Hitch – Conselheiro Amoroso (Hitch)

Cinema terça-feira, 14 de outubro de 2008 – 3 comentários

Há muito, muito tempo atrás, eu era um gordinho com espinhas que não pegava ninguém. Isso era na adolescência. Alex Hitchens era o tipo de “consultor” que eu contrataria se quisesse conquistar alguma garota. Pena que não conheci ninguém como ele.

Peguei. Rá.

Em Hitch – conselheiro amoroso, Will Smith interpreta Alex Hitchens, um consultor de relacionamentos, que, basicamente, ensina fracassados a conquistarem a mulher dos seus sonhos. Albert Brennaman (Kevin James) é um cara que precisa desses serviços. Gordinho, desastrado e, com certeza, o tipo que não atraíria ninguém. Mas mesmo sendo assim, Albert nutre uma paixão pela socialite Alegra Cole (Amber Valleta), milionária e conhecida, que tem a sua fortuna administrada pela empresa em que Albert trabalha.
Sempre buscando algum furo jornalístico, no quesito fofocas, está a repórter Sara Melas (Eva Mendes, gostosa como sempre), sempre atrás de Alegra.

Hitch é aquele cara que todo mundo sabe que existe, mas é sempre o amigo de um amigo meu que conhece. O cara é discreto e não presta seus serviços para qualquer um. O cara tem estilo e bom gosto, e só ajuda perdedores a encontrar o amor da sua vida. Caras que só querem uma bimbada são logo dispensados por ele.

Hitch é a típica comédia romântica açucarada. Porém, com um especialista em comédias e com um elenco inspirado, que mantém a química do início ao fim. Todos ali se completam como personagens. Alegra nem tanto, mas Albert e Sara são sensacionais.

As cenas com Hitch e Albert são as mais engraçadas possíveis, pois temos um cara boa pinta e conquistador ensinando um gordo zero à esquerda a conquistar a socialite mais badalada do momento. Passos de dança, como se aproximar na hora do beijo e o que dizer são situações de morrer de rir dos personagens.

Claro que Will Smith tinha que faturar alguém no filme, e é claro que seria a Eva Mendes. Ela é a típica jornalista que dispensa qualquer cara, mas Hitch é o mestre da sedução praticamente, e sabe como chegar e desarmar a moça. As cenas entre os dois também são bem engraçadas. Como exemplo a cena do Porto e da alergia a peixe.

Hitch é aquele filme açucarado para assistir com a namorada ou então para aprender o que fazer para conquistar as garotas. Não tem nenhuma pretensão além de divertir e ser engraçado. Vale a pena alugar o DVD ou então assistir na TV a cabo, já que não está em cartaz.

Poster

Hitch – conselheiro amoroso

Hitch (115 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2005
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Kevin Bisch
Elenco: Will Smith, Eva Mendes, Kevin James, Amber Valletta

Hancock (Hancock) (2)

Cinema segunda-feira, 13 de outubro de 2008 – 2 comentários

Não, não é a continuação de Hancock. É só mais uma resenha e, se não gostou, caia fora daqui. Seria assim que John Hancock responderia as suas perguntas idiotas.

Filmes de Super-Heróis é um dos gêneros mais legais do cinema. Transportar as histórias em quadrinhos ou desenhos animados em filmes com atores reais eleva o status da aventura a um outro patamar. Nos sentimos na pele do cara em questão, querendo voar, bater em bandidos, dar cambalhotas e várias outras peripécias. O problema é que basicamente não sai disso. Aí do nada me aparece um herói beberrão, que curte rap, é praticamente um mendigo e não está nem aí para o fato de ter super-poderes.

Só um arranhãozinho.

Hancock é mais um anti-herói do que um herói em si. Will Smith interpreta esse verdadeiro fanfarrão que vive como um mendigo na cidade, passando a maior parte do tempo bêbado ou dormindo. Quando está acordado, causa prejuizos para os cofres públicos sempre que é requisitado. A sua imagem perante a sociedade não é das melhores, e chega um certo momento que dizem: Basta.

