Destaques da Semana em DVD – 27 à 31/10

Televisão sexta-feira, 31 de outubro de 2008 – 0 comentários

Como esta semana não há nenhum destaque chegando às prateleiras das locadoras, resolvi postar os packs de seriados que chegaram às lojas ou às locadoras neste mês de outubro.

Damages – 1ª temporada:Imperdível, uma das melhores séries da temporada 2007/08, exibida aqui pelo canal AXN, retornando para sua 2ª temporada somente em 2009. Damages, que conta com um mega elenco com nomes como Glenn Close, Ted Danson, Rose Byrne e Zeljko Ivanek, tem dois arcos principais na primeira temporada — o caso de Frobisher, onde conhecemos a durona advogada Patty Hewes e a novata Ellen, e o mistério do assassinato envolvendo a discussão de Ellen na sala de interrogação e seus conseqüentes desdobramentos, este 6 meses após a entrada de Ellen na firma da advocacia. Mas os episódios também terão histórias que mostrarão as vidas pessoais dos personagens. Mas o foco central da série continuará sendo o relacionamento entre Patty e Ellen, e se a mentora irá auxiliar no sucesso de sua protegida, ou destruir a alma dela. No final da 1ª temporada, o caso de Frobisher e o misterioso assassinato serão solucionados… embora uma questão essencial continuará a ser a base da próxima temporada.

Life – 1ª temporada: Possivelmente eu seja um dos 6 fãs de Life, já que a série não tem muita repercussão nos Eua e nem mesmo aqui, onda já foi exibida pela Record e pelo canal AXN, no entanto defendo a série pelo seu proptagonista Charlie Crews (vivido com competência por Damian Lewis, da minissérie Band of Brothers e filmes como O Apanhador de Sonhos). A série é centrada em Charlie Crews, um homem que recebe uma segunda chance: após cumprir uma pena de 12 anos por um crime que ele não cometeu — um homicídio triplo — o ex-policial que se tornou um detetive volta a trabalhar para a polícia. Agora ele é um homem completamente mudado, mais zen, com a mente em paz e não está atrás de nenhuma vingança, uma atitude que será difícil manter quando alguém por quem ele se importa é ameaçado — ou quando ele está investigando o mistério que cerca o crime do qual ele foi falsamente acusado.

Ugly Betty – 1ª temporada: Fazendo parte das novelinhas das séries americanas, Ugly Betty fez bastante barulho quando estreou dois anos atrás, atualmente, está em sua 3ª temporada, aqui exibida pelo SBT e pelo Sony. Baseada na novela colombiana “Yo Soy Betty La Fea”, que se tornou um fenômeno mundial, Ugly Betty é produzida pela atriz indicada ao Oscar e vencedora do Emmy Award, Salma Hayek (Frida). Para quem não conhece a trama, mostra uma jovem de “pouca beleza, charme e estilo” que consegue emprego num universo onde impera beleza e futilidade, a revista Mode, como secretária do editor-chefe, assim Betty terá que lidar com pessoas e situações aquém do seu espiríto de imigrante mexicana.

The Unit – 3ª temporada: Série muito mal tratada pelos canais do grupo Fox, já foi exibida pela Fox depois passou para o FX e, mesmo assim, está em aberto, não tendo suas temporadas exibidas de maneira correta, por exemplo, esta 3ª temporada continua inédita na televisão, enquanto isso, nos Eua já se encontra em sua 4ª temporada. Drama de ação que segue uma equipe especial onde seus agentes arriscam suas vidas em missões disfarçados ao redor do mundo, enquanto suas esposas protegem os segredos de seus maridos em sua vizinhança, tem no elenco o famoso presidente Palmer, Dennis Haysbert, de 24 Horas. The Unit é baseada no livro “Inside Delta Force” (“Por Dentro da Força Delta”), escrito pelo sargento major comandante Eric L. Haney (atualmente aposentado das forças armadas americanas), que também trabalha como consultor, produtor e roteirista da série.

Smallville – 7ª temporada: Para os adoradores de Clark Kent e cia, chega em dvd a sétima temporada da série que marcou definitivamente a série, com a saída do principais coadjuvantes, Lana Lang e Lex Luthor, se você quiser saber como a série sobrevive terá que esperar pela 4º temporada, atualmente no ar nos Eua, por enquanto, fique com as novas aventuras do Superman e a chegada de sua prima, Kara, a pseudo famosa Supergirl.

Chuck – 1ª temporada: Talvez uma das séries mais nonsense da tevê atual, Chuck é um misto de comédia e aventura, com dois pés no mundo nerd e muitas referências à nossa cultura pop. Exibida atualmente pelo canal Warner e pelo SBT, a série conta as peripécias de Chuck, um nerd de computadores de uma megastore que é catapultado para uma nova carreira como o mais importante e vital agente secreto do governo, depois de receber informações confidenciais acidentalmente, se tornando um banco de dados ambulante.

