Você já deve ter estado numa situação onde um grupo de pessoas discute um filme específico (se você tiver amigos e ver filmes), e cada uma possui uma visão diferente para os acontecimentos do mesmo, você pensa o que eu estou fazendo aqui, este filme é muito ruim não entendi nada nele e estes loucos estão procurando explicações para o que ocorre em cena enquanto eu só queria comer pipoca e dar uns amassos na gatinha.
Pois bem, há um variedade de filmes obrigatórios de serem assistidos pois os mesmos viraram referência do que se chama FILMES CABEÇA, ou também filmes cult, volta e meia alguém pode fazer um comentário sobre o mesmo e você ficar boiando, loser. Claro que você pode argumentar que não gosta de filmes que não tenham menos do que 10 cadáveres ou cenas de lesbianismo, porém, lhe afirmo que vez ou outra vale a pena “viajar” nas imagens, sons e atores de determinados filmes, esquecendo o lado racional e lógico de tudo o que nos cerca, como se fosse uma experiência sensorial.
Para você saber do que estou falando aqui uma listinha básica da série como dar um nó na cabeça ou mesmo, não acredito que eu assisti este filme e não entendi nada:
CIDADE DOS SONHOS: Ninguém atualmente faz filmes mais sem pé nem cabeça do que David Lynch, desde os anos 80, Lynch nos brinda com perólas como Veludo Azul e, sua mais popular obra, Twin Peaks (afinal quem matou Laura Palmer? virou febre mundial). Em Cidade dos Sonhos, todos os ingredientes da obra peculiar de Lynch estão presentes: personagens bizarros e misteriosos, anões, mafiosos/bandidos e uma incrível incompreensão do que é real ou sonho/ilusão. Além disso, há Naomi Watts em início de carreira e, até, cenas de lesbianismo (viram é possivel unir dois gostos diferentes). Lynch é mestre em criar filmes cabeça, afinal, sua narrativa dificilmente é linear (como a maioria dos filmes atuais), Lynch brinca com flashbacks, delirios, sonhos e, ainda, modifica a ordem cronológica das cenas sem avisar o telespectador anteriormente, portanto, temos um “nó neurológico”.
Naomi Watts nos seduz e confunde em Cidade dos Sonhos
MAGNóLIA: É uma pena que Magnólia seja mais reconhecido pela famosa “chuva de sapos” (literal), porque afinal as pessoas sempre tentam encontrar explicações para eventos que simplesmente servem de simbolismo dentro da trama? Na verdade, o filme é um épico (até mesmo na duração, são três horas) sobre os dramas humanos como a relação de pais e filhos, tendo em sua narrativa mosaico (são mais de dez personagens interligados de alguma maneira) um roteiro forte e impactante que não cede para a fórmula “final feliz”. Além disso, Paul Thomas Anderson filma a fantástica cena que representa o clímax do sofrimento vivido por todos, que acabam se unindo ao cantar uma mesma música, Wise Up (de Aimee Mann, responsável pela trilha). Se você ainda quer teorizar sobre a chuva de sapos, há muitas interpretações que vão desde um evento ao “acaso”, como os mostrados no início do filme, há uma intervenção divina (prestem atenção em determinado momento do show de auditório aparece um cartaz no público com os dizeres Exôdo 8:2, onde se encontra uma referência á rãs). Mistéééério!
É um pássaro, é um avião…
Amnésia: Christopher Nolan (hoje mais conhecido por Batman Begins), exibiu todo seu talento de diretor num grande exercício de lógica e técnica narrativa, afinal, a história começa no que deveria ser a última cena e termina na sequência que deveria aparecer no ínicio do filme. Cada cena de Amnésia se inicia com o final da cena seguinte (hein?). Depois de sofrer um trauma, Leonard (Guy Pearce) passa a ser incapaz de se lembrar de fatos que acabaram de ocorrer em sua vida, porém, precisa descobrir o assassino da sua mulher, para isto começa a tatuar informações no seu corpo para informá-lo já que, em seguida, irá esquecê-las. Mesmo sendo uma trama simples sobre vingança a maneira como Amnésia é montado cria um verdadeiro quebra-cabeça no formato de um filme, imperdível.