Nesse momento entra em cena Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas que acaba de passar por um fracasso gigantesco. O cara é salvo por Hancock e acaba fazendo uma reviravolta na vida do herói. Após convidar o beberrão pra jantar, somos apresentados à sua esposa, Mary, interpretada pela maravilhosa Charlize Theron. Temos também o filho do cara, que mais parece um mocinho com crise de asma.

Esse celular tem câmera? Xô ver.

Ray decide que é hora de Hancock mudar, e aí temos a reviravolta em que o herói fanfarrão se torna responsável, salva o dia e tem um final feliz. Fim.

O filme é bem divertido. As cenas de destruição causadas pelo Black Hero são muito bem feitas e empolgantes. Efeitos de qualidade e sequências bem pensadas. O roteiro peca um pouco pelo fato de ter alguns buracos e deixar algumas informações sem explicação. A história é de Hancock e pronto. Da mesma forma como Click, o filme em certo momento sai da comédia para entrar um pouco no drama. Não é uma ferramenta interessante nesse tipo de filme, mas vale a pena pelas atuações e pelo divertimento.

Esse foi o segundo filme que Will Smith emplacou nas primeiras posições das bilheterias mundo afora. Ter o nome do cara no cartaz é sinônimo de lucro. Mas também pudera. O cara é foda.

Hancock

Hancock (92 minutos – Ação/Comédia/Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Peter Berg
Roteiro: Vincent Ngo, Vince Gilligan
Elenco: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman

A Guerra dos Rocha

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 1 comentário

Em A Guerra dos Rocha, os três filhos adultos de D. Dina Rocha – Marcos Vinicius (Diogo Vilela), César (Marcelo Antony) e Marcelo (Lúcio Mauro Filho) – vivem em pé de guerra sobre quem deve ficar com a mãe. Durante uma das muitas batalhas familiares, Dona Dina some. Quando os irmãos percebem e decidem procurá-la, recebem a trágica notícia do IML que uma velhinha com a descrição de D. Dina foi atropelada por um ônibus. O que eles não sabem é que enquanto preparam o velório, a mãe está na casa ao lado com sua amiga Nonô, seqüestrada por dois desastrados e divertidos ladrões…

Com essa sinopse que indica mais uma comédia típica brasileira, você se empolgaria com um filme? É, eu também não. Ainda mais com um filme com o Ary Fontoura [Biotônico Fontoura!] travestido de velhota… GAH! Mas mesmo assim fui lá na pré-estréia, que teve a presença dos atores, e por conta disso, atrasou PRA CARALHO. Puta falta de respeito com a classe trabalhadora desse meu Brasil varonil, meu!

Perturbador, falae…

O filme começa com a véia chegando na casa do primeiro filho, o mais novo, que é compositor e casado com uma secretária ou algo do tipo. Numa pífia tentativa de ajudar os dois, o traveco da terceira idade mexe em tudo, desde a mesa dela até o fazedor de pão automático, e acaba zoando com tudo. Com isso, o filho acaba chutando a mãe pra casa do irmão, por conta da cunhada. Confuso isso, não? Mas bola pra frente que ainda tem muita coisa. Com isso, Dona Dina vai pra casa do segundo filho, que é um hipocondríaco… Ou não, como você pode ver depois. Mas enfim. Depois de zonear o barraco lá também, ela é mandada pra casa do terceiro filho, que é um político ou candidato maroto. Lá, ela também toca o puteiro, e por fim, acaba voltando pra casa do primeiro filho. Só que ele não tá lá, pois foi discutir com o irmão, e assim a velha se perde.

Por que a gostosa tá sempre com o mané?

