Antípodas da Mente

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010 –
2 comentários thiago
Havia por volta de 250 pessoas enfileiradas naquela praia. A paisagem não interessa, mas elas vestiam trapos purulentos e fediam como mendigos.
Esperavam há duas horas e ainda não havia começado.
Ele também já esperava há duas horas. A última palavra digitada, “começado”, era uma ironia e uma demonstração de seu fracasso como escritor.
Não que não soubesse como escrever: tinha uma técnica perfeita, sabia brincar com as palavras, movê-las como se dançassem no papel. Simplesmente não sabia sobre O QUE escrever.
Já ele esperava há uns 5 minutos. A última palavra digitada, “escrever”, só tinha sentido em sua ausência.
Não é que não soubesse como: tinha uma ótima técnica, sabia brincar com as palavras, movê-las como se fossem gotas de cuspe. Também não era uma questão de não saber sobre o que escrever. Simplesmente perdeu a vontade…
Cinema

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010 –
8 comentários Uiara
35) A Noviça Rebelde
(Robert Wise, 1965)

Uiara: Entre “dós” que são corsas e colinas que ficam vivas com o som da música, A Noviça Rebelde marcou gerações e não é difícil encontrar pessoas que digam sem pestanejar que esse é seu filme favorito. A cada vez que me perguntam qual é a melhor música eu mudo de ideia. O que não dá pra variar é que 10 entre 10 espectadores gostariam de ter tido a Julie Andrews como babá. continue lendo »
Cinema

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 –
0 comentários Pizurk

Onde Vivem os Monstros (Where the Wild Things Are)
Com: Max Records, Pepita Emmerichs, Max Pfeifer, Madeleine Greaves, Joshua Jay, Ryan Corr, Catherine Keener, Steve Mouzakis, Mark Ruffalo, James Gandolfini
Adaptado do livro infantil de mesmo nome, a película narra as altas confusões peripécias de Max, um pentelho de temperamento difícil que foge de casa depois de brigar com a mãe e acaba indo parar numa ilha cheia de monstros.
Vale a pena, mas não espere um filme pra criancinha. continue lendo »
Cinema

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 –
3 comentários Pizurk
Adaptação do popular livro infantil escrito por Maurice Sendak, o filme narra as aventuras de Max, um garoto de forte personalidade que foge de casa após uma briga com a mãe e acaba penetrado em seu mundo imaginário: uma misteriosa e vasta floresta conhecida como Wild Things. O filme mistura atores reais com animação computadorizada.
Bom, o Vassourada povo do Bacon estava cheio de espectativas com relação a esse filme, é só ver a notícia que foi feita sobre. Eu, como bom ignorante sobre cinema, relevei, já que tava longe pra cacete. Sem contar que a estréia, como vocês podem ver, foi adiada de outubro de 2009 pra janeiro de 2010. Ou seja, pra variar, eu fui sem grandes espectativas ver o filme. Porra, como é bom fazer isso. Se você não espera nada, o resultado é sempre bom. Ou, como no caso desse aqui, excelente. continue lendo »
Cinema

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 –
0 comentários Pizurk
Terence era um bom policial mas se considerava acima da lei. Lutando contra ladrões e traficantes ele acaba por se render à corrupção e às drogas que o cercam. Mas às vezes uma coisa ruim leva à outra, e à outra… Agora ele e sua namorada têm apenas um ao outro para se livrar desta armadilha do destino. Assim, juntos eles mergulham num mundo frenético de desejo e compulsão.
Filmes policiais são sempre a mesma lenga lenga: Ou o policial é honesto até a medula óssea, e acaba ficando sozinho na corporação por conta disso, ou ele é um safado bastardo, que faz tudo sozinho, por baixo dos panos. E não, esse não foge do estereótipo. continue lendo »
Nona Arte

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 –
2 comentários Guten
“A Biblioteca de Sonhos é a maior que já existiu. Estou certo de que todos os seus livros estão aqui. Como? Você não escreveu livro nenhum? Claro que escreveu. Eis um deles. Chama-se “O Best-Seller de Espionagem e Romance no qual eu pensava no ônibus e que venderia um bilhão de cópias me livrando do trabalho para sempre.” Não é um título dos mais atraentes, certo?” continue lendo »
Cinema

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 –
9 comentários marcosbonilha
O que esperar das animações em 2010? Quais os candidatos a sucesso?
Como não comprei muitos jornais nesse começo de ano e o Google não está ajudando muito, fiz a pesquisa na marra, pesquisando por estúdio. Se faltar algum, avisem que incluo aqui depois.
Agora com a tecnologia 3D a pleno vapor, pode apostar que teremos uma overdose de desenhos explorando esse recurso. Só espero que não esqueçam do roteiro.
Enfim, segue abaixo as animações que vão dar o que falar neste ano:
continue lendo »
Cinema

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010 –
7 comentários vassourada
40) A Felicidade não se Compra
(Frank Capra, 1946)

Pedro: Um dos poucos filmes dessa lista que eu posso garantir que jamais será superado naquilo que se propõe. A Felicidade não se Compra é O filme sobre o Natal, e se tornou tão tradicional quanto a ceia e a Simone cantando “Então é Natal!”. E a obra tem méritos de sobra – uma história simples e que não envelhece, personagens carismáticos (com uma atuação lendária de James Stewart) e uma direção na medida. continue lendo »
Cinema

sexta-feira, 08 de janeiro de 2010 –
1 comentário paulojr
A Verdade Nua e Crua: Comédia romântica que faz bastante sucesso por aqui, se não me engano não fez tanto barulho nos EUA, acredito que tenha sido lançada no momento certo nos nossos cinemas. O casal protagonista são Gerard “Sparta” Butler e Katherine Heigl, a Izzie da série Grey’s Anatomy. Na trama, Abby Richter é produtora de um programa de TV matinal que sempre teve problemas quando o assunto é sobre sua vida romântica. Para mudar a situação, ela envolve-se numa série de jogos com Mike Alexander, que tenta provar suas teorias sobre relacionamentos, além de ajudá-la a encontrar um amor. Confira a resenha AQUI. continue lendo »
Cinema

sexta-feira, 08 de janeiro de 2010 –
10 comentários Uiara
45) A General
(Buster Keaton/Clyde Buckman, 1926)

Uiara: Antes de qualquer coisa… Eu prefiro Chaplin. Afinal, essa parece ser a questão que define um cinéfilo pra muitos (mas não pra mim). Na minha opinião, Chaplin é um dedo mais engraçado que Keaton, o que, de forma alguma, quer dizer que Keaton não seja genial também. E se Chaplin puxava mais pro humor circense, Keaton conseguia fazer multidões cair na gargalhada só com o olhar e ISSO é algo que me faz tirar o chapéu. Na época do cinema mudo pessoas como ele faziam toda a diferença. Esse filme, que é o favorito de Keaton, foi inspirado por um episódio real da guerra civil, onde um cara tinha verdadeira devoção por uma locomotiva. continue lendo »