Ragnarök e você

Games segunda-feira, 19 de abril de 2010 – 15 comentários

Vamos deixar umas coisas claras por aqui, antes de começar este texto: Eu não sou o Atillah. E não, ele não morreu. Ou morreu, sei lá. Enfim, o que eu realmente entendo é sobre música, mas a parte de Games do Bacon tá realmente abandonada, então, depois do Pizurk falar que eu poderia escrever um texto ou outro aqui, eu vou começar a preparar alguma coisa pra tentar ir ao ar toda semana. É claro que, pra mim, a parte de música ainda tem prioridade. Ou seja: Morram. continue lendo »

Jogos que fazem minha cabeça – Borderlands (X360)

Nerd-O-Matic sábado, 07 de novembro de 2009 – 3 comentários

BOOOM!

(motherfucker)

BOOOM!

(estoura cabeça)

BOOOOOOOOOMMM!!!!

Isso é Borderlands

continue lendo »

Mais Webcomics Ainda

Nona Arte quarta-feira, 09 de setembro de 2009 – 0 comentários

Pulemos a parte onde eu digo que o título é auto-explanatório e vamos logo ao que interessa. Ah, vale dizer: todas as tiras recomendadas abaixo são em inglês. Infelizmente, não temos muitas produções nacionais que valham a pena ser citadas (dessa série de recomendações, entre os brasileiros, sei que falta Malvados. Não se preocupem, Dahmer ainda aparecerá por aqui). continue lendo »

Jogando e ficando puto Pt. 2

Nerd-O-Matic quinta-feira, 16 de outubro de 2008 – 27 comentários

Comentário relevante da semana

Na coluna da semana passada pudemos contar com o comentário do JÃO:

Parabéns Jão. Parabéns pela sua tenacidade, empenho e paciência pra JOGAR UM JOGO VELHO DO CACETE.

Coisas que eu odeio nos games pt.2

Cara, como foi bom reclamar dos loadings na semana passada. Eu juro pra vocês que era um lance que me incomodava há anos, desde que os loadings realmente começaram a ficar chatos no playstation 1.

Mas é lógico que o lance não podia parar por aí. Na coluna de hoje falaremos de outro grande mal que assola os jogos contemporâneos:

Ficar FUCKING perdido no meio do jogo

Percebam a ênfase que eu dei na frase; eu não falei em simplesmente dar umas voltinhas numa dungeon até achar a saída, aquele lance meio Diablo ao qual todos estamos acostumados. Eu estou falando em ficar mais perdido que a sua virgindade anal num rodízio sexual de negões e convenção extra de aliens intergalácticos portadores de sondas anais com fins especulativos e cientificos.

“Eu venho para este rodízio em paz.”

Isso é se perder.

Mas vamos ilustrar com jogos, não é mesmo? Afinal, falar da ex-virgindade anal de vocês é chover no molhado.

O exemplo mais óbvio de ficar FUCKING perdido no meio do jogo está nos rpg’s, principalmente nos mais oldschool; é quando você se encontra no meio do maldito mapa enorme e não sabe pra onde ir pra encontrar o dark chocobo mágico restaurador de virgindade anal. Aí você sai andando de um lado pro outro, torcendo pra que do nada aconteça algo esdrúxulo que te diga que você está indo na direção certa, mas na verdade a única coisa que você acha é um monte de encontros randômicos com monstros que vão te matar, tirar sua virgindade anal e fazer você voltar no save de duas horas atrás. Porque já faziam duas horas que você estava rodando no mapa sem saber pra onde ir.

Tá fácil de saber pra onde ir, hein?

Tudo porque os desenvolvedores preferiram não te dar um mini-mapa apontando onde caralhos fica o dark chocobo mágico portador de sonda anal. É nessas horas que precisamos reconhecer a genialidade de jogos como Grand Theft Auto, com seu mini-mapa onipresente e sempre apontando a próxima missão e os principais pontos de interesse. Pra mim, isso é uma maneira muito clara de dizer: “esse jogo é FODA, e tem tantas coisas FODAS e DIVERTIDAS pra se fazer que a gente não quer que você perca tempo procurando por elas”. Respeito com o tempo do jogador e tals.

Mas existem coisas piores do que a falta de mapa.

Ah, eu me lembro. Eu me lembro das horas perdidas dando voltas naquela maldita torre de Devil May Cry 3. Sabem aquela torre que tem trocentos lances de escada e na qual às vezes você erra o pulo e cai pelo meio da torre INTEIRA até chegar no chão e ter que subir tudo de novo? Sabem como eu chamo isso?