Não esqueça de anotar o nome do filme
Obviamente, a lista poderia ser maior com títulos como Donnie Darko (de Richard Kelly), Preso na Escurisão (de Alejandro Amenabar), Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (de Michel Gondry) entre outros, mas, já serve de aperitivo para você se entrosar com os filmes mais confusos/incompreendidos dos últimos anos.
É isso mesmo. Segundo os católicos, o filme A Bússula de Ouro, que estréia no Brasil no dia 25 de Dezembro, não é nada legal pras nossas criancinhas. Primeiro, vamos á sinopse do filme:
Em um mundo onde todas as pessoas têm um “daemon” (uma manifestação da alma em forma animal), a jovem e órfã Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards) descobre com seu daemon, Pantalaimon, uma substância chamada “pó”. Segundo as autoridades religiosas, esta substância representa o mal, por provocar um efeito estranho nas crianças. Então, lira segue o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), á procura de uma resposta, e em Londres ela descobre que várias crianças estão desaparecendo. E seu melhor amigo, Roger (Ben Walker), é uma delas. Então, uma bússula de ouro, que seria um instrumento ancestral, a ajuda na jornada que poderá alterar o mundo para sempre.
O filme é a adaptação do primeiro livro da trilogia de livros chamada Fronteiras do Universo, que conta com os seguintes livros: A Bússola de Ouro (1995), A Faca Sutil (1997) e A Luneta Âmbar (2000). Segundo a igreja católica, o primeiro livro é o mais “leve”, então eles querem cortar a raíz do problema de uma vez por todas, proibindo que as crianças vejam o filme que poderá ganhar as continuações se fizer sucesso. Aparentemente, a desculpa que eles dão é que o filme poderá levar as crianças ao ateísmo, tendo em vista que boa parte dele faz oposição á religião – e a coisa só tende piorar nos próximos livros.
Eu pensava que este filme seria mais um filme bobo igual ao filme Crônicas de Nárnia, mas pelo visto ele é um filme bobo E polêmico. Minha opinião, obviamente, é que o catolicismo é fraco. Se eles não conseguem ser mais convincentes que um filme de ficção, acho que os religiosos deveriam cair na real de uma vez. E não é só minha opinião, olha só o que o Philip Pullman, autor dos livros, disse diante das críticas:
“Não sei se existe Deus ou não. Ninguém sabe, digam o que disserem. Se ele se mantém invisível, é porque está envergonhado de seus seguidores e a crueldade e ignorância dos que fazem uso do seu nome. Se eu fosse ele, gostaria de não ter nada a ver com eles”
Agora tenho um motivo pra levar meu sobrinho ao cinema.
Como se já não bastasse a greve dos roteiristas (tem reunião nesta segunda, 26, para uma negociação e término da greve, cruzem os dedos), que impede notícias sobre os futuros filmes a serem produzidos, quase tudo o que é e foi divulgado nesta semana são notas de continuações de filmes, é quase um fênomeno social! Vamos a elas e não se perca na contagem.
1. Anjos e Dêmonios: ou O Código da Vinci 2, a produção estava prevista para estrear agora em 2008, mas devido a greve dos roteiristas foi adiada para 2009, o filme baseado no livro de Dan Brown conta outra aventura de Robert Langdon (Tom Hanks) desta vez no Vaticano, especula-se que a atriz Naomi Watts (O Chamado e King Kong) também participe do filme.
2. James Bond 22: recorde númerico, James Bond 22, novamente Daniel Craig, além da suposta bondgirl latina a ser escolhida parece ter escolhido o vilão, o ator francês Mathieu Amalric, pouco conhecido por aqui, mas presente em filmes como Munique, Reis e Rainhas e O Buquê. A direção fica a cargo de Marc Foster (diretor, eclético, de A Passagem, A Última Ceia e, do futuro, O Caçador de Pipas) e a estréia está prevista para o final de 2008.
3. Arquivo X 2: esta na verdade é mais uma especulação do que nota, Lance Henriksen, ator que interpretava Frank Black na série Millenium (que eu adorava por sinal), pode encontrar-se novamente com os agentes Mulder e Scully, segundo o próprio ator. Acho pouco improvável que isto ocorra neste próximo filme mas… da trama sabe-se apenas que é uma história independente que levará a relação entre os agentes Fox Mulder e Danna Scully a direções inesperadas.
