Quem não se lembra dos sons melancólicos e pesados de uma das bandas mais importantes dos anos 90? Os caras pararam… mas voltaram. E trouxeram esse álbum.
O álbum já começa com uma sonzeira: Doomsday Clock. Cacete, os caras estão de volta, fazendo o MESMO som espetacular de sempre. Empolgante, tirando a parte da… voz de Billy Corgan. Sinceramente, não é das melhores, mas casa com o som de uma forma perfeita. 7 Shades of Black é uma puta pedrada com um quê de Stoner. Som pesado, chiadeiras de leve e aqueeeeeeela viagem musical. Nem dá pra acreditar que os caras PARARAM um dia. Bleeding the Orchid já é um som mais calmo. Bom, pelo menos nos versos; no refrão, o peso volta a dominar pra você NÃO parar de balançar a cabeça. Puta viagem, percebe-se que o lado cru dos caras ficou meio que de lado de vez, e assim entrou algo mais… complexo no estilo dos caras. E a empolgação dos putos continua intacta.
That’s the Way (My Love Is), uma baladinha tradicional. Daquelas que, se você não tomar cuidado, vai ficar com a letra PRESA na cabeça. Não tome cuidado, é Smashing Pumpkins. Tarantula, um dos melhores sons de 2007, puta SONZEIRA EMPOLGANTE. Mais um som marcando a evolução musical dos caras. Eu disse que a empolgação deles continua intacta? Porra, ela AUMENTOU, isso sim. E agora ela transborda, MAIS do que nunca. Aqui eles deixam seu lado cru voltar, ou seja, puta som detonadormente sensacional. Starz começa com suspense e logo explode, definitivamente, o tipo de som que não deixa você ficar parado. United States proporciona mais uma viagem, típico dos caras. Sem perceber, você vai estar com a letra na boca e com as mãos procurando lugares para bater, imitando a bateria. Foda. No fim, um orgasmo.
Neverlost, mais uma vez os caras deixam o lado cru de lado, mas nada demais pra esse tipo de som. Lento, sem novidades e clichê. Mas nem por isso deixa de ser bacana. Bring the Light é um som animado, mas não é dos melhores. Sei lá, por um momento, os caras saíram da linha. Alguns trechos são respeitáveis, como o solo. Outros são… chatos. (Come On) Let’s Go! traz mais um clichê, mas de volta á linha. Som bacana e dançante com algumas variações, bem trabalhado. For God and Country segue a linha clichê, trazendo mais uma viagem dessa vez. Mas nada demais, o som é relativamente fraco. Médio. Então, Pomp and Circumstances encerra o álbum com um som que, eu diria, seria uma… canção de ninar. Não é a melhor forma de se encerrar um álbum que começou daquele jeito, mas fazer o quê. Apesar da pisada na bola, o álbum é respeitosamente um dos melhores de 2007. E que venha mais.
Zeitgeist – Smashing Pumpkins
1. Doomsday Clock
2. 7 Shades of Black
3. Bleeding the Orchid
4. That’s the Way (My Love Is)
5. Tarantula
6. Starz
7. United States
8. Neverlost
9. Bring the Light
10. (Come On) Let’s Go!
11. For God and Country
12. Pomp and Circumstances
Agora tá completo. A tracklist do álbum de estréia dos caras, Inflikted, você viu aqui.
A banda é formada pelos irmãos Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite). Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa).
Matanza é uma das bandas mais sensacionais do Brasil da atualidade. Eu diria que a banda entrou no lugar de Raimundos, é claro, inovando no som e nas letras. Não é uma comparação, só estou indicando o nível de criatividade ao misturar dois estilos (Raimundos: Hardcore + Forró – Matanza: Hardcore + Country) e lançar insultos como se não houvesse amanhã. Vamos á crítica, enfim.