INFERNO NA TERRA

Alternativamente também gosto de chamar de “vai se foder desenvolvedor de merda, pega essa torre inteira, dobra e enfia na sua ex-virgindade anal”. Os caras acham que a gente não tem mais o que fazer além de ficar subindo escadas. Você já subiu escadas na vida real? Meu, é um SACO subir escadas. É como andar, só que pra cima. Não é por acaso que inventaram elevadores. BOTA UM ELEVADOR NO JOGO, FDP.

Aliás, esse é um dos motivos pelos quais eu costumo evitar os jogos que têm puzzles. Manja puzzles? Aqueles “quebra-cabeças de cenário” onde você precisa fazer alguma coisa no ambiente, mover um objeto, levantar uma alavanca, pisar num certo lugar? Cara, como eu odeio isso. Não tem nada de divertido em ficar correndo de um lado para o outro procurando um lance escondido no cenário. Sabe quando você derruba a chave do carro embaixo da geladeira? E daí você tem que se arrastar pelo chão pra achar a porra da chave? E daí você acha um amendoim, uma pipoca e uma moeda de 7 centavos embaixo da geladeira, mas não acha a chave? Me digam quando alguma vez na vida de algum motherfucker foi legal ficar procurando coisas perdidas? Agora, olha que legal, vamos simular esse comportamento inútil NUM JOGO! Pra mim isso é só uma maneira artificial que os desenvolvedores encontram pra esticar o tempo de jogo e dar a impressão de que você está jogando, quando na verdade você não tá fazendo PORRA NENHUMA.

PUUUUZZLE… digo… MIOOOLOS…

Mas os puzzles são apenas uma das modalidades de estrutura gamística que fazem você perder tempo. O filet mignon de ficar FUCKING perdido é mesmo quando você não tem a menor idéia do que fazer no jogo. Não confunda com “não saber pra onde ir”, já explorado no começo desse texto. Agora estou falando daqueles momentos onde você simplesmente não sabe o que fazer, porque o jogo não diz. Gostoso mesmo é quando isso é um bug do jogo, causado por exemplo pelo fato de você não ter falado com algum personagem que ficou pra trás. Aí cê não pode voltar, aí o jogo trava e você fica fudido e mal-pago sem ter o que fazer a não ser dar load no último save e correr pro gamefaqs.com pra descobrir onde você errou.

Isso é bem legal, porque teoricamente o jogo deveria ser testado antes de ser lançado em sua versão final, mas às vezes os caras deixam mesmo passar esse tipo de coisa. Aí você fica lá feito um imbecil, até se dar conta de que não tem jeito e você vai ter que refazer tudo. Saboroso.

Nossa, véi, estou achando que reclamar dos jogos é mais gostoso até do que ficar jogando eles. Acho que estou ficando velho e ranzinza. Azar de vocês.

Aliás, se algum de vocês noobs quiser sugerir algo que odeiam nos games, fiquem à vontade aí nos comentários. Quem sabe eu me dou ao trabalho de contemplar a sua idéia numa futura coluna.

3D&T Alpha disponível como livro e PDF gratuito!

Games sexta-feira, 19 de setembro de 2008 – 13 comentários

O 3D&T Alpha (que eu já havia comentado) já está disponível. O livro tem 144 páginas e está disponível tanto impresso por R$25,00 ou em PDF de graça a partir do site da própria editora.
Isso mesmo, de graça véi.
Abaixo um texto enorme do autor explicando o porque da decisão:

“Não é mais novidade que 3D&T voltou.

Somando suas várias edições publicadas pela antiga Editora Talismã, foram vendidos mais de 60 mil livros básicos — muito acima de qualquer outro RPG publicado no Brasil, nacional ou importado. E veja bem, estamos falando apenas do Manual 3D&T, sem incluir as primeiras adaptações oficiais de games — Street Fighter Zero, Mortal Kombat, Final Fight, Darkstalkers, Megaman… — que deram origem ao jogo.

Então por que parou, afinal? Por que o RPG mais jogado do Brasil ficou cinco anos sem ganhar novos títulos?

