The Umbrella Academy: Apocalypse Suite (Dark Horse Comics)

Bíblia Nerd sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Em um inexplicável evento, quarenta e três crianças foram geradas espontaneamente por mulheres que não apresentavam sinais de gravidez. Sete dessas crianças foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves (Um alienígena disfarçado na Terra. OLÁÁÁ ENFERMEIRA! FORD PREFECT!), um famoso empresário, e formaram a Umbrella Academy, uma família disfuncional de sete super-heróis, alguns deles com uns poderes bem bizarros, treinados para lutar com uma ameaça ainda desconhecida. Assim começa a história de The Umbrella Academy.

Com o passar do tempo, a família se dispersa pelo mundo, e cada um vai cuidar da própria vida. No entanto, quando Sir Reginald (Também conhecido como “O Monóculo“) morre, e, “coincidentemente”, começam a surgir ataques aos jovens e ao mundo de modo geral, eles resolvem se reunir e, claro, salvar o mundo.

Por algum motivo bizarro, as crianças são tratadas não pelo nome, mas por números. E, dois parágrafos acima, quando eu digo alguns poderes bizarros, não estou enganado: Um/Spaceboy (Luther), o líder e mais forte e resistente de todos – e, bom, tem corpo de gorila. Dois/Kraken (Diego), é capaz de segurar a respiração por tempo indeterminado. Três/Rumor (Allison), tem o poder de tornar real qualquer coisa que fale. Quatro/Seance (Klaus) pode levitar, usar telecinese e falar com os mortos. Cinco/The Boy é capaz de viajar no tempo a qualquer momento. Seis/Horror (Ben) tem monstros de outras dimensões embaixo de sua pele. E Sete/Violino Branco (Vanya), não aparentava ter poder algum, exceto ser muito interessada em música; aparentemente, é a mais poderosa do grupo, mas O Monóculo restringiu seus poderes quando ela ainda era jovem (OLÁÁÁ X-MEN!).

Durante as seis edições deste arco, serão dadas mais informações sobre o surgimento da Umbrella Academy e seus membros. Como não poderia deixar de ser, eles passarão o arco tentando salvar o mundo.

A arte, apesar de não se ater muito a detalhes, principalmente nos cenários (O que pra mim é desvantagem – adoro fuçar os cenários atrás de easter eggs), é bastante agradável e se adapta bem à história, ao invés de adotar um tom monocromático (Como Constantine, que, independente do que ocorre na história, sempre tem uma arte escura e com um tom verde predominante. Mas isso também depende muito do tipo de história, então deixe para lá).

O roteiro, apesar de fazer soar o alarme de clichê/cópia (X-Men/Quarteto Fantástico/Qualquer grupo de heróis por aí), é bastante interessante devido à existência de tantos personagens e habilidades/poderes bizarros. Fora os clichês (Praticamente impossíveis de se evitar, exceto se você for um gênio), uma sensação desagradável de plágio rondando a cabeça durante a leitura e a arte limpa demais, Umbrella Academy é uma obra chutadora de bundas alheias. Larguem a porra do computador e vão comprar essa bagaça.

The Umbrella Academy: Apocalpse Suite


The Umbrella Academy: Apocalpse Suite
Lançamento: 2007
Arte: Gabriel Bá
Roteiro: Gerard Way
Editora: Dark Horse Comics

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