Kung Fu Panda (Kung Fu Panda)

Cinema sábado, 05 de julho de 2008 – 6 comentários

Olha, por mais que eu não goste do Jack Black, considero-o respeitável por Escola de Rock. Neste caso, Black não faz tanta diferença, tendo em vista que ele não atua – só dubla. E você, não sabe NADA sobre Kung Fu Panda? Eu explico: Um Panda deveras preguiçoso, Po (voz de Jack Black), descobre que é… O Escolhido, segundo uma profecia. Ele deverá salvar o Vale da Paz. Então, uma verdadeira equipe de mestres de Kung Fu irão treiná-lo, transformando-o em um grande lutador – o bastante para seguir seu destino. E isso não vai ser fácil.

Já vou dizendo que subestimei PRA CARÍI este filme, demonstrando um certo cansaço dessas animações que não traziam nada de novo. Ledo engano, queimei a língua pela segunda vez.*

Já imaginou um LOUVA-DEUS lutador de kung fu?

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Temos aqui uma animação muito bem feita, por sinal. Nenhum “traço feio”, e a empolgação MESMO está nos trechos em desenho animado, no maior estilo Samurai Jack. Nem preciso dizer que, como TIETE de Samurai Jack, eu pirei nesses trechos. Bom, o som também está bem respeitável, inclusive a dublagem. Desencane: Vá ver o filme, mesmo dublado. Afinal, é um ponto positivo: Você não vai ter que ouvir a voz de Jack Black.

ENREDO

É a prova de que trailers enganam. Você vê por aí alguns filmes sendo divulgados aos poucos com uma enxurrada de vídeos, certo? Você acaba ficando puto, afinal, você já viu o filme “inteiro” ali. Mas, porra, quando você vê o filme, percebe que tudo aquilo foi indiferente em relação ao resultado final da obra, e percebe que essa enxurrada causou uma PUTA expectativa que te levou ao cinema na estréia da bagaça. Bom, eu não me animei nem um pouco com a divulgação de Kung Fu Panda, mas me animei pra carái do início ao fim: A história é muito boa. Não é a mais original da galáxia e tem lá seus clichês, mas, porra, você se depara com algo completamente inesperado.

Em uns trechos você acaba ficando puto por não estar vendo o que você queria, ou o que você esperava. Um tempo depois você cai na real e continua se divertindo com aquela loucura toda, afinal, foda-se o mais provável. É uma animação, e SURPREENDEU você. :amd:

PERSONAGENS

Po encarna um exemplo muito real de um fracassado, porém sonhador (nerd, mas adaptado a um… panda chinês). No fim, você vai acabar se identificando com um PANDA, véi. Shifu é um modelo padrão de mestre de Kung Fu desacreditado e mau humorado, mas só posso dizer isso pra não estragar tudo. Tai Lung é um vilão e tanto, espetacularmente forte e preciso. De resto, os personagens não são muito explorados á fundo, mas cada um tem seu momento hilário, dramático ou decisivo. Eu diria que temos um elenco perfeito se isso não parecesse loucura.

EXPECTATIVA DE ANIMAÇÕES PóS KUNG FU PANDA

Fiz questão de inventar este novo tópico para dar aquela analisada nas animações em geral. Bom, que Kung Fu Panda não chega nem na sombra de Wall-E é fato, é quase proibido citar a melhor animação de todos os tempos em uma análise. Então, o que nos resta (de pelo menos relevante) é Star Wars – The Clone Wars e Space Chimps. Eu me recuso a ver o primeiro e, aparentemente, o segundo será no mínimo muito descartável. Eu até poderia dizer que estamos em um ano fraco para animações, mas foi em 2008 o lançamento da melhor de todos os tempos. Kung Fu Panda é uma animação e tanto, uma das melhores já feitas. Mas isso fica pra um nTop de animações.

Chutou bundas.

Resumindo: Vale o ingresso. Garante boas risadas, além de ser um ótimo passa-tempo. E que venha 2009 com A Era do Gelo 3.

Kung Fu Panda

Kung Fu Panda (88 minutos – Animação / Aventura / Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Mark Osborne, John Stevenson
Roteiro: Jonathan Aibel, Glenn Berger
Elenco: Jack Black, Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Ian McShane, Jackie Chan, Seth Rogen, Lucy Liu

Hancock (Hancock)

Cinema sexta-feira, 04 de julho de 2008 – 9 comentários

Primeiro eu gostaria de derrubar todas as expectativas que criaram do filme. Hancock é um filme engraçado em alguns momentos, e só.