Não é segredo que eu, Rogério Saladino e J.M.Trevisan (localmente conhecidos como o Trio Tormenta) tivemos problemas trabalhistas com a antiga Editora Talismã, que originalmente publicou o jogo. A empresa seguiu comercializando nossos títulos, sem nossa autorização. E usava essa verba para dar suporte à “nova fase” de seu segmento de RPG — que, após nossa saída, ia de mal a pior.

A última coisa que eu queria, era ajudar a sustentar essa “nova fase” com meu esforço.

Hoje o problema não existe mais. A Talismã encerrou seu segmento de RPG (e que não volte). Logo, não haveria problemas em voltar a trabalhar com 3D&T.

Não? Foram cinco anos sem suporte! Em média, esse é o tempo que grupos de RPG permanecem jogando antes de perder o interesse e abraçar outros jogos, ou outros passatempos. Grupos mais duradouros são escassos. Pelo menos, assim eu pensava.
Mas 3D&T demonstrou ter uma base de fãs mais difícil de matar que um Cavaleiro do Zodíaco. O resultado é o novo Manual 3D&T Alpha.

Quer saber mais? Regras que mudam, regras que ficam iguais, vantagens banidas, desvantagens mais banidas? Não vou contar. Porque você não precisa da minha opinião ou análise. Você mesmo pode verificar o jogo. Pois, pela primeira vez no Brasil, um livro de RPG está sendo lançado simultaneamente em versão impressa (que você compra na loja, ou pelo correio) e em arquivo eletrônico gratuito!

A grande pergunta: se o livro completo está disponível na Internet, em alta qualidade, por que alguém pagaria pelo impresso? Como sabe qualquer mestre experiente, PDFs não são práticos em sessões efetivas; o jogo de mesa exige folhear e consultar páginas rapidamente, algo difícil mesmo com um laptop.

Uma lan house cobra pelo menos R$ 0,60 por página de impressão em preto e branco. Um arquivo de 144 páginas não sai por menos de 80 Reais. Quando o Manual 3D&T Alpha original (com acabamento superior) custa quase três vezes menos, imprimir o PDF não parece lá muito inteligente. E mesmo quem tem impressora em casa deve igualar ou superar esse custo com tinta.

Assim, a versão em PDF oferece ao jogador uma “folheada à distância”, uma avaliação cuidadosa antes de decidir se vale a pena comprar. E também permite acesso ao jogo àqueles que não tenham por perto nenhuma loja onde adquirir o original (pagar mais caro pela impressão do PDF pode ser uma opção ruim, mas pelo menos existe essa opção).

Outra razão de espanto para os fãs é que o Manual 3D&T Alpha, embora mantenha o mesmo tamanho das versões anteriores (17x26cm), é horizontal. Ou widescreen, como agora é moda chamar. Parecido com o importado Star Wars Saga. Eu queria muito poder dizer que fui esperto o bastante para prever a versão digital e, portanto, esse formato facilita a leitura na tela do computador. Mas seria mentira. (Ou será que não?)

Não tenha ilusões. O Manual 3D&T Alpha é ricamente ilustrado — quase uma imagem por página —, mas muitos desenhos você nem agüenta mais ver. Alguns estão ali desde a primeira versão (quando eu ainda tinha tempo para rabiscar). Mesmo assim, Erica “Holy Avenger” Awano proporciona novas aberturas de capítulos, e também temos uma porção de artes nunca vistas de Eduardo “Victory” Francisco. Detalhe: os personagens coloridos nas capas são estudos para um possível longa-metragem de animação de Holy Avenger, que contaria a origem do Paladino de Arton. Não, nem adianta perguntar quando fica pronto. Eu não sei.

Alguns fãs argumentam que o Alpha é caro demais em relação a seus antecessores, sendo que um dos maiores atrativos de 3D&T sempre foi o preço baixo. Na verdade ele é um pouco mais barato: em 2003, um mangá de 100 páginas custava R$ 3,90. Hoje, custa R$ 7,90. Um aumento de 80%.

No mesmo ano de 2003 o Manual 3D&T Turbo custava 14,90. Um ajuste de 80% sobre esse preço resultaria em quase R$ 27,00. No entanto, a Jambô o manteve abaixo disso (com o mesmo número de páginas).

Enfim, a decisão é sua. 3D&T sempre existiu para facilitar a vinda de novos jogadores ao hobby, e ele agora pode cumprir esse papel ainda melhor que antes. Você pode olhar o Manual 3D&T Alpha, gostar e comprar. Pode olhar, gostar e imprimir em casa. Pode olhar, gostar e jogar com um laptop sobre a mesa. Pode até não gostar e ficar com o jogo antigo. O importante é que, agora, você tem opções.