Diretor de um gênero

Primeira Fila sexta-feira, 31 de outubro de 2008 – 3 comentários

Como Hollywood é uma fábrica de produzir filmes, isto sem contar os demais filmes produzidos pelo mundo, vez por outra desponta nos holofotes algum diretor que acaba ganhando reconhecimento por seu trabalho, depois disso, vem outro filme, mais outro e quando se percebe, este diretor se especializa em filmes do mesmo gênero, virando referência dentro dele. Isto já aconteceu com Alfre Hitchcock, mestre do suspense; Steven Spielberg, cinema fantasia; Wes Craven, terror; Martin Scorsese, filmes sobre máfia, e outros diversos exemplos.

Estreando neste findi, RocknRolla – A Grande Roubada, é a mais nova incursão do promissor diretor inglês Guy Ritchie, hoje em dia mais conhecido como ex-marido de Madonna. Mesmo tendo uma filmografia ainda pequena, 5 filmes, Guy Ritchie já é referência dentro de um gênero bem específico, os filmes policiais, no caso, tipicamente ingleses, isto é, são filmes cheios de personagens à margem da lei como mafiosos, ladrões, trapaceiros, assassinos, policiais corruptos envolvidos em tramas com muita violência, dinheiro, humor e sarcasmo. O cineasta possui um enorme talento para extrair humor de situações particularmente violentas e de personagens bizarros, todos com roteiro de sua autoria.

Na verdade, RocknRolla – A Grande Roubada representa “a volta por cima” de Guy depois de dois fracassos estrondosos: Destino Insólito, onde o diretor refilmou uma comédia romântica italiana, como veículo para sua “musa”, Madonna, resultado, um equívoco sem tamanho e um fracasso tão estrondoso que Guy quase sumiu do mapa, acabou virando o marido de Madonna; e Revolver, filme que já apontava uma volta ao gênero que lhe consagrou, mas, não funcionou, fracassou nas bilheterias e, ainda, permanece inédito no Brasil, tanto nos cinemas quanto em dvd.

Se você ainda não ligou o nome à pessoa, talvez tenha visto seu filme mais popular, Snatch – Porcos e Diamantes, que trazia no elenco Brad Pitt como um pugilista irlândes que não se entendia uma palavra que pronunciava. Na trama, o fio condutor da história está na busca de uma pedra preciosa roubada de um joalheiro da Antuérpia. Daí em diante personagens diferentes se envolvem numa trama labiríntica em busca do diamante perdido. De um lado estão os amigos e sócios Tursky (Jason Statham) e Tommy (Stephen Graham), que se unem a Mickey (Brad Pitt), um pugilista irlandês decadente. Mickey ajuda os dois a se infiltrar na gangue do lunático Brick Top (Alan Ford), que também procura a tal pedra. Do outro lado estão os gangsteres Boris (Rade Shebedgia) e Frank Quatro Dedos, todos interessados em achar o diamante, mesmo que para isso sejam obrigados a usar de violência.

Este foi o segundo filme de Ritchie, já com uma produção maior (mais dinheiro), elenco mais reconhecido, mas o espírito da trama ainda é o mesmo do seu primeiro filme, o ótimo Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes.

Este acabou ficando mais conhecido entre o público cinéfilo, ainda da era do VHS, hoje também disponível em DVD. A estréia de Ritchie já está perto de fazer 10 anos, e mesmo assim, o filme permanece um verdadeiro achado de ação com muito humor, mas não do tipo besteirol, aquele humor mais inglês, irônico e negro. No filme, você pode encontrar nomes que hoje são facilmente encontrados em superproduções americanas como o careca fodão, Jason Stathan (Adrenalina e Carga Explosiva), Jason Flemyng (Liga Extraordinária e, no recente, Espelhos do Medo) e o grandão com cara de mau, Vinnie Jones (o Fanático de X-Men, 60 Segundos e Os Condenados). Se você ainda não viu este filme, não perca a dica!

Na trama de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, o charmoso e malandro Eddie (Nick Moran) e seus três amigos, Tom (Jason Flemyng), Bacon (Jason Statham) e Sabão (Dexter Fletcher), entram numa grande aposta, investindo todo o seu dinheiro. Eddie é o mais habilidoso jogador de cartas da praça, mas o jogo é uma armação e ele sai devendo meio milhão de libras ao proprietário da casa. Os quatro têm uma semana para aparecer com a grana, ou terão que se entender com gente que pega pesado. Tentando salvar suas peles, os amigos decidem roubar um traficante, mas a história dá muitas reviravoltas e eles se envolvem com malfeitores e personagens do submundo londrino, numa trama ágil e violenta.

