Marvel faz “animação” de Astonishing X-Men #1

HQs segunda-feira, 12 de maio de 2008 – 0 comentários

Para comemorar o lançamento do esperado Giant-Size Astonishing X-Men, previsto para o dia 28, que irá encerrar a fase Whedon/Cassaday. Com a saída de Whedon, o premiado Warren Ellis irá assumir a revista. A edição 1 é a primeira parte (obviamente) da consagrada volta de Colossus e Kitty Pryde á cronologia mutante. Scott retoma o projeto de Xavier ao lado da ex-vilã Emma Frost. Uma empresa de pesquisas genéticas afirma ter descoberto a cura para a mutação, e os X-Men vão investigar. A história se passa após o arco “Planet X”, onde Magneto mata Jean Grey e destrói a mansão.

A “animação” na verdade é uma dublagem das páginas da revista. Veja o vídeo aqui. Necessita uma boa noção de inglês.

Os 5 vilões mais legais do Superman – 2 – General Zod

HQs domingo, 11 de maio de 2008 – 1 comentário

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Imagina ele desenhado e tá tudo certo

E eu falo do verdadeiro, não das inúmeras versões que já apareceram. Não se deixem enganar, o Zod original é muito mais do que todas as imitações juntas. Zod general do exército de Krypton, e o cara mais barra-pesada em todo o planeta. Zod deixou seu posto quando conheceu o cienstista Non (mentor de Jor-El), que defendia a tese de que Krypton estava com os dias contados. Então Non desapareceu. Quando reecontrado, ele havia sofrido torturas, e foi lobotomizado. Irritados, Zod e a ex-tenente Ursa, atacaram o conselho, matando alguns oficiais. Zod, ursa e Non foram acusados de heresia, assassinato e traição, e foram setenciados á prisão perpétua na Zona Fantasma, uma dimensão onde não existe matéria (daí o nome). Tendo Jor-El como seu carrasco, Zod jurou vingança.

No arco “Last Son”, iniciado em Action Comics 844 e previsto para acabar em Action Comics Annual 11, Clark e Lois encontram um garoto kryptoniano e decidem adotá-lo como se fosse seu. Mais tarde se descobre que o garoto é na verdade filho de Zod e Ursa, e por ter nascido na Zona Fantasma, era o único que não era afetado por ela. Os três criminosos kryptonianos o usaram para escapar da Zona Fantasma, e começam uma batalha contra o Superman em Metrópolis. Detalhe: Eles trouxeram TODOS os outros criminosos que compartilhavam da mesma sentença. O novo exército de Zod facilmente derrota o Superman e o aprisiona na Zona Fantasma, derrotando a Liga da Justiça logo em seguida. Clark consegue escapar usando o mesmo método usado por Zod e seus seguidores, e sem ter escolha alguma, alia-se ao Esquadrão da Vingança de Luthor, e avança para a batalha final, que ainda está por ser decidida…

Possuindo os mesmos poderes do Superman, e muito mais experiência em combate, Zod é um oponente formidável e, devo dizer, estiloso. Como Jor-El está morto, toda a vingança do General cairá sobre Kal-El. E o planeta Terra. Um fato interessante é que o Zod dos quadrinhos é exatamente igual a Terrence Stamp, o Zod do filme Superman 2. Coincidência? Claro que não. Homenagem.

Os 5 vilões mais legais do Superman – 3 – Cyborg Superman

HQs sábado, 10 de maio de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Pegue o esqueleto metálico do Exterminador do Futuro e combine com a aparência e uniforme do Superman. O resultado é o Cyborg Superman (ou Super-Cyborgue, em terras tupiniquins). Apesar de não estar em primeiro lugar no top, eu considero o Cyborg o vilão mais “poético” dentre os que o Homem de Aço já enfrentou.

A princípio a origem do vilão assemelha-se á do Quarteto Fantástico, da concorrente Marvel. Hank Henshaw era um astronauta que participou duma expedição que deu seriamente errado. Ele e os outros três tripulantes, entre eles sua esposa, foram submetidos a fortes radiações solares e sofreram mutações. Dados por monstros quando voltaram á Terra, enfrentaram o Superman, que só descobriu o mal-entendido quando era tarde demais. O corpo de Hank desintegrou-se espontâneamente antes que ele pudesse salvar sua esposa. Aparentemente morto, Hank na verdade apenas mudou de “estado espiritual”.

