

Com o sucesso de Toy Story, que rendeu uma sequência (única entre os filmes da Pixar, inclusive, está prometida uma terceira aventura de Woody e sua turma em 3D), a Pixar começou a se diferenciar dos demais estúdios de animação, tanto tradicionais (como Pocahontas e A Bela e a Fera, da Disney) quanto computadorizada (como A Era do Gelo, da Fox, e Shrek, da Dreamworks), num quesito mais importante para os adultos (que ocasionalmente têm vergonha de admitir que assistem desenhos) do que para as crianças, o roteiro.

Apenas duas animações da Pixar ficam devendo um roteiro melhor trabalhado, Vida de Inseto (que veio na esteira da animação da Dreamworks Formiguinhaz que se sai melhor por ter Woody Allen como protagonista, impagável), e Carros, que na verdade, parece um versão automobilística de uma comédia “sessão da tarde” de Michael J. Fox (de De Volta para o Futuro), chamada Dr. Hollywood, apesar da animação de Carros ser absurdamente perfeita.

Dory e Nemo fugindo de um faminto tubarão

As demais animações da Pixar são: Monstros SA, Os Incríveis e Procurando Nemo, que era minha animação predileta, inclusive por ter a melhor dublagem ao lado do Burro de Shrek, cortesia de Eddie Murphy, outrora um excelente comediante, Dory, a peixinha com amnésia dublada pela comediante Ellen DeGeneres. Disse predileta pois neste último ano a Pixar lançou Ratatouille, uma comédia que se passa na França, o que dá um charme todo especial ao filme, sobre um rato que sonha em ser um chef de cozinha o que seria, simplesmente, impossível, contudo, o argumento no filme é tão bem defendido pelo carisma de Rémy, o rato, que, obviamente, torcermos por ele.

Remy com Paris ao fundo

Com Ratatouille, a Pixar atingiu seu ápice, pode não ser a melhor animação para gurizada, mas como filme possui uma trama excelente (sendo indicada para o Oscar como roteiro original), montagem, fotografia, aspecto visual de altíssima qualidade e uma trilha sonora fabulosa. Repito, pode não ser o filme mais engraçado ou mesmo não ter um apelo tão grande como as demais animações do estúdio, mas, apresenta qualidades de um filme de carne-e-osso, este é o grande diferencial de Ratatouille, romper o magnitude do gênero animação.

Mas se preparem pois este ano a Pixar promete continuar inovando, seu lançamento para 2008 é Wall-E, que conta com uma história que se passa cerca de 700 anos no futuro, a Terra está infestada por poluentes. Por isso, os humanos vivem numa nave que percorre a atmosfera do planeta. Um robô que vive na Terra coletando lixo se apaixona por uma máquina que está na companhia dos humanos, no espaço. Assim, ele sai numa jornada para se juntar a ela. A animação promete ser diferente, até porque o diretor Andrew Stanton disse que quase não há diálogos em cena. Veja o trailer:

Quase ia esquecendo de mencionar que a Disney, que seria o estúdio rival da Pixar, acabou por comprá-la e John Lasseter, um dos principais diretores da Pixar, atualmente, é o grande responsável por todo o departamento de animação da Disney. Como diz o ditado “se não pode vencê-lo junte-se a ele”.

Para quem quer conhecer toda as produções da Pixar, a distribuidora Buena Vista acabou de lançar uma coleção de todos os curtas da Pixar, Pixar Short Film Collection, são 13 curtas ao total, vale a pena uma espiada, tem coisas geniais.

Homem Aranha 3 (Spider-Man 3)

Cinema quinta-feira, 31 de janeiro de 2008 – 4 comentários

Homem Aranha 3 foi um dos filmes que MAIS recebeu críticas negativas em 2007, sem dúvidas. Não compreendo. Primeiro: Na minha opinião, é o filme que MAIS tem cara de HQ e de Homem Aranha. Segundo: Bom… pensando bem, vamos ficar só com o Primeiro.

Brega pra carái.

Neste filme, Peter Parker (Tobey Maguire) finalmente conseguiu controlar seus deveres e sua relação com Mary Jane (Kirsten Dunst). Porém, o Homem Aranha é uma celebridade, agora. Peter deixa isso subir á cabeça e acaba ignorando quem realmente se interessa por ele, e é claro que Mary Jane é uma delas. Harry Osborn (James Franco) persegue o cabeça de teia agora com uma armadura e armas especiais, herdadas de seu pai. Os dois têm, logo no início do filme, uma batalha alucinante.