Lançamentos da Semana ~ 26/10 – 01/11

Games quinta-feira, 30 de outubro de 2008 – 2 comentários

Little Big Planet (Playstation 3)
Um dos mais esperados títulos exclusivos para Playstation 3 finalmente chega às lojas, mesmo que inicialmente ele tenha sido anunciado para chegar junto com o console da Sony.
Little Big Planet é um jogo de plataforma em que você controla o Sack Boy, um boneco feito de saco com uma jogabilidade extremamente simples, apenas X para pular e R1 para agarrar.
O Little Big Planet, planeta título do jogo, é um mundo acima do cosmo para onde toda a imaginação solta da humanidade vai. O modo história tem oito mundos, como savana africana, deserto mexicano e um Japão cheio de ninjas, cada um de três a quatro fases, cada qual por volta de 10 minutos. Esse modo história é infelizmente curto, sendo possível fechar em por volta de seis horas, sem pegar todos os extras, mas é extremamente criativo.
O ponto forte do Little Big Planet é a personização. O Sack Boy é uma folha em branco, que pode ser completa com uma variedade enorme de itens. Os itens também podem ser criados e distribuídos pela internet.

Quem disse que o Sack Boy é fofinho?

A mesma coisa para as fases. O jogo oferece um profundo editor de níveis que, embora seja complexo, espera-se que a comunidade aumente (e muito) o jogo.
Little Big Planet é uma compra automática para todos os não tão felizes assim donos de um Playstation 3 e a desculpa para muitos outros justificarem a compra.

Fallout 3 (PC, Playstation 3 e Xbox 360)
Eu não sou um grande fã de RPGs ocidentais, talvez nem seja o fato de não gostar, talvez seja porque eu não jogo muitos títulos ocidentais do gênero, portanto tenho pouco a falar de Fallout.
O novo Fallout tem design de arte muito bom, liberdade para explorar o que você quiser, onde quiser, como quiser. Bom sistema de quest, com várias maneiras de completá-las.
Parece interessante… Os fãs do gênero estão bem animados.

Guitar Hero World Tour (Playstation 2, Playstation 3, Wii, Xbox 360)
O Guitar Hero World Tour além de ter 86 novas músicas, que o theo já colocou aqui, segue a linha de seu concorrente (maneira mais bonita de dizer copia descaradamente) e agora tem, além da guitarra e baixo usuais, bateria e vocal.
Alem das novas músicas e instrumentos o novo Guitar Hero trás a World Tour`s Music Studio, onde você pode criar suas próprias músicas e colocar no jogo. Para os noobs que não sabem tocar nada, podem baixar músicas de outras pessoas no GH Tunes, que inclusive ajuda a encontrar as músicas mais baixadas.

Master of the Monster Lair (Nintendo DS)
Jogo estranho da semana. Em Master of Monster Lair você cria seus próprios dungeons, e quanto maiores, complexos e difíceis, mais heróis vem à sua cidade, que começa a prosperar economicamente.
Destaque para o modo Wi-Fi, em que você pode enviar dungeons para os outros passarem e ir no dungeon dos outros.

Estréias da semana – 31/10

Cinema quinta-feira, 30 de outubro de 2008 – 2 comentários

Jogos Mortais V (Saw 5)
Com: Julie Benz, Scott Patterson, Tobin Bell, Betsy Russell, Costas Mandylor, Samantha Lemole
Dispensa sinopse, mesmo porque é só um monte de gente morrendo em armadilhas maneiras.
Recomendado para sádicos e maníacos em geral.

RocknRolla – A Grande Roubada (RocknRolla)
Com: Gerard Butler, Gemma Arterton, Jamie Campbell Bower, Jeremy Piven, Thandie Newton, Tom Wilkinson
Uma negociata de um mafioso russo dá merda, e com isso uma porrada de dólares fica mais solta que azeitona em boca de banguela. O submundo de Londres entra em ebulição por conta da grana, incluindo ae um chefão do crime e uma contadora gostosa, já que todo mundo quer ficar com a grana fácil [Até eu, que sou mais bobo, quero].
Pipocão na cabeça, bom pra esquecer da vida e se divertir.

Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada (Dan In Real Life)
Com: Steve Carell, Juliette Binoche, Dane Cook, Emily Blunt, Amy Ryan, Norbert Leo Butz, John Mahoney, Dianne Wiest, Alison Pill, Brittany Robertson.
Viúvo, pai de três filhas, Dan Burns escreve pra um site desconhecido [Oi?] uma coluna de comportamento no jornal local. Com essa descrição, cê já nota que o cara deve ser tipo um Monk da vida, com TOCs e coisas do gênero, sendo guiado por diversas “normas internas”. Mas ele manda tudo pra vala quando se apaixona por Marie, que, por acaso, é namorada de Mitch Burns, irmão mais novo de Dan. Caçula só se fode mesmo.
Comédia com jeitão de ser engraçadona, acho que vale a pena o ingresso.