[UPDATE]
Alguns não entenderam que eu passei o link acima para mais informações do filme e pãnz, ENTÃO, da-lhe sinopse:

O super-herói John Hancock (Will Smith) é alcoólatra, mulherengo, desastrado e tem superpoderes que só o levaram a cometer absurdos e desastres. Tentando melhorar sua imagem, Hancock cai em uma cidade balneário e começa a namorar uma dona de casa (Charlize Theron), cujo marido é salvo pelo herói e decide ser seu relações-públicas.
[/UPDATE]

Bom, obviamente eu queimei a língua, tendo em vista que eu ajudei com essa expectativa toda. O que era esperado? Um filme engraçado PRA CARÍI e também empolgante, com uma história original e tudo mais. Eu diria que Hancock falha miseravelmente no quesito “roteiro original” (afinal, o Homem de Ferro passa por problemas com álcool em uma fase de sua vida), deixando bem claro que, por mais que as adaptações estão enchendo o saco, elas têm um apelo mais… EMPOLGANTE da coisa, elas ENCARNAM o que um bom fã de blockbusters quer. Hancock só quis pegar carona nisso, e por isso se torna um filme descartável. Resenha por partes, então?

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

São ótimos, fato. Boas cenas de destruição, assim como som bem balanceado. Não tenho nada mais a falar sobre esta parte, afinal, não há nada muito abusivo ou que peça por uma citação.

ENREDO

É aqui que a casa cai. Eu diria que os roteiristas pararam na parte onde Hancock é chamado pelos policiais para resolver pepinos (isso tá nos trailers, não é spoiler), foram assistir á trilogia O Rei Leão e voltaram ao trabalho. Sério, se você quer pegar o melhor do filme, saia do cinema na cena do banco.

Eu explico: Aparentemente criaram uma boa história e um bom personagem, mas perceberam que um filme de 40 minutos não estava nos planos da empresa. Então, precisaram arranjar uma desculpa RÍPIDA para poderem preencher o filme com mais 52 minutos, e foi quando pensaram na desculpa mais desesperada DO ANO para continuarem com o filme. Você é socado por clichês INCRÍVEIS e histórias mal, mas MUITO mal explicadas, além de se perguntar qual foi a parte do filme que você perdeu.

Hollywood precisa diminuir o álcool dos roteiristas.

QUÊ?

PERSONAGENS

Will Smith se saiu MUITO BEM na primeira parte do filme. Depois, se encontrou completamente perdido. Charlize Theron estava perdida o filme inteiro. Jason Bateman se esforçou pra carái, mas infelizmente ele fez parte da segunda parte do filme, então… sinto muito. O resto do elenco é apenas o resto do elenco na maior parte do filme, tendo em vista que o foco é Só em Hancock e seus problemas, pelo menos na primeira parte do filme. Na segunda, eu não sei explicar qual é o foco. Sei que o roteiro foi encontrado no meio de um filme de faroeste, após um tiroteio decisivo. Sim, isso quis dizer que o roteiro está cheio de BURACOS, noob.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS HANCOCK

Pior blockbuster do ano, podendo perder apenas para Batman – O Cavaleiro das Trevas.

Isso é quase um spoiler, véi.

É isso. Se o filme fosse um curta, seria muito bom. Mas infelizmente não é, então é só mais um clichê enorme em forma de caça-níquel. Hollywood, shame on you.

Hancock

Hancock (92 minutos – Ação / Comédia / Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Peter Berg
Roteiro: Vincent Ngo, Vince Gilligan
Elenco: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman

Amar… Não Tem Preço (Hors de Prix)

Cinema quinta-feira, 26 de junho de 2008 – 0 comentários

Pois é, cá estou eu pra mais uma resenha de título duvidoso. Mas dessa vez se trata de uma comédia romântica baseada no clássico do cinema Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s). Ahn… não melhorou muito, né?

Enfim, Jean (Gad Elmaleh) é um réles bartender que é confundido com um milionário por Irene (Audrey Tautou), uma bela OPORTUNISTA, se é que você me entende. Então, obviamente, o cara se faz de desentendido e vai ver onde aquilo vai dar… e deu. Mas futuramente Irene descobre a verdadeira IDENTIDADE do cara e cai fora. Porém, Jean está GAMADO por ela e corre atrás, o que o leva á falência. Quando ele é quase preso por não conseguir pagar uma conta de hotel, uma coroa acaba se interessando pelo cara, que se transforma em um OPORTUNISTA também e, finalmente, consegue fazer com que Irene responda seu insistente… afeto.