Sem mais nem menos, uma misteriosa criatura cai na Terra e vai parar no meio das coisas de Peter, que só percebe que tem algo errado quando ele se vê dominado pela criatura, que se envolve em seu uniforme, criando então o famoso uniforme negro do Homem Aranha. O cara fica mais forte do que nunca, e também… impiedoso.

Uniforme sensacional, convenhamos.

A personalidade de Peter simplesmente muda enquanto ele está em contato com essa criatura, e é em uma dessas que ele dá de cara com Flint Marko (Thomas Haden Church), mais conhecido como “o puto que teve alguma ligação com o assassinato do tio Ben”. Porém, Flint sofreu um acidente e foi transformado no Homem Areia, aí já viu. Mais quebra pau. E mais Homem Aranha com uma personalidade… malvada.

É nesse trecho, com o “novo uniforme”, que o filme perde um pouco o rumo. Um pouco. Vejamos: Peter Parker é um FODIDO (assim como qualquer outro herói da Marvel) e, ao entrar em contato com uma criatura estranha, sua personalidade muda totalmente e o humor do filme se torna forçado. Perfeito. Não tem NADA melhor que mostrar que o tal uniforme o fazia mal do jeito que fizeram: Esculachando. Mas levaram este trecho muito a sério, e deve ser por isso que o filme foi criticado de uma forma negativa.

A foto é tosca, mas a cena é foda.

Manja cenas de ação que te fazem PULAR da cadeira ou simplesmente PERDER O FÔLEGO? É disso que eu estou falando. No quesito Ação/Aventura, o filme empolga pra CARÍI. Porém, sinceramente, deviam ter maquiado mais a Kirsten Dunst. É impressão minha ou ela parecia ter uns TRINTA anos a mais? Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard), infelizmente, foi uma figurante. Mas ela fez o bastante pra deixar Mary Jane louca – porém, EU queria ficar LOUCO com alguma… performance dela. Quanto aos vilões, tirando o Venom, os outros dois fizeram um ótimo trabalho. Até mesmo o Ven

Com batalhas sensacionais, som impecável, efeitos visuais empolgantes, história um pouco corrida e um roteiro BEM ADAPTADO (eu não vou desistir), Homem Aranha 3 foi o MELHOR da série, mesmo com o que fizeram com o Venom. Há boatos que Sam Raimi não queria colocar o Venom tão cedo nos filmes, mas ele foi obrigado a fazê-lo. Se isso é verdade, então foderam com o trabalho do cara e, possivelmente, aniquilaram uma continuação respeitosa. Ainda não era a hora do Venom, por que não esperaram mais um filme? A história foi corrida e o vilão mal aproveitado. Ainda assim, Sam Raimi e sua equipe nos proporcionou um final simplesmente emocionante, e com cara de “Porra, eles planejaram BEM o final pra fazer uma continuação sensacional”. Aliás, os filmes do Homem Aranha são um dos melhores sobre heróis da atualidade, desbanca MUITAS adaptações porcas por aí.

Homem Aranha 3

Spider-Man 3 (120 minutos – Aventura)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Sam Raimi
Roteiro: Alvin Sargent, Sam Raimi, Ted Raimi
Elenco: Tobey Maguire, Kirsten Dunst, James Franco, Thomas Haden Church, Topher Grace, Bryce Dallas Howard, Rosemary Harris, J.K. Simmons, James Cromwell, Theresa Russell, Dylan Baker
Nota: 7

Destaques da Semana em DVD – 28/01 á 01/02

Cinema quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Apartir desta semana estarei trazendo para vocês os lançamentos mais importantes que acabam de chegar em dvd nas locadoras, como vocês sabem este é o grande mercado para quem gosta de filmes já que nem todas as cidades possuem (bons) cinemas e nem todos cinemas passam os filmes que nos interessam, pelo menos para mim.

Sendo assim, o dvd é a grande oportunidade de poder assistir aquele filme europeu chato que só você gosta, ou aquela animação com som original já que nos cinemas só passavam dublado, ou mesmo agradar seu corpinho (namorada ou namorado) num sábado á noite preguiçoso e chuvoso.

Vou indicar mesmo somente os títulos mais importantes ou alguma indicação minha em particular, esqueçam os filmes de Van Damme, Dolph Ludgrem (que coincidentemente, acaba de lançar O Missionário diretamente em dvd), ou qualquer outro filme desconhecido que já cheire a abacaxi. Se eu já tiver visto, faço um comentário por cima, ou se houver alguma resenha do filme aqui no AOE estaremos linkando junto á sinpose.