E como disse certa vez um pessoal que sabia das coisas, RPG é sobre opções, não restrições.”

— Marcelo Cassaro “Paladino”

Para quem teve preguiça de ler, ele explica que todo mestre experiente sabe que ainda que PDFs sejam bons, eles não funcionam na mesa de jogo, que precisa de uma versão impressa para fluir melhor e justifica que o gasto de você imprimir a versão em PDF seria o mesmo (ou maior) que comprar o livro. Assim o PDF seria uma versão para você folhear e conhecer o sistema e as mudanças.
Nada mais verdadeiro e justo.

Então, vai lá e baixa, não custa nada mesmo.

O 3D&T está de volta!

Games quinta-feira, 11 de setembro de 2008 – 18 comentários
Bel Niele como sempre roubando
a cena com o seu… volume.

O sistema Defensores de Tóquio (D&T para os íntimos) foi lançado em 1994 com poucas páginas e extremamente simples, e era uma sátira aos heróis japoneses com seus gritinhos, códigos de honra bizarros e golpes milaborantes – daí veio o nome. No ano seguinte lançam Advanced Defensores de Tóquio (AD&T, parodiando o AD&D), que não mudando muito as coisas até que eles licensiaram jogos famosos como Street Fighter, Mortal Kombat, Darkstalkers e Megaman, e fizeram vários pequenos livros, cada um com conteúdo próprio ao material licensiado mas que compartilhavam o mesmo simples sistema de regras, o 3D&T — Defensores de Tóquio 3ª Edição.
Com o tempo o sistema foi se expandindo através de matérias na Dragão Brasil, que na época era tocada pelos mesmos autores do 3D&T, e ganhou seu primeiro manual completo, o Manual 3D&T. Ainda vieram depois as versões Revisada e Ampliada e a edição Turbinada, ambas alterando algumas poucas regras, sendo a última lançada em 2003. Foi lançada também um 4D&T, mas era só um D20 alterado para chamar o público do 3D&T e merece ser ignorado, pois não chega a ser um sistema propriamente dito.

O bom do 3D&T é a simplicidade. O sistema é absurdamente simples, não é nescessário nenhum dado de nerd para jogar, dados de seis faces bastam, e definitivamente ele é o melhor sistema para se ensinar alguém a jogar, sendo o primeiro RPG de muita gente, como eu.

A partida de 3D&T é mais solta e descontraída. Menos regras, mais piadas e risos. O jogo sacrifica densidade e realismo para conseguir isso, não sendo uma maneira pior muito menos melhor de se jogar, apenas diferente.
Por causa da simplicidade, da facilidade de atrair noobs à mesa de jogo e da facilidade de expandir o jogo fez com que, ainda que não haja suporte oficial ao sistema a cinco anos, ainda exista gente que joga isso e não desista.

Pensando nesses fãs, e no fato que não há no mercado brasileiro um bom RPG para noobs no assunto, Marcelo Cassaro “Paladino” ressusita parte da infância de muita gente e traz o novo 3D&T Alpha, que como a edição Turbinada não é um novo jogo, e sim o mesmo com diversão melhorias, entre elas:

  • O sistema de combate continua o do Turbinado, Força de Ataque (Força ou Poder de Fogo + Habilidade + 1d) contra Força de Defesa (Armadura + Habilidade + 1d), mas agora no seu turno você pode fazer uma ação (como atacar ou lançar uma magia) e um movimento ou dois movimentos, assim como no D20.
  • Vantagens com preços reduzidos para que os grupos não joguem apenas com personagens de 12 pontos.
  • Praticamente todas vantagens antigas continuam. Uma das melhorias das vantagens é que agora vantagens como Mestre (agora Mentor), Patrono e Riqueza agora são melhores descritas em termos de jogo.
  • Novas vantagens únicas, que no 3D&T representam raças. São elas: humanos, semi-humanos, humanóides, youkai, mortos-vivos, construtos. Muitas também tiveram seu custo reduzido: quase todas custam 0 ou 2 pontos, e nenhuma custa mais de 5 pontos.
  • Algumas desvantagens foram equilibradas, outras sumiram. Inimigo agora é uma vantagem que dá bônus na luta contra certa raça, acabando com a história de pegar a desvantagem Inimigo para ganhar dois pontos e escolher um inimigo muito forte que você jamais vai encontrar.
  • Quatro escalas de poder, Ningen (humano), Sugoi (incrível), Kiodai (gigante) e Kami (deus), cada uma sendo dez vezes mais forte que a anterior.
  • Sistema de magias completamente novo. Agora ele é representado por três vantagens (Magia Branca, Magia Negra e Magia Elemental), cada uma proporciona o uso das magias de sua classe desde que o personagem tenha os Pontos de Magias necessários.
  • Arma Especial não é mais vantagem. Agora para conseguir armas mágicas e outros itens mágicos “compra-se” com pontos de experiência.