Depois de um tempo, chega a má notícia: Tem um corpo desfigurado pra ser reconhecido no IML. Como foi um atropelamento por ônibus, o povo só reconhece pela roupa, que era igual à que a Dina usava. Só que era outra velha. A original tá na casa de uma amiga, tomando chá, quando a mesma [A casa, não a velha] é invadida por dois ladrões em fuga. Pois bem, é aqui que o filme mostra que não é tããão ruim assim. É ruim, mas tem seus momentos divertidos, como a hora em que os tais ladrões que sequestraram as velhas acham uma caixa de bombom importado, chamado Purple Haze, com um ingrediente extra na mistura: O elemento X, Maconha. E comem a parada, e ficam doidões, e oferecem pras velhotas que foram sequestradas.

Isso que são só bombons, imagina algo forte!

O grande problema é a falta de originalidade. Claro que tem uma história, mas ela é muito batida, afinal, quem nunca viu algo do gênero: Filhos em um jogo de empurra pra ver quem fica com a mãe, até que uma tragédia os une [Pero no mucho]. Sem contar que, no final, aparece o Jorge Fernando, diretor do filme, fazendo uma ponta como travesti de cabaré, ou algo do gênero. GAH²!

Se eu vi, vocês também vão ver!

A Guerra dos Rocha

A Guerra dos Rocha (80 minutos – Comédia)
Lançamento: Brasil, 2008
Direção: Jorge Fernando
Roteiro: Maria Carmem Barbosa
Elenco: Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Ary Fontoura, Giulia Gam, Ailton Graça

A Casa das Coelhinhas (The House Bunny)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 5 comentários

Quando a coelhinha da Playboy Shelly (Anna Faris) é expulsa da mansão onde mora com as outras coelhinhas da revista, ela se encontra totalmente sozinha e sem ter onde morar. Quem também a encontra são as meninas da república Zeta Alpha Zeta, que resolvem acolher a loira em troca de ensinamentos que as tornem populares na universidade.

Eu admito, não esperava muito desse filme. Mas… PUTAQUEPARIU, como eu gargalhei com essa desgraça! Achei que ia ser mais um filme engraçadinho, tipo Legalmente Loira [Desculpem, patys, mas esse filme não é tãããão engraçado assim], mas é MUITO FODA! Em determinadas piadas, eu tive até dores abdominais, de tanto rir. E tem uma porrada de gostosas “incomuns” no filme, já que são caracterizadas naquele esquema “Betty a feia” pra só parecerem feias. Claro que nem todas são boas, mas isso é comum, no mundo globalizado atual de hoje em dia. E chega de embromation, vamos ao que interessa, pra você que clicou no link: as gostosas!

E melhora mais ainda!

Ok, voltando à falar do filme, tudo começa com a história de Shelley, uma órfã que foi adotada nada mais nada menos que pelo dono da Playboy, Hugh Hefner. Porém, entretanto, contudo, todavia, Shelley recebe uma notificação, quando Hugh está numa viagem, de que, por ter completado 27 [Acho que é isso] anos, está muito velha e tem que sair da mansão. O problema é: Pra onde ela vai, se tudo que sabe fazer na vida é ser uma Coelhinha da Playboy? Fácil: virar a líder de uma irmandade de estudantes universitárias.

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Falei que melhorava!

Basicamente, é isso mesmo. Shelley acaba caindo de para quedas numa irmandade que está pra fechar por falta de membros. Membros esses, no caso, moças nerd/loser que na verdade são gostosinhas… Então, ela resolve ajudá-las a conquistar novas colegas de irmandade, enquanto ajuda as já existentes a se tornarem legais. Só que, enquanto ela ajuda as moças a mudarem por fora, as moças trabalham no interior dela. Não desse jeito, seu pervertido, tou falando de sentimentos! E, no final, todas ficam felizes, com os namorados que queriam, etc e tal. Mas ainda assim é uma comédia das boas.

Ah, esses lábios…

E não tem como descrever as piadas, já que elas são em sua grande maioria sonoras e/ou visuais, e isso tiraria metade da [Ou toda a] graça. O negócio é você ir lá, ver e fazer o refrigerante ou a pipoca que tavam na sua boca sair pelo nariz. E leva uma gordinha, vai que ela se empolga?

