Na mosca Tchulanguero. Tá ficando cada vez mais difícil dar uma jogadinha rápida e malemolente. Nem os jogos de luta se salvam mais. Estou prevendo que o próximo TETRIS vai ter história também, com vídeos de tela cheia e tudo o mais.
Coisas que eu odeio nos games pt.5
Como eu anunciei na semana passada, após breve pausa retornamos agora a essa epopéia reclamadorística, onde cobriremos todos os aspectos possíveis e imagináveis que possam nos irritar nos jogos. Quando assumi essa tarefa eu não tinha idéia do tamanho da roubada, mas hei de persistir e exaurir todos os momentos e lances gamísticos que fazem meu ovo esquerdo doer e quase abandonar essa tão proveitosa atividade que é jogar vídeo-game. E vocês lerão tudo, e sentirão as mesmas dores que eu. E vocês também quase pensarão em largar o vício, mas então, deste momento crítico, nascerá o amor verdadeiro pelos jogos: quando você olha para o seu console objeto de afeto e pensa “você é uma merda, mas EU TE AMO VÍDEO-GAME”.
Porque o amor é brega, e a quem ama o feio, bonito este lhe parece. Pergunta pra sua mãe se ela te acha feio. Mas vamos ao nosso tema de hoje:
100 HORAS/100 SACO
Sabem, há muito tempo atrás, numa década distante de 80, vídeo-game era coisa de criança. Acho que foi assim até mais ou menos o fim da vida do Super Nintendo e do Saturn, lá pelo meio da década de 90. Naquela época os jogos eram majoritariamente coloridos e meio viadinhos de uma forma geral. Acho que a coisa mais violenta e adulta que existia era a calcinha da Chun-li.
Sério. Violenta. Ela era tão gostosa que chegava a doer em mim.
Já perdi o foco. Puta merda, é só ver uma calcinha que eu esqueço o que tô fazendo.
Mas enfim, creio que com o advento do Playstation no mercado brasileiro, pudemos contar com coisas um pouco mais maduras, o que já acontecia nos computadores há muito tempo com jogos como The 7th Guest.
Crássico
E gradualmente os vídeo-games passaram a ser apreciados também pela massa mais adulta, que agora podia contar com diliçinhas como Resident Evil, Silent Hill e Mortal Kombat em toda sua glória psicótica, rubra e sem noção. Não necessariamente nesta ordem.
Pues, eis que de repente os vídeo-games deixaram de ser atividade apenas de crianças vagabundas comedoras de Trakinas com Quick de morango, e se tornaram também maneira de fazer seus tios e primos perderem tempo em frente à tela.
Aonde eu quero chegar com isso? Boa pergunta champs. Achou que eu tinha me perdido né?
Foto: Chun-li
Do que a gente tava falando mesmo?
Ah, sim, eu falava que: desejo morte a todos os desenvolvedores que ainda não se ligaram que vários dos jogadores hoje em dia são ADULTOS, que precisam fazer outras coisas da vida como trabalhar, dormir, fazer churrasco e tomar cerveja. E, portanto, gostaria que parassem de fazer jogos com 100 horas de jogo. É claro que estou falando de Final Fantasy XII, o maldito jogo que eu NUNCA vou terminar na vida.
Quem acompanha essa coluna há alguns meses já sacou que eu pago pau pra Square e pra série Final Fantasy de uma forma geral. Mas véi, eu ODEIO o fato de lançarem um jogo da série que eu nunca vou conseguir terminar. Como pode as coisas chegarem a esse ponto? Um FÃ da série não consegue achar tempo pra terminar um jogo que adora. Isso não é só frustrante como também começa a te deixar com um pouco de raiva da empresa que você costumava apreciar.
Porque, convenhamos: FFXII é um jogo que caberia muito bem em umas… 30 horas. Assim como a maioria dos jogos de 50 horas caberiam numas… 10 horas. Sério. Pega qualquer RPG como Final Fantasy e Zelda, desconta o tempo que você fica FUCKING andando perdido de um lado pro outro, ou fazendo quests de voltar nos mesmos lugares trocentas vezes e o que sobra? Umas 2 horas de vídeozinhos, umas 4 de diálogos e uns… 37 minutos de jogo concreto.
Eu tenho mais de 70 horas de jogo em Final Fantasy XII, e quando eu tento lembrar de onde gastei essas horas, só consigo visualizar o meu grupo de personagens andando de um lado pro outro, muitas vezes indo e voltando pelos mesmos lugares pra ganhar experiência e entrar numa área um pouco mais adiante. Entra na nova área e repete tudo de novo. Soma aí mais várias dezenas de minutos gastos nos menus, pensando em estratégias para os gambits. Compra equipamento novo nos shops, testa equipamento, muda magia, etc, etc DOR NO MEU OVO ESQUERDO.
Isso é RPG ou Xadrez?