Em A Arte do Insulto, os caras mostram que a energia, os insultos e a pancadaria, enfim, a sonzeira tradicional da banda, tá LONGE de acabar. Já começa como todo álbum bom do Matanza: quebrando tudo. E é só a primeira faixa. Clube dos Canalhas é um hino, um dos melhores sons de 2007. A letra é das melhores e, como não podia deixar de ser, o som também é. Ritmo desafiador, digno de macho. Pra quem não sabe, Matanza é música pra MACHO. Farra pra tudo é um bom remédio / Só um idiota completo morre de tédio – o pior é que, nesses dias, eu sou um completo idiota. Mas não dá pra se sentir entediado ouvindo Matanza. Enfim, sonzeira. O Chamado do Bar é incrivelmente empolgante e, obviamente, a letra respeita o título. Literalmente, o som te CHAMA pra um bar. Porra, você tá ouvindo Matanza. Você DEVIA estar em um bar. Ou em um puteiro.
Sabendo que Eu Posso Morrer mantém o ritmo digno de fazer seus ossos PULAREM de dentro de você, afinal, não dá pra ficar parado com esse Countrycore rolando solto. Pegue mais umas garrafas que tá só no começo. Quem Perde Sai marca a puta criatividade dos caras com as letras, sempre contando alguma história envolvendo bares, jogatina, mulheres e muita bebida. Obviamente, a história da vez é sobre jogatinas, puta letra viciante. Sem dar tempo pra você respirar, Meio Psicopata chega com mais pedrada e mais uma história. Dessa vez tem até um psiquiatra no rolo, sensacional.
Eu Não Gosto de Ninguém, definitivamente, é um som que faz parte da trilha sonora da minha vida. Não só por ser mais uma sonzeira sensacional e EMPOLGANTE, mas é claro que a letra diz muito sobre e para mim. Eu não gosto de ninguém, véi. Principalmente de vocês. Espero que vocês entendam bem. O Caminho da Escada e da Corda tem um começo mais pesado e menos veloz, com trechos de suspense nos versos. Dessa vez o cara foi condenado á FORCA. Dá um frio na espinha ouvir a história, e a sonzeira de fundo ajuda. É notável que os caras evoluíram musicalmente, e até mesmo nas letras. Até então, o melhor álbum da banda. Ressaca sem Fim chega QUEBRANDO TUDO, te chamando pra porrada. Puta sonzeira daquelas que insistem em me fazer repetir isso: EMPOLGANTE. O som mais nervoso do álbum, ótimo para um bate cabeça mortal. Os caras deram um toque leve de Thrash Metal na bagaça.
Tempo Ruim é mais uma prova da evolução musical dos caras. Porra, puta som EMOCIONANTE. Você nem vai precisar colocar no repeat pra decorar a letra e acompanha-la com convicção. Sonzeira sensacional que, acreditem, foge um pouco do estilo dos caras. Quem Leva a Sério o Quê? é outra sonzeira com a letra viciante e nervosa. Mais uma chance pra você se matar em um bate cabeça. Whisky para um Condenado traz de volta o velho Countrycore tradicional dos caras, mais cru e dançante. Mais uma história, dessa vez o puto só tem meia hora de vida. Então, Estamos Todos Bêbados encerra o álbum com um puta Country de… bêbado. Os caras simplesmente encarnaram o “propósito” do som e parecem estar totalmente bêbados. Nós estamos todos bêbados / Bêbados de cair / E todos que não estiverem bêbados / Dêem o fora daqui. Sensacional. O melhor álbum da banda. Um dos melhores álbuns de 2007. Boa ressaca.
A Arte do Insulto – Matanza
1. A Arte do Insulto
2. Clube dos Canalhas
3. O Chamado do Bar
4. Sabendo que Eu Posso Morrer
5. Quem Perde Sai
6. Meio Psicopata
7. Eu Não Gosto de Ninguém
8. O Caminho da Escada e da Corda
9. Ressaca sem Fim
10. Tempo Ruim
11. Quem Leva a Sério o Quê?
12. Whisky para um Condenado
13. Estamos Todos Bêbados
Velvet Revolver é uma das bandas mais empolgantes da atualidade. Slash realmente encontrou um caminho melhor que o Guns, ao meu ver. Enfim, vamos á critica.