Abaixo a capa da bagaça:

Sim, o formato é esse mesmo, 17 x 26cm. Abaixo a contra-capa:

Os Manuais antigos eram vendidos nas bancas e por um preço ridículo comparado ao que se paga por um livro de RPG. O último manual custando R$14,90. Ainda que um pouco mais caro, se distribuído da mesma forma o livro tem tudo para corromper mais uma geração e criar uma nova horda de nerds.
Se você nunca jogou RPG, quer jogar, mas se assusta com o preço dos livros, o 3D&T é um ótimo começo.

Mass Effect (XBox 360)

Games terça-feira, 22 de abril de 2008 – 5 comentários

Conheci Mass Effect por intermédio de uma revista de X360 (muito engraçada por sinal, fã boyzismo total). Fiquei interessado pelo jogo, mas logo esqueci dele. Mais tarde, ao procurar a versão de X360 de Marvel Ultimate Alliance, eu vi ME na prateleira. Pensei, pensei, e acabei gastando 150 reais para levar aquela belezura para casa. Não me arrependi. Antes de ler a resenha, veja esse pequeno trailer.
O ENREDO

“No ano de 2148, exploradores em marte descobriram os restos de uma antiga civilização. Nas décadas que se seguiram, estes misteriosos artefatos revelaram novas tecnologias, permitindo viagens para estrelas mais distantes. A base para essa incrível tecnologia era uma força que controlava a estrutura do espaço e do tempo.

Eles a chamaram de a maior descoberta na história da humanidade.

As civilizações da galáxia chamam isso de…

MASS EFFECT

Você é Shepard, comadante da nave Normandy e memrbo da Alliança, um grupo militar intergaláctico humano. Você acaba de ser indicado(a) como possível candidato aos Spectres, uma tropa de elite que age sob as ordens do Conselho Intergaláctico (formado por representantes das três espécies mais importantes da Via Láctea: Um Turian, uma Asari e um Salarian). Os Spectres não possuem agentes humanos e têm carta branca durante missões. Isso virá a ser um grande passo para a diplomacia humana e a participação da espécie no Conselho.

Antes de tudo, você deve ser testado(a). Uma colônia humana, Eden Prime, acaba de ser invadida. Sob a supervisão do Spectre Nihlus, um Turian, você deve recuperar um artefato dos Protheans (a civilização citada na introdução). Mas você não é o único que está atrás do artefato, e ele é mais importante do que qualquer um poderia imaginar…

Meu resumo da trama acaba aqui, eu estaria estragando algumas surpresas do jogo caso eu adentrasse mais. Acreditem, faço isso pelo bem de vocês, quero que aproveitem o máximo dessa trama épica (lembrem-se que Mass Effect é uma trilogia).

Normandy

O PROTAGONISTA

Como você deve ter percebido na introdução, o protagonista pode ser tanto um homem quanto uma mulher, cabe a você decidir. O sobrenome é obrigatoriamente “Shepard”, mas o nome pode ser alterado. Pronto? Agora está na hora de montar seu personagem. Além de diversas opções de estrutura facial (cor dos olhos, formato da cabeça, cicatrizes, etc), você pode também escolher sua origem, perfil psicológico e classe.

De origem, temos três opções:
Colonist – Seus pais foram mortos por escravistas, e você foi salvo pela Aliança, se alistando logo em seguida.
Spacer –Você teve um infância feliz, e se alistou voluntariamente ao completar 18 anos.
Earthborn –Nascido na Terra, você teve uma vida difícil. Orfão, você batalhou para sobreviver, e acabou se alistando.

