A vida, o mundo e os PS4k

Games terça-feira, 22 de outubro de 2013 – 9 comentários

UPDATE!!!1ONE!

Segundo o portal UOL Jogos, o Xbox One será produzido no Brasil, o que em partes justifica a disparidade entre os preços, porém, a notícia do portal Exame publicada pelo Pizurk nos comentários ainda deixa meu texto sustentado.

A poucos meses atrás, com o anúncio dos consoles da nova geração, escrevi um tópico que reunia alguma informação que estava rolando na interwebs sobre o Xbox One e o PS4, mas dando um enfoque nos deslizes da Microsoft. Entretanto, amigos, como dito no jargão, tudo muda, até surda muda. continue lendo »

Heart of Darkness (PC, PS1)

Games quarta-feira, 29 de agosto de 2012 – 2 comentários

Há muitos e muitos anos, quando eu era apenas um pivete, joguei um troço legal na casa de uns amigos dos meus pais. Bem, anos se passaram, eu nunca mais vi aquele jogo, até recentemente, quando resolvi descobrir o que caralhos eu tinha jogado, e caras, foi tão legal quanto da primeira vez.

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Lembram de Rock n’ Roll Racing?

Games quinta-feira, 05 de julho de 2012 – 2 comentários

Há muito tempo, no longínquo ano de 1993, era lançado para Mega Drive e SNES (Em 2003 foi adaptado para GameBoy) o incrivelmente foda Rock n’ Roll Racing, um jogo de corrida (Oh rly?) e batalha, em que a principal parte era o rock (NO SHIT SHERLOCK): Black Sabbath, Deep Purple, Steppenwolf… E deram para fazer um remake.

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Animações e suas adaptações para os video-games

Games sexta-feira, 29 de junho de 2012 – 4 comentários

Não sei vocês, mas pessoalmente gosto bastante de animações, e o mais importante: Sem boiolagens de Dreamworks vs Pixar. As animações começaram seu desenvolvimento quase no mesmo período que os video-games, mas enquanto estes seguiram múltiplos caminhos, as animações se focaram muito mais num público infantil, coisa que mina quase totalmente a chance de termos excelentes jogos baseados em animações.

 MEU.DEUS.

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Odeio futebol mas jogo PES

Games segunda-feira, 09 de janeiro de 2012 – 11 comentários

Para início de conversa, PES (Ou Winning Eleven pros chegados) é infinitamente melhor que FIFA. Simples assim. A questão aqui é outra: Há pessoas que sequer gostam de um esporte, seja futebol, basquete, futebol americano ou qualquer outro, mas que gostam do jogo, conhecem as regras, odeiam o juiz (Eu sei que é “árbitro”) e todo o resto, mas porra, qual a diferença?

 Sim, no Japão ainda chama Winning Eleven.

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Xbox no Brasil e o Atari da Tia Dilma

Games quarta-feira, 28 de setembro de 2011 – 3 comentários

Dia desses foi oficialmente anunciada a vinda o Xbox para o Brasil, ou seja, o console passará a ser feito aqui (Bem, não aqui, mas em Manaus), o que reduz os preços da coisa, bem como jogos e coisas do tipo. Além disso, o governo anunciou que “investirá milhões” na indústria nacional de jogos, e com tudo isso, não posso deixar de me perguntar “porra, de novo?”

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A Fênix Pixelizada – A Chama Célere

Nona Arte quarta-feira, 10 de março de 2010 – 9 comentários

De uns anos para cá, começou a acontecer algo que eu, desde pequeno, julgava impossível: Os nerds se tornaram populares. Claro, sempre tinha uma ou outra ovelha desgarrada que, devido a algum desvio de personalidade, conseguia ser menos desprezado que o normal. Nós, nerds, não tínhamos habilidade para praticar esportes, velocidade ou resistência para brincar de esconde-esconde ou pega, ou mesmo beleza para brincar de salada mista. continue lendo »

Guinness World Records Games 2008

Games terça-feira, 03 de junho de 2008 – 6 comentários

Olá bando de gamers desocupados. Gostaria de informá-los de que fui agraciado recentemente com uma cópia do Guinness World Records Games 2008, que acabei de ler de cabo a rabo e queria compartilhar com vocês agora.