Eu sei que isso faz parte do jogo, e que é a espinha dorsal do que define um RPG. Mas não consigo deixar de ficar meio puto por gastar HORAS repetindo ad nauseum as mesmas atividades de ficar mexendo em menus e exterminando os mesmos bichos. Aliás, existe uma expressão em inglês pra isso: level grinding; quando você gasta tempo melhorando seus personagens pra poder avançar nas barreiras invisíveis do jogo. É uma atividade redundante, porque o jogo deveria ser ajustado para que você fluísse através dele, sem precisar parar em certos segmentos só pra ficar mais “poderoso”. É perda de tempo, é sinal de jogo mal-planejado. Ou intencionalmente programado de forma a estender artificialmente as horas de jogo.
Além do mais, me digam o que tem de TÃO errado num jogo curto? O que vocês preferem: um jogo de 100 horas das quais 70 horas são encheção de lingüiça ou um jogo de 15 horas de pura diversão? Sério cara, qualé a dificuldade em fazer as contas? Com menos encheção de lingüiça, teríamos menos tempo em desenvolvimento e conseqüente menor ocupação dos funcionários das empresas desenvolvedoras. O que redundaria inclusive em preços menores nos jogos. Acho que é do interesse de todos nós que a encheção de lingüiça seja abolida.
Depois de falar sobre os desenhos que não deixaram saudades da década de 90, chegou a hora de falar sobre aqueles que marcaram a época, seja pela criatividade, ousadia ou pela irreverência.
Ainda dividindo por temas, para vocês não se perderem.
Desenhos adultos
Não punheteiros, não são desenhos eróticos ou da famosa série “Histórias que as babás não contam”. São animações com temática adulta e que tratam de temas que não são pertinentes às crianças, com um humor mais ácido, negro e político, com muita insinuação sexual e violência. Pode parecer brincadeira, mas são esses desenhos remetem ao início da história da animação, quando os desenhos só eram direcionados aos adultos.
Beavis e Butthead faziam a MTV valer a pena
Neste tema, podemos encaixar Os Simpsons (que é de 89, mas estourou na década de 90 e que está mais infantil hoje), Ren & Stimpy, Beavis and Butt-Head, South Park, King of the Hill (O Rei do Pedaço), Futurama, Mission Hill, Family Guy (Uma Família da Pesada), Aeon Flux, entre tantos outros.
South Park é um dos desenhos mais polêmicos de todos os tempos
Alguns destes desenhos passam até hoje, inclusive com episódios inéditos (como Os Simpsons e Family Guy) ou repetindo à exaustão (o que rola com Ren & Stimpy e King of the Hill).
Fuuuuuuu…são!
Com a popularização dos canais por assinatura, surgiu um canal específico de desenhos animados, o Cartoon Network, do grupo Turner Broadcasting System (também dono da TNT). Logo no início da década de 90, o grupo Turner também adquiriu a Hanna-Barbera, que já estava para quebrar e foi salva por essa aquisição.
Até mais ou menos a metade da década de 90, o Cartoon Network exibia os clássicos da Hanna-Barbera, Warner Bros e também da MGM até um novo negócio mudar tudo no mundo da animação, de novo.
Depois de He-Man, Atillah agora ataca de Johnny Bravo
Em 1996, a Time Warner adquiriu o grupo Turner, criando um dos maiores conglomerado de comunicação do mundo. Neste balaio, acabou nascendo o Warner Cartoon Network Hanna-Barbera Studios, gerando muitas críticas por conta da fusão de dois dos maiores rivais em animações: Hanna-Barbera e Warner Bros.
Como a vida continua e os alto-executivos dos estúdios não estavam nem aí para críticas – apenas para a grana no bolso – logo trataram de inovar e buscar mais gente competente para tocar novos projetos, o que resultou na mudança das críticas e em clássicos instantâneos.
Cartoon Cartoons
Para inovar, a Timer Warner resolveu mexer no comando da Hanna-Barbera Productions, exigindo novas animações e conteúdo exclusivo para o canal Cartoon Network.
Huguinho, Zezinho… quer dizer… Docinho, Florzinha e Lindinha
Como o patrão é quem manda e ele tinha pressa, obedece quem tem juízo. Não demorou muito e surgiram O Laboratório de Dexter e A Vaca e o Frango, em 96. No ano seguinte estreou Johnny Bravo e Eu sou o Máximo. Em 1998 nasceram As Meninas Superpoderosas e Du, Dudu e Edu. Para encerrar, em 99, surgiram Coragem, o Cão Covarde e Mike, Lu e Og.
Quem criou a história de A Vaca e o Frango usou substâncias alucinógenas, era muito insano
Todos estes desenhos viraram sucessos de crítica, sendo alçados à condição de clássicos, tamanha sua importância para a animação.
Warner apela
Para demonstrar que, apesar de viverem sob o mesmo teto, ainda eram rivais, o grupo responsável pelo setor de animações da Warner Bros contra-atacou seus colegas da Hanna-Barbera.
Primeiro contrataram ninguém mais, ninguém menos que Steven Spielberg para auxiliá-los na produção de alguns desenhos, mostrando que responderiam à altura os sucessos da HB.