Um Segredo Entre Nós (Fireflies in the Garden)
Com: Ryan Reynolds, Julia Roberts, Willem Dafoe.
Filme baseado em um poema semi-autobiográfico [Putaquepariu, isso é um termo complexo!] de Robert Frost, que conta sobre a dificuldade de um escritor em conviver com seu pai pentelho, quando volta pra sua cidade natal pro enterro de sua mãe.
Draminha tanga, evite se possivel.

Procedimento Operacional Padrão (Standard Operating Procedure)
Com: Christopher Bradley, Sarah Denning, Joshua Feinman
Documentário sobre aquelas torturas que rolaram em Abu Graib [Ou algo assim], executadas pelo exército americano em meio à guerra do Afeganistão.
Recomendável pra insônes. Documentários tendem a ser mais chatos que o théo.

Dias e Noites (Dias e Noites)
Com: Naura Schneider, Antônio Calloni, Dan Stulbach
Clotilde, uma putinha relaxada mulher de coragem, quebra o pau com a família e o resto do mundo, depois de mandar o marido que espancava ela pra puta que pariu. Perdeu os direitos e os filhos, mas recuperou tudo e mimimi. Baseado em uma história real.
Passe longe, se você não for crítico de cinema baba-ovo de filme nacional.

As animações da década de 90

Televisão quinta-feira, 30 de outubro de 2008 – 10 comentários

Foi complicado, mas, no apagar das luzes, encontrei uma lan house sem problemas técnicos para poder elaborar e enviar a coluna da semana.

Estou num fim do mundo tão ferrado, que nem telefone ou celular funcionam para avisar o Théo que não daria para entregar a pobre coluna.

Como encontrei a lan, achei melhor fazer o texto.

Enfim, como vocês não têm nada a ver com isso, vamos ao que interessa: os desenhos da década de 90.

A década de 90 foi o auge da criatividade na animação em vários aspectos, com diversos tipos de desenhos para todos os gostos, idade e opção sexual.

Sem contar que o páreo era duro, pois além das novas produções, eram exibidos os clássicos, explodia a febre dos animes (ou animês), havia os super-sentai e surgia a porcaria da Malhação.

Ou seja, era lavagem cerebral a dar com pau.

Para tudo não ficar muito disperso e ajudar vocês, que não gostam de pensar muito, vou dividir essa época em tipos de desenhos:

Desenhos da TV Cultura

Durante a década de 90, a TV Cultura teve seu auge exibindo animações de excelente qualidade e feitas para crianças e adultos, não subestimando a inteligência da molecada e abordando assuntos que são tabus entre as crianças, como a morte e o respeito pelas diferenças entre os outros (como era feito em Animais do Bosque dos Vinténs) e política e superação (As Aventuras de Tintim).

Quem não se emocionou com a morte dos ouriços?

Dessa época também se destacam Doug (antes da Disney colocar a mão), A Pedra dos Sonhos, As Aventuras de Babar, Rugrats (Os Anjinhos), entre outros que eram exibidos no extinto Glub-Glub.

Desenhos baseados em heróis

Sim, eu sei que já existiam desenhos de heróis, mas não na qualidade que foram apresentados nessa época.

Gambit era o melhor nesse desenho, mesmo não aparecendo na foto

Homem-Aranha, Batman e X-Men revolucionaram o modo como os heróis eram vistos, sendo fiéis aos quadrinhos e retratando sagas históricas, assim como eram mostradas nas HQs, destacando os X-Men nesse quesito e abrindo caminho para outras animações desse porte.

Os filhos da…

Como sempre, há o lado ruim das animações em cada época, pior, sendo exibidos à exaustão nas TVs.

Nesse caso, a culpa foi da Hanna-Barbera, já decadente, que inventou de fazer a versão (mais) infantilizada de seus principais carros-chefes.

Afinal, quem não se lembra dos Filhos de Tom & Jerry, Os Flintstones Júnior (o nome era esse?) ou O Pequeno Scooby Doo?

Era bom não lembrar, mas sempre terá alguma emissora que se lembrará…

Esse desenho era tão sem graça e sem… cor

Vou parar por aqui, pois estou para ser expulso da lan.

Semana que vem retomo falando sobre os outros desenhos dessa época.

Jogando e ficando puto Pt. 4

Nerd-O-Matic quinta-feira, 30 de outubro de 2008 – 26 comentários

Comentário relevante da semana

Na semana que passou tivemos tantos comentários brilhantes que ficou até difícil escolher só um. Vamos aos DOIS comentários mais geniais da semana então:

Boa Bel. Bel Boa. A Bel é prata da casa e, apesar de dizer nos seus textos que não curte levar atrás, aqui no cantinho do Huno o álcool entra e a verdade sai.