4. Jornada nas Estrelas 11: J.J. Abrams (de Lost, Alias e Missão Impossível 3) parece ter fechado a escalação de seu filme, que irá mostrar como o Capitão Kirk (agora, Chris Pine de Sorte no Amor) e o Sr. Spock (Zachary Quinto, o Sylar de Heroes) se conheceram na Academia e a primeira missão da tripulação da Enterprise. Além destes nomes, esta semana foram divulgadas a participação de Clifton Collins Jr. (de Capote e Dirt), como um comparsa do vilão (Eric Bana, de Hulk) e Jennifer Morrison (da série House).
Sylar roubou as orelhas de Spock
5. Premonição 4: eu avisei que são continuações para todos os gostos. O diretor Davod R. Ellis, de Serpentes a Bordo e Premonição 2, foi convocado a dirigir esta nova sequência ainda sem previsão de estréia, contando com um novo grupo de adolescentes que fogem da Morte, há ainda uma idéia do estúdio de realizar o filme em 3D (isto ainda existe).
6. Riddick 3: o diretor David Twohy (de Eclipse Mortal e A Batalha de Riddick) confirmou a intenção de realizar um terceiro longa com o personagem de Vin Diesel, devido ao sucesso dos filmes em dvd, diz o diretor que seria um projeto independente (significa que a Universal não tem a mesma idéia), e com isto, o orçamento seria bem menor. Alguém tem a impressão de que este filme pode ser um fiasco, afinal de contas, uma ficção científica necessita de um mínimo de dinheiro somente para os efeitos especiais, além disso, Vin Diesel não deve participar de graça.
7. Velozes e Furiosos 4: além dos citados Vin Diesel e Paul Walker retornarem á franquia, surgiu o nome de Jordana Brewster, tembém do primeiro filme, para retornar como interesse romântico de Walker. Sobre a trama, se é que isto interessa, há uma especulação envolvendo o personagem de Walker indo atrás de um traficante de heroína para livrar da prisão após ter acobertado a fuga do personagem de Vin Diesel, e ainda por tabela, livrar este também de prisão.
8. A Múmia 3: previsto para estrear em agosto próximo, A Múmia 3, reúne brendan Fraser, John Hannah, Maria Bello (substituindo Rachel Weisz), Jet Li e Michelle Yeoh. Dirigido por Rob Cohen, o filme se passa durante uma expedição a tumbas proibidas na China, Rick O´Connell (Fraser) desperta a múmia de um antigo imperador chinês, amaldiçoado por uma feiticeira (Michelle Yeoh, na foto).
9. O Exterminador do Futuro 4: a grande notícia da semana foi a escalação de Christian Bale (de Batman Begins e Os Indomáveis, onde foi parar a estréia deste filme que era para este final de semana?), para o quarto filme da franquia, rumores dizem que Bale não interpretará nem John Connor nem um novo Exterminador, é um personagem novo. A direção ficou a cargo de McG (de As Panteras e Somos Marshall) e a trama se passa no período pós-guerra, no qual as batalhas nucleares entre humanos e máquinas destruíram as grandes cidades (não esquecendo que a série The Sarah Connor Chronicles estréia agora em janeiro pela Fox e, se passa entre os eventos do segundo e terceiro filme).
10. Indiana Jones 4: a Paramount divulgou o título oficial do filme aqui no Brasil, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal e sua estréia está prevista para 22 de maio de 2008, lançamento simultâneo com os Eua.
A cada nova década surge sempre a discussão do porquê o faroeste não consegue sobreviver em Hollywood como um gênero, possivelmente os super-heróis e as aventuras forradas de efeitos especiais á base de computação gráfica impedem que isto ocorra. Mesmo assim, o faroeste ressurge sempre com um novo ciclo de filmes como o que está ocorrendo neste ano.
O cinema western, gênero clássico norte-americano (mesmo que outros paises tenham produzido faroestes, como a Itália com os western spaghetti), popularizado como faroeste, velho-oeste ou mesmo bang-bang, teve seu auge nas décadas de 40 e 50, após isso se tornou um gênero de produção bissexto, a cada nova década produções são realizadas para manter o espírito do faroeste vivo (sem muito sucesso comercial, salvo raras exceções) ou tentam reinventá-lo (como em Os Imperdóaveis).