Hank voltou mais tarde com a habilidade de encorporar estruturas metálicas, mas fugiu para o espaço quando viu que não havia maneira de salvar sua mulher. Hank aliou-se ao alien Mongul, e reconstuiu seu corpo com material kryptoniano, copiando a aparência do Superman. Ele então voltou á Metrópolis durante a “Morte do Superman”, e fingiu ser o Super original. Tudo não passava de um plano cujo objetivo era vingança. Hank e Mongul destruiram Coast City, lar de Hal Jordan (Lanterna Verde), e teriam causado mais estrago se não fosse pela volta do Superman original. O combate se repetiu mais algumas vezes, com o último filho de Krypton saindo vitorioso em todas elas.

“Tá certo Nip, mas o que tem de poético nisso?”. Vendo que não conseguiria derrotar o homem que mais odeia, Hank mudou de objetivo. Aliado á Tropa Sinestro, ele voltou mais uma vez, participando da investida de Sinestro contra os heróis da Terra. Equipado com anéis de poder, Hank Henshaw queria obter a outra coisa que ele sabia que nunca conseguiria: morrer.

Uma criatura imortal cujo maior objetivo é a própria destruição, Hank Henshaw é mais que um mix entre o Exterminador e o Superman. Ele é um triple-combo de Exterminador, Superman e HIGHLANDER.

Homem vs. Natureza nos cinemas

Primeira Fila sexta-feira, 09 de maio de 2008 – 2 comentários

Vira e mexe o cinema resolve retratar o covarde conflito da raça humana frente a Mãe Natureza, uma questão sempre curiosa e mórbida (já que sabemos quem vence). Os gêneros enquadrados nesta temática, normalmente, se restringem a dois: os filmes catástrofes e o desgate físico/psicológico do Homem, isolado socialmente, tendo que enfrentar as agruras da natureza.

Os filmes catástrofes, já tema nesta coluna, sendo meu guilty pleasure favorito, são, atualmente, um subgênero de blockbusters: muito dinheiro envolvido, elenco reconhecido pelo público, mas o que interessa mesmo é a Mãe Natureza (na forma de meteoros espaciais, tempestades, ondas mortais, vulcões e etc), destruindo tudo que passa na sua frente junto a algum draminha familiar/romântico para nos identificarmos com os personagens que não irão morrer.

Porém, quando as tramas se concentram nos personagens, principalmente no comportamento deles, frente ao isolamento e a dureza de sobreviver ao ambiente selvagem e desconhecido, somos brindados com excelentes filmes como: O Naúfrago (com Tom Hanks e Wilson, você lembra?), O Homem Urso (documentário imperdível, já disponível em dvd) e O Sobrevivente (que, vejam vocês, é dirigido pelo cineasta Werner Herzog, também responsável pelo documentário acima, já disponível em dvd). Herzog, inclusive, é o principal nome deste cinema mais autoral que repetidamente busca em sua filmografia apontar as consequências do confronto Homem vs. Natureza.

No entanto, o filme que me inspirou a escrever a coluna é Na Natureza Selvagem, com direção de Sean Penn, ainda exibido em alguns cinemas e que irá ser lançado em dvd, agora, em Maio. Numa primeira impressão, a trama (no velho esquema baseado em fatos reais) parece ser apenas mais um filme de estrada (road movie), onde Christopher McCandless, um jovem recém-formado, decide viajar pelos Estados Unidos em busca de liberdade e aventura. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após 2 anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

Não sei vocês, mas eu não sabia como a história real terminava (obviamente, imaginava). Assim, esta viagem (física e mental) de Chris para exorcizar seus demônios, principalmente se livrar da hipocrisia e falsidade familiar (neste ponto o roteiro comete pequeno equívoco ao enfatizar com demasia esta questão familiar, como se fosse somente este o motivo da viagem de Chris) retrata, para mim, a busca por uma utopia muito interessante pela ótica de um personagem tão obstinado pela dita L-I-B-E-R-D-A-D-E.