E depois o Red, dando uma aula de como fazer um comentário tosco e mentiroso, porém engraçado.

Orra véi, ri pra caralho. Red, cê é um ogro: parabéns.

Coisas que eu odeio nos games pt.4

Cês acreditam que já faz um mês que eu só tô reclamando dos jogos? Porra, é muita acidez nervosa pra uma coluna só. Vamos fazer o seguinte: na semana que vem dou uma pausa com o Jogando e Ficando Puto, abordo um tema diferente e depois volto de novo à carga na outra semana. É tanta coisa pra reclamar que eu não consigo largar do tema em definitivo. Nosso tema de hoje é:

MUITA HISTÓRIA, POUCO JOGO

Quer história vai ler um livro?

Eu adoro RPGs, Sério mesmo, eu jogo qualquer coisa de rpg que aparecer pela frente. Eu não sei exatamente o que me atrai para esse gênero específico, mas tem algo a ver com poder desenvolver os personagens ao longo do tempo, participar de caçadas e matanças de monstros épicos, descobrir itens cada vez melhores e, principalmente, poder participar de uma história bem contada.

É claro que nem todo RPG conta uma boa história, mas é o gênero onde você tem mais chances de encontrar uma história envolvente ao mesmo tempo em que está jogando vídeo-game. É mais vantajoso que ler a mesma historinha num livro, por exemplo. Você participa e faz a história avançar. E nos melhores RPGs você tem até o poder de decidir como a história vai se desenvolver. Um dos melhores exemplos disso é Chrono Trigger, com seus vários finais. Um ótimo RPG, porque te faz voltar a jogá-lo depois de terminado, só pra você ver quais são os outros finais.

Mas o ponto de hoje é justamente este: historinhas deveriam ser coisas confinadas aos RPGs. Se tem um lance que me deixa muito puto é quando um jogo INSISTE em emendar um arremedo de história num jogo que poderia passar muito bem sem ela.

NFS só tem enredo de bosta, aí eles apelam pra mulher gostosa. Por mim tudo bem.

Imediatamente me vêm à cabeça a série Need for Speed. Sempre uma história completamente débil mental TENTANDO acompanhar o jogo. Aí acontece aquela coisa clássica de você simplesmente ficar apertando o start e o x pra ver se pula tudo de uma vez. Caralho, pensem comigo: qual é a sua expectativa quando você pega um jogo como Need for Speed? O NOME do jogo é “Necessidade de Velocidade”, e daí você lá, louco pra enfiar o dedo no botão do acelerador e estourar todos os nitros possíveis, fazer drifts que vão quase te jogar pra fora da tela e explodir seu carro, fugir da puliça e achar todas rampas do jogo que vão te lançar voando sobre os oponentes… resumindo: tocar o horror e rodar adrenalina pelo sistema.

Aí não rola nada disso. Cê liga o jogo e além de ficar aguentando tela de loading, ainda tem que ficar vendo tela de historinha. E historinhas totalmente clichê, com roteiros mal-chupados de filmes como “Velozes e Furiosos” ainda por cima.

Putaqueospariu Electronic Arts, pára de tentar contar história, por favor. Tentem fazer como Gran Turismo, que nunca teve PORRA NENHUMA de história, mas continua sendo o melhor simulador de direção que existe.

Mas tem coisa pior. Peguem Tekken, por exemplo. Sempre achei Tekken um ótimo jogo de luta, fácil de começar mas difícil de dominar. Lutas rápidas, cenários e lutadores bem-feitos, enfim, um primor de jogo pra quem gosta de baixar o sarrafo num oponente. Mas aí tu vai lá e vê aquela BOSTA FUMEGANTE que é o modo Tekken Force, onde os caras quiseram criar um história pra você ir seguindo com o personagem. Aquilo ficou muito ruim. A história não serve, os cenários não servem e tosquíssimo modo de luta beat em’ up ficou a coisa mais horrível do mundo. E os caras colocaram aquilo desde Tekken 3, se bem me lembro.

Force Mode é um saco

Mas ainda tem coisa pior do que historinhas num jogo onde você não queria ver historinha: historinhas que não dá pra pular. Porra, essas são de matar.

Por que, você sabe, tem horas que a gente só quer dar uma jogadinha esperta, pegar o joystick, desligar o cérebro, tocar um foda-se em perder um tempinho com seu vídeo-game preferido. Não tem coisa mais desrespeitosa com o jogador do que OBRIGAR ele a assistir uma bosta duma historinha que não faz diferença nenhuma no jogo. Você está efetivamente comendo o tempo do jogador com algo que ele não quer fazer. Custa botar uma opção pra pular as cenas ou filminhos ao toque de um botão? Porra, não pode ser tão dificil.