Já o perfil psicológico lhe permite escolher como você agiu durante uma batalha lá que esqueci o nome, e pelo que você é conhecido na Aliança. War Hero –Você arriscou sua própria vida para salvar seus companheiros, e completou a missão de forma heróica.
Sole Survivor – Você é o único sobrevivente da tal batalha. Você permaneceu de pé quando todos os outros caíram, e isso é impressionante por si só.
Ruthless – Não importa como, você sempre termina uma missão. Suas ações são autoritárias e ignoram possíveis consequências, o que faz de você um homem temido. Quando a Aliança possui uma misão que não permite falhas, você é o primeiro a ser chamado.

A sua classe define o seu estilo de jogo. É a parte mais importante da construção de seu personagem, e sugiro que você pesquise um pouco as habilidades que cada um tem a oferecer antes de se decidir. Após certo ponto do jogo, é possível adquirir uma especialização, bascimante um “upgrade” da classe. Ex: Soldier pode virar Shock Trooper ou Commando.
Soldier – A melhor opção para quem gosta de estratégias ofensivas. Soldier é a única classe do jogo capaz de usar Assault Rifles e Heavy Armors e possui habilidade regenerativa, o que faz dele a minha recomendação.
Enginner – Fracos em combate, os enginners são uma espécia de suporte. Eles podem destravar armários e hackear sistemas, além de desativar as armaduras dos oponentes. Mas como eles só podem usar ight Armors e Pistols, não recomendo para um primeiro jogo.
Adept – Adepts possuem poderes bióticos, que são uma versão mais legal da força usada pelos Jedis em Star Wars. Eles podem usar seus poderes para diversas funções, como levantar/arremessar objetos e paralisar inimigos. Começam fracos, mas logo se tornam personagens poderosos. Só podem usar Light Armors e Pistols, mas os bióticos compensam tudo.
Infiltrator –Uma combinação de Soldier e Engineer, Infiltrators possuem habilidades de ambas as classes. Podem treinar com Snipers, e são bons para combates á distância. Classe de suporte, não funciona bem em curta distância.
Vanguard – Combinação entre Adept e Soldier. Vanguards podem treinar com Pistols e Shotguns, além de serem capazes de usar bióticos como Lift, Throw e Stasis. Pode ser treinaod para usar Medium Armors, e é uma classe focada em batalhas rápidas e violentas.
Sentinel –Combinação entre Adepts e Enginner. Sentinel é uma classe focada na manipulação do ambiente, seja desativação e ativação de escudos, ou poderes bióticos. Classe de defesa, protege os aliados enquanto eles fazem o serviço.

A personagem não é minha, mas ficou bonita

O Jogo

Antes de qualquer coisa, pense em um RPG de ação que você curte. Pronto? Agora pense num TPS que te diverte bastante. O resultado da soma será Mass Effect. Começarei falando do sistema de batalha. Como num TPS, você será rodeado por inimigos, e o tiroteio é constante. Mas você não está só, sempre haverá dois NPCs te acompanhando. Como líder de campo, você dar ordens a ele usando o direcional. Com “up” você indica um local onde quer que eles vão, com “down” você manda eles se protegerem, “right” seleciona um alvo e “left” os reagrupa. Durante o tiroteio você pode também se esconder atrás de paredes e pedras como em Gears of War. Se a tal parede está distante, pressione “A” para correr feito um louco (só funciona durante combate).

A mira é semi-automática (você mira no inimigo e ela trava), mas isso não o impede de errar. Cada arma possui um certo número de precisão, o que influencia a quantidade de tiros que você acerta. Se abaixar e usar o zoom de First Person ajudam bastante a estabilizar a mira. Se estiver difícil acertar um inimigo, ou caso ele esteja se protegendo atrás de escudos ou muros, procure por algum objeto explosivo no cenário (sempre tem). Atire nele e seu inimigo irá voar pelos ares, se estiver no alcance da explosão, claro. Uma alternativa é o uso de granadas.

Mas não pense que é só travar a mira e sentar o dedo no gatilho. As armas esquentam após uma certa quantidade de disparos (indicada no menu de equipamentos), portanto tome cuidado e atire por rajadas. O dano causado também varia de acordo com a arma e a empresa que a produziu. É possível melhorar o desempenho de sua arma mudando o tipo de munição e equipando itens que aumentem o resfriamento da arma, além da precisão.