Confesso que nunca fui muito chegado nesse lance de Guinness Records e tals. Não tenho interesse nenhum em descobrir quem é o cara mais feio com o cabelo mais comprido, ou quem tem o maior câncer de próstata do mundo. Sei lá, acho meio idiota e uma completa perda de tempo ficar “descobrindo” essas coisas. Então, foi com pouca curiosidade que peguei esse Guinness de Games. Pensei que seria apenas uma lista enorme de recordes em jogos, além de coisas desinteressantes como “XBox 360 que ficou mais tempo ligado sem incendiar a casa do jogador” e coisas do gênero.

Mas começando a folhear o livro já tive algumas surpresas agradáveis; a principal é que os recordes de pontuação ocupam apenas doze páginas do livro. E só lá no finzinho, antes do índice remissivo. Orra, isso aí já me empolgou, pois significava que todas as outras duzentas e várias páginas teriam OUTRO TIPO de informação sobre games.

Volto pro começo e vou virando as páginas com um interesse já maior, e pego de cara as páginas com destaques gamísticos do ano de 2007; coisas como o lançamento do PS3 na europa, que eu já nem lembrava que só tinha acontecido no início do ano passado. As coisas andam rápido no mundo dos jogos. Mas ali nos destaques encontrei várias informações que passaram batidas pra mim, mesmo eu sendo um atento seguidor das notícias gamísticas há anos. Mas ok, até aí nada que justifique comprar um livro desse tamanho. Notícias eu posso ver em sites especializados, porra.

Disso pula para o ranking dos 20 jogos de maior sucesso em 2007. A lista é razoavelmente coerente, embora contenha jogos como “Peggle” (que eu acho que só fez sucesso no Japão) e “The Simpsons” que eu vi na lista dos “20 mais de 2007” e fiquei tipo “Q”. Mas beleza, rankings são complicados mesmo, e variam demais dependendo do critério adotado.

Depois da parte obrigatória dos números e destaques, começa o filet mignon do livro. Trinta páginas saborosas seguem, apresentando a história dos consoles, acompanhadas de seções específicas para os consoles da geração atual. Lá estão todas as informações técnicas de X360 e PS3 por exemplo, pra você tirar definitivamente a dúvida de qual dos dois é mais rápido ou com capacidade para gerar gráficos melhores. Seu nerd turrão do cacete. Algumas informações ali foram TOTALMENTE novas para mim, como descobrir que é possível ligar o Playstation 1 a um celular para trocas de dados e downloads! Coisa do Japão, claro. A gente sempre perde essas coisas por aqui.

Finalmente entramos no “grosso” do livro, onde se fala sobre os jogos em si. Totalmente espetacular; quase duzentas páginas de jogos categorizados passando por todos os gêneros esperados, de jogos de luta até os puzzles. Todos os grandes jogos de 2007 estão lá, com resgates históricos competentes e fatos e curiosidades que existem grandes chances de você não ter ouvido. Aliás, é tanta informação no livro que você CERTAMENTE vai achar um monte de coisa nova pro seu repertório gamer. Por exemplo, em jogos de luta, ao se falar de Tekken você descobre todas as plataformas para as quais ele já foi lançado, um pequeno histórico do jogo, informações sobre os lutadores e os caras chegam mesmo a citar a comics de Tekken que foi lançada um dia. Muito bom.

Eu ia criticar o conteúdo e a escolha dos jogos, mas nem vou. No fim das contas o conteúdo é bom, e ficar xingando a escolha de jogos dos caras seria preciosismo. Para mim vale mais a iniciativa e culhão de editarem um livro desse tamanho voltado para os vídeo-games. É exatamente o tipo de material informativo que a gente precisa para expandir a popularidade dos jogos como forma de entretenimento a ser respeitada.Esta seção também é complementada por informações esporádicas sobre recordes e fichas técnicas, além de entrevistas feitas com personalidades do meio gamer: jogadores, desenvolvedores, jornalistas. etc. Muito competente.

