Estréias da semana – 26/09

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

Controle Absoluto (Eagle Eye)
Com: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Billy Bob Thornton, Ethan Embry, Eric Christian Olsen, William Sadler, Michael Chiklis, Madylin Sweeten, Lynn Cohen
Depois de seu irmão gêmeo ser morto misteriosamente, um jovem rapaz e uma MILF são acusados de serem terroristas e são forçados a se envolverem numa conspiração de assassinato político, sabe-se deus porque.

Mulheres… O Sexo Forte (The Women)
Com: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Cloris Leachman, Debi Mazar
Mary é uma mulher feliz, já que tem a vida perfeita. Até que ela e suas amigas descobrem que seu marido a trai com uma vendedora de perfumes. Depois de uma reviravolta, Mary voltar à ter uma vida feliz, mas diferente. Detalhe interessante: Só aparecem mulheres no filme.

Promessas de um Cara de Pau (Swing Vote)
Com: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten
Bud Johnson é um vagabundo do caralho cara comum que acaba tendo que decidir quem vai ser o presidente dos EUA, já que seu voto não foi computado e as eleições por lá são muito bizarras.

Fay Grim (Fay Grim)
Com: Parker Posey, D.J. Mendel, Liam Aiken, Megan Gay, Jasmin Tabatabai, Chuck Montgomery, James Urbaniak, John Keogh, Claudia Michelsen, Jeff Goldblum
Fay Grim, mãe de Ned, tem medo que ele seja igual o pai, Henry. Mesmo Henry dado como morto há sete anos. Enquanto isso, Simon, o irmão de Fay, está cumprindo uma pena de 10 anos de prisão por ter sido cúmplice de Henry. Como não tem nada pra fazer e é um escritor, fica lembrando do que viveu com Henry e chega à conclusão de que ele não era bem o que dizia ser. Enquanto isso, a CIA vai pedir ajuda para Fay, para pegar alguns documentos de Henry de volta. Mas no fim ela acaba no meio de um grande rolo de espionagem internacional. Recomendavel que você assista “As Confissões de Henry Fool” antes de ir ver Fay Grim.

Fay Grim (Fay Grim)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

Continuação de “As Confissões de Henry Fool”, em que Fay Grim (Parker Posey) é coagida por um agente da CIA (Jeff Goldblum) a tentar localizar os cadernos que pertenciam a seu ex-marido fugitivo. Nesses cadernos existem informações que podem comprometer a segurança dos EUA, o que faz com que Fay viaje a Paris para consegui-los.

Antes de mais nada, como foi dito ali em cima, na sinopse oficial, esse filme é uma continuação de As Confissões de Henry Fool, filme que eu não assisti, mas parece divertido. Se você quer realmente aproveitar toda a abrangência da experiência de assistir e entender esse filme, é bom que você assista-o. Antes, de preferência.

Mas como eu não consegui baixar alugar, vou resenhar Fay Grim assim mesmo e foda-se.

Fay é a mulher de Henry, que é pai de Ned, que é sobrinho de Simon. Muito confuso? Vamos de novo.
Fay é uma mulher normal, ao que parece, que se preocupa com o filho, Ned, e a falta de uma influência masculina na vida do moleque. Quando o agente federal Fulbright aparece para que ela vá buscar alguns cadernos de Henry em Paris, ela exige que seu irmão, Simon, que está preso, seja posto em liberdade. Depois de mover alguns pauzinhos, Fulbright consegue isso, e Fay vai até Paris, pegar os tais cadernos. Enquanto isso, Simon analisa os cadernos de Henry que ele já tinha, e descobre, junto com Ned, que as histórias que Henry contava eram verdade. Ou seja, Fay está indo buscar, na verdade, relatos importantissimos pro governo. Ou você acha que um federal veio pedir pra ela buscar só porque tinha uma receita maneira no caderno?

“Eu sou ráquer, tio!”

