A Guerra dos Rocha

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008

Em A Guerra dos Rocha, os três filhos adultos de D. Dina Rocha – Marcos Vinicius (Diogo Vilela), César (Marcelo Antony) e Marcelo (Lúcio Mauro Filho) – vivem em pé de guerra sobre quem deve ficar com a mãe. Durante uma das muitas batalhas familiares, Dona Dina some. Quando os irmãos percebem e decidem procurá-la, recebem a trágica notícia do IML que uma velhinha com a descrição de D. Dina foi atropelada por um ônibus. O que eles não sabem é que enquanto preparam o velório, a mãe está na casa ao lado com sua amiga Nonô, seqüestrada por dois desastrados e divertidos ladrões…

Com essa sinopse que indica mais uma comédia típica brasileira, você se empolgaria com um filme? É, eu também não. Ainda mais com um filme com o Ary Fontoura [Biotônico Fontoura!] travestido de velhota… GAH! Mas mesmo assim fui lá na pré-estréia, que teve a presença dos atores, e por conta disso, atrasou PRA CARALHO. Puta falta de respeito com a classe trabalhadora desse meu Brasil varonil, meu!

Perturbador, falae…

O filme começa com a véia chegando na casa do primeiro filho, o mais novo, que é compositor e casado com uma secretária ou algo do tipo. Numa pífia tentativa de ajudar os dois, o traveco da terceira idade mexe em tudo, desde a mesa dela até o fazedor de pão automático, e acaba zoando com tudo. Com isso, o filho acaba chutando a mãe pra casa do irmão, por conta da cunhada. Confuso isso, não? Mas bola pra frente que ainda tem muita coisa. Com isso, Dona Dina vai pra casa do segundo filho, que é um hipocondríaco… Ou não, como você pode ver depois. Mas enfim. Depois de zonear o barraco lá também, ela é mandada pra casa do terceiro filho, que é um político ou candidato maroto. Lá, ela também toca o puteiro, e por fim, acaba voltando pra casa do primeiro filho. Só que ele não tá lá, pois foi discutir com o irmão, e assim a velha se perde.

Por que a gostosa tá sempre com o mané?

Depois de um tempo, chega a má notícia: Tem um corpo desfigurado pra ser reconhecido no IML. Como foi um atropelamento por ônibus, o povo só reconhece pela roupa, que era igual à que a Dina usava. Só que era outra velha. A original tá na casa de uma amiga, tomando chá, quando a mesma [A casa, não a velha] é invadida por dois ladrões em fuga. Pois bem, é aqui que o filme mostra que não é tããão ruim assim. É ruim, mas tem seus momentos divertidos, como a hora em que os tais ladrões que sequestraram as velhas acham uma caixa de bombom importado, chamado Purple Haze, com um ingrediente extra na mistura: O elemento X, Maconha. E comem a parada, e ficam doidões, e oferecem pras velhotas que foram sequestradas.

Isso que são só bombons, imagina algo forte!

O grande problema é a falta de originalidade. Claro que tem uma história, mas ela é muito batida, afinal, quem nunca viu algo do gênero: Filhos em um jogo de empurra pra ver quem fica com a mãe, até que uma tragédia os une [Pero no mucho]. Sem contar que, no final, aparece o Jorge Fernando, diretor do filme, fazendo uma ponta como travesti de cabaré, ou algo do gênero. GAH²!

Se eu vi, vocês também vão ver!

A Guerra dos Rocha

A Guerra dos Rocha (80 minutos – Comédia)
Lançamento: Brasil, 2008
Direção: Jorge Fernando
Roteiro: Maria Carmem Barbosa
Elenco: Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Ary Fontoura, Giulia Gam, Ailton Graça

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