O Vidente: Nicolas Cage ainda não resolveu dar um tempo nos seus trabalhos duvidosos que vêm protagonizando nestes últimos dois anos, aqui um misto de ação com toques de ficção chega a dar sono tamanha a fragilidade do roteiro, apenas as visões antecipadas de personagem rendem algumas cenas bacanas, no mais, Julianne Moore e Jessica Biel pagando as contas. Na trama, Cage é Cris Johnson, um homem com poder de prever as coisas que trabalha como mágico e nas horas vagas ganha nos cassinos de Las Vegas utilizando seu poder. Quando bombas nucleares são armadas em Los Angeles, uma agente do FBI irá contar com os esforços e os poderes de Cris para localizá-las e evitar que uma tragédia atinja a cidade. Assim, ele terá de estar sempre um passo á frente dos perigosos terroristas que arquitetaram tal plano. Opnião contrária a minha teve Théo na sua resenha.

Morte no Funeral: Exibido rapidamente nos cinemas esta legítima comédia britânica da Paris Filmes usa e abusa do humor negro para fazer comédia num enterro familiar, temos desde revelações sobre o patriarca falecido ao consumo de drogas, hilariante. Na trama, uma família desajustada é unida para o enterro do patriarca. Quando um homem misterioso aparece e ameaça chantagear a família com um embaraçoso e obscuro segredo do falecido, seus dois filhos, Daniel (Matthew Macfadyen) e Robert (Rupert Graves), tentam de tudo para não deixar que os presentes descubram.

Romance e Cigarros: Permaneceu inédito nos cinemas este musical da Sony Pictures dirigido pelo ator John Turturro em 2005, o longa está recheado de nomes de peso como James Gandolfini, Susan Sarandon, Kate Winslet, Steve Buscemi, Mandy Moore, Christopher Walken, entre outros. A história gira em torno de Nick (James Gandolfini, protagonista da série de TV Família Soprano) que trabalha construindo e consertando pontes. Sua esposa é Kitty (Susan Sarandon), uma costureira, com quem tem três filhas, mas ele é amante de Tula (Kate Winslet).

Os Irmãos Solomon: Também inédito nos cinemas esta comédia da Sony Pictures de Bobby Odenkirk conta a história de dois irmãos, Dean e John Solomon, com dificuldades em relacionamentos, mas bem-intencionados. Eles tentam arrumar esposas com o objetivo de poderem dar um neto ao pai deles, que está morrendo. No elenco, Will Arnett, visto recentemente em Escorregando para Gloria, Will Forte e Jenna Fischer.

Loucos sobre Roda: Inédita nos cinemas esta comédia da Paramount parece lembrar Ricky Bobby de Will Farrell, mas envolve um auto proclamado dublê está prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida para conseguir dinheiro suficiente que dê para bancar a operação de seu padrasto, que vive abusando de sua boa vontade. Ele promete saltar, com uma motocicleta, quinze ônibus enfileirados e pousar no chão são e salvo. Assim, ele começa a preparação para o grande evento, mas muitas confusões e situações hilárias irão surgir em seu caminho. No elenco o nome mais conhecido é da veterana atriz Sissy Spacek.

007 22 ganha um nome

Cinema terça-feira, 29 de janeiro de 2008 – 0 comentários

No dia 24 foi anunciado o nome do novo filme de 007, o VIGÉSIMO SEGUNDO, pra ser mais específico. Quantum of Solace é o nome.

Segundo o Omelete, o nome foi extraído de Para você, Somente (For Your Eyes Only) uma coleção de contos de Ian Fleming, criador do personagem, lançada em 1960.

Bom, não me lembro de ter visto uma sinopse do novo filme do 007 por aqui, tendo em vista que nossos estagiários são uma vergonha. Tudo começa onde Cassino Royale parou: Em Quantum of Solace, James Bond (Daniel Craig) estará em uma missão de vingança, e vai passar pela América do Sul, Íustria e Itália. Camille (Olga Kurylenko), a nova Bond Girl, o levará até Dominic Greene (Mathieu Amalric), integrante de uma organização misteriosa e um brutal homem de negócios. Bond quer descobrir a verdade por trás de Vesper, a traidora do filme anterior.

Dia 7 de Novembro é a grande estréia do filme. Agora é só aguardar por um nome nacional.

Overdose Nicolas Cage: Tá na Hora de trocar de agente!

Primeira Fila sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Seu nome Nicolas Kim Coppola, este sobrenome pode parecer familiar e é, Nicolas Cage é sobrinho do grande diretor Francis Ford Coppola (da cinessérie O Poderoso Chefão) e, consequentemente, primo da cineasta Sofia Coppola (Encontros & Desencontros e Maria Antonieta). Mesmo tendo este sobrenome Nicolas abdicou dele para não ficar á sombra ou mesmo sob pressão da família, o tempo mostrou que a escolha de Cage estava corretíssima, mesmo assim ele trabalhou com o tio por diversas vezes no início de sua carreira ( Picardias Estudantis, ainda com o nome Nicolas Coppola, e Peggy Sue, Seu Passado a Espera).