Let It Roll já abre o álbum com empolgação. Som dançante e no melhor estilo Velvet Revolver. ótima faixa de abertura, dá pra se esperar um álbum sensacional com ela. She Mine traz um toque leve (eu disse LEVE) de Grunge, mas isso é bem óbvio: A voz de Scott Weiland, ex-Stone Temple Pilots, é mais Grunge que você, com essa bermuda de flanela. Enfim, aquele Metal Alternativo sensacional que esses caras faziam nos anos 90. Get Out The Door continua com o ritmo dançante, sem deixar o peso de lado. Enfim, os caras são bons no que fazem. Refrão viciante, coloque a música no repeat.
She Builds Quick Machines, um dos melhores sons de 2007. Sensacional. Mais um refrão viciante, mais um som dançante. Os caras deixam a empolgação do som transbordar no refrão, não dá pra definir ao certo a… “sensação”. Som respeitável, aumente o volume até estourar seus tímpanos (e você se jogar da janela após o solo). Slash é um tremendo filho da puta, véi. The Last Fight, som lento e, sinceramente, sensacional. Pra variar, refrão viciante. Cara, que tipo de banda faz um som lento AGRADÍVEL hoje em dia? Todo mundo caga no pau, menos esses putos. Ou eles não sabem o que é clichê ou eles acham que o clichê não é uma coisa legal. Pills, Demons & Etc. é daqueles sons que fazem você bater o pé no chão, acompanhando a bateria, sem perceber. Cantar a letra sem perceber, até. Não ouça ela em lugares públicos, você canta muito mal.
American Man chega te lembrando que a empolgação do álbum AINDA não acabou, e que se você estiver parado você é um tremendo TANGA. E o som nem é tão animado, tem um leve toque de… suspense. No refrão que a coisa esquenta. (heh) E no solo, então? Mary Mary tem um começo INDIE, véi, CORRA. Volte, o som é dos melhores. Acredite, o Velvet Revolver não sabe fazer cagadas indies, só a introdução é assim pra… assustar. O resto do som traz um ritmo mais animado e, é claro, levemente pesado. Quando você se dar conta, estará GRITANDO o refrão. Just Sixteen já chega atropelando, cacete, como esses caras são BONS, véi. Não tem como não citar a palavra EMPOLGANTE por aqui, os caras simplesmente entram nos ouvidos como adrenalina. Mais um refrão viciante e putamente dançante, quebre seu pescoço de tanto balançar sua maldita cabeça cheia de espinhas e com falta de um cérebro.
Em Can’t Get It Out Of My Head eles experimentam o clichê de uma forma boa, até. Som lento, mas sem deixar o ritmo dançante de lado. Violão nos versos e refrão levemente melancólico, mas com guitarras. O clichê acaba quando Slash entra em cena com mais um solo sensacional, pra variar. For A Brother começa com um ritmo… desafiador. E continua assim, trazendo um refrão com um ritmo… de que você perdeu. Grite mais um refrão, se você ainda estiver escutando alguma coisa. Ou se seu som ainda não estiver queimado. Péra, eu disse ritmo desafiador? Spay chega te chamando pra porrada, na cara dura. Aqui a influência Grunge é bem mais clara, gritos e peso deixam isso bem claro. Já não resta muito de você, taí um bom som pra se ouvir enquanto você morre, batendo a própria cabeça contra a parede.
Gravedancer, puta baladinha bacana encerra um dos melhores álbuns de 2007. Cuidado se você não curte baladinhas, essa é do tipo que gruda. Aliás, não se iluda; esse som não encerra o álbum. Há a faixa Don’t Drop That Dime, uma “hidden track”, ou “faixa escondida”. Ela toca logo após a baladinha, e é um puta Country sensacional. Bem cru, no MELHOR estilo Country. Taí algo que devia ter ido pra coluna Country do Overdose Faroeste do ano passado, mas agora já foi. Bem que eles podiam lançar um álbum Country, é certo que ficaria SENSACIONAL. Mas não mais que esse álbum.