Sua capacidade de defesa contra danos depende 90% da armadura que estiver usando. Cada armadura possui um redutor de dano e um escudo, que funciona como um hp extra. O escudo desativa por um tempo quando os inimigos tiram todo o hp dele, e durante esse tempo você estará bastante vulnerável. Quandoo escudo de seus amigos é desativado, eles viasam gritando “Shields down!”. Enquanto estiver sem escudo, você pode se virar com Medi-gels, os itens de cura do jogo. Eles recuperam muito pouco no começo, mas isso pode ser corrigido com a habilidade passiva “First Aid”.

Durante o combate você pode usar o atalho do controle para abrir o menu de armas ou de habilidades (o jogo pausa automaticamente), para trocar o equipamento da equipe ou definir que habilidade eles devem usar naquele momento. Você usará bastante esses atalhos independente de sua classe (ou pelo menos deveria, deixa tudo mais fácil). Não sei se vocês entenderam tudo que foi dito aqui, então vejam esse vídeo.

Atalhos: sempre úteis

São 6 personagens no total (tirando o seu), mas você só pode estar acompanhado de dois deles por vez. Cada inimigo que você ou um membro de sua equipe matar, dará pontos de experiência para todos seus personagens (inclusive os que estiverem de fora do trio). Mas matar inimigos não é a única maneira de se conseguir exp. Examinar objetos, falar com a ripulação da Normandy, completar missões, encontrar artefatos, mineras metais, existem diversas formas de se upar seu personagem.

Passando de level, você ganha pontos de habilidade para distribuir entre as suas… habilidades. Você pode distribuir os seus pontos e o de seus aliados da forma que quiser. Algumas habilidades tem como pré-requisito outras habilidades, e elas podem ser tanto passivas quanto ativas.

Em Mass Effect, os achievements que você conseguir também ajudam o seu personagem. Dá para ganhar bônus de escudo, exp, hp e até mesmo habilidades extras para sua classe (um SOldier com Singularity ou um Adept com Assault Rifle, por exemplo). E nem esquente, é incrivelmente fácil conseguir os achievements.

Garrus Valkarian, um aliado deveras útil

Mass Effect se passa no espaço, e as missões ocorrem em diferentes planetas de diferentes sistemas e constelações da Via Láctea. Para se locomover para um planeta, basta acessar o menu de viagem da Normandy e selecionar a localidade específica. Alguns planetas possuem cidades, mas a maioria deles é desabitada e abriga criminosos e graboids, quero dizer, Tresher Maws, vermes gigantes que saem de dentro do chão para destruir tudo em volta.

Explorar planetas desabitados é uma experiência divertida e lucrativa. Todos eles possuem alguma fonte de dinheiro fácil, como restos de satélites, minas de metais ou artefatos perdidos. Para se locomover pelo planeta, você usa o Mako, um veículo criado especialmente para isso, capaz de escalar montanhas e aderir ás paredes. Makos são equipados com uma metralhadora e um canhão, para situações de combate, mas qualquer inimigo que você matar com o Mako lhe dará apenas 1/3 da experiência total.

Certos planetas têm um clima inóspito, tornando perigoso permanecer fora do Mako por muito tempo. Dependendo do nível de nocividade, é possível se proteger fora do Mako também, caso você tenha uma boa Armor. Caso não tenha, assim que você sair do Mako irá iniciar uma contagem regressiva (uma barra que vai diminuindo com o tempo). Quando ela acabar, você morre.

Mas explorar planetas não é a única e nem a melhor forma de se ganhar dinheiro. Também se pode lucrar com missões. Quanto maior a dificuldade, maior a recompensa. Trabalhar para “pessoas” importantes ou criminosos de nome rendem um pouco mais de dinheiro. Mas a melhor forma de se conseguir dinheiro fácil é vender os itens que você encontra durante o jogo. Armas, armaduras, upgrades… Se você não estiver usando, venda. Quando você tiver acumulado um milhão de créditos (a moeda do jogo), você terá acesso aos melhores equipamentos da galáxia.

Caso esteja se perguntando, itens podem ser comprados em mercadores. Existe uma porrada deles na Citadela, pelo menos um de cada espécie. Tem também um na própria Normandy (na garagem), mas não se engane: o melhor deles é o que fica na C-Sec (Citadel Security). Alguns itens necessitam um licensiamento para serem comprados, mas isso pode ser obtido com os mercadores.