O cenário clássico dos filmes é o Oeste americano (óbvio), desde o périodo que precede a Guerra Civil Americana (aquela do Sul escravista contra o Norte industrial) até a virada do século XX. É o tempo da ocupação de terras; do estabelecimento de grandes propriedades dedicadas á criação de gado; das lutas com os índios e a sua segregação; das corridas ao ouro na Califórnia; da demanda das terras prometidas (como o estabelecimento do Estado do Utah, pelos mórmons) e da guerra no Texas.
O gênero foi praticamente fundado em 1903 com The Great Train Robbery, de Edwin S. Porter, na época do cinema mudo. Foi desta maneira até o final da década de 20, depois disto houve até o surgimento de cowboys cantores como Gene Autry e Roy Rogers (Rei dos Cowboys). Na década de 30 diretores como Cecil B. de Mille (de Os 10 Mandamentos), que dirigiu o épico Jornadas Heróicas, e John Ford (mestre do gênero), responsável por No Tempo das Diligências (com o mais famoso cowboy da história, Joh Wayne), foram os destaques com produções que atraiam a atenção dos grandes estúdios para o gênero.
John Wayne: personificação do cowboy americano
Na década de 40 o tema que dominou o gênero nesse período foi dos bandidos célebres, cujo primeiro grande sucesso foi Jesse James (mesmo personagem interpretado por Brad Pitt que estréia nesta semana), de 1939, de Henry King, que iniciou uma grande quantidade de adaptações da vida de bandoleiros famosos do oeste, como Billy the Kid, Belle Starr, Calimity Jane, os irmãos Dalton e Younger. Uma Cidade que Surge, de Michael Curtiz, abre caminho para o tema “xerife que limpa a cidade infestada de bandidos”, enquanto que Consciências Mortas, de William A. Wellman, sobre linchamentos, é o western de tese social. O drama psicológico penetra no oeste com Sua Única Saída, e Golpe de Misericórdia, ambos de Raoul Walsh. Entre os westerns mais importantes da década estão os de John Ford, Sangue de Heróis, O Céu Mandou Alguém e A Legião Invencível; Rio Vermelho, de Howard Hawks (outro mestre do gênero), e Céu Amarelo, de William A. Wellman.
Em 1950, Flechas de Fogo, de Delmer Daves, é o primeiro a apresentar o índio como herói, numa tentativa de análise social, como Assim são os Fortes, de William A. Wellman. O épico é representado nesse período por Caravana de Bravos e Rio Bravo, ambos de John Ford. No campo psicológico, O Matador, de Henry King e Matar ou Morrer, de Fred Zinemann. Outros westerns importantes dessa década foram Os Brutos Também Amam, de George Stevens; Rastros de ódio, de John Ford; e Onde Começa o Inferno, de Howard Hawks.
John Ford, cineasta símbolo do faroeste
Já na década de 60, o faroeste ja apresenta sinais de cansaço, o que normalmente ocorre com “filmes fórmula”, há comédias como Butch Cassidy e Sundance Kid, de George Hill. A Violência é refletida no filme Meu ódio será sua Herança, de Sam Peckinpah (outro mestre). Nesta década surge os famosos western-spaghetti na Europa com filmes como Por um Punhado de Dólares, de Sergio Leone (outro mestre). Após estas décadas, o faroeste entrou num período de hibernação mas, a cada nova década alguns filmes tentam ressuscitar o gênero junto ao público.
Na década de 80, houve em Hollywood exemplos típicos do saudosismo do gênero com Silverado, de Lawrence Kasdan, e Cavaleiro Solitário, de Clint Eastwood (que tem seu nome ligado diretamente com o faroeste por ter surgido no gênero e, décadas depois, surge dirigindo este representante do western-spaghetti). Na década de 90, anos do politicamente correto, houve uma releitura do papel dos índios na época, passaram de vilões á vítima em Dança com Lobos, de Kevin Costner, e do pistoleiro solitário despojado de glamour e do heroísmo típico em Os Imperdoáveis, novamente de Clint Eastwood. Porém, nesta década, houve a bobagem As Loucas Aventuras de James West, misto de comédia com faroeste, com Will Smith e Kevin Kline, uma vergonha para o gênero.