Na parte gráfica o livro é bem-acabado, com aquela tradicional capa bicha brilhante dos livros Guinness, com efeitos “holográficos” e tal. Não faz meu gênero, mas não tem como dizer que não é bem-feito. O miolo é maravilhoso, em papel resistente e muito bem ilustrado, colorido e recheado de figuras que enchem os olhos de qualquer gamer. Me lembra os tempos áureos da revista Ação Games e Gamepro. O tamanho e o peso são reduzidos em relação ao Guiness tradicional de recordes, então fica bem mais fácil de manejar e ler no banheiro, por exemplo.

Tenho algumas críticas, entretanto, á revisão e edição final do livro; algumas coisas absurdas passaram batidas como citar o X360 como “XBox 260” e outros pequenos erros de formatação. Nós SABEMOS que não existe um “XBox 260”, mas é engraçado ver um erro desses no meio do texto. Alguns erros são mais sérios, como na seção do Wii, onde ilustram um foto do wiimote com uma versão em desenvolvimento do controle, ao invés de colocar a versão que foi para o mercado. Mais cuidado na próxima, ok? Outra coisa absolutamente dispensável (e que felizmente ocupa bem pouco espaço no livro) é a adição de “dicas” sobre jogos específicos. C’mon guys, quem compra um livro enorme desses pra ver dicas velhas de jogos de 2007? Existem revistas só disso e o Gamefaqs que está aí há anos cumprindo essa função. O espaço pode ser melhor aproveitado, convenhamos.

No geral, um lançamento muito interessante. Gostoso e fácil de ler, e obrigatório para qualquer gamer hardcore como eu, que leva o lance de vídeo-games á sério demais. É realmente um “manualzão” sobre jogos, bom de ter ao alcance das mãos, principalmente pra quem escreve sobre o assunto como eu faço. Felicito a Ediouro pela coragem de botar um livro desses no mercado brasileiro, em um momento onde a literatura e o jornalismo impressos sobre games estão em franca decadência. Precisamos mais disso.

Veja mais informações sobre o Guinness Games aqui. Inclusive como mandar seu record para uma próxima edição.

Guinness World Records Games 2008

Guinness World Records Games 2008
Ano de Edição: 2008
Autor: Guinness World Records
Número de Páginas: 256
Editora:Ediouro

Mulheres que jogam: I want to believe (18+)

Nerd-O-Matic quinta-feira, 17 de abril de 2008 – 24 comentários

Esse artigo é para maiores de 18 anos. E também é mais um oferecimento da campanha:

Coisa do Papo de Homem

Eu pretendia consumir mojitos pra escrever esse texto, em homenagem aos leitores da minha coluna, que não merecem menos. Porém, fui lá sacar o rum do estoque e vi que minha garrafa tava assim:

Sacanagem. Alguém tá tomando todo meu rum.

Felizmente eu sou um pirata prevenido, e logo ao lado estava a garrafa de Big Apple, semi-cheia:

fmz

Como toma Big Apple? Aqui noobs:

Big Apple a gosto, uma colher de açúcar. Mistura.
Gelo até o topo
Soda até completar. Dá uma sacudida em tudo.
Diliça

Antes de iniciarmos esta coluna, saibam que a receita aí de cima não é desvinculada do nosso assunto principal aqui. Esta mistura específica de Big Apple parece ser bastante apreciada pelas mulheres. E embebedar uma mulher, fazer ela rir e depois convidar ela pra jogar God of War é receita certa pra você tirar a cueca, como a Bel já deu a dica pra nós.

Devidamente abastecidos de substância etílica, continuemos agora o estudo da semana passada, abordando mulheres que jogam.

Bom, eu achei que estava criando ficção humorística com a última coluna, ligando o papo de sexo com jogar vídeo-games, mas, oh ironia, a vida real é sempre mais bizarra do que a ficção:

Gametart, the UK’s largest online games rental company, carried out a survey throughout January to see how the recent influx of the likes of Pink PSPs and DS Lites would affect gamers’ sex lives across the country.

The results were surprising.

Of their sample of 200 women, those who played video games on average had sex 4.3 times a week while those who didn’t play games only had sex just 3.2 times a week.

Perhaps even more promising for gamers is the fact that many of the women that they interviewed who have only recently started playing games said that they now have sex more often than before.