Dos filmes que estavam na corrida do Oscar deste ano, Na Natureza Selvagem me parece ser um dos injustiçados, afinal, este belo filme foi somente indicado nas categorias de ator coadjuvante, para o veterano Hal Holbrook (numa participação emocionante, observem seu olhar), e de montagem. Além disson, a trilha foi composta pelo músico Eddie Vedder, que casa muito bem com o espírito indômito do personagem e do filme.

Os 5 vilões mais legais do Superman – 4 – Brainiac

HQs sexta-feira, 09 de maio de 2008 – 4 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Nascido no planeta Colu, Vril Dox é provavelmente o ser mais inteligente em todo o universo. Sem dúvida é o mais frio deles. Brainiac vê o universo como seu laboratório particular, e não se importa de encolher cidades ou destruir civilizações inteiras para completar seus experimentos. Tempos atrás, ele foi setenciado á morte pelo seu povo. Antes de ser executado, Dox transferiu sua consciência para o corpo de Milton Fine, um humano dotado de poderes psíquicos.

Brainiac posteriormente recuperou sua forma “coluana”, com a ajuda de cientistas da Lexcorp, dominados por seus poderes. Os diodos em sua cabeça servem para incrementar e estabilizar seus poderes, e também para conectar sua mente á computadores. Com isso, ele voltou sua atenção para o ser que mais o interessa no momento: O último filho de Krypton, o Superman.

Brainiac representa bem o papel de cientista louco, e sua frieza impressiona. É um personagem bem mais interessante do que parecia ser nos desenhos animados (seja o da Liga Justiça, seja aquele tosco dos Superamigos), e vale a pena conferir as histórias em que aparece.

Ciclope é confirmado em X-Men Origins: Wolverine

Cinema sexta-feira, 09 de maio de 2008 – 3 comentários

É, agora já é demais. Olha quem estará no filme de Wolverine além dele mesmo: Daniel Henney (Agente Zero), Danny Huston (William Stryker), Dominic Monaghan (Bico), Liev Schreiber (Dentes de Sabre), Lynn Collins (Raposa Prateada), Ryan Reynolds (Deadpool), Taylor Kitsch (Gambit), Will.i.am (Kestrel) e, agora, Tim Pocock (Ciclope).

Mais um nomezinho duvidoso, ahn?! E mais um cara que NINGUÉM ouviu falar. Provavelmente ele vai aparecer no fundo de um cenário, sei lá, lendo um jornal. Ou vai fazer alguma coisa interessante e vão anunciar o filme dele.

O que era pra ser um filme com apenas o Dentes de Sabre, que era o que a gente ESPERAVA, agora virou uma consfusão. Cadê o Magneto e o Xavier? A aparição deles seria mais coerente.

Ofertas: DVD’s da trilogia X-Men

Thor precisa de um novo diretor

Cinema sexta-feira, 09 de maio de 2008 – 0 comentários

Thor, o mesmo que, segundo boatos, aparecerá em Homem de Ferro 2, e que já tem data marcada para estrear nas telonas, não tem mais diretor. Matthew Vaughn (que dirigiu e produziu Stardust, tinha um contrato como “diretor reserva”, que expirou no final do ano passado. E agora ele caiu fora, por definitivo. Creio que podemos encher o peito e dizer: Ainda bem.

O roteiro fica por conta de Mark Protosevich (que também escreveu o de Eu Sou A Lenda), e o filme tá marcado pro dia 4 de junho de 2010.

Ofertas: Bonecos do Thor

Assista aos sete minutos iniciais de Speed Racer!

Cinema sexta-feira, 09 de maio de 2008 – 0 comentários

Como diz o velho dito popular, “só a cabecinha”. Orra, e só agora eu percebi que o cenário todo é computadorizado. Ololco. Estréia HOJE!