OLOLCO!

É claro que é mais um filme cheio de clichês, mas nada de besteirol ou coisas bonitinhas. Temos aí uma comédia romântica… SóBRIA, rapaz, com humor mais inteligente, mas não muito convincente. Confesso que esperava mais do filme após ver o trailer, mas aparentemente o que há de melhor está nele.

Eu diria que os franceses não sabem muito bem fazer comédia, mas ao menos descontam isso com atores sensacionais e uma fotografia TAMBÉM sensacional. Os diálogos também ajudam bastante, então o que realmente falta é um humor mais… convincente, mesmo. Pra uma comédia romântica – nota mental: eu ODEIO comédias românticas -, esse filme é acima das expectativas, levando em consideração o tema, que não é inovador, mas não deixa de ser diferente do que a gente está cansado de ver por aí em filmes do gênero.

O máximo que cê vai conseguir ver dela é o UMBIGO, mesmo.

Mas não sei, talvez esse filme seja mais “agradável” para mulheres que lêem a revista Vogue ou para casais em um domingo á tarde, no inverno, após o PS2 pifar. Mas, ainda assim, digo novamente: Eu odeio comédias românticas, mas esse filme é BOM pra uma comédia romântica.

Amar… Não Tem Preço

Hors de Prix (110 minutos – Comédia)
Lançamento: França, 2006
Direção: Pierre Salvadori
Roteiro: Benoît Graffin, Pierre Salvadori
Elenco: Gad Elmaleh, Audrey Tautou, Marie-Christine Adam, Vernon Dobtcheff, Jacques Spiesser

Jogo de Amor em Las Vegas (What Happens in Vegas…)

Cinema quinta-feira, 26 de junho de 2008 – 2 comentários

Após uma noite de baderna e bebedeira para comemorar os ganhos em apostas nos cassinos de Las Vegas, Joy e Jack acordam no dia seguinte e descobrem que estão casados. O casal agora faz de tudo para reverter a situação, mas no meio do caminho eles de fato acabam se apaixonando.

Com essa sinopse, você já deve pensar: “Nhé, comédia romântica mimimi eu sou um tanga que não tem gordinha.”
Vá assistir com a mente aberta [Ui] e deixa de ser reclamão, porra!
Eu fui desarmado, só pra rir e passar o tempo, então gostei da bagaça.

A história começa com Joy fazendo uma festa surpresa pro namorado Mason [Que é um bosta, diga-se de passagem], onde ele dá um pé na bunda dela na frente de todo mundo [Que na verdade estava escondido], quando ela esperava uma proposta de casamento. Enquanto isso, na mansão Wayne Jack é demitido pelo próprio pai, já que é um vagabundo que fica vendo jogos de basquete no horário de serviço. [Não é só por isso, mas tudo bem]

A que conclusão os dois chegam, com seus amigos, mas separadamente? GO TO VEGAS, BABY!!!
Lá, no meio de uma confusão no hotel, os dois se conhecem, e resolvem cair na farra juntos, mas bebem tanto, que se casam. No dia seguinte, os dois tão com aquele pensamento: “Eu não fiz isso, vou tentar reverter essa merda.”
Porém, logo depois da discussão, Jack joga num caça-níqueis com uma moeda de Joy, e dá um jackpot, ou seja, 3 mijones de doletas!!!

Enfia esse cheque gigante no cu, eu quero a grana!

Como ninguém quer largar o osso, vão pra um tribunal, onde o juiz, que é um careta fiadamãe, resolve sentenciar os dois a seis meses de casamento forçado.
Até ai, beleza. Mas os dois chegam á seguinte conclusão, praticamente ao mesmo tempo: Se o outro desistir, a bufunfa é toda minha!!!

Agora me fala, você não casaria com qualquer uma?

O resto é o desenrolar da história, onde óbviamente os dois se apaixonam, mas as piadas são foda, não são fraquinhas, mas também não são forçadas… Em algumas cenas, o cinema quase veio abaixo, de tanta risada.

Quer se divertir, dar risada e ainda ver a Cameron Diaz de lingerie? Vai lá que eu recomendo. É clichê? É! Mas e dai?