Cage ao natural

Após algum destaque em Asas da Liberdade e Peggy Sue, a carreira de Cage deslanchou em 87 nas comédias Arizona Nunca Mais, dos irmãos Coen, e Feitiço da Lua, de Norman Jewison, que rendeu um Oscar a Cher. No entanto, nos anos seguintes, com exceção do trabalho com o sempre estranho diretor David Lynch, em Coração Selvagem, Cage já demonstra problemas com seu agente ao aceitar as ofertas pelas comédias “bombas” como O Guarda-Costas e a Primeira-Dama e Atraídos pelo Destino, aquele filme que virou questão do “Você Decide”, você dividiria o prêmio da loteria com um desconhecido somente por ter dado sua palavra que o faria se ganhasse o grande prêmio?

Neste momento houve a grande virada, Cage sempre adepto á personagens excêntricos, mergulha de cabeça em Despedida em Las Vegas (ou na bebida), como um bêbado que decide ir a Las Vegas e beber até morrer, mas antes encontra uma prostituta por quem se apaixona (vale lembrar que Elisabeth Shue surgiu neste filme, mas, também, já ingressa na série Tá na Hora de Trocar de Agente). Com um Oscar (merecido) debaixo do braço, Cage resolveu ganhar dinheiro, nada mais justo, em menos de seis anos protagonizou 10 produções “mais comerciais” trabalhando com os mais reconhecidos diretores atuais. Eis a lista:

Cage novinho no papel de sua carreira, o bebaço Ben Sanderson, em Despedidas de Las Vegas

A Rocha, de Michael Bay, ação bem bacana;
Con Air – Rota de Fuga, de Simon West, ação exagerada;
A Outra Face, de John Woo, excelente;
Olhos de Serpente, de Brain De Palma, suspense “meia-boca”;
Cidade dos Anjos, de Brad Siberling, romance açucarado demais;
Vivendo no Limite, de Martin Scorsese, suspense perturbador;
Oito Milímetros, de Joel Schumacher, suspense “meia-boca” mas com um tema muito interessante;
60 Segundos, de Dominic Sena, ação+carros+Angelina Jolie, pena o roteiro tão mixuruca;
Um Homem de Família, de Bret Ratner , sacarina sobrando numa história sobre escolhas;
O Capitão Corelli, de John Madden, insuportavelmente chato;
Códigos de Guerra, de John Woo, filme de guerra que não acrescenta nada ao gênero;

A Outra Face: excelente escolha neste filmaço de ação, se todas as escolhas fossem assim…

Com estas escolhas Cage viu sua carreira balançar, daí resolveu arriscar na comédia incompreendida, mas bastante premiada, Adaptação, de Spike Jonze com o roteiro sempre curioso de Charlie Kaufman (de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças). Acertou na escolha e voltou a ser indicado ao Oscar, desde então Cage para cada acerto erra em dois ou três filmes (errando feio, diga-se de passagem).

Ator adepto á perucas

O Vigarista, de Ridley Scott, por mais estranho que seja Ridley Scott (diretor de Gladiador e O Gângster), até que consegue se virar numa comédia, diverte;
A Lenda do Tesouro Perdido, de Jon Turteltaub, filhote de Indiana Jones, pipoca;
O Sol de Cada Manhã, de Gore Verbinski, apesar do bom elenco o filme não se define entre comédia e drama;
O Senhor das Armas, de Andrew Niccol, um filme impressionante;
O Sacrifício, de Neil LaBute, fundo do poço;
As Torres Gêmeas, de Oliver Stone, blá-blá-blá ufanista americanóide;
Motoqueiro Fantasma, Mark Steven Johnson, adaptação sofrível, pelo menos, tem a Eva Mendes;
O Vidente, de Lee Tamahori, Nicolas Cage com a peruca de Tom Hanks em O Código da Vinci, e Julianne Moore pagando as contas, ninguém merece;
A Lenda do Tesouro Perdido – Livro dos Segredos, de Jon Turteltaub, se foi divertido como o primeiro, estamos no lucro;
Bangkok Dangerous, dos irmãos Pang, diretores chineses de Os Mensageiros, está para estrear em junho deste ano;

Mais uma peruca!