Ofertas: DVD’s da série animada Speed Racer

Estréias da Semana – 09/05

Cinema quinta-feira, 08 de maio de 2008 – 0 comentários

O Amor Não Tem Regras (Leatherheads)
Com: George Clooney, John Krasinski e Renée Zellweger

Em 1925, George Clooney é técnico do time de uma das primeiras ligas profissionais de futebol americana, mas a pindaíba era grande (mal sabiam eles, que em 1929 a Grande Depressão iria piorar ainda mais as coisas) e ele apresenta um jovem e promissor jogador com uma conversinha de que ele conseguiu apagar meia dúzia de chucrutes na 1ª Grande Guerra, mas como nem tudo são flores e touchdowns, a repórter interpretada por Renée Zellsghsywmbywbsjiwdegweger não acredita nisso e vai tentar provar que tudo isto é [padre quevedo on] UNA MENTIRA. [padre quevedo off]

Banquete do Amor (Feast of Love)
Com: Morgan Freeman, Greg Kinnear, Radha Mitchell e Selma Blair

Morgan Freeman é um velhote gente fina como em todos os outros filmes que ele faz (até como gangster em Xeque Mate ele consegue ser bacana) que testemunha diversas intrigas amorosas na cafeteria que frequenta. Se a gente tentar explicar alguma coisa através da sinopse, não vai chegar a lugar algum, mas o filme tem o supacitado Morgan Freeman que não costuma dar ponto sem nó, Greg Kinnear que tem uma habilidade única de interpretar personagens que chegam a ser engraçados de tão… losers, além das belíssimas Radha Mitchell e Selma Blair. Filme água com açúcar pra fazer agrado pra namorada.

Speed Racer (Speed Racer)
Com: Emile Hirsch, Christina Ricci, Matthew Fox, Susan Sarandon e John Goodman

Se vocês não conhecem a história de Speed Racer, não leiam a sinopse do E-Pipoca que solta um spoiler grotesco já de cara. Emile Hirsch é o personagem título que nasceu pra pilotar. Sua verdadeira competição é com a lembrança do lendário Rex Racer, também conhecido como seu irmão. Além disso, Speed descobre que alguns resultados estão sendo forjados por alguns empresários que manipulam os corredores e que está em perigo após ter recusado uma proposta de seus concorrentes. Speed Racer, que na minha opinião devia chamar Hot Wheels é a grande estréia da semana e é dirigido pelos Irmãos Wachowski (saúde!), os mesmos de Matrix.

Gostosas salvam os vídeo-games.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 08 de maio de 2008 – 18 comentários

É, é… resolvi falar de mulheres e vídeo-games de novo. Eu achei que aquele fascínio era temporário, mas depois de ser ownado no Supositório desse mês por um rol de mulheres espetaculares, resolvi me render de vez.

Então, quando eu estava rodando pelas internets á procura de fotos de gamers girls gostosas pra uma coluna anterior, acabei me deparando com essa loirinha aí:

Na hora nem me emocionei muito porque, convenhamos, ela não é gordinha. E nem muito bonita. Mas dá um caldo, eu sou um cara justo. Sem falar que ela faz fotos com temas gamísticos e pouca roupa. Mereceu entrar na coluna. E depois, rodando mais um pouco pelos sites profissa de games, acabei batendo com a foto dela de novo numa matéria sobre como fazer sua namorada jogar com você.

Não que eu queira minha mulher me atrapalhando enquanto eu jogo, claro; o máximo de companhia vídeo-gamística necessária pra mim é algum outro jogador pra apanhar de mim em Fight Night Round 3, e isso se consegue com qualquer conexão de rede ou com o joystick 2 (independente de ser homem ou mulher). Se eu quiser SÉQUIÇO, eu paro de jogar e vou lá pegar a mulher, lógico. O esforço de fazer uma mulher jogar com você nem sempre rende lucros, a não ser que ela saiba jogar decentemente algum jogo de homem. Porra, mánemfudeno que eu vou jogar The Sims com a mulher pra ela ficar escolhendo a decoração da casa e discutindo sobre o salão de jogos que eu montei no terraço. Me apresentem uma namorada que saiba jogar Burnout e eu posso pensar no assunto. Pode ser até a SUA namorada, eu não me importo.

Mas enfim, voltando ao tema desta coluna, a matéria da menina era simples e bem-escrita. Dicas interessantes para quem (quer e) não consegue conciliar namorada e vídeo-game. Curti. Fui navegando meu barco atrás do barco dela e descobri que a mina é modelo e escreve sobre games desde 2004. Ololco. Esqueci de citar o nome dela né? Então lhes vos apresento a vocês DE NOVO:

Só um motivo pra colocar mais uma foto

Então, olhando assim com mais carinho, você começa a dar valor pra menina e tal. Ainda mais quando você alia a lata da moça com o que ela escreve por aí. Não que ela seja uma cronista espetacular sobre vídeo-games, mas sei lá, pelo menos ela se interessa, acompanha a cena e escreve sobre isso, se metendo até mesmo nos jogos considerados extremamente masculinos, como Gears of War.