Libertad – Velvet Revolver
1. Let It Roll
2. She Mine
3. Get Out The Door
4. She Builds Quick Machines
5. The Last Fight
6. Pills, Demons & Etc.
7. American Man
8. Mary Mary
9. Just Sixteen
10. Can’t Get It Out Of My Head
11. For A Brother
12. Spay
13. Gravedancer
14. Don’t Drop That Dime (Hidden Track)
1977, auge do punk rock. A onda é fazer barulheira simples e direta, e dizer que faz isso como protesto contra o rock clássico e cheio de firulas. E é no meio do fogo cruzado entre as superproduções dos anos 70 e a barulheira do punk raivoso que o escocês Mark Knopfler se levanta, junto a seu irmão David, o baixista John Illsley e o baterista Pick Withers, pra mostrar que música ainda é música. Nascia o Dire Straits, uma das bandas mais únicas que já passou por esse mundo. Quer dizer, os caras aparecem do nada numa época em que o que vale é fazer shows gigantescos e fazer barulho pra cacete, e resolvem tocar um som mais suave. Reparem que “suave” não quer dizer que seja som de fresco. Mesmo porque tem muita coisa de fresco que é barulhenta pra cacete, e… bom, deixa isso pra outra hora. O fato é que o Dire Straits não demorou nada pra ser um sucesso absoluto, conseguindo levar discos de platina com seu primeiro álbum, homônimo á banda, gravado em 1978. Claro que não dava pra esperar nada muito diferente de uma banda que logo no primeiro álbum lança um hit lendário como Sultans of Swing. Eu sei que vocês todos sabem do que eu tô falando, mas é claro que vocês querem ver a bagaça. Pois bem. Sultans of Swing pra vocês:
You feel alright when you hear that music ring!
O som dos caras, rock’n’roll com uma pegada bastante country, é o tipo de coisa que faz sucesso em qualquer canto, seja tocado num bar imundo de beira de estrada, numa roda de violão com os amigos ou num show enorme diante de milhares de fãs. E o som da guitarra de Mark Knopfler é quase tão inconfundível quanto a cara de pastel que ele faz ao tocar, que faz com que pareça que tocar guitarra é a coisa mais fácil do mundo e que você é um mané por não conseguir tocar direito. Quer dizer, não pode ser complicado tocar guitarra se o cara toca a guitarra principal, canta e ainda consegue partir numa viagem astral, pelo que a cara dele indica, né? Enfim, eu falava do estilo inconfundível do Knopfler. Você sente como se tudo o que o cara toca tivesse assinado, até. O tipo de frase que ele usa na guitarra, com aquela pegada meio country, meio blues, meio rock, é realmente fácil de identificar. Mesma coisa pro cara cantando. É aquele negócio de você ouvir uma música e, mesmo sem conhecer, dizer “isso é coisa do Dire Straits, cara”. De qualquer jeito, chega de enrolação, voltemos á história da banda.
Os caras lançaram ótimos discos como o Communiqué, em 1979, Making Movies (que lançou os clássicos Tunnel of Love e Romeo and Juliet), em 1980 e Love Over Gold, de 1982. Mas foi Brothers in Arms, que saiu em 1985, o álbum que pirou a bagaça toda. Não só por ser um ótimo álbum (na minha opinião, o melhor deles) ou por ter sido o álbum mais vendido naquele ano em toda a inglaterra, mas também por ter sido um dos primeiros álbuns lançados em CD, e por lançar o primeiro clipe exibido na MTV inglesa, Money for Nothing, e também por ter provavelmente lançado o primeiro single em CD. Dizem que na época mais gente tinha o CD de Brothers in Arms do que CD players. E o motivo pra isso você vê aí em baixo. O video é de So Far Away, a primeira música do álbum:
See, you’ve been in the sun, and I’ve been in the rain, and you so far awaaay from me!
A banda, que mudou algumas vezes de formação (Knopfler e Illsley foram os únicos membros da formação inicial até o fim da banda) durante sua existência, foi dissolvida sem estardalhaço em 1995, quando Mark resolveu parar de fazer tours em larga escala pra trabalhar em tempo integral na carreira solo e em trilhas sonoras de filmes (como Local Hero e Wag the Dog). O cara até hoje lança álbuns solo, e ainda não decepcionou ninguém. Guy Fletcher, baterista do Dire Straits por um longo tempo, participou de grande parte dos projetos solo de Knopfler.