Sinceramente, Nicolas Cage é um bom ator (por vezes, excelente), mas nestes últimos anos o ator não tem conseguido manter uma regularidade de bons filmes, nem mesmo tendo o poder de escolher em quais projetos embarcar, seu agente tem que se aposentar com urgência ou Cage assume que “Tá na Hora de Trocar de Agente”, antes que veja sua carreira afundar como um Cuba Gooding Jr. da vida.

Resenha – Desejo e Reparação

Cinema sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Foi dada a largada aos filmes que concorrem ao Oscar, no AOE você poderá ler sobre os indicados conforme os filmes vão sendo lançados. Você já pode acompanhar os comentários de Déborah sobre Juno.

Joe Wright confirmou minhas expectativas como um cineasta a ser conferido daqui pra frente, depois da ótima estréia em Orgulho e Preconceito, Wright volta a visitar um clássico inglês (do escritor Ian McEWan) que a princípio parecia ser uma continuação do universo do seu filme anterior, no entanto, além de uma temática mais dramática, Wright utiliza em DESEJO E REPARAÇÃO artifícios narrativos inteligentes para contar a historia de Briony Tallis e seu sentimento de culpa.

A ação se inicia em 1935, Briony, com 13 anos, acusa o namorado de sua irmã de um crime que ele não cometeu. Através de diversos pontos de vista, a história se desenrola por várias décadas e todos os envolvidos enfrentam as conseqüências desta acusação. Nos anos seguintes ao evento que dá inicio ao drama, acompanhamos os três personagens em narrativas distintas que em alguns momentos se cruzam formando um mosaico incrível de versões de cada personagem sobre determinado evento, além de Briony, que no filme ganha a interpretação de três atrizes: Saoirse Ronan criança, Romola Garai aos 18 anos, e Vanessa Redgrave já envelhecida; temos Robbie (James McAvoy, de O Ultimo Rei da Escócia) e Cecília (a belíssima, mas esguia, Keira Knightley).

A Cena que provoca todo o equívoco

O roteiro de Christopher Hampton (de Ligações Perigosas e O Americano Tranqüilo) centra sua narrativa na visão, inicialmente, equivocada e passional de Briony para em seguida, ampliar a mesma para os demais personagens, assim, o sentimento de culpa e a tentativa de reparação (inclusive, título nacional do livro), da personagem são a força motriz da trama. Quando você acreditar que o filme se resolveu como um romance clássico, não que isto fosse um defeito, o roteiro nos prega uma peça surpreendente e melancólica, personificada, principalmente, pelo olhar da fantástica atriz Vanessa Redgrave.

Uma última revelação!

Olhar este muito bem escolhido por Joe Wright na Briony de 13 anos, a atriz Saoirse Ronan, que estreou na comédia romântica recente Nunca é Tarde para Amar, na qual fazia a filha de Michelle Pfeiffer, que transmite uma ambigüidade deflagrando entre outras coisas, seus sentimentos por Robbie, o que naturalmente influenciou sua acusação. A jovem atriz foi merecidamente indicada ao Oscar na categoria de Atriz Coadjuvante.

Escolha perfeita

Além dos aspectos técnicos da produção encher os olhos, o que se podia esperar vide a beleza de Orgulho e Preconceito, Wright ainda arrisca um plano-sequência na praia de Dunkirk, cenário que serviria de ponto de retirada das tropas britânicas, durante a Segunda Guerra, onde Robbie e seus amigos caminham mostrando todo o desespero dos soldados e caos da situação num cenário com centenas de figurantes numa cena absolutamente fantástica.

Contando com uma trilha sonora eficiente que utiliza de barulhos em cena, como as teclas da máquina de Briony ou mesmo, o acender de lâmpadas num corredor, para ser fundida com a música que se inicia, também indicada ao Oscar, composta por Dario Marianelli, DESEJO E REPARAÇÃO, mostra como um filme á moda antiga pode ser transformar num belo e triste, mas atual, drama sobre um sentimento tão dolorido quanto á culpa.

Sempre enfatizando a beleza de Keira

Indicações de Desejo e Reparação ao Oscar 2008

*Melhor Filme
*Melhor Roteiro Adaptado
*Melhor Atriz Coadjuvante, para Saoirse Ronan
*Melhor Fotografia
*Melhor Direção de Arte
*Melhor Figurino
*Melhor Trilha Sonora

Overdose Nicolas Cage: Resenha – A Lenda do Tesouro Perdido 2: O Livro dos Segredos

Cinema sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Enfim o tão esperado filme. Enfim a tão esperada sequêncida de um filme SENSACIONAL. Enfim, a crítica que VOCÊ tanto esperava. National Treasure: The Book of Secrets, o título original. Elenco de primeira: Justin Bartha (Armações do Amor), Diane Kruger (Tróia), Jon Voight (Transformers), Helen Mirren (A Rainha), Ed Harris (Con Air) e, é claro, Nicolas Cage. O que VOCÊ, que já assistiu ao primeiro filme, espera de sua sequência? Não que seja uma SEQUÊNCIA, tendo em vista que não “começou de onde parou”. Há uma nova história em jogo. E VOCÊ, que não viu o primeiro filme e não tá NEM AÍ pro Overdose Nicolas Cage? Tanga.