Mako estacionado em um planeta qualquer

E agora a melhor parte do jogo, o que diferencia Mass Effect de outros RPGs: você tem total liberdade sobre a personalidade de seu personagem. Durante s diálogos, tudo que seu personagem fala é pré-selecionado por você. Na sua vez de falar, um menu abre embaixo da legenda, e a sua escolha define se você irá ganhar pontos de Paragon (bonzinho) ou Renegade (malvadão). A opção de cima é Paragon, a de baixo é Renegade, a do meio-direita é neutro (opção de noob) e do meio-esquerda é para obter mais informações.

A medida que você vai aumentando seu Charm/Intimidate, novas opções se abrem. Mas nem pense em gastar pontos de skill com isso, existe uma maneira melhor. Cada barra que você encher no Paragon ou no Renegade meter, irá lhe fornecer um ponto em Charm ou intimidate, respectivamente. Adquirir 75% da barra também destrava uma achievement.

Essas novas opções de diálogo resultam em maneiras diferentes de se terminar uma missão. Você vai fazer o certo e prender um criminoso? Vai começar uma briga e acabar com ele? Ou vai fazer um acordo e deixa-lo fugir em troca de uma quantia de dinheiro? Em Mass Effect, é você quem faz seu destino.

Não pense, porém, que suas ações não teram as devidas repercussões no jogo. Sempre que estiver insatisfeito com o que você anda fazendo, o Conselho irá lhe contatar para lhe dar um sermão. Existem também os repórteres da Citadela, que não deixam nada escapar. Bônus: Em certo ponto do jogo, você será entrevistado por uma repórter. Você pode se submeter a entrevista, revelando ou não a sua missão e depois ser mencionado como “uma mente diplomática” (caso revele a missão, receberá uma mensagem do Conselho), ganhando pontos de Paragon, ou bancar o malvadão e esmurrar a coitada.

Geths, seus maiores oponentes

Zerou o jogo e não está a fim de criar um personagem novo? Ora, seja feliz e use o recurso do “New Game+”. Assim você começa um novo jogo, mantendo o level e os equipamentos do jogo anterior. Vale lembrar que só assim você conseguirá atingir level máximo, o 60.

A jogabilidade do jogo pode parece estranha no primeiro momento, mas você vai se acostumar num piscar de olhos. Os gráficos são muito bons, mas por algum motivo a Bioware programou o jogo para começar com dois efeitos de “blur” ativados, o que diminui a qualidade dos gráficos e deixa tudo mais parecido com um filme. Eu não ligo de jogar assim, mas se estiver incomodado, pode ir em “Options” e desativar esses efeitos quando bem entender.

A trilha sonora é boa, mas ainda está muito distante do nível de qualidade das trilhas dos RPGs da Square. Os efeitos de som não deixam nada a desejar, e eu sugiro que você jogue com o volume da TV bem alto, ou com o Home Theater ligado. A dublagem dos personagens fica forçada ou descaracterizada em alguns momentos, mas nada que te faça acionar o “mute” da TV, no máximo vontade de rir.

Como todo jogo que não se chama “Chrono Trigger” ou “Chrono Cross”, Mass Effect possui seus defeitos. Mais precisamente, glitches que deixam o jogo ainda mais fácil. Nada que você seja obrigado a usar. Ouvi falar de falha no reconhecimento dos comandos, mas nunca aconteceu comigo. Resumindo: Jogar Mass Effect é que nem a vida real, mas sem todas aquelas responsabilidades imbecis.

Dados do Niptuck

Caso estejam curiosos, já peguei os seguintes achievements:

Distinguished Service Medal, Spectre Inductee, Search and Rescue , Medal of Heroism, Honorarium of Corporate Service, Council Legion of Merit, Medal of Honor, Long Service Medal, Scholar, Medal of Exploration , Paramour, Rich, Tactician, Charismatic, Renegade, Paragon , Power Gamer, Extreme Power Gamer, Completionist, Distinguished Combat Medal, Pistol Expert, Shotgun Expert, Assault Rifle Expert, First Aid Specialist, Dog of War, Geth Hunter, Krogan Ally e Turian Ally.

Tenho um Soldier lvl 60 especializado em Commando (Khayman Shepard, Sole Survivor, Earthborn) e uma Adept lvl 17 que em breve se especializará em Nemesis (Anne Shepard, War Hero, Spacer).

Mass Effect

Plataformas: Xbox 360, futuramente PC
Plataforma Avaliada: Xbox 360
Lançamento: Outubro 2007
Distribuído por: Microsoft
Desenvolvido por: Bioware
Gênero: RPG, Third Action Shooter

confira

quem?

baconfrito