A Casa das Coelhinhas

The House Bunny (97 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Fred Wolf
Roteiro: Karen McCullah Lutz e Kirsten Smith
Elenco: Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone, Kat Dennings, Hugh M. Hefner, Christopher McDonald, Beverly D’Angelo, Leslie Del Rosario, Katharine McPhee, Rumer Willis

Os Bad Boys 2 (Bad Boys 2)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 6 comentários

Desde Mel Gibson e Danny Glover, na série Máquina Mortífera, eu não via uma dupla tão foda no cinema. Isso mudou em 2003, quando assisti Os Bad Boys II. Não que o primeiro seja ruim, muito pelo contrário, é um filme foda também, porém, esse segundo consegue ser duas vezes mais foda que o primeiro. Graças a efeitos especiais e graças aos atores, que melhoraram demais em 8 anos.

Will Smith interpreta o policial Mike Lowrei, o típico modafoca estiloso de Los Angeles, enquanto Martin Lawrence interpreta o carrancudo Marcus Burnett, aquele policial mais sentimental, mas que sabe ser fodão quando precisa.

Tá Olhando o quê, malandrage?

Dessa vez os dois precisam rastrear a rota do tráfico de Ecstasy na cidade, e em meio a muito tiroteio, cenas de tirar o fôlego, como a perseguição de carros na ponte, e a muitas piadas de humor negro, com o perdão do trocadilho, os dois vão enfrentar o traficante malandrão da vez, o egocêntrico Jhonny Tapia (Jordi Mollà).

Michael Bay mostra que, apesar de ser massacrado por todo mundo, sabe o que fazer com uma boa grana nas mãos. O cara não economiza nos efeitos e nem nos objetos de cena destruídos, que vão desde Ferraris até uma mansão à beira-mar.

Se você quer um filme pra assistir sem se preocupar com nada por duas horas, esse é um dos filmes mais recomendados. Will Smith e Martin Lawrence nas suas melhores formas. Mais Lawrence, que depois desse não fez nenhum filme que prestasse.

Poster

Os Bad Boys 2

Bad Boys 2 (147 minutos – Ação/Comédia)
Lançamento: EUA, 2003
Direção: Michael Bay
Roteiro: Marianne Wibberley, Cormac Wibberley, Ron Shelton, Ron Shelton, Jerry Stahl
Elenco:Will Smith, Martin Lawrence

Promessas de um Cara de Pau (Swing Vote)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

O apático pai solteiro Bud Johnson (Kevin Costner) se torna o centro das atenções das eleições presidenciais norte-americanas devido a seu voto decisivo. Donald Greenleaf (Dennis Hopper) e o atual presidente Andrew Boone (Kelsey Grammer) disputam o voto de Johnson.

Putz, com tanta politica te cercando, por que você vai ver um filme justamente sobre isso, você deve estar se perguntando, não é? Pois seus problemas acabaram! Por mais que o fundo, ou a temática, ou o inferno que você quiser usar como nome seja política, esse filme é apolítico. É sério: Não há puxação de saco pra esse ou aquele lado, essa ou aquela tendência. É apenas uma fábula moderna, com tudo que isso imputa.

Por exemplo a filha do personagem principal, Molly: É uma desgraçada que manja muito mais que o pai de política, [Se bem que não é muito difícil] e que acaba tomando decisões por ele, achando que tá fazendo o melhor pra ele. [Alguém ae notou semelhança com os próprios pais?]
Ah, sim. O nome do cara é Bud. Não o nome exatamente, o apelido pelo qual ele é conhecido. Ele é um daqueles caras extremamente sossegados, que prefere procrastinar as coisas. Ele faz a filha matar um dia de aula pra ir pescar com ele!