É claro que eu sugiro que vocês ouçam o máximo de músicas que puderem dos caras, afinal, eles foram simplesmente geniais. E, claro, eu ainda sou muito generoso com vocês, a ponto de procurar quatro vídeos ótimos pra que vocês apreciem essa banda, que, na minha humilde e piratesca opinião, é simplesmente imperdível.
O clipe de Brothers In Arms. Não podia faltar aqui:
We were fools to make war on our brotheeers in aaaaaarms…
On Every Street, do álbum de mesmo nome:
And it’s yoooour face I’m looking for… on every street.
O clipe de Tunnel of Love. Repara na mulher que veste uma SACOLA PLÍSTICA como blusa e no cara girando deitado no discão:
Come on and take a low ride with me, girl… on the tunnel of love!
Pra terminar, Walk of Life:
…aaaand he do the walk! He do the walk of liiiiife!
Pois bem, no link acima, vocês viram que membros do QOTSA e do NIN se juntaram para formar a banda Jubilee, uma banda de “Rock’n Roll de Los Angeles”. Foi anunciado que eles lançariam seu primeiro single, Rebel Hiss, no dia 21 de Janeiro.
Porém, no MySpace dos caras você irá encontrar esse som e mais dois outros: Fuzz Are Down e The Fool on the Pill. Se você é fã de uma das bandas ou simplesmente quer ver como tá ficando o trabalho dos caras, corre pra lá.
Particularmente, achei a banda dispensável. Mais uma banda indie, músicas chatas com trechos pseudo-pesados e baladinhas extremamente enjoativas. Eu preferi não apostar, ainda bem.
Astronautas é uma banda MUITO foda, não é atoa que este álbum fez parte da lista de melhores álbuns de 2007. A crítica demorou, mas veio. Agora.
É Amigos é uma mensagem para o público, falando sobre… o amor. Mas nada meloso, que nada, os caras são profissionais. O Amor Acabou! chega atropelando, completando a mensagem, estourando o ritmo frenético que mistura Rock pesado com música eletrônica. Som único, véi. Banda única. Muitas bandas fazem essa mistura, mas poucas fazem como essa banda de Recife faz, isso é fato. Os caras são bons, o resto é… amor. E o amor acabou!
O Conto é um som melancólico mas nem tanto, tendo em vista que o som que os caras fazem não é capaz de deixar alguém desanimado. Ela só queria um coração pra ela. Taí outra mistura que os caras fazem bem: Letra melancólica + som nada melancólico. Mas também não é extremamente animador, veja bem. Computadores Idiotas, porque o forte da banda é meter a boca, mas sem duplo sentido. Os caras têm razão. Se o homem diz que é a máquina perfeita, eu só vejo: Computadores idiotas. Já Brazilia os caras te socam com um tom irônico (reparem no nome), lembrando até mesmo Plebe Rude, deixando bem claro uma puta referência principalmente com a frase O concreto já rachou há tempos.
Amores Eletrônicos, vocal robótico e sonzeira sensacional. Não duvidem ou desconfiem quando eu digo que essa banda é extremamente criativa, é simplesmente improvável que você me veja elogiando outra banda que misture música eletrônica com Rock. Afinal, essa mistura é óbvia demais, é muito difícil achar algo criativo nessa mistura, sinceramente. Eu achei, e não vou me cansar de elogiar: Temos bandas excelentes no Brasil, véi. …de Zero a 100 tem uma introdução que me lembra muito Velvet Revolver, mas é só a introdução. O resto, acredite, lembra um pouco Queens of the Stone Age. Só pra dar esperanças a você que não tá por dentro do cenário nacional, e com razão. Sem deixar de lado a mistura sensacional, uma das faixas mais empolgantes do álbum. Senão a mais empolgante.
Mundo Cão, letra viciante e com o tom ácido dos caras. A vida é mesmo tão moderna / Você trancado na sua cela / O mundo é mesmo tão seguro / E você com medo do escuro. Porra, eu já tive uma pseudo-fobia com o escuro, mas isso é outra história. Som bacana. Tempo Pra Acertar, agora assim o toque de melancolia está na música também. Até os caras decidirem estuprar as guitarras no final, mas uma coisa curta. Os Astronautas, um pequeno protesto com mais um refrão viciante. Acompanhe a bateria com os dedos, se você for capaz. COMPRE uma bateria e acompanhe.
