John Carter é baseado no clássico romance de Edgar Rice Burroughs, cujas aventuras altamente criativas serviram de inspiração para muitos cineastas – tanto no passado como no presente. O filme conta a história de John Carter (Taylor Kitsch), que é inexplicavelmente transportado para Marte onde se vê envolvido em um conflito de proporções épicas entre os habitantes do planeta, incluindo Tars Tarkas (Willem Dafoe) e a atraente Princesa Dejah Thoris (Lynn Collins). Em um mundo à beira do colapso, Carter descobre que a sobrevivência de Barsoom e de seu povo está em suas mãos.
Tái uma ideia que me pegou desde o primeiro trailer que eu vi: Um humano normal em Marte, naquela gravidade reduzida [Cerca de um terço da gravidade terrestre], de repente ganha super poderes. Tá, não são super poderes de verdade, ele só consegue saltar muito fácil, tem um ganho significativo de força e, aparentemente, de agilidade também. Como a gravidade pode afetar a agilidade eu não sei, mas porra, se fosse realista, o desgraçado ia perder a consciência em vinte segundos e morrer pela falta de oxigênio. continue lendo »
E o resultado do Oscar 2012 saiu na semana passada faz tempo e muita gente acertou seus palpites (Incrível como qualquer imbecil sempre tem um palpite) e muita gente chiou porque achou injusto esse filme ter ganho e aquele ter perdido. Toda premiação sempre teve e sempre terá suas injustiças. Veja aqui nessa pequena lista alguns dos casos mais notorios que o Oscar também erra e sempre vai errar. E quais foram os campeões do prêmio de mimimi dos anos anteriores. continue lendo »
Todo mundo sabe que Hollywood passa por uma crise de criatividade de mais ou menos uns 30 anos e vive adaptando livros, quadrinhos, desenhos e tudo mais o que puder ser adaptável para o formato do cinema. De certo modo eu acredito que não há problema nenhum adaptar, ou copiar, ou qualquer coisa que seja, as vezes é interessante você ver a ideia de alguém “artístico” sobre um personagem que você gosta em um livro, ou ver em movimentos os poderes de seu super herói predileto.
Outro dia eu estava em uma festa, com conjuntos de rock, bebidas, pessoas. E lá se reunia uma grande massa de jovens, de dezesseis a vinte e poucos anos. Eles pulavam, falavam, gritavam, interagiam uns com os outros; era como um multidão de periquitos australianos, cada um tentando chamar atenção com as penas mais bonitas e os gritos mais estridentes, eu suponho. Certo, são figuras de linguagem (Menos os gritos talvez), mas a verdade é que lá eu percebi que a guerra dos jovens pela atenção do universo é uma guerra atroz – e que se reinventa a cada década, a cada ano. Hoje aprenderemos sobre um espécime do meio jovem que está cada vez ganhando mais espaço, e está atualmente vencendo todas as disputas: O grande pensador de araque.
O Ministério da Saúde do Cazaquistão informa: Este texto pode ser prejudicial para quem não sabe reconhecer três ou mais frases irônicas.
Anjos da Noite: O Despertar (Underworld: Awakening) Com: Kate Beckinsale, Scott Speedman, Michael Ealy, India Eisley, Charles Dance, Kris Holden-Ried, Richard Cetrone, Sandrine Holt, Robert Lawrenson
No quarto filme da série, Selene está de volta depois de ficar doze anos em coma. E descobre que teve uma filha, chamada Nissa. Que é uma mistura de vampiro com lobisomem. Que está sendo perseguida por um grupo de lobisomens transgênicos da BioCom. Ótima hora pra acordar, hein?