Jogo de Amor em Las Vegas

What Happens in Vegas… (99 minutos, Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Tom Vaughan
Roteiro: Dana Fox
Elenco: Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Rob Corddry, Lake Bell e Dennis Farina

Teeth

Cinema sexta-feira, 20 de junho de 2008 – 3 comentários

Quando começaram a anunciar este filme, pelo menos por aqui, a dúvida era: Afinal, vai ser um filme de terror ou um filme de… comédia? Era realmente DIFÍCIL saber através da sinopse e dos vídeos, então o único jeito seria assistir. PORÉM, esse filme foi lançado em janeiro, lá fora, em edição LIMITADA e saiu em Maio em DVD – lá fora também. Por que a gente não pode ver uma vagina com dentes por aqui, porra?

Logo no início do filme seu cérebro vai dar um nó após ser exposto á ironia gerada em torno a um debate de VIRGENS. Pode parecer tudo normal pra você, que é noob, então fica esperto e deixa a gente rir sozinho. Dawn é quem comanda o debate, mas o que ela não sabe, ou FINGE que não sabe, é que o ideal é que ela fique ETERNAMENTE virgem. Quando ela era menor, e isso obviamente é a primeira cena do filme (que você pode ver AQUI), ela quase arranca o dedo do seu irmão com uma mordida… mas não foi com a boca.

“Eu acho que ela me mordeu”

A família de Dawn é um tanto quanto problemática. Sua mãe é doente, seu pai é um… bundão e seu irmão, BRAD, é um RBD da vida que manda todo mundo se foder, não faz porra nenhuma e… tem uma cicatriz curiosa no dedo. Dawn descobre que vai ter que dar atenção aos seus dentes em dobro, literalmente, da pior maneira possível. Literalmente. Cê já SABE o que vai acontecer, né?

POR QUE não divulgaram a foto INTEIRA?

Com um elenco MUITO – ou COMPLETAMENTE – desconhecido, Teeth não é trash, não é uma boa opção se você tem o estômago fraco e pode não ser um filme de terror e nem de comédia para alguns, e sim mais um suspense para adolescentes. Mas não tenha preconceito: O filme chega a ser MUITO BOM perto de um monte de merda que lançam por aí. Teeth tem uma pegada de drama e um puta sarcasmo girando em volta de tudo isso, mas o filme ainda é relativamente fraco, PORÉM, vou te contar uma coisa: Poderia gerar uma série de filmes MUITO boa.

Teeth

Teeth (88 minutos – Terror / Comédia)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Mitchell Lichtenstein
Roteiro: Mitchell Lichtenstein
Elenco: Jess Weixler, John Hensley, Josh Pais, Hale Appleman, Ashley Springer, Vivienne Benesch, Lenny Von Dohlen, Nicole Swahn, Julia Garro, Adam Wagner

Já vi este filme antes!

Primeira Fila sexta-feira, 16 de maio de 2008 – 0 comentários

Assim como acontece com a sessão “tá na hora de trocar de agente”, que utilizo para designar a carreira decepcionante de certos atores (Jessica Alba, Cuba Gooding Jr., entre outros), a cada noticia que leio ou filme que vejo vez ou outra me dá a sensação “já vi este filme antes”.

O Casamento do meu O Melhor Amigo da Noiva

Digo isto porque Hollywood já tá cheia de continuações e refilmagens que, obviamente, não primam pela originalidade, então quando se acha que se verá um FILME NOVO, lá vem aquela sensação de dejá vù. O caso mais recente estréia neste findi e atende pelo nome de O Melhor Amigo da Noiva: desde que vi o trailer meses atrás, o primeiro pensamento que me ocorreu foi “isto aí é uma cópia descarada da comédia romântica O Casamento do Meu melhor Amigo, filme de Julia Roberts”, a única diferença é agora um homem lutando pelo amor de sua melhor amiga. Reparem na sinopse:

Tom (Patrick Dempsey) é um homem bem sucedido que sempre que pode se encontra com Hannah (Michelle Monaghan), sua melhor amiga. Quando Hannah viaja a negócios para a Escócia, onde passa 6 semanas, Tom descobre-se apaixonado por ela. Decidido a pedi-la em casamento assim que retorne de viagem, Tom é surpreendido ao saber que ela voltou noiva de um belo e rico escocês. Chamado para ser a “madrinha” do casamento, Tom reluta mas aceita o convite. Seu objetivo agora é impedir que o casamento de Hannah aconteça e tentar conquistá-la de uma vez por todas.