Bônus irritação: Cenas de execução de magias que não dá pra pular. Extremamente irritante você ter que aguentar as mesmas longas cenas a cada vez que executa a porra da magia. Estou falando de você Final Fantasy VIII.

Mas o pior de todos mesmo é Metal Gear Solid. Não me entendam mal, eu sempre curti MGS, principalmente por causa da história. Eu acho que o Hideo Kojima criou um universo muito lôco, que funciona perfeitamente com o estilo de jogo de ação tática. Mas caralho, quando cê fica quase uma hora apertando botão x pra passar CADA DIÁLOGO dos personagens, isso é algo que faz você perder um pouco do amor pelo jogo sabe? Lembram do Metal Gear 3 com quase uma hora de história só para o jogo começar? Pelamor, isso é abuso sexual da minha paciência.

Quer ler um livro vai jogar vídeo-game

Desenvolvedores, duas dicas espertas pra vocês: botão de pause e botão de pular cena. Sério, não façam a gente perder mais tempo do que já perdemos com as telas de loading.

Vocais femininos REALMENTE bons (parte 2)

New Emo quarta-feira, 29 de outubro de 2008 – 31 comentários

Rá! A primeira parte rendeu bons frutos. Foi a coluna com maior colaboração dos leitores de todos os tempos do AOE, e eu fico surpreso ao ver que o texto era meu. Cês mudaram.

Antes de começar a segunda parte, algumas considerações:

– A quem indicou Janis Joplin como Frank Sinatra feminino, puta que o pariu: VSF. Nunca um comentário me revoltou tanto, agora eu sei como vocês se sentem quando eu falo que Offspring é melhor que Beatles. E é mesmo. Mas enfim, Janis Joplin tem o estilo dela, aquela coisa completamente irritante que chega a se igualar ao vocalista do Led Zeppelin. E eu não gosto dessa banda por causa do vocal, logo, temos um problema. Mas aqui eu explico porque eu não vou citá-la por aqui.

– A quem falou “mimimi cadê as divas?”: Em uma coluna sobre divas, eu posso PENSAR em citar divas, certo? O restante dessa resposta você lê abaixo:

– A quem perguntou “não existe vocalista brasileira boa?”: Em primeiro lugar, eu não ia lotar uma página de vídeos para foder a conexão dos mais noobs. Em segundo lugar, a New Emo não é uma coluna sobre música. É uma coluna sobre bom gosto musical.

Eu adoro essa resposta. Enfim, obrigado pelas indicações, véis. Vou citar as melhores E outras que eu já tinha em mente:

Se é pra citar essas minas que fazem Black Music, R&B e afins, eu cito Joss Stone. Mina nova e com um vozeirão incrível, merece destaque. Mas tem aquela coisa: Geralmente, nesses estilos musicais, as vocalistas não são muito… criativas. Sei lá, eu acho todas elas iguais. Quando a coisa cai mais pro Pop eu já consigo ver mais originalidade e tals, mas…

Bom, fica como menção honrosa ou algo do tipo, então.

Aproveitando a deixa, nada mais justo que citar Aretha Franklin, a vocalista mais COPIADA de todos os tempos. Ou não?

Porra, isso é do caralho. Ela solta a voz sem dó, NUNCA é irritante e cada verso, cada fucking verso é vibrante. Época espetacular, não? Pois é, tempos que não voltam mais. Mas a Aretha fez sua parte e, convenhamos, a parte dela era das melhores.

Ana Carolina é… diferente. É grave, mesmo tendo uma voz que poderia ser melhor trabalhada em um vocal mais suave, quem sabe. Ela confiou no que tinha, e fez bem. Ó minha ciência, uma vocalista brasileira! Chamem os xiitas!

Ela tem uma voz excelente pro gênero dela, mas pode causar um certo estranhamento pra quem é de fora. Quase como acontece com a Janis Joplin, com a diferença de que você não vai obter muitos resultados usando músicas da Ana Carolina num ritual de tortura, por exemplo. Querendo ou não, a Ana canta bem.

É fato que a Amy Lee canta bem, véi. E uma coisa bacana no Evanescence é a mistura de um vocal calmo, inocente, com o peso das guitarras. Esse exemplo aí, My Immortal, só mostra isso no fim. Com Bring me to Life dá pra explicar melhor:

Uma transa do caralho, convenhamos. A música e a letra podem ser uma bosta, mas essa mistura é do caralho. Eu poderia citar Nightwish, mas a Tarja não se solta como a Amy.

E por que não citar Pato Fu? Fernanda Takai é outra que não precisa se esforçar pra cantar bem. Voz calma, nada demais – e, ainda assim, demais.