Pescar é uma chatisse. Mas ainda é melhor que estudar…

Eis que então Molly resolve cadastrar o pai pra votar, já que ele não fez isso por conta própria, já que acha que votos não valem nada. Só que, no dia da votação, ele, que havia prometido pra ela que ia votar, não aparece na zona eleitoral… Por estar mais bêbado que um gambá! Por fim, a menina [Que não é tão politicamente correta] burla o sistema e tenta votar pelo pai. Só que um erro faz com que o voto não seja computado, e isso causa um grande problema, já que, com isso, os dois candidatos à presidência empataram. E com isso, eles vão tentar de qualquer modo convencer Bud. O que, em teoria é fácil, já que convencer um cara é moleza, pra marqueteiros que convencem milhões…

Se me deixassem pilotar um Viper, eu também votava no cara na hora!

Só que, com isso, Bud se torna muito assediado, tanto pelos jornalistas quanto pela população em geral, que quer que ele resolva seus problemas. Só que Bud é o cara que não liga, então, até que algo realmente relevante aconteça, ele não vai ligar. Cês podem até imaginar o que acontece, mas mesmo assim, o filme mostra que política é algo sério, mas ao mesmo tempo é um filme engraçado. Pena que o final é meio frustrante, pra quem é curioso…

Promessas de um Cara de Pau

Swing Vote (120 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Joshua Michael Stern
Roteiro: Jason Richman e Joshua Michael Stern
Elenco: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten

Nem por Cima do Meu Cadáver (Over Her Dead Body)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 1 comentário

Kate é uma noiva mandona e controladora que não deixa nada nem ninguém atrapalhar o dia do seu casamento. Isto é, até ela tornar-se vítima de sua própria tirania quando uma escultura de gelo que rejeitou cai sobre ela e a mata horas antes do casamento. Um ano se passa e Henri, seu amado noivo, ainda não prosseguiu com sua vida. A irmã de Henri decide tomar uma atitude e contrata Ashley, uma chef que faz bicos como médium, para fingir que Kate está entrando em contato com ela do além para encorajá-lo a namorar novamente. Quando Ashley se apaixona por Henri, a paixão por controle de Kate ressuscita e ela retorna, furiosa, com objetivo de deixar Ahsley – a única pessoa que realmente pode vê-la e ouvi-la – completamente louca e longe da vida de Henri.

Você provavelmente já viu um filme sobre alguém que morre mas não desencarna e fica pentelhando os vivos, certo? Seja drama, seja comédia, esse tema é recorrente. Mas o filme até que diverte, se você não esperar uma revelação espiritual no cinema.

Santa cópia do Exorcista, Batman!

Pois bem, vamos lá: Kate é uma psicopata maníaca por controle, que está organizando seu casamento com Henri, até que, depois de uma discussão com o tio que fez a estátua de gelo, ele, sem querer, derruba a estátua na cabeça de Kate. Com isso, ela vai pro outro lado. Em uma cena totalmente excelente no limbo, a mulher, que fala mais que a boca, acaba não ouvindo da anja [Anjos não tem sexo, eu sei, mas só pra situar que é uma atriz que representa o anjo] as instruções de qual seu objetivo como alma penada vagando pela Terra. Enquanto isso, Henri, seu ex-futuro-marido, por muita insistência da irmã Chloe [Ah, as irmãs pentelhas…], vai até a médium/sócia de buffet Ashley, pra ver se tem um sinal de que Kate quer que ele vá em frente.

“Você ouviu isso?”
“Não”

O problema é: Ashley não consegue contato com Kate, talvez porque a morta não queira liberar o mané. Chloe, que era amigona da defunta, repassa o diário da própria para Ashley, diário esse que tem vários segredos. Com tais detalhes, que Henri acha que ninguém mais saberia, a médium conquista a confiança do mané. E como acaba se apaixonando pelo truta, resolve sair com ele. Só que como Kate, que não ouviu sua missão, fica putinha da vida com isso, logo conclui que sua missão só pode ser impedir Henri de ter qualquer outro relacionamento na vida! E faz de tudo pra separar o casal, até que consegue. Mas como é uma comédia romântica, todo mundo sabe que não é por muito tempo.