Esse desenho mostrou como se faz uma versão infantilizada do original, também, com Spielberg…
Em seguida, já com o aval do criador de Tubarão, lançaram Tiny Toon, uma clara provocação aos fracassados desenhos infantis da ex-concorrente. Ao contrário dos Flintstones nos Anos Dourados ou o Pequeno Scooby-Doo, a versão infantilizada de Pernalonga e seus amigos era totalmente independente, tanto que Perninha e sua turma tinham aulas de como ser um desenho com seus ídolos na Looniversidade ACME.
Nem preciso dizer que foi sucesso na hora.
Pizurk e Théo pensando em dominar o mundo
Logo depois vieram Animaniacs (um pouco mais fraco), Pinky e Cérebro (insano de tão bom) e, de novo sob o aval de Spielberg, Freakazoid.
Isso mostra que com criatividade, paixão pelo que faz e dinheiro, mas muito dinheiro, é possível fazer animações originais sem subestimar a inteligência do telespectador.
Como sempre relembro, mais para o futuro farei textos exclusivos para alguns destes desenhos que acabei de citar
Em meio às inúmeras séries que acompanho, por meios alternativos (diga-se de passagem), tem uma série em especial que espero para acompanhar durante sua exibição na tevê a cabo, Law & Order – SVU, ou também conhecida como, Lei & Ordem – Unidade de Vítimas Especiais. Ela retorna, para sua 10ª temporada, nesta terça-feira às 23hs no Universal Channel. Aproveitando, durante a semana no canal Universal Channel também estreiam as novas temporadas do imperdível House, quinta às 23hs., e da cambaleante Heroes, sexta às 21hs., parabéns ao canal pelo pequeno hiato (menos de 2 meses) entre a exibição americana e a nossa!
L&O – SVU pertence à franquia de séries Law & Order (já foram criadas 5 séries, mas SVU é quem detém a melhor audiência entre elas atualmente. Narrando a vida e os crimes do grupo de elite da Unidade de Vitimas Especiais do Departamento de Policia de Nova Iorque. O drama segue o detetive Elliot Stabler, um veterano da unidade que já viu de tudo, e sua parceira, Olivia Benson, cujo passado difícil é a razão para ela ter se juntando a unidade. Eles investigam os crimes sexuais que são considerados especialmente hediondos no sistema de justiça criminal americano.
Como não tem a fórmula de novelinha (como em Lost e Grey’s Anatomy), SVU é uma série fácil de se acompanhar, você não vicia nela, no entanto, é impossível começar assistir um episódio (mesmo sendo reprise) e e não terminá-lo “preso no sofá”, méritos do elenco e dos ótimos roteiros. É impressionante a dramaticidade das histórias, a tensão das cenas e as reviravoltas dos eventos no decorrer do episódio. Tanto que quem é fã já sabe que um acontecimento “simples” inicialmente, acaba por se desenrolar em uma trama bem mais complexa e eletrizante, envolvendo até vitimas já investigadas pelos detetives.
Os casos investigados pelos detetives envolvem, na maioria das vezes, estupros, casos de pedofilia, pessoas com disturbios psicológicos e outros casos bem barra-pesada. Mas, ao contrário, da franquia original (a eterna Law & Order, já em sua 19ª temporada), SVU dá mais espaço para os conflitos dos protagonistas: temos desde os problemas com a familia de Elliot até sua dificuldade em controlar seu gênio, e Olivia com o passado envolvendo sua mãe alcóolatra até seu recente caso onde foi estuprada (um episódio de gelar a espinha!).
Outro destaque de série é a facilidade em atrair participações mais do que especiais em seus episódios, na ultima temporada nomes como Cynthia Nixon (Sex and the City), Robin Williams (na comemoração do 200º episódio da série) e Bill Pullman (Independence Day), estiveram nos créditos da série, já para esta decima temporada já garatiram presença: Luke Perry (Barrados no Baile e recentemente, em Criminal Minds), Teri Polo (Entrando numa Fria) e a excelente veterana Ellen Burstyn (Requiem para um Sonho, interpretando a mão do detetive Elliot.
cena de Trials
O primeiro episódio desta 10ª temporada tem como convidado especial, além do ator Luke Perry, Sara Gilbert, de The Big Bang Theory. Os títulos dos primeiros episódios são: “Trials”, “Confession”, “Stranger”, “Quicksand”, “Neighbourwatch”, “Wheels” e “Right Words”.
Permitam-me que eu me apresente, meu nome é Mario, e sou o novo estagiário do AoE. Como devem ter percebido, vou falar sobre MMOGs e MMORPGs, e neste tópico irei explicar-lhes o que são.
Primeiro, vamos começar a diferenciá-los pelo nome. Apesar de parecerem iguais, significam coisas diferentes:
MMOG: Massive Multiplayer Online Game – Jogo Online para Múltiplos Jogadores. Pode variar desde um jogo de futebol online, até jogos de tiro e dança.