Uma das invasões. Sensacional.

Ben Gates (Nicolas Cage) é um cara extremamente maluco e obcecado pela História. Mas tudo começa na época do assassinato do presidente Lincoln, ou melhor: No DIA do assassinato. O assassino do presidente pediu para que o bisavô de Ben Gates a traduzir um enigma em um livro, que seria um mapa para um tesouro. O assassinato aconteceu, o bisavô de Gates descobriu a traição e tentou queimar umas páginas do livro. É claro que um dos capangas do assassino pega uma página e mata o velho, e é quando tudo volta aos dias de hoje e Ben Gates está no meio de uma palestra, contando exatamente o que aconteceu naquela época. Mitch Wilkinson (Ed Harris) aparece do nada, com uma prova que mudaria a história: Um pedaço de uma página. Justamente o pedaço que faltava na página que estava ali, com Ben Gates e seu pai, Patrick Gates (Jon Voight). Mudaria a história? Bom, o pedaço indicava uma lista, com nomes dos capangas do assassino de Lincoln. E estava lá o nome de seu bisavô.

Ben, obviamente, fica louco. Patrick, impaciente. É quando os dois se juntam para provar a inocência de seu antepassado com a ajuda de Riley Poole (Justin Bartha) e, futuramente, com a ajuda da ex-namorada de Ben, Abigail Chase (Diane Kruger).

Pára tudo.

É aí que vemos que o filme baseia-se não só em desvendar um fato histórico, mas em deixar a reputação da família Gates intocada. Pensando por esse lado, chega a ser… desanimador. Convenhamos, é muito melhor ver uma caçada ao tesouro pela História em si do que pelo orgulho. Mas isso é apenas uma observação sem muito valor, tendo em vista que eles não carregam esse propósito como ponto principal, e também conta a perseguição do vilão. Então, é perdoável. Mas eu ainda fico com um pé atrás.

Outra. Novamente, suspense de primeira.

PONTOS ALTOS

A empolgação em relação ao filme anterior só aumentou. Em certos pontos do filme, você fica TÃO ligado que se esquece COMPLETAMENTE do que DIABOS os caras estão fazendo. Você só quer ver mais enigmas, mais soluções e mais escorregadas de Riley Poole. É claro, os novos atores incluidos junto com um toque a mais de humor ajudaram bastante, descontraindo completamente o clima em trechos inesperados. E a ação? Das melhores. As armadilhas melhoraram (ironicamente, se é que você me entende). Envolvente, definitivamente. Nota mental: Se você não viu nenhum dos trailers, não veja. Eles estragam uma cena.

PONTOS BAIXOS

É da Disney. Além do meu protesto acima, forçaram um pouco o humor com Riley Poole. Por exemplo, a cena final do filme foi EXTREMAMENTE óbvia, MUITO clichê. O vilão, em alguns momentos, deixa de ser vilão. Sim, era necessário, porém… você vai me entender quando ver o filme. Nota mental: A mesma da anterior. Eu INSISTO que você não TOQUE nos trailers.

ATUAÇÕES

Cara, Nicolas Cage é excepcional nesse papel. Eu sou fã do cara, mas não sou suspeito a falar: Quando o cara é RUIM, eu admito. Aqui, ele foi excelente. Justin Bartha e Diane Kruger, mais uma vez, mostraram que Hollywood tá cheia de artistas bons que não são utilizados como deveria. Cara, esses dois merecem mais destaque, como nos dois filmes dessa franquia. Os mais experientes Jon Voight, Helen Mirren e Ed Harris mostraram que não estão pra brincadeira e também fizeram um trabalho fenomenal. Ponto para Ed Harris, taí um vilão FODA, apesar de algumas escorregadas.

Depois de encontrar o tesouro, um banho.

Vivem falando de Indiana Jones, mas eu prefiro separar o salame da mortadela. Em termos contemporâneos, A Lenda do Tesouro Perdido 2: O Livro dos Segredos, sinceramente, bate a série. Termos contemporâneos. Não é justo comparar, principalmente pelas épocas. Influências são notáveis, mas acho desnecessário cita-las. Enfim, se você gosta de filmes do gênero, taí um prato cheio. Se você não gosta, vai aprender a gostar. Se você não sabe do que eu estou falando, NÃO VEJA OS TRAILERS. Só pra finalizar, 2008 começou bem pra carái nas telonas e já considero a possibilidade de esse filme estar no pódio dos melhores do ano. Corra até o cinema, eu não estou mentindo.