Então, Fay se vê envolvida numa trama de espionagem internacional, envolvendo diversos agentes de espionagem e contra-espionagem, em seqüências que chegam a ser engraçadas, de tão absurdas. Mas tudo muito confuso e sem muita explicação. Por fim, depois de encontrar uma porrada de cadernos, e decifra-los, Fay chega até o chefão de uma organização criminosa. E eu não vou falar mais sobre o filme por dois motivos, um já citado, que eu não vi o anterior, então fiquei boiando em muita coisa, e segundo que eu não quero spoilerzar procêis.

Então, se a premissa do filme agradou, primeiro vá na sua locadora mais querida e alugue As Confissões de Henry Fool. Tendo visto esse, Fay Grim deve se tornar muito mais divertido. Ou mesmo coerente. Mas sem saber metade do que acontece, é só um monte de cenas passando na sua cara, com algumas piadas divertidas…

Fay Grim

Fay Grim (118 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, Alemanha, 2006
Direção: Hal Hartley
Roteiro: Hal Hartley
Elenco: Parker Posey, D.J. Mendel, Liam Aiken, Megan Gay, Jasmin Tabatabai, Chuck Montgomery, James Urbaniak, John Keogh, Claudia Michelsen, Jeff Goldblum

Mulheres… O Sexo Forte (The Women)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 1 comentário

Mary Haines (Meg Ryan) tem a vida perfeita, mas sua felicidade vai por água abaixo quando suas amigas descobrem que o seu marido tem um caso com : Crystal Allen (Eva Mendes). Agora Mary e suas amigas farão de tudo para dar a volta por cima!

Sim, é um filme de mulherzinha… Quer dizer, só tem mulher, literalmente: Eu não lembro de ter visto sequer um homem durante toda a projeção. Não que eu esteja reclamando, por mim o filme todo seria a Eva Mendes de lingerie. Mas, mesmo sem isso, o filme é bom. Engraçado e deve fazer muita dondoca por ae chorar…

Mary Haines é uma boa esposa, tem uma filha adoravel, um marido poderoso, organiza eventos beneficientes, trabalha com o pai. Enfim, parece que ela vai ser feliz para sempre… Mas só parece.

Sua amiga, Sylvie, ao ir na manicure, encontra uma nova, chamada Tanya, que é uma grande faladora. E que acaba revelando mais do que devia sobre sua colega, Crystal: ela, que é uma caçadora de fortunas, está se encontrando com um rico e poderoso homem casado, chamado Stephen Haines. Logo em dúvida sobre se deve contar à amiga ou não, Sylvie acaba dividindo com todas as outras, que, por fim, resolvem contar tudo à Mary. Só que ela, desconsolada por ter sido demitida pelo próprio pai, acaba indo fazer as unhas pra desestressar [Mulheres…] e acaba ouvindo mais do que devia de Tanya.

“Meu mundo caiu…”

Com isso, ela surta, resolve que vai chutar o marido, terminar com tudo, sumir no mundo, até que sua mãe Catherine, resolve por a mente da filha no lugar, pra ela resolver tudo… Paralelamente, Sylvie tenta salvar sua carreira de editora da revista Cachet… E, pra isso, vai ter que escolher entre seu ganha-pão e sua amizade com Mary… E escolhe o emprego! Com isso, Mary chega ao fundo do poço, e acaba indo pra um SPA, pra tentar meditar. Lá, ela conhece uma agente de Hollywood, Leah Miller, a “duquesa”, que tem pensamentos pouco comuns para sua idade e sexo. [Modo chauvinista off]

“Pra que se estressar? Estresse dá rugas…”

É quando Mary se dá conta que fez tudo errado, e acaba voltando pra Nova York, pra parar de tentar agradar todo mundo e agradar a ela mesma. Então, ela tem que enfrentar aquela que mais a magoou: Sylvie. E, depois desse encontro, sua vida, que já havia mudado, vai terminar de mudar totalmente.