Amém, Cidadão traz um PUTA toque Punk, tanto no som quanto na letra: O dízimo. Bate saudades dos anos 80, quando falar mal da igreja era uma lei. Saudades de bandas como Não Religião e afins. E afins o cacete, taí outra banda única. Do Útero até o Fim, uma das melhores músicas do ano, não precisa de muita descrição. Som calmo, letra… melancólica. Um hino, cara. Essa merece ter a letra na íntegra por aqui.
Do Útero até o Fim
Não quero mais que o mundo gire tão devagar
Não quero mais que o tempo demore a passar
Explodem bombas e os carros passam
E nós aqui assistindo pela TV
Só mais um dia, cotidiano
Desse mundo que ninguém quer ver
Pessoas chegam e outras partem sem acenar
Pessoas partem e outras chegam sem avisar – (Vem e Vão)
Caçando as bruxas e enterrando os maus pensamentos
Metade bom / Metade ruim – Nós somos assim – (Sim)
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
Quem sabe assim um dia em posso lhe acompanhar
E agora enfim, o tempo vai passar devagar
Eu sei que vai passar
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – O MUNDO É ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
Ou eu sou muito puxa-saco ou os caras são realmente sensacionais. Reparem que eu nunca discorri sobre letras em meus reviews, e esse é o primeiro que eu faço isso. Com a maioria das músicas. Orgulho. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing), só digo uma coisa: A evolução da espécie não foi tão grande assim / É fácil perceber – olhe pra você e pra mim. Com um som clássico, ou tradicional, como preferir, os caras cospem as palavras enquanto as guitarras ENGOLEM você. Até Amanhã… encerra o álbum com um som nem calmo, nem agitado. O amanhã? O amanhã será talvez. Frases sensacionais, mistura extraordinária de ritmos, enfim, tudo na perfeita medida pra você que tem, ou devia ter, bom gosto. E esse é apenas o terceiro álbum da banda, então, esperem por… MAIS.
O Amor Acabou! – Astronautas
1. É Amigos
2. O Amor Acabou!
3. O Conto
4. Computadores Idiotas
5. Brazilia
6. Amores Eletrônicos
7. …de Zero a 100
8. Mundo Cão
9. Tempo Pra Acertar
10. Os Astronautas
11. Amém, Cidadão
12. Do Útero até o Fim
13. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing)
14. Até Amanhã…
Aqui você leu informações sobre a nova banda de Phil Anselmo (Ex-Pantera, Ex-Superjoint Ritual e atual Down), Arson Anthem, uma banda de punk cru beirando o Metal, é claro. Então, se liga no vídeo abaixo, com dois sons da banda. Pelo que consta no Youtube, os sons são Intro e Foul Swoop:
A banda lançará seu EP (que levará o nome da banda) no dia 19 de Fevereiro, e os caras tem um MySpace (bem desorganizado, até). O último trabalho de Phil Anselmo foi com sua banda atual, Down, com o álbum Over the Under.
A banda de Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite), Cavalera Conspiracy, finalmente lançou a tracklist de seu álbum de estréia, Inflikted:
1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts Of Darkness
11. Must Kill
Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa). A banda já havia lançado um som, Inflikted, e o vídeo ao vivo você confere abaixo:
Sensacional. Inclusive, a banda iria levar esse nome, mas tiveram que mudar o nome por conflitos com outras bandas que já usavam esse nome. O nome atual não é dos melhores, mas o som é. Agora é só esperar pelos próximos.
É isso mesmo. O Foo Fighters concorre ao prêmio de Gravação do Ano com a faixa The Pretender e ao de Ílbum do Ano, com seu último lançamento: Echoes, Silence, Patience and Grace. Agora, eles procuram por um fã pra tocar com eles a sonzeira The Pretender no palco do Grammy, junto com a Orquestra (Vai sonhando que seria baixo, guitarra ou bateria…). Duvida?
Porra, do carái. Como tá aí no vídeo, o endereço da bagaça é esse aqui, e a data da apresentação é no dia 10 de Fevereiro, em Los Angeles. E você não tem a mínima chance.