“EU VOU TE MAT… Putz, cê já tá morta…”

Com piadas novas [Pelo menos eu nunca tinha visto] pra animais falantes, peidos e pessoas que falam sozinhas [Ou com fantasmas], o filme não é a melhor coisa do mundo. Mas é engraçadinho. Ah, sim: Dan, o amigo gay de Ashley, é uma anta.

Nem por Cima do Meu Cadáver

Over Her Dead Body (95 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Jeff Lowell
Roteiro: Jeff Lowell
Elenco:Eva Longoria Parker, Paul Rudd, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane, Stephen Root

Garotos Perdidos: A Tribo (Lost Boys: The Tribe)

Cinema sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 2 comentários

Que Garotos Perdidos é um dos melhores filmes dos anos 80 E um dos melhores filmes de vampiros de todos os tempos, é FATO. Garotos Perdidos 2 chegou nessa semana ao Brasil, direto em DVD. Mas te digo uma coisa: Merecia ter pintado nas telonas.

Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzam seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog.

EDGAR FUCKIN’ FROG, VÉI! Praticamente imortal.

O elenco é quase que desconhecido: Tad Hilgenbrink (de filmes como Epic Movie e Disaster Movie, puta carreira fdp) mostrou que pode fazer filmes melhores, o cara é bom. Pelo menos pro papel. Autumn Reeser (da série mela-cueca Pushing Daisies) fez o papel de menininha indefesa, nada demais e muito menos de menos, por mais confuso que isso pareça. Também fez a lição de casa. Corey Feldman (GOONIES!) é o melhor ator em cena, levaria o filme nas costas tranquilamente – tanto que deu uma aumentada considerável na qualidade do mesmo quando surgiu. O restante do elenco manteve o nível de um filme BOM de vampiros, e é exatamente essa a definição de Garotos Perdidos: A Tribo: Um filme BOM de vampiros.

Um filme do gênero sem clichês não é nada, então obviamente eles são encontrados aqui. Mais de época impossível, eles conseguiram manter bem a linha do filme anterior, mas não a qualidade. O enredo não é lá grandes coisa, eu diria que Edgar Frog salvou o filme de uma suposta auto-destruição. Exagero? Não muito. Talvez o elenco não seja tão bom assim.

Mas o fato é que, por mais que dê uma escorregada, Garotos Perdidos: A Tribo não decepciona e deveria SIM aparecer nas telonas, acho injusto o lançamento direto em DVD. Nunca, NUNCA comparem este filme ao antigo, nada se compara a ele. Mas se você curte filmes do gênero, não tem mesmo o que perder, o filme é dos bons. Poderia ser melhor? Não. Como eu disse, nada se compara ao primeiro filme da franquia, e nada pode ser melhor ou tão bom quanto àquele filme. Garotos Perdidos: A Tribo é um filme na medida, e Edgar Frog merece um filme solo.

Se merece!

Garotos Perdidos: A Tribo

Lost Boys: The Tribe (93 minutos – Terror / Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: P.J. Pesce
Roteiro: Janice Fischer, James Jeremias, Hans Rodionoff
Elenco: Tad Hilgenbrink, Angus Sutherland, Autumn Reeser, Gabrielle Rose, Corey Feldman

As Aventuras de Molière (Molière)

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 0 comentários

Bom, eu não sei por que eu insisto, mas dessa vez, ao menos, eu percebi que não tem jeito: Francês não sabe fazer comédia.