Mulheres… O Sexo Forte

The Women (114 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Diane English
Roteiro: Diane English (Adaptação) e Clare Boothe Luce (Peça)
Elenco: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Cloris Leachman, Debi Mazar

Promessas de um Cara de Pau (Swing Vote)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

O apático pai solteiro Bud Johnson (Kevin Costner) se torna o centro das atenções das eleições presidenciais norte-americanas devido a seu voto decisivo. Donald Greenleaf (Dennis Hopper) e o atual presidente Andrew Boone (Kelsey Grammer) disputam o voto de Johnson.

Putz, com tanta politica te cercando, por que você vai ver um filme justamente sobre isso, você deve estar se perguntando, não é? Pois seus problemas acabaram! Por mais que o fundo, ou a temática, ou o inferno que você quiser usar como nome seja política, esse filme é apolítico. É sério: Não há puxação de saco pra esse ou aquele lado, essa ou aquela tendência. É apenas uma fábula moderna, com tudo que isso imputa.

Por exemplo a filha do personagem principal, Molly: É uma desgraçada que manja muito mais que o pai de política, [Se bem que não é muito difícil] e que acaba tomando decisões por ele, achando que tá fazendo o melhor pra ele. [Alguém ae notou semelhança com os próprios pais?]
Ah, sim. O nome do cara é Bud. Não o nome exatamente, o apelido pelo qual ele é conhecido. Ele é um daqueles caras extremamente sossegados, que prefere procrastinar as coisas. Ele faz a filha matar um dia de aula pra ir pescar com ele!

Pescar é uma chatisse. Mas ainda é melhor que estudar…

Eis que então Molly resolve cadastrar o pai pra votar, já que ele não fez isso por conta própria, já que acha que votos não valem nada. Só que, no dia da votação, ele, que havia prometido pra ela que ia votar, não aparece na zona eleitoral… Por estar mais bêbado que um gambá! Por fim, a menina [Que não é tão politicamente correta] burla o sistema e tenta votar pelo pai. Só que um erro faz com que o voto não seja computado, e isso causa um grande problema, já que, com isso, os dois candidatos à presidência empataram. E com isso, eles vão tentar de qualquer modo convencer Bud. O que, em teoria é fácil, já que convencer um cara é moleza, pra marqueteiros que convencem milhões…

Se me deixassem pilotar um Viper, eu também votava no cara na hora!

Só que, com isso, Bud se torna muito assediado, tanto pelos jornalistas quanto pela população em geral, que quer que ele resolva seus problemas. Só que Bud é o cara que não liga, então, até que algo realmente relevante aconteça, ele não vai ligar. Cês podem até imaginar o que acontece, mas mesmo assim, o filme mostra que política é algo sério, mas ao mesmo tempo é um filme engraçado. Pena que o final é meio frustrante, pra quem é curioso…

Promessas de um Cara de Pau

Swing Vote (120 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Joshua Michael Stern
Roteiro: Jason Richman e Joshua Michael Stern
Elenco: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten

Estréias da semana – 19/09

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 3 comentários

Missão Babilônia (Babylon A.D.)
Com: Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Gérard Depardieu, Charlotte Rampling, Mark Strong, Lambert Wilson, Jérôme Le Banner, Joel Kirby, Souleymane Dicko
Thoorop um mercenário guiado pelo seguinte lema: Mate ou morra. Eis que então ele é pago pra escoltar uma garotinha da Rússia até Nova York. E o que Babilônia tem a ver com a bagaça? Tou tentando descobrir até agora.

Violência Gratuita (Funny Games U.S.)
Com: Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbet, Devon Gearhart, Boyd Gaines, Siobhan Fallon, Robert LuPone, Susanne C. Hanke, Linda Moran
Uma típica família vai passar um tempo na sua adorável casa de campo, quando são envolvidos por dois jovens bem vestidos, educados e assassinos em série. Tudo por culpa de alguns ovos.