Nestes últimos anos alguns títulos passaram em branco como Cavalgada com o Diabo, do chinês Ang Lee, Desaparecidas, de Ron Howard, e O Ílamo, de John Lee Hancock. No entanto, os maiores sucessos foram de filmes que utilizam a geografia do gênero como pano de fundo para tramas que envolvem a sexualidade dos cowboys (O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee) ou mesmo, questões sociais (Três Enterros, de Tommy Lee Jones).
Nesta semana e nos próximos meses, quatro produções chegam ao cinemas utilizando os dogmas do gênero ou sua geografia nos seguintes filmes: Os Indomáveis, de James Mangold; O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, de Andrew Dominik; Onde os Fracos não têm Vez, dos irmãos Coen; e There Will Be Blood, de Paul Thomas Anderson.
Baseado numa história de Elmore Leonard publicada na revista Dime Western Magazine, em 1953, 3:10 to Yuma já havia ganho uma adaptação cinematográfica em 1957 (Galante e Sanguinário, no Brasil) e, exatamente 50 anos depois ganhou um remake digno das melhores produções já feitas sobre o Velho Oeste, com nomes de peso como Christian Bale e Russell Crowe
Pôster fodão
Os Indomáveis conta a história de Dan Evans (Christian Bale) que é um rancheiro pobretão, que está prestes a perder suas propriedades com a chegada da nova estrada de ferro a cidade de Bigsby, enfrenta a rebeldia de seu filho mais velho Willian, não tem um dos pés (perdido durante a Guerra da Secessão), e como desgraça pouca é bobagem, no meio disso tudo ele dá de cara com o bando do temido Ben Wade (Russell Crowe) armando uma emboscada no meio das suas terras.
Os caminhos deles voltam a se cruzar, quando Ben Wade é capturado e as autoridades precisam escoltá-lo até o trem das 3:10 que vai levá-lo para a prisão de Yuma (rá! sacaram agora no nome do filme?). Evans, cansado de ser humilhado e tratado como um peso morto, se oferece para escoltar o facínora até o tal trem e daí pra frente eles aprontam altas altas aventuras com uma turminha que adora confusão até a hora de pegar o tal trem.
Como eu já disse na breve história sobre o faroeste é interessante notar a diferença de valores morais e qual é o peso da honra nos personagens desse gênero. Pouca gente hoje em dia entenderia um vilão que numa das muitas oportunidades que tem de fugir, decide enfrentar perigos que envolvem seus captores, de certa maneira ajudando-os.
Se num primeiro momento, a escolha do título bastante sem graça e que em nada lembra o nome original do filme, com o decorrer da trama você nota que indomável é realmente a essência que define o espírito dos dois personagens e que uma das grande sacadas do filme dirigido por James Mangold (Johnny & June) é a maneira como o filme aborda as mudanças de ponto de vista e do respeito mútuo adquirido pelos personagens de Bale e Crowe.
Se você não manja muito de faroeste, se interessou mas não quer ver os clássicos, Os Indomáveis é uma excelente pedida pra se entrar nesse mundo de saloons e tiroteios.
Quem aqui não assistiu a pelo menos UM Sexta Feira 13? Se você não se lembra, segura a lista dos DEZ filmes com Jason Voorhees:
Friday the 13th (1980)
Friday the 13th Part 2 (1981)
Friday the 13th Part 3 (1982)
Friday the 13th: The Final Chapter (1984)
Friday the 13th: A New Beginning (1985)
Friday the 13th: Jason Lives (1986)
Friday the 13th: The New Blood (1988)
Friday the 13th: Jason Takes Manhattan (1989)
Jason Goes To Hell: The Final Friday (1993)
Jason X (2002)
Freddy vs. Jason (2003)
Se você correr até a Wikipédia, poderá ver os seguintes dados de Jason:
Se contarmos todos os filmes da série, Jason já:
– matou 141 pessoas;
– pendurou 85 de seus cadáveres em tetos ou árvores;
– levou mais de 100 tiros, foi esfaqueado 26 vezes, levou 5 machadadas, foi atropelado por um trator e um carro, soterrado por um telhado, foi atingido por vasos, um sofá, alguns pedaços de madeira, duas cadeiras, livros, uma estante, uma televisão, foram fincados ao longo do seu corpo 15 barras de ferro, foi afogado em lixo tóxico, foi explodido… e sobreviveu.