Fonte: aqui.

Vou traduzir a notícia pra vocês, ipsis literis:

Mulheres que jogam vídeo-game socam o grão com mais freqüência do que coelhos, doninhas e mulheres que não jogam.

Ololco. Que coisa mais espetacularmente espetacular. Tipos, cês leram lá em cima? “Mulheres que jogam fazem sexo 4.3 vezes por semana, enquanto as que não jogam fazem sexo 3.2 vezes por semana.” Jogar vídeo-games ajuda as mulheres a tirar as calcinhas mano!

Eu SABIA que isso acontecia de verdade

Tudo bem, me empolguei tanto quanto vocês, mas isso é um dado altamente controverso que eu gostaria de discutir. Em primeiro lugar, a amostra era pequena (200 minas) e composta por clientes da Gametart, que é uma locadora de jogos britânica. O serviço da Gametart é interessante: tu monta uma lista de jogos, a loja manda o jogo que você escolheu pelo correio, cê joga até encher o saco e depois devolve, também pelo correio. Quando você devolver aquele jogo, eles te mandam o próximo da lista. Tudo custa 3 dólares por semana. Serviço genial, aliás.

Mas voltemos ao nosso assunto. Infelizmente a pesquisa não apresentou dados demográficos de idade, escolaridade, se as minas são gostosas, quais consoles jogam e o caralho. Então não dá pra saber QUEM eram essas minas que fazem sexo quatro ponto três vezes por semana. Vamos ter que fazer algumas extrapolações científicas a fim de investigar a questão, tentem me acompanhar.

Se elas alugam jogos pelo correio, certamente têm tempo livre para ficar jogando a ponto de contratar um serviço desses. Acho que é seguro assumirmos que são mulheres que não trabalham em tempo integral. Possivelmente são mulheres que só estudam ou que trabalham em tempo parcial. Devem ser jovens. Algo aí entre 18 e 24 anos. Vídeo-game é uma coisa de pessoas descoladas como as minhas leitoras. Acho que também é seguro assumirmos que estas 200 minas são descoladas, jovens e razoavelmente gostosinhas. Mulheres gostosinhas têm aquelas pernas bem-feitas e gostam de exibi-las por aí… várias delas devem usar sandálias de salto alto (daquelas de amarrar na canela). E provavelmente elas são tão gostosinhas e sexy que usam as sandálias mesmo quando tão jogando. Provavelmente elas usam Só a sandália pra jogar. Sexy.

Sexy jogando Wii

Sabemos que nós, machos jogadores, somos frequentemente excitados pelas personagens femininas dos games, que promovem mulheres sexy e gostosas que tiram a roupa por qualquer motivo. Esse tipo de coisa certamente molda a nossa imagem particular do mundo, e nos faz tentar mudar a realidade pra se adequar a esse mundo perfeito onde todas as minas possuem armas, sabem lutar artes marciais e usam pouca roupa. Não é á toa que os cosplays fazem tanto sucesso: é como trazer para a vida real um pouco daquela magia da tela. E não é só nós que ficamos babando ao ver as minas naquelas roupinhas; tu pode crer que elas também curtem pra cacete se vestir de Princesa Léa, assumir a personagem, atrair atenção e provocar ereções.

UóN

Ainda não fugi do assunto. Estou propondo o seguinte: é possível que o universo de alguns jogos onde a imagem feminina é altamente sexualizada, apele também ás mulheres que jogam, criando um clima propício para socar o grão e excitando-as de leve.

Também é possível que elas simplesmente se sintam mais seguras pra manipular homens babões e conseguir sexo, depois de observar tanto exemplos femininos fortes como Lara Croft, Chun-Li, Samus, etc. Convenhamos: é muito melhor ter a Lara Croft como um exemplo de mulher do que, sei lá, a Regina Duarte na novela das 8.

Ou…

… pode ser que simplesmente todas as 200 minas tenham mentido PRA CARALHO quando responderam á pesquisa, e não fazem sexo porra nenhuma. Vocês se deixam levar muito facilmente por imagens e números. Sejam mais críticos, seus noobs.

Mas elas não deixam de ser gostosas. Quem sabe com um Big Apple…

confira

quem?

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