Já presenciei um show do Pato Fu, as músicas novas dão sono, mas a Fernanda continua cantando bem. Pesque os sons mais clássicos, a música ajuda bastante. Lógico, você precisa ter saco. Quem gosta de Pato Fu, geralmente, é muito chato.

Por fim, fucking noobs, o troféu de Frank Sinatra feminino vai para a mulher mais óbvia o possível:

Nancy Sinatra herdou o que há de mais espetacular de seu pai: O controle da voz E a voz bonita. Frank Sinatra nunca precisou de muito esforço pra cantar, já que sua voz já era espetacular. Porém, o cara tinha um controle tão fascinante das cordas vocais que ele não precisava soltar a voz pra empolgar geral, por exemplo.

Não dá pra explicar. Nem precisa explicar, aliás. Não, sério, escuta isso. Tem gente que colocaria a Janis Joplin no lugar, acredita? Pois é.

Matando e ressuscitando

Nona Arte quarta-feira, 29 de outubro de 2008 – 7 comentários

Todo mundo já se perguntou isso, desde os tempos em que mortes não eram populares e que velhas banguelas não voltavam à vida através de uma explosão cósmica. Hoje a lista de personagens que ainda não morreram é, de certa forma, curta. E acredite, os que ainda não morreram vão morrer um dia, cedo ou tarde sua editora vai matá-lo

Mas você já não se preocupa, você sabe que seu personagem vai voltar logo à vida, seja uma edição depois da morte ou um ano, ele sempre volta, e você, mesmo odiando pseudos Jesus Cristos fantasiados, continua comprando e achando fantástico.

Apesar de para nós história em quadrinhos ser apenas entretenimento (talvez algo mais), para as grandes editoras histórias em quadrinhos são a tão sonhada galinha dos ovos de ouro, logo, que se foda a gente, a editora quer lucrar, nem que para isso seu personagem tenha que morrer.
Acontece que essas mortes, infelizmente, dão uma grana do cacete. Tudo começa quando o personagem morre, a edição da morte provavelmente vai ter MUITAS vendas, e a partir disso a propaganda sobre o acontecimento só aumenta. Depois vem a edição em que o personagem volta, ou seja, mais dinheiro. Quando terminada essa “saga”, o personagem volta ao normal, podendo até voltar a ser um zero à esquerda.

O maior exemplo disso é o Superman. O herói vinha numa fase ruim, as vendas estavam baixas e ninguém mais curtia o Super justamente pela sua atitude de “escoteiro”. Os leitores procuravam algo mais agressivo, mais radical. A DC tentou de várias maneiras reanimar o velho azulão, mas não obteve bons resultados. Logo matou ele e fizeram todo o arco do funeral e depois o retorno e bingo, as hqs venderam muito.

Ainda tiveram outros que morreram e voltaram e venderam muito, mas não tanto quando o Super.
Outra morte que “abalou” o mundo dos quadrinhos, e também o mundo fora dele, foi a recente morte do Capitão América. A morte foi tão comentada que passou até em mídias e programas que nunca deram a mínima para quadrinhos. O Capitão ainda não voltou à vida, mas quando voltar vai ser outra grande venda para a Marvel.

Mas claro que não é preciso de uma ressurreição para ter boas vendas. Ainda há personagens que apenas morreram e venderam bem, a vitima da vez foi o Robin.
Jason Todd (segundo Robin) não tinha lá tantos fãs, nisso a DC abre uma votação perguntando se ele deveria viver ou não, a resposta foi não, e nosso pequeno prodígio morreu pelas mãos do Coringa, o que além de aumentar as vendas ainda fez o Coringão mostrar porque ele é o pior inimigo do Batman.

Uma nova morte que abalou agora é a do Jonathan Kent. O pai do azulão morreu na edição Action Comics 870 com um ataque cardíaco.

As mortes vão indo e voltando, com grandes e pequenos personagens, e sempre trazendo dinheiro. Mesmo com uma grande parte odiando esses arcos, as pessoas sempre lêem e por isso sempre temos novas mortes. De certa forma elas até são legais, eu particularmente gosto de algumas mortes, dão uma animada no personagem, é uma maneira de começar no zero. Óbvio que tem muitas que são ridículas e exageradas, como os casos da Tia May. A única coisa que fica em falta nas histórias geralmente são as ressurreições, pois os personagens simplesmente aparecem de volta à vida.

A única coisa que me preocupa em relação às mortes é a do Batman. Já têm noticias rolando sobre a possível morte do morcegão, e também de quem vai assumir seu manto, mas enfim, apesar de muita gente odiar vai vender bem. E eu, você, e todo mundo que odiou essa noticia, provavelmente vai ler o arco.

[Rec]

Filmes bons que passam batidos quarta-feira, 29 de outubro de 2008 – 24 comentários

Olha só: fazia MESES que eu não botava um filme novo nessa seção, desde “El Orfanato” . Sabem por que isso acontece? Porque só tem filme de bosta por aí.