Satisfeito? Enfim, mesmo após o fraco Jason X e o estranho Freddy vs. Jason, o décimo primeiro filme com Jason Voorhees, que seria o nono Sexta-Feira 13, FINALMENTE tem data de estréia: Na Sexta-Feira 13 de Fevereiro de 2009. Sim, mais de um ano de espera. A boa é que diretor Marcus Nispel, do excelente remake de O Massacre da Serra Elétrica, foi contratado. O filme será um prelúdio, ou seja, contará como tudo começou. Sim, você já sabe como tudo começou. Vai deixar de ver o filme por isso?
O site CentralJason.com é uma óTIMA referência pra você que quer saber mais sobre o cara. Enquanto o filme não vem, fica aí a dica.
Talvez alguns de vocês se lembrem de A Capital dos Mortos. Pois bem, bando de maricas, foi dada a vocês uma nova chance de participar como zumbis.
A Capital dos Mortos é o primeiro filme de zumbis no Brasil a ultrapassar a marca dos 90 minutos. Dirigido por Tiago Belotti, o filme tem empolgado vários cidadãos brasilienses, incluindo este que vos escreve, a participar como figurantes. O filme, uma produção independente, tem tudo pra virar uma ótima obra do cinema brasileiro, e deve estrear em breve. Mas isso tudo você pode ler na outra matéria sobre o filme. O que interessa agora é o dia 25.
Nesse domingo, dia 25 de novembro, será feita uma nova tentativa de se gravar a tão esperada cena dos 100 zumbis. Pois é, moçada, ces tem uma nova chance, agora. Deviam largar de ser frangos e aproveitar, dessa vez.
A gravação será feita no Setor Bancário Sul, em frente ao prédio do BRB, em Brasília, DF, ás 13hs. Mais informações sobre a gravação você encontra na comunidade dos caras no Orkut.
Essa provavelmente é sua última chance, marujo! Não vá perder e se arrepender depois. E assim que soubermos a data do lançamento do filme, disponibilizaremos a informação pra vocês. Afinal, não queremos que esse filme passe batido, queremos?
Continuando a saga de três vídeos que a Fox criou contando a origem do Agente 47, vulgo Hitman.
Enfim, vamos ao terceiro e último vídeo da saga. Lembrando que os vídeos são em inglês, e sem legendas, então você tem que se virar um pouquinho aí.
Hitman Origins – Parte 3 (The Agency)
“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.
E aí, curtiram a saga? Ficou BEM bacana, ótima jogada da Fox. Hitman – Agente 47 estréia no dia 14 de Dezembro aqui no Brasil, conheça o site oficial.
Ah, os combates em filmes de faroeste, o que seria se não fosse eles? Possivelmente, seria um monte de caras de chapéu bebendo no Sallon, e resolvendo tudo no par ou ímpar. Mas por sorte, o que nos é mostrado não é assim. O velho oeste, far west ou faroeste, como é chamado no Brasil, tem varias situações em que os mocinhos partem para a ignorância, e atiram pra tudo que é lado. Vamos dar uma olhada em algumas delas, e ver como que eles agiam, perante a elas:
Escolta: em alguns filmes, sabe-se lá o porque, tinham aquelas carroças cheias de dinheiro, ouro, ou só uma bela garota, possivelmente prostituta de elite, ou apenas filha de um banqueiro, e então o condutor ia até um bar, e contratavam os primeiros que viam pelo caminho pra escoltar a carga durante a viagem. Nesse caso, os combates eram normalmente contra bandidos, interessados pela carga. Como o armamento utilizado era muito similar ao que os mocinhos usavam, os combates eram um bocado imprevisíveis, pois tudo que aconteceria nele dependia da habilidade de cada atirador.
Duelos: freqüente em filmes que o mocinho e o bandido estão bem definidos desde o começo, como o xerife e o matador de xerifes, não costumavam durar muito, afinal, um dos dois sempre acabava no caixão. Os principais motivos para um duelo, eram: vingança, trapaças em jogo, e em algumas oportunidades, mulheres.