Filmes bons que passam batidos 15 – Rogue – O Assassino (War)

Filmes bons que passam batidos quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Jason Statham (Adrenalina) marcando presença pela segunda vez por aqui. Jet Li (Contra o Tempo) é um dos caras mais sensacionais da galáxia do cinema. De resto, também fazem parte do elenco Luis Guzmán (O Conde de Monte Cristo) e, a minha musa nipônica de origem norte-americana, Devon Aoki (DOA – Vivo ou Morto, porque em Sin City ela está em preto e branco).

Pena que não é gordinha.

Tudo começa com o agente do FBI Jack Crawford (Jason Statham) e seu parceiro Li Chang (John Lone) em uma troca de tiros com mafiosos. Os caras desconfiam que Rogue (Jet Li), um assassino cruel, está por ali. Ainda que o cara, aparentemente, seja só um boato. Crawford acaba baleado, mas é salvo por Chang, que mata o atirador. É claro que os caras já sacam: Era o Rogue. E estava tudo acabado.

Mas nem todo filme é da Disney.

Dias depois, Chang é morto em sua própria casa com sua família, e o principal suspeito de cometer o crime é… Rogue. Quatro (ou três?) anos se passam e Crawford, obcecado pelo crime, com sede de vingança, se vê perto de descobrir o paradeiro de Rogue. Mas é claro, são só suspeitas de agente do FBI com intuição pseudo-feminina adquirida após a morte do melhor amigo. Uma série de assassinatos começam após a chegada desse assassino misterioso. Crawford já tinha certeza de que era Rogue.

E era.

Rogue está de volta tocando o terror entre mafiosos japoneses, e a guerra começa. É aí que, definitivamente, a coisa começa a pegar fogo.

Supremacia até no olhar.

Sinceramente, os filmes de Jet Li são, no mínimo, bacanas. O cara consegue ter um currículo cheio de filmes excelentes; ele é o tipo de ator que, pra quem gosta de ação e pancadaria, é uma PUTA referência. E aqui não é diferente, o cara é simplesmente sensacional do início ao fim. Jason Statham é o tipo de ator mal aproveitado e que tem como melhores filmes aqueles que ultrapassam a linha do exagero. Quem viu Carga Explosiva 2 sabe exatamente do que eu estou falando. Rogue – O Assassino não é extremamente forçado, é um filme de ação com pancadaria, Jet Li e Devon Aoki, tão mal aproveitada que ficou quase como figurante.

Sabe daqueles filmes que te fazem soltar um PUTA QUE PARIU no clímax final? Poucos fizeram isso comigo, e esse aqui tá na lista. Como se trata de um filme de vingança, talvez eu seja suspeito á falar. Talvez não. Eu posso apostar que VOCÊ terá a mesma reação; os flashes e a supremacia de Rogue são os pontos fortes do filme, que também conta com um ritmo empolgante e envolvente, mas tão envolvente, que você poderia escrever todas as falas do filme após vê-lo sem precisar consultar o script. Não espere por um filme com lutas exageradas envolvendo artes marciais, espere por algo, por incrível que pareça, mais realista. A luta final é HUMANA, cara, e eu acho que é isso que falta em muitos filmes.

Os bundões.

Se sua praia é ação, vingança, uma japinha linda e PUTA QUE PARIU, este filme devia estar na sua prateleira, já. Então, corre pra locadora ou pesquise por preços do DVD no Buscapé, porque taí um filme que eu recomendo com todas as forças.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Motoqueiro Fantasma

Cinema quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Se você viu Demolidor – O Homem sem Medo, deve conhecer Mark Steven Johnson. Não? Foi o diretor do filme. Pois é, o filme é uma MERDA ENORME. E adivinha quem dirigiu ao nosso querido filme que será criticado agora? Acertou. Com Peter Fonda (Os Indomáveis), Donal Logue (Zodíaco), Wes Bentley (P2 – Sem Saída), Eva Mendes (Rede de Corrupção), Sam Elliot (Obrigado por Fumar) e Nicolas Cage, mais um filme destruído pelo saudoso diretor.

Disseram que foi trabalhoso deixar o cara com cabelo.