Sério, meu. Semana passada eu tava vendo o novo Indiana Jones e dormi na primeira cena de briga. Filme chato da porra. Eu simplesmente não tenho mais saco pra esses filmes com cena de carro batendo, perseguição de carro, carro voando, carro mergulhando ou carro virando nave espacial. Coisa chata do carái.

Devido à minha falta de paciência, acabo me envolvendo mais com filmes fora do esquemão hollywoodiano. Não que eu eu só goste de filmes alternativos, longe disso. Aliás, o especialista em cinema europeu aqui é o Pizurk, o Estagiário especialmente enviado para todos os filmes cabeça que o théo não quer assistir.

Portanto, é com extrema satisfação que após este hiato de meses, hoje trago a vocês:

[Rec] (2007)

Cara, eu simplesmente amo a sensação de pegar um filme completamente sem expectativas e ser surpreendido por ele. [Rec] é um filme que começa devagar, parecendo mais uma bostinha na linha de Cloverfield, com aquele lance de fazer o filme com uma câmera só e sempre do ponto de vista de quem está filmando. E dá-lhe correria pra tudo que é lado.

Essa moda toda começou com a Bruxa de Blair (lembram?), que foi totalmente emocionante na época. Lógico que, pra variar, o hype matou o filme. Mas como já faz ANOS que eu não assisto trailer de filme me salvei e pude assistir a parada de forma neutra, me divertindo pra cacete com o negócio dos adolescentes perdidos na floresta.

Desde a Bruxa de Blair, essa fórmula de filme em primeira pessoa foi aperfeiçoada e acho que agora estamos num ponto estável, onde os filmes são feitos sem pretensão e deixando espaço para o lado mais criativo dos diretores. Isso gera experiências interessantes ocasionalmente, principalmente nos gêneros “suspense” e “horror”.

A maior qualidade de [Rec] é o seu ritmo. Ao invés de virar tudo de cabeça pra baixo DO NADA, o filme vai se construindo devagarinho, com a história passando do tédio total inicial (totalmente intencional) até te levar a se encolher na poltrona com o final. Normalmente os filmes vão me dando sono conforme vão se aproximando do fim. Com [Rec] aconteceu o contrário: comecei a assistir numa madrugada aí, pensando em só assistir o começo e ir dormir pra ver o resto no outro dia. Foi impossível parar depois dos primeiros 20 minutos.

“Meu, a gente vaisifudê nesse filme. Filma tudo aí, vlw.”

Também contribui muito a simplicidade do ambiente onde foi filmado; tudo se passa em dois ou três andares de um prédio pequeno, onde só mora gente boçal. Como os cenários se repetem com frequência é muito fácil acreditar e entrar no clima do filme, e você começa a se sentir parte daquele ambiente.

E eu realmente espero que você consiga “se entregar” para o filme, porque essa imersão é justamente o que vai te dar a maior diversão na sequência final. Os caras abusam do maior clichê do mundo para filmes de horror: sequências com luz apagada, onde os protagonistas precisam fugir da porra do lugar sem ver pra onde estão indo. Mas, puta merda, em [Rec] isso funciona que é uma maravilha.

Ah sim, vou dar um spoilerzinho final pra convencê-los a assistir [Rec]:

Boo!

É FILME DE ZUMBI, MANO!!

Não preciso dizer mais nada.

(Aviso aos desavisados: aparentemente [Rec] foi refilmado para o mercado americano como “Quarantine”. Não sejam otários e corram atrás do filme certo.)

[Rec]

[Rec] (85 minutos – Horror)
Lançamento: Espanha, 2007
Direção: Jaume Balagueró, Paco Plaza
Roteiro: Jaume Balagueró, Luis Berdejo
Elenco: Manuela Velasco, Ferran Terraza

Assista ao teaser trailer do novo Sexta-Feira 13!

Cinema terça-feira, 28 de outubro de 2008 – 1 comentário

Você já deve ter visto por aí, tendo em vista que faz quase uma semana que ele saiu e o responsável por notícias sobre cinema daqui NÃO SE MANIFESTOU! É uma tristeza, esse site.

Pra um teaser, até que tá bom. Mas o que me dá mais medo é olhar pra trás e ver os dois últimos filmes dessa franquia, aqueeeeles que destruíram de vez com o personagem. Também olho em volta e vejo todos esses remakes ou tentativas de reviver alguma coisa e fico com mais medo ainda. Bom, ao menos, esse novo Sexta-Feira 13 já está causando medo.

Estréia na sexta-feira 13 de fevereiro de 2009!

PS: Eu vi o escudo do Capitão América no canto inferior direito aos 22 segundos…?

confira

quem?

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