MMORPG: Massive Multiplayer Online Role-Playing Game – Não tem uma tradução literal para Role-Playing, mas é algo como “Jogo Online Para Múltiplos Jogadores que segue uma Estória”. Ou seja, ele segue uma linha, uma história, que pode, inclusive, ser incrementada de acordo com os Updates que tal jogo recebe, tornando-o cada vez melhor. É, basicamente, um RPG Online, onde vários jogadores fazem sua “estória”. Eles ajudam NPCs (Non-Player Character, os “vendedores”) com seus problemas, ou os problemas da cidade, contados através das quests (missões), ou dos próprios NPCs.
Alguns exemplos de MMOGs são Combat Arms, Kick Off e Audition:
Combat Arms – Jogo de tiro da Nexon
Como exemplos de MMORPGs famosos temos Tibia, Maplestory, Lineage II, World of Warcraft:
MapleStory – MMORPG, também da Nexon
A diferença entre eles é grande, sendo que, nos MMOGs, não tem tanto assim algo que “prende” o jogador. Pode tanto ser levado à sério quanto ser tomado como um jogo casual. Já o MMORPG, é um jogo em que você dedica tempo e, muitas vezes, dinheiro, e começa até a se apegar ao personagem. No MMORPG, você também pode “montar” seu personagem do jeito que quiser, seguir um tipo de classe, etc. Já no MMOG, é difícil ocorrer algo deste tipo. Por isso, com o tempo, MMOGs podem acabar se tornando tediosos, já que acabam na mesmice, enquanto nos MMORPGs sempre vai ter algo mais pra se fazer.
Apesar de muitos MMOGs e MMORPGs ainda serem importados, existem empresas no Brasil especializadas em traduzí-los e adaptá-los para os brasileiros, criando um servidor nacional. Algumas famosas empresas deste ramo são Level Up! Games, com LineAge II, MapleStory e mais, OnGame com seu pequeno sucesso GunBound e GameMaxx, com o não muito conhecido Cabal Online. Quase sempre jogar no servidor local é a melhor opção, tanto por facilidades de pagamento das assinaturas ou de itens, quanto por melhor atendimento e facilidade de interpretação dos textos. Mas jogar em servidor internacional também pode ter vantagens. Em servidores internacionais sempre tem mais gente, você pode conhecer pessoas e culturas diferentes, além de poder treinar uma nova língua (quase sempre, o inglês). A desvantagem de ter um servidor local é quase única, sendo que quando se abre uma “franquia” do jogo em certo país, todos os IPs deste país são bloqueados nos servidores internacionais, com exceção das contas criadas antes da data de inauguração desta “franquia”.
Os Jogos Online também tem outra divisão. Existem Jogos Online pagos (P2P: Pay to Play) e gratuitos (F2P: Free to Play), apesar de muitos dos jogos pagos, futuramente, virarem gratuitos ou ganharem servidores gratuitos. Bons exemplos disso são Ragnarök, com seu servidor gratuito, e o Thor, lançado (não muito) recentemente. Outros exemplos são RF Online e Cabal Online, que também viraram gratuitos. Nos jogos pagos, normalmente, todos os jogadores estão em pé de igualdade, com possibilidades iguais de obterem os mesmos itens/leveis e acesso universal ao jogo. Já em jogos gratuitos, existem lojas de itens especiais, compradas com uma moeda virtual conseguida com dinheiro real, e obtidas apenas desta maneira. Também há jogos, como o Tibia, que não têm uma loja de itens, mas usa um sistema de Premium Account, onde o jogador Premium tem roupas novas, pode comprar casas e entrar em cidades acessíveis somente para jogadores premium.
Cabal Online – Um dos jogos pagos que virou gratuito
Nesse mundo também existem os servidores falsos de jogos, tanto dos pagos quanto dos gratuitos, onde você pode avançar mais fácil e, normalmente, pode obter tudo o que o jogo original tem a oferecer, de graça. Porém, não confie nesses servidores falsos. Muitas vezes eles vem com vírus, além de alguns cobrarem “vip”, se você quiser ter acesso total ao jogo, o que também não é uma boa idéia de se pagar, já que em vários casos, após alguns meses, o servidor fecha sem explicação alguma. Além disso, eles são muito chatos, por isso, jogue apenas o jogo original.
Algumas semanas atrás eu fui a uma livraria com uma amiga e estávamos lá, olhando os livros, quando ela me chama a atenção pra um detalhe que eu nunca tinha percebido, mas que ali, naquele momento, foi o equivalente a jogar uma lista telefônica na minha cara, porque eu nunca tinha me atentado para esse fato. Olhando a capa de alguns livros de autores lado a lado, dava para perceber algumas semelhanças entre elas, algo que identificava quem era o autor do livro mesmo que de forma remota, algo quase subliminar. Os livros em questão eram os de Markus Zusak, aqueles que alguns de vocês já devem estar cansados de ouvir falar, mas que mesmo assim, tenho que admitir, valem a pena ser lidos.