Território: numa época em que os índios estavam em seu canto, sem ninguém pra encher o saco, chegavam os homens brancos pra acabar com o sossego. Para garantir as terras, os índios atacavam todo e qualquer um que não fosse da tribo, sem aviso, sem perdão, e sem piedade. Olhando para o outro lado, tinha os colonizadores, que queriam só levar suas famílias para onde havia o ouro, e para viver de maneira diferente da cidade grande. Cada um tinha seus motivos, e nessas horas, era a tecnologia contra armas tradicionais.
Basicamente, eram esses três. se não era, se transformava em um desses motivos. Um duelo poderia se transformar em uma pequena guerra na cidade, com todos os habitantes contra um grupo, assim como uma escolta poderia se tornar um assalto, por divergências, ou por a carga ser bem mais valiosa do que pagariam, fazendo com que outros grupos se importem com ela. Ou ainda, uma discussão por causa de uma vadia, poderia se transformar em uma sadia briga no saloon, em que todo mundo leva bordoada, mas ninguém morre (em teoria).
As principais armas que existiam nessa época, eram umas belezas. O mais utilizado era o Colt .45, principalmente por ser um dos mais precisos na época, o que não quer dizer NADA, afinal, era a precisão de cada um que definia se o revolver era bom ou não. A precisão desses atiradores era algo muito valorizado. Em duelos, a velocidade não era o mais importante se você errasse o primeiro tiro. O Colt, por ter seu sistema que o “cão” da arma (a parte que batia no fundo do cartucho, o fazendo disparar) tinha que ser puxado antes de apertar o gatilho, fazia com que muitos conseguissem disparar a arma diversas vezes antes de seu oponente atirar primeiro.
Numa época em que os combates tinham que ser próximos, a chegada de rifles que tinham precisão de até 150 metros fez com que as disputas por territórios contra os índios fossem muito facilitadas. Com capacidade de disparo de até 8 tiros, era largamente utilizado durante emboscadas, perseguições, e até em competições de tiro, muito comuns naquela época
Mas parando de olhar pelo lado dos “mocinhos”, vamos dar uma olhada de como que eram as técnicas de combate dos índios. Como já disse antes, eles estavam na deles, até que chegaram atirando, e falando que o lugar onde eles viviam a várias gerações agora tinha um dono, e que eles tinham que sair. Matando qualquer um que queriam eles longe, eles não tinham muita coisa para usar. Basicamente, eram arco e flechas, feitos pelos próprios guerreiros, machadinhas Tomahawk, e algumas armas que eram roubadas de depósitos, carregamentos, ou pegas dos mortos.
A maneira de lutar deles? Alguns, armados com os poucos rifles, ficavam atrás de locais protegidos e altos, atingindo os que se aproximavam, enquanto um outro grupo com arcos tentava atingir seja lá o que for antes que se aproximasse, e quando a distancia para mira era insuficiente, ou muito próxima, ele iam de machadinha em punho, para o combate direto. Apesar de ser uma estratégia bem suicida, ela era eficaz, pois os gritos deles, ecoando pelas montanhas amedrontavam qualquer um que tentasse invadir suas terras.
Uma das únicas figuras que representavam a lei nessa época eram representadas pelos xerifes, sempre com sua estrela dourada no peito. o cargo de xerife não era algo que ficava muito tempo com a mesma pessoa, pois sempre aparecia algum bandido, e o matava, fazendo com que a necessidade de um novo representante fosse eleito. a honra nessa época era algo meio falho, com cada um seguindo seus próprios conceitos de justiça.
Mas é claro, tudo isso que escrevi é baseado no que é mostrado nos filmes, afinal, a realidade é algo um pouco diferente. Talvez um pouco mais sangrenta, ou com um pouco mais de brigas do que é mostrado por aí.
Continuando a saga de três vídeos que a Fox criou contando a origem do Agente 47, vulgo Hitman.
Enfim, vamos ao segundo vídeo da saga. Lembrando que os vídeos são em inglês, e sem legendas, então você tem que se virar um pouquinho aí.
Hitman Origins – Parte 2 (Agent 47)
“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.
Estréia no dia 14 de Dezembro aqui no Brasil, conheça o site oficial.