O jovem diretor e ator de peças teatrais, Moliére, zombava da nobreza em suas peças popularescas em praças e tavernas animando a baixa classe francesa. Cada dia, ele e sua trupe se tornarvam mais populares entre os pobres até que, por não pagar as taxas obrigatórias ao governo, o rapaz acaba sendo preso. Tudo parecia perdido até que seus débitos foram pagos por Monsieur Jourdain, um rico empresário que, em troca do favor, deseja a ajuda do escritor para interpretar uma cena para cortejar uma bela moça, Célimène. Como o empresário é casado e pai de duas filhas, o segredo deve ser mantido e ator é levado a casa como um religioso, amigo de Jourdain. Enquanto passa por uma de suas maiores provações em termos de interpretação, Moliére terá de escapar de vários desvios que podem atrapalhar sua carreira.

O filme acaba sendo mais um drama do que uma comédia, pra ser sincero. E, sabe o que é pior? Esse filme tinha tudo pra ser uma PUTA comédia, e Molière tinha tudo pra ser uma puta referência de galanteador. O elenco é MUITO bom, carismático ao extremo, a prova de que faltou um roteiro pra ter faltado as risadas.

GAH!

Os franceses pecam na comédia, porém, descontam tudo em cima da qualidade geral do filme: O cenário, a história em si (como eu disse, eles só falham na comédia, mas a história é boa) e, como já dito acima, o elenco, tudo de primeira. E é por isso que, apesar de não ser engraçado, As Aventuras de Molière é um filme que… diverte. Creio que seja uma boa opção para casais, adoradores de teatro e até mesmo para quem prefere ver uma comédia não engraçada ao ver uma comédia pastelão.

É claro que eles não falham totalmente e você pode sim rir com o filme, mas em raros momentos. Também APOSTO que você vai sair da sessão com a impressão de que foi enganado, mas isso passa logo. Então, já saiba logo que o filme é ótimo, mas não pode ser chamado de comédia.

ORRÔ!

As Aventuras de Molière

Molière (127 minutos – Comédia / Drama)
Lançamento: França, 2007
Direção: Laurent Tirard
Roteiro: Laurent Tirard, Grégoire Vigneron
Elenco: Romain Duris, Fabrice Luchini, Laura Morante, Ludivine Sagnier

Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja á América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan)

Cinema quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 10 comentários

A expectativa que criaram de Borat foram tão grandes que eu acabei me convencendo de alugar o DVD assim que ele saiu. E foi quando eu aprendi a mandar a expectativa pra PQP.

Se você quer dar risada, passe longe de Borat. Ou então, beleza, alugue Os Vigaristas, Em Má Companhia, uma temporada de Seinfeld E Borat. Assista aos primeiros dez minutos de Borat (bom, não sei bem ao certo se são dez minutos, então, assista até a parte em que ele viaja) e passe para o próximo filme.

Borat é um dos filmes mais banais e sem graça da história. O humor vai caindo de uma forma tão drástica que você começa a ficar com RAIVA do filme. Sério, o cara só é engraçado quando tá no país dele (então, assista também aos, sei lá, 3 minutos finais do filme). De resto, EU sou engraçado perto do cara.

Q

A história é extremamente fraca, não há espaço para piadas. Ou eram piadas? Enfim, eu diria que este filme é uma versão para maiores de Zorra Total, por exemplo. Para maiores, afinal, em um trecho do filme Borat briga PELADO com seu amigo. E eles botam uma tarja preta mínima nesse trecho, que deve durar uns cinco minutos. Não sei, sinceramente eu pulei a cena, me esforçando para não desligar o DVD.

Borat é um dos dois filmes que conseguiu me deixar PUTO, de verdade. Então, se você ainda não viu essa merda, meus parabéns e continue assim.

Talvez isso te convença.

Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja á América

Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan (84 minutos – Gênero)
Lançamento: EUA, 2006
Direção: Larry Charles
Roteiro: Peter Baynham, Sacha Baron Cohen, Anthony Hines e Dan Mazer, baseado em estória de Peter Baynham, Sacha Baron Cohen, Todd Phillips e Anthony Hines
Elenco: Sacha Baron Cohen, Ken Davitian, Luenell, Pamela Anderson

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