Se você gosta de ação de verdade com vampiros e lobisomens e filmes escuros, vai fundo. continue lendo »
Ryan Gosling interpreta neste filme um piloto profissional que trabalha em cenas de perseguição de carros em Hollywood. Além disso, ele usa sua habilidade e precisão no volante como motorista em assaltos. Dentro do seu mundo solitário ele conhece Irene (Carrey Mulligan), cujo marido sairá da prisão em poucos dias. Disposto a ajudar essa família a pagar uma antiga dívida, ele se dividirá entre usar todas as suas habilidades para salva-lá ou embarcar em uma fulminante paixão.
Se alguém fala que vai assistir um filme chamado Drive, que é sobre um piloto de fuga de crimes, que também é mecânico e dublê, cê logo pensa num filme de ação, certo? E que haverão muitas cenas de perseguição, carros e o escambau. Pois bem, apesar de haver esse tipo de cena, elas não são maioria. O filme pode até atrair os amantes de carro [Feito eu], mas definitivamente não é o tipo de filme que se baseia apenas nos bólidos. O talento do protagonista [Que não tem nome, e eu só fui notar agora, procurando por um, veja só você como o filme te envolve sem forçar] é dirigir. Ou seja, ele toma decisões rápido, baseado no que acontece, mas também sabe definir rotas e solucionar problemas quando eles brotam. Além de botar uma banca foderosa. continue lendo »
Seguinte: Como cês sabem, vai sair um filme do plágio da Liga da Justiça dos Vingadores, aquela equipe do balacobaco com vários super-heróis da Marvel, e eis que saiu mais um trailer do troço, monstrando mais cenas de ação, locais e dos personagens:
Como todos sabemos, o Oscar foi ontem essa semana, e um dos prêmios da noite foi melhor curta de animação, cujo ganhador, The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore cês assistem à seguir: continue lendo »
Você com toda certeza já ouviu falar desse filme. E certamente não quis perder tempo assistindo desenho e deixou pra lá. Acertei? É, cê tem muito o que aprender ainda, tanga. Primeiro, porque A Viagem de Chihiro não é apenas um desenho animado, é O desenho animado. Segundo, que pra você ter ideia, esse foi o único anime até hoje que faturou um Oscar de melhor animação (Não que Oscar signifique qualidade, mas quando se trata de cinema japa eles andaram acertando, vide o também excelente A Partida). Terceiro, se eu tivesse que recomendar esse filme pra alguém, não seria para uma criança, devido às milhares (E as mais fantásticas) mensagens entranhadas no longa que certamente passarão despercebidas aos ranhentinhos. continue lendo »
Hollywood, década de 20. George Valentin é uma grande estrela de cinema que se preocupa com o futuro de sua carreira, já que com a chegada do cinema falado, ela pode ir por água abaixo. E enquanto isso, ele se apaixona por Peppy Miller, uma jovem dançarina que busca o sucesso.
Uma péssima sinopse para um filme tão bom. Melhor do que mil palavras, O Artista se destaca apenas por ser o filme certo na hora certa. Em 1928, com certeza não seria o momento certo para lançar um filme mudo. Naquele ano foi lançado o primeiro filme falado, O cantor de Jazz. E depois disso, todos os grandes deuses do cinema foram desaparecendo, subitamente. A única exceção foi Charlie Chaplin, o maior de todos e talvez o único realmente merecedor da alcunha de gênio do cinema. Este filme foi feito para todos os fãs de grandes artistas como Chaplin foi. Os filmes falados varreram para debaixo do tapete toda uma constelação de estrelas que se baseavam em caretas para nos dizer o que os roteiristas queriam. “Naquela época nós não precisávamos de diálogos. Nós tínhamos rostos.”, teriam dito, da mesma forma que o galã George Valentin diria em sua defesa. Os rostos que comandavam a era de prata do cinema normalmente não tinham sequer uma pronúncia ou um sotaque adequados (A xenofobia era assumidamente muito maior naqueles anos) e alguns simplesmente se recusavam a falar nos filmes. Foi o crepúsculo de muitos artistas. É exatamente sobre este período que o diretor francês Michael Hazanavicius deseja nos falar em O Artista. Ou melhor, não falar! continue lendo »