E aí o que acharam? Não lembra uma dúzia de outros filmes que posso classificar como comédias casamenteiras? Mesmo a instituição, casamento, sendo considerada decadente há alguns anos, diversas comédias resolveram apostar neste filão para arrancar risadas (e a mesmice toma conta das situações, até porque a cerimônia de casamento por si só já é um circo de bizarrices e eventos cômicos).

Exemplo de momento bizarro

Neste momento surgem na minha mente filmes como Quatro Casamentos e Um Funeral, longa inglês ótimo que revelou a produtora inglesa Working Tittle (que produziu diversos outras comédias de sucesso como Bridget Jones e Simplesmente Amor) e o ator Hugh Grant; Penetras Bons de Bico, com a dupla Owen Wilson (antes da tentativa de suícidio) e o sem noção Vince Vaungh, como penetras pegadores de mulheres em casamentos; e o mais chatinho deles, Noiva em Fuga, que possuía uma trama Zzzzz mas servia como reencontro do Casal 20 das comédias românticas, Julia Roberts e Richard Gere (pra quem não está ligando o nome á pessoa, Uma Linda Mulher).

Voltando ao filme O Melhor Amigo da Noiva, como eu não assisti a ele não vou pré julgá-lo, até porque o filme tem no elenco a gatissíma Michelle Monaghan (se você não lembra, loser, ela esteve presente em filmes como Missão: Impossível 3, Medo da Verdade e Antes só do que Mal Casado). Para as leitoras da coluna, o elenco masculino tem dois atores saídos de sucessos da telinha, Patrick Dempsey (Grey’s Anatomy) e Kevin Mckidd (Roma e Journeyman).

Antes de Partir (The Bucket List)

Cinema segunda-feira, 24 de março de 2008 – 2 comentários

Não sei como vocês encaram uma sessão de cinema, mas ao se observar a sinopse de ANTES DE PARTIR, a primeira impressão é de deja vu. Com certeza você já viu este filme antes, o roteiro une dois subgêneros bastante conhecidos do público: road movie e o filme sobre amizade entre estranhos; logo, o roteiro do filme é – nada mais, nada menos – mais do que o óbvio do que se podia esperar.

No entanto, para mim, as observações acima em nada atrapalharam as risadas e a emoção que os dois protagonistas, Jack Nicholson e Morgan Freeman, passam para quem os assiste. O roteiro deve ter construído os personagens em cima das características (ou fama) de cada intérprete; Nicholson é um multimilionário bon vivant casado diversas vezes e, ao descobrir sua doença, se descobre também sozinho. Já Freeman é o cara família que abriu mão de seus sonhos para viver uma vida simples ao lado da mulher e dos filhos. Ambos são diagnosticados com meses de vida devido a um câncer e, ao dividirem o quarto do hospital, após um primeiro tratamento de quimioterapia, resolvem cumprir uma série de desejos e fantasias listados numa lista, como saltar de paraquedas; conhecer as pirâmides; o Taj Mahal; fazer uma tatuagem; etc. Seqüências estas que claramente são criadas através de efeitos digitais, soando falso e desnecessárias.

Mais clichê impossível, mas ver estes dois grandes atores em cena quase á totalidade do filme é um deleite. Claro que o filme não é tão fantasioso, procurando dar uma subtrama realista para cada personagem: enquanto Freeman enfrenta a resistência da mulher que gostaria de ficar ao seu lado nestes últimos meses, Nicholson possui uma pendência com uma filha que não vê, nem fala há anos. A direção de Rob Reiner já foi mais eficiente, como em Conta Comigo (outro filme sobre amizade que também tinha um aspecto road movie), mas, pelo menos, se tem a impressão de que os atores estão á vontade num roteiro que acaba sendo formulaico.

No final, cada personagem ensina uma lição para o outro, em meio a risadas e discussões. Para o espectador fica a sensação de um bom passatempo e aquela inevitável pergunta: no seu caso, o que você colocaria numa lista de coisas a fazer antes de morrer?

Antes de Partir

The Bucket List (97 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Justin Zackham
Elenco: Jack Nicholson, Morgan Freeman, Sean Hayes, Rob Morrow, Beverly Todd, Alfonso Freeman

confira

quem?

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