Muitos falam que a culpa é do roteirista, mas não, o roteiro é ótimo. Um jovem dublê piloto de motocicletas descobre que seu pai está com câncer, e acaba recebendo uma ajuda… divina. O Diabo propõe um pacto ao cara, e ele aceita. Agora seu pai está curado, e o dublê será do cramunhão, Mefisto (Peter Fonda), quando ele precisar. Como o coisa ruim nunca foi confiável, acontece um acidente com o pai do dublê, o levando a morte. Indignado, o cara foge, deixando Mefisto pra trás, mas não as palavras de que um dia ele será dele. Então o tempo passa, e esse dublê é nada mais nada menos que Johnny Blaze (Nicolas Cage), agora bem mais conhecido por seu trabalho, um ilustre recordista. E não demora muito para que Mefisto apareça pra cumprir com a sua palavra.

Vale frisar que, quando jovem, Blaze deixou sua namorada Roxanne Simpson (Eva Mendes) pra trás. É claro que ele re-encontra seu antigo amor agora, e decide reconquistá-lo – e é quando algumas cenas de um certo humor fraco tomam conta, mas nada demais. É claro que, com a chegada de Mefisto, Johnny Blaze começa a passar por dificuldades. Agora ele vai ter que fazer um trabalhinho pro cão, e acaba passando por uma… transformação. Johnny Blaze agora é um esqueleto em chamas. Agora ele é o Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider).

A moto mais quente da galáxia. (heh)

Mas não se anime. A cena da transformação é INCRIVELMENTE HORRÍVEL. Há um corte FORTE de repente, dando a impressão de que você DORMIU por alguns segundos e perdeu a melhor parte. Mas não, é o diretor fazendo o que ele melhor sabe. Daí pra frente é só reclamação.

SOM

Deviam ter duas equipes cuidando do som: Uma liderada por Mark Steven Johnson, e a outra que ia lá de vez em quando, quando o cara tava de saco cheio de mexer com som. Obviamente, o trabalho da segunda equipe é incrivelmente melhor. Cara, a risada do capeta é digna de risada da platéia, vai por mim. Por um momento, o Motoqueiro Fantasma tem a voz assustadora, realmente empolgante. De resto, é incrivelmente tosca, como se tivessem pego OUTRO dublador, o pior que encontraram, com os piores efeitos. Não dá pra elogiar o som, são POUQUÍSSIMAS cenas que merecem um “boa”.

EFEITOS ESPECIAIS

A mesma coisa do som. Algumas cenas são FODA, outras são de doer. Tá certo, o filme não pedia por muitos efeitos visuais, mas os que tiveram poderiam ter sido melhores.

PORRADA

As piores batalhas que eu já vi na minha vida, e olha que eu já vi Alien vs. Predador, filme em que, nas batalhas, deixam a câmera em qualquer lugar ao redor da batalha que NÃO SEJA ela mesma. Aqui isso não acontece. Simplesmente não há batalha. Quando você pensa WOW, agora o bicho vai pegar!, quebra a cara com uma briga de 20 segundos. É decepcionante, o que você mais quer ver em um filme desses é pancadaria, e o que você mais vê é que você está ficando cada vez mais puto. MUITO puto.

ATORES

Nicolas Cage e Sam Elliot deram o MELHOR de si para salvarem o filme. Os dois merecem ser aplaudidos de pé, principalmente o gênio Sam Elliot. Eva Mendes estava perdida, o papel não era pra ela. De resto, a maioria foi de mal a pior.

ROTEIRO

Muito acima do filme, ao meu ver. Se não fosse todos os pontos baixos acima, talvez o roteiro seria FRACO, por incrível que pareça. Porém, o desenrolar da história é bacana, e até mesmo este filme conta com uma cena inesquecível, mesmo que ela seja dominada por efeitos visuais ridículos. Motoqueiro Fantasma e seu novo amigo, um Coveiro (Sam Elliot), viajam para uma cidade que seria o Inferno na Terra, após uma revelação inesperada. É essa a cena, o único motivo pelo qual você deve se lembrar do filme. Porque lembrá-lo por causa de Mark Steven Johnson, não é uma boa.

Inesquecível. FODA. Imagem péssima graças aos efeitos visuais.

Definitivamente, taí um filme dispensável. Se você tem um filho bem novo, talvez ele goste. De resto, impossível. Decepção enorme, e sabe de uma coisa? Nicolas Cage é FÃ de Motoqueiro Fantasma. Não dá pra acreditar que ele deixou uma merda dessa acontecer. Mark Steven Johnson se diz fã de quadrinhos. Imagina, cara, IMAGINA se ele não fosse. E outra, o filme teve seu lançamento prolongado na época. Sabe por quê? Mark Steven Johnson queria trabalhar mais nos efeitos especiais, incluindo som e batalhas. QUE EFEITOS ESPECIAIS, VÉI?

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