Mas sem falar da história deles, vamos às capas de uma vez. Primeiro, vamos ao A Menina que Roubava Livros, com sua capa com uma imagem muito das estranhas:
Guarda-chuva vermelho, legal…
É uma bela capa, incomum, e que chama a atenção em uma livraria por algum motivo desconhecido. Mas agora que já coloquei essa capa, vamos agora a segunda imagem, a do livro Eu sou o Mensageiro:
me lembra um guardanapo
Olhou? Tá, até aquele momento, a única coisa que poderia se assemelhar nos dois livros era apenas o autor, mas ao colocar os dois lado a lado dá pra perceber muitas semelhanças entre eles, como a cor predominante da capa, a maneira que a diagramação da fonte é colocada, a mesma fonte em ambos os livros, essas coisas. Deixo bem claro que o conteúdo deles não é o que está em discussão aqui, não adiantaria nada, no fim das contas.
Para aquelas pessoas que quase nunca se lembram o nome dos autores dos livros, essa é uma boa maneira de saber que aquele outro volume pode ter sido escrito pelo mesmo autor. Tá certo que isso não é algo que se percebe assim tão facilmente, mas esse exemplo que usei é algo que foi realmente difícil de se perceber. E já que fiz uma coisa que nunca faço, que é usar imagens, vou colocar mais duas capas para tentar ilustrar melhor o que quero falar. Acredito que esses são mais visíveis, nem sei porque não os usei primeiro, mas agora já foi. O exemplo seguinte é a capa do O caçador de Pipas:
A pipa do vovô não sobe mais…
Sem comentar sobre essa capa, vou passar direto para a próxima a ser comparada, o A cidade do sol:
Horizonte…
Mais fácil, não é? Esses dois livros escritos por Khaled Housseini têm as capas semelhantes também, algo que pode ser mais notado porque elas tem ao menos cores iguais, tendo como o principal na foto delas o céu, com algum elemento que desvia a atenção do título. A fonte pra variar, é a mesma nos dois títulos, o que me faz lembrar que a fonte de capas é sempre a mesma, como se fosse um padrão usar aquela ali, a fonte que não sei o nome.
Bom, sendo pra ajudar ou não, essas semelhanças estão ali, prontas para serem percebidas por algum leitor atento e desocupado o suficiente para tal atividade. Termino por aqui e qualquer semelhança é proposital…
Daniel Craig é, sem dúvida alguma, um dos melhores intérpretes do espião britânico James Bond. O jeito carrancudo, violento, faz com que o James Bond interpretado pelo ator seja mais verdadeiro. A gente acredita que aquele cara é realmente um agente secreto. E depois de Casino Royale, Daniel Craig se firma como o novo James Bond com Quantum of Solace.
A trama começa imediatamente de onde Casino Royale acabou. A vinheta de MGM mal termina e já estamos no meio de uma perseguição de carros envolvendo um Aston-Martin, marca registrada do ator, e um Alpha Romeo. Ação vertiginosa é o que define esse filme.
A história passa por metade do mundo. Inglaterra, Haiti, Itália, Áustria e Bolívia. A trama, como dito acima, continua os eventos do filme anterior, com Bond à procura da organização responsável pela morte de Vesper Lynd. Uma organização que ninguém sabe ao certo o que é, nem o MI6 e muito menos a CIA. O que se sabe é que o agente tá com sangue nos olhos e vai matar qualquer um para vingar a morte da moça e descobrir os culpados. Mas existe um porém. Bond não pode se deixar levar pelas emoções, buscar vingança, ele tem que realizar o seu trabalho e, como no primeiro filme, M está na sua cola.
Dessa vez, a bond girl é Camille (Olga Kurylenko), uma mulher misteriosa que também procura se vingar daqueles que mataram a sua família.
O Théo é Tanga. Verdade.
O filme mantém as características tradicionais da série, com os vilões e seus excêntricos capangas. Uma organização ligada ao grupo que Bond procura usa como fachada uma empresa de proteção ao meio ambiente. O dono dessa empresa é Dominic Greene, interpretado por Mathiel Amalric. Ele é apenas mais um dos integrantes da Quantum, o grupo que Bond procura. Na trama, Greene ajuda o General Medrano a dar um golpe de Estado na Bolívia, em troca da posse de um grande deserto boliviano.
Um filme com poucos diálogos e muita, mas muita ação. Não temos cenas paradas, como no caso de Casino Royale. Em Quantum of Solace, Bond não fica quieto um só segundo e a todo o momento é obrigado a utilizar a sua “licença para matar”. Explosões, perseguições de barcos, motos, carros, por telhados, de todas as formas.
Um dos melhores papéis de Jim Carrey. Débi
Como dito no inicio do texto, Daniel Craig foi uma escolha acertadíssima para o papel de James Bond. Apesar da feição fria, a gente torce por ele a todo o momento. Sem contar que é o tipo de ator que dispensa dublês nas cenas de ação e eu admiro quem faz isso.