Opa, esqueci de falar quem é a moça de novo. Então, reapresentando-a:

Mas que curvinhas DILIÇA minha filha

Como eu já disse, ela tá por aí falando de games desde 2004, e atualmente tem até um site quase exclusivo com um outro puto aí, onde eles colocam podcasts periódicos sobre o universo gamer e outros temas relacionados. Tem até myspace, se vocês ficaram interessados. Além disso, a garota tem um blog no 1UP, participações em outros sites especializados e, num empreendimento mais recente, se juntou ao Girls Entertainment Network que eu sinceramente não tenho muita idéia do que é, mas talvez interesse para as nossas leitoras. Odeio essas paradas girl power, de mulher pra mulher. Mulheres precisam INTERAGIR com os homens, assim como a Bel faz no AOE. Orra, a Bel só não interage mais com a gente no site por falta de… KY. Porra, esqueci de dizer que a mina também é beta tester da Sony. Ela manda bem, vai.

Ainda não tá botando fé? Vai lá ler o último post dela sobre Grand Theft Auto IV. Eu sei que até aqui essa coluna ficou quase parecendo um post patrocinado, mas eu juro pra vocês que não é. Aliás, no dia em que me PAGAREM pra escrever alguma coisa aqui eu vou fazer questão de contar pra GERAL. Ainda mais se me pagarem pra escrever sobre mulher e vídeo-game.

Mas eu quis falar da mina aí porque acho importante mesmo desfazer essa imagem de gamers como nerds bitolados e virgens, e mostrar que também existem mulheres, adultas, com vida própria, gostosas e que ainda assim são hardcore gamer. Desde que eu assumi essa coluna foi uma questão importante pra mim atacar o estereótipo do gamer/nerd/babão. Enquanto esse tipo de imagem rolar como o modelo dominante de gamer, TODOS NóS saímos prejudicados; se os próprios gamers não se respeitam e não se reconhecem como gente, então a comunidade onde eles estão também não vai respeitá-los.

Se a imagem do gamer no Brasil passa sempre pelo “adolescente do sexo masculino e vagabundo sem nada melhor pra fazer da vida”, então o mercado como um todo não vai nunca ver os gamers brasileiros como adultos responsáveis com dinheiro no bolso, como uma fatia do mercado consumidor. E, enquanto não formos vistos como um mercado possível para a indústria de entretenimento, estaremos eternamente condenados a continuar importando nossos consoles do Paraguai, com uma rede limitadíssima de assistência técnica e acesso ainda mais limitado aos jogos e periféricos. Diz aí Luke, o parto que foi pra achar sua guitarra de Guitar Hero.

ORRA MLK FOE FODS PR EW AHCAR A PARAD

Cês já tentaram encontrar uma assistência técnica da Nintendo no Brasil? Quando eu comprei meu Nintendo DS ele queimou 3 pixels na tela com uma semana de uso. Eu sabia que a Nintendo cobria esse defeito do melhor jeito: trocando seu DS por um DS novinho em folha. Mas e cadê rede de assistência técnica da Nintendo no Brasil? Tive que correr na loja onde comprei, tirar meu pau pra fora e bater no balcão pra ameaçar os caras. Aí trocaram meu DS por outro, novo, na caixa. Só que isso logicamente não é a regra nessas lojas altamente suspeitas e não-profissionais onde costumamos comprar nossos apetrechos vídeo-gamísticos. Se você tem pau pequeno, nem tenta. Melhor ficar em casa chorando com seus dead pixels.

Ainda não descobriu o nome da mina?

Quem diria que eu conseguiria ligar a Raychul Moore (esse é o nome da moça, aliás) seminua com a questão do mercado restrito de games no Brasil, hein? Fala a verdade, cê se surpreende com essa coluna de vez em quando. Não se surpreende? Então te fode.

confira

quem?

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