No mais, Quantum of Solace traz Bond de volta ao topo dos filmes de espiões, com uma história intrigante, muita ação e o bom e velho espião que a gente tanto adora. Para quem gosta de história e viu o filme anterior, o roteiro é cheio de referências. Para quem gosta de ação, também não vai se decepcionar. Filme pipoca de primeira qualidade. Não é a toa que o cara tá ai há mais de 22 filmes.
007 – Quantum of Solace
Quantum of Solace (106 minutos – Ação/Aventura) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Marc Forster Roteiro: Paul Haggis, Neal Purvis, Robert Wade Elenco: Daniel Craig, Mathieu Amalric, Olga Kurylenko, Judi Dench, Giancarlo Giannini, Gemma Arterton, Jeffrey Wright
Não sou um grande fã de Guy Ritchie. Esse foi o primeiro filme dele que eu assisti do início ao fim e posso dizer que, se todos os outros forem iguais a esse, o cara sabe o que faz. Trilha sonora foda, edição rápida e com imagens intercaladas, diálogos ácidos e repletos de humor negro. Tudo o que eu gosto em um filme pipoca.
Tem 10 trocado?
A sinopse do filme é a seguinte: “A comédia de ação é uma viagem perigosa pelo mundo do crime organizado e pelo submundo da Londres dos dias de hoje, quando as drogas configuram um mercado mais forte do que o imobiliário, e os criminosos são seus audaciosos empresários. Mas, para qualquer um que vise entrar nesse negócio – desde o bandido mais inexperiente como One Two (GERARD BUTLER) ao misterioso bilionário russo Uri Omovich (KAREL RODEN) – só existe um homem a procurar: Lenny Cole (TOM WILKINSON). “
A história em si fala sobre o submundo das drogas em Londres. É o típico ladrão que rouba ladrão. Sai o glamour da máfia italiana e entra uma gangue de larápios, liderada por Gerard Butler. Uma verdadeira salada de frutas que envolve gansters russos, ingleses, viciados rockeiros, produtores musicais e até uma contadora financeira. Vale citar também que um dos bandidões é gay. Sim, um tanguinha que poderia muito bem ter sido interpretado pelo Théo.
Filme para quem gosta de ação rápida e sem a necessidade de pensar demais. Trilha sonora com o bom e velho rock britânico e humor de primeira qualidade. O filme não é o melhor do gênero, mas é uma diversão garantida se você não tiver nada melhor para fazer. O roteiro tem alguns buracos e alguns acontecimentos ficam sem explicação, mas se você relevar essas coisas, o ingresso vale o preço. Ou se quiser esperar, daqui a pouco deve chegar em DVD.
RocknRolla – A Grande Roubada
RocknRolla (114 minutos – Ação/Aventura/Comédia) Lançamento: Reino Unido, 2008 Direção: Guy Ritchie Roteiro: Guy Ritchie Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Thandie Newton, Idris Elba
Fim dos Tempos: Desta vez Shyamalan conseguiu chutar de vez o balde do bom senso e da paciência alheia. Claro que sempre terão defensores do trabalho do diretor/roteirista, no entanto, a partir de agora lavo minhas mãos. O filme se leva a sério demais e tenta, pelo menos no início consegue, criar um clima de tensão e inquietação, mas depois de ver um marmanjo conversando com plantas e as outras coisas ecológicas o filme se perde por completo. Na trama, em questão de minutos, estranhas mortes ocorrem em várias das principais cidades dos Estados Unidos. Elas coincidem em dois pontos: desafiam a razão e chocam pelo inusitado com que ocorrem. Sem saber o que está ocorrendo, o professor Elliot Moore (Mark Wahlberg) apenas quer encontrar um meio de escapar do misterioso fenômeno. Apesar dele e sua esposa Alma (Zooey Deschanel) estarem em plena crise conjugal, os dois decidem partir para as fazendas da Pensilvania juntamente com Julian (John Leguizamo), um professor amigo de Elliot, e Jess (Ashlyn Sanchez), a filha dele de 8 anos. Lá eles acreditam que estarão a salvo, o que logo se mostra um equívoco. Confira a crítica (positiva).
Mais do que Você Imagina: Comédia que passou rapidamente nos cinemas sem grande estardalhaço, deve ser completamente esquecível. Também, convenhamos, Meg Ryan e Antonio Banderas, como par, não combinam. Na trama, a obesa Martha (Meg Ryan) sempre foi um grande peso na vida de seu filho Henry (Colin Hanks). Após três anos ausente em uma missão ultra-secreta do FBI no exterior, Henry volta para casa para apresentar sua noiva Emily (Selma Blair) à sua mãe e descobre que seus problemas só aumentaram. Marty, ex-Martha, agora tem um corpão, um novo namorado, Tommy (Antonio Banderas), e uma vida amorosa selvagem. Tommy, por sua vez, tem um interesse especial em uma certa obra de arte além de, é claro, em Marty. Agora, Henry e todo o FBI terão que espionar as bizarrices da vida amorosa dos pombinhos.
Entre a Vida e a Morte: Suspense que ficou inédito nos cinemas, tem Paul Walker, se afastando de bobagens como Velozes e Furiosos, Lambert Wilson, Piper Perabo e Linda Cardelini no elenco. O que mais chama a atenção é a instigante sinopse criada pelo novato John Glenn (também roteirista de Controle Absoluto): homem toma uma injeção letal, depois de ser condenado à morte, e acorda em uma pequena cidade. Acreditando que Deus lhe concedeu uma segunda chance, ele tenta levar uma vida normal, trabalhando como jardineiro em uma instituição para doentes mentais.
Enquanto Ela Está Fora: Completamente desconhecido para mim, este suspense chega em dvd inédito nos cinemas, com Kim Basinger, Lukas Haas e um elenco desconhecido. Na trama, é natal e uma dona de casa decide ir até o shopping para fazer suas compras. Ao chegar lá, ela se irrita quando precisa deixar o carro afastado e deixa um bilhete para um carro que ocupa 2 vagas. Dentro do prédio, a mulher fica ainda mais nervosa com a multidão e o barulho das compras de final de ano. Quando ela volta para pegar o carro, nota que ele está bloqueado. Ela vai ao encontro do motorista cujo carro está bloquando a sua saída e dá de cara com quatro arruaceiros. Para tentar escapar, a fugitiva chama a atenção de um segurança, que é atingido por um dos bandidos. Então, ela consegue fugir, mas acaba perdida em uma escura floresta. Na natureza selvagem, algo se transforma nela e de caça ela passa a ser caçadora, partindo para cima dos criminosos.
A Ilha da Imaginação: Aventura bem familiar, que chama a atenção do público adulto pelo excelente elenco reunido: o novo galã Gerald “Spartaaa” Butler, a seletiva Jodie Foster e a gracinha do momento Abigail “Miss Sunshine” Breslin. Sobre o filme em si nada muito espetacular, mas dá pra encarar como uma Sessão da Tarde competente. Na trama, a jovem Nim (Abigail Breslin), uma garota cheia de imaginação, mora com seu pai Jack (Gerard Butler) numa ilha remota. Seu prazer predileto é viajar pelas páginas dos livros, sobretudo as história com o maior de todos os aventureiros, Alex Rover. Nim, no entanto, não faz idéia de que Alexandra (Jodie Foster), a autora dos livros de Rover, tem uma vida solitária na cidade grande. Mas o destino das duas irá se cruzar quando o pai de Nim desaparece misteriosamente da ilha. Agora, Alexandra e a pequena Nim terão de reescrever a história do herói Alex Rover e encontrar forças uma na outra para salvar a vida do pai da menina e também da ilha.
Numa época onde os efeitos especiais vão além da imaginação e o dinheiro nem sempre é problema, é de estranhar que o gênero de ficção/ficção científica esteja em coma. Quase não há produções qualificadas do gênero, além daqueles Bzões medonhos, e Hollywood pouco aposta em roteiros que já criaram clássicos como 2001 – Uma Odisséia no Espaço, Mad Max e Blade Runner – Caçador de Andróides, somente para citar alguns exemplos.
Para exemplificar neste ano de 2008, talvez com exceção do bom Eu Sou a Lenda, os demais exemplares do gênero com certeza estarão em listas de piores do ano, e no caso das próprias distribuidoras saberem disso, acabam lançando-os diretamente em dvd. E mais estranho é observar que o grande destaque do gênero seja a animação da Pixar, Wall.E, que no entanto não possui atores de carne-e-osso, apostando no gênero com uma trama simples e muito poética, uma chinelada nos roteiristas do gênero.
Iniciamos o ano com o abacaxi da marca maior (ou seria pior?) Alien vs. Predador 2, um legítimo produto da ganância hollywoodiana em busca de uma franquia, que já não se apresentava bem no primeiro filme. Daí os produtores insistem em tentar “roubar” os infelizes fãs de figuras icônicas do cinema de ficção, Alien e o Predador.
Somente dez meses depois outro exemplar do gênero chega aos cinemas, Missão Babilônia. Com expectativa já afundada, pois até o próprio diretor da película, Mathieu Kassovitz (francês que na década de 90 estourou no circutio alternativo com o filme O Ódio, depois se perdeu em adaptações comerciais como no okRios Vermelhos), renegou o filme, junto ao seu astro, Vin Diesel (que também já viveu dias melhores no gênero com o excelente B, Eclipse Mortal), em virtude da manipulção dos produtores nos cortes finais do filme. A lamentar, pois o filme poderia ser um resgate do curioso tema do recente já clássico Filhos da Esperança, talvez última ficção de destaque mundial, dirigida pelo mexicano Alfonso Cuáron.
E só! Os demais lançamentos ficaram restritos aos dvds (depósito do grosso da produções hollywoodianas), sendo A Era da Escuridão – Mutant Chronicles o destaque, mesmo que o roteiro não seja grandes coisas, mas sabe como é fã, aceita migalhas para saciar o vício. Do que estava prometido para este ano faltou Juízo Final (dirigido pelo, até então, competente Neil Marshall, que ficou bastante conhecido no circuito terror pelo ótimo Abismo do Medo), reagendado incontáveis vezes pela distribuidora Europa Filmes, mal sinal. E com razão, o filme é um misto de Mad Max e Resident Evil que não leva à lugar algum, e o elenco é rísivel.
No nosso futuro, isto é, para 2009, haverá maior número de opções, entretanto, em sua maioria roteiros de refilmagens e/ou continuações de franquias. Veja alguma delas:
O Dia em que a Terra Parou: Keanu Reeves volta ao seu melhor gênero (Matrix), junto à belissíma Jennifer Connelly. Sinopse: Um alienígena chega à Terra, acompanhado por um imenso robô, para pedir paz aos governantes, pois o constante estado de guerra em que vivemos está colocando outros planetas em perigo. Refilmagem de “O Dia em que a Terra Parou” (1951), de Robert Wise.
Efeito Borboleta 3: Não, você não leu errado. Depois da catastrófica continuação lançada diretamente em dvd nos Eua, ainda vão tentar sugar um pouco de dinheiro da trama instigante do original, que até era legal. Sem ninguém no elenco dos filmes anteriores, bom pra nós, se isto serve de consolo! Sinopse: Depois de se salvar de um incêndio na infância, Sam Reed ganhou de maneira misteriosa a capacidade de viajar no tempo, dom que é utilizado para ajudar na luta contra o crime. Mas quando volta no passado para salvar um inocente do corredor da morte, Sam começa a perseguir o verdadeiro assassino de uma antiga namorada, o que muda a vida de todos os envolvidos.
O Exterminador do Futuro – A Salvação: Mesmo a série televisiva não fazendo muito sucesso vão, finalmente, retratar o que ocorreu durante a dominação da Skynet. No elenco, o sempre eficiente Christian “Batman” Bale e Helena Bonham Carter. Sinopse: No pós-apocalíptico ano de 2018, John Connor é o homem destinado a liderar a resistência humana contra a Skynet e seu exército de Exterminadores. Mas o futuro no qual Connor foi criado para acreditar foi parcialmente alterado pela chegada de Marcus Wright, um estranho cuja última memória é a de estar no corredor da morte. Connor precisa determinar se Marcus foi enviado do futuro ou resgatado do passado. Conforme a Skynet prepara seu massacre final, Connor e Marcus embarcam numa odisséia que os levará até o coração das operações da Skynet, onde eles descobrirão o terrível segredo por trás da possível aniquilação da raça humana.
Jornada nas Estrelas 11: Ganhando bastante hype da mídia, principalmente por estar nas mãos de Midas de J.J.Abrahms, Star Trek (para os trekkies) retorna com muito fôlego, mesmo estando afastada da telinha há anos. Elenco jovem, personagens já conhecidos e a vontade de ressuscitar a franquia, será isto o bastante? Sinopse: Voltando na linha do tempo da série, veremos como o Capitão Kirk e o Sr. Spock se conheceram na Academia e a primeira missão da tripulação da Enterprise.
Gears of War 2 (Xbox 360)
O primeiro Gears of War se transformou em um clássico do Xbox 360 e um dos motivos que levou muita gente a comprar, ou ao menos a respeitar, o console da Microsoft por causa de seu gráfico incrível, sensação cinematográfica e um sólido sistema de cobertura.
A continuação da série traz uma experiência familiar, que continua incrível.
O modo de campanha tem por volta de dez horas. Bem interessante, com uma boa história (ainda que sobrem algumas pontas soltas no final).
Já o modo multiplayer tem quatro novos modos, dez novos mapas, novas armas e agora com partidas de dez jogadores ao invés de oito. O modo multiplayer (assim como no antecessor) adiciona muita longevidade ao jogo, garantindo muito mais diversão além das dez horas de campanha.
Gears of War 2 ao invés de inovar traz um jogo mais polido e merece um espaço na coleção de fãs de jogos do estilo.
Resistance 2 (Playstation 3)
Enquanto os donos do Xbox 360 tem o Gears of War 2, os fãs de jogos de ação donos de Playstation 3 recebem Resistance 2, exclusivo para o console.
Em Resistance 2 a Insomniac melhora seu antecessor em vários aspectos com uma história épica e bons modos cooperativos e competitivos que aumentam o replay-value.
No primeiro jogo uma raça alienígena ataca a Europa, devastando os humanos. Você, no papel de Nathan Hale, escapa para os Estados Unidos no fim do jogo e Resistance 2 continua a partir daí, com Nathan há dois anos nos EUA, o último refúgio da humanidade, até que os aliens fazem um ataque em massa.
Durante o prólogo e sete capítulos (por volta de dez horas tudo) o jogo responde várias perguntas, mas deixa muitas pontas soltas. Já o modo multiplayer é bem polido, sendo um dos mais acessíveis, permitindo que novatos aproveitem bem o jogo.
Ainda assim, não sei o que pensar de um jogo de uma produtora que só fez jogos do Spiro e Ratchet & Clank.