Nem por Cima do Meu Cadáver (Over Her Dead Body)
Com: Eva Longoria Parker, Paul Rudd, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane, Stephen Root, William Morgan Sheppard, Wendi McLendon-Covey, Ali Hillis, Deborah Theaker
Kate estava noiva, e morre no dia do seu casamento, enquanto organizava a cerimônia. Seu noivo, Henry, é empurrado pela irmã Chloe pra uma consulta com uma suposta médium espiritual chamada Ashley, para que vá em frente com o aval da morta. Só que Henry se apaixona por Ashley, e ela corresponde. Até ai, normal, o problema é quando Ashley começa a ser pentelhada pelo fantasma de Kate, que acha que sua missão é proteger o ex-noivo.

A Casa da Mãe Joana (A Casa da Mãe Joana)
Com: Paulo Betti, Cláudia Borioni, Laura Cardoso, Pedro Cardoso, Fernanda de Freitas, Maria Gladys, Beth Goulart, Lu Grimaldi, Malu Mader, Cláudio Marzo
Quadro malandros vivem num apartamento que eles descobrem estar hipotecado, e que se não pagarem a hipoteca em 30 dias, serão despejados. Depois de uma tentativa de golpe, que foi sabotada por um deles, os três restantes se viram pra tentar arrumar dinheiro: Seja fazendo serviço de garoto de programa, seja cuidando de idosos [Mesmo que sejam velhos travestidos] ou mesmo escrevendo uma coluna sentimental sob um pseudônimo.

Branca de Neve – Depois do Casamento (Blanche-Neige, la Suite)
Com vozes no original de: Cécile De France, Rik Mayall, Jean-Paul Rouve, Sally Ann Marsh, Marie Vincent, Jean-Claude Donda
Contando o que se passa depois do clássico beijo final, essa história mostra o que aconteceu com a Branca de Neve e o Príncipe Encantado. Eles tiveram filhos e foram felizes pra sempre? Balela!
Uma pseudo-Fada Boa enfeitiça o Príncipe Encanto, que acaba acordando a Bela Adormecida. E as cagadas não param por ai. Branca de Neve é caçada, Cinderela sai dançando descalça, os Sete Anões fazem uma rebelião, um ogro etíope subnutrido mete a mão nos pratos alheios, e por ai vai

Linha de Montagem (Linha de Montagem)
Com: Othon Bastos, Lula
Documentário de 1982 relançado pra aproveitar a popularidado do presidente, que mostra o início do movimento sindical de São Bernardo do Campo [Terra onde Lula começou a galgar postos de comando] entre os anos de 1978 e 1981, quando as maiores greves de metalúrgicos aconteceram na região, comandadas pelo próprio molusco, numa clara demonstração de desobediência à repressão do final da ditadura militar. São mostradas as assembléias no estádio da Vila Euclides, onde a peãozada decidia se ia voltar a trabalhar, e a prisão de líderes sindicais como Lula, por conta das greves de 1979 e 1980, baseadas na Lei de Segurança Nacional.

Nem por Cima do Meu Cadáver (Over Her Dead Body)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 1 comentário

Kate é uma noiva mandona e controladora que não deixa nada nem ninguém atrapalhar o dia do seu casamento. Isto é, até ela tornar-se vítima de sua própria tirania quando uma escultura de gelo que rejeitou cai sobre ela e a mata horas antes do casamento. Um ano se passa e Henri, seu amado noivo, ainda não prosseguiu com sua vida. A irmã de Henri decide tomar uma atitude e contrata Ashley, uma chef que faz bicos como médium, para fingir que Kate está entrando em contato com ela do além para encorajá-lo a namorar novamente. Quando Ashley se apaixona por Henri, a paixão por controle de Kate ressuscita e ela retorna, furiosa, com objetivo de deixar Ahsley – a única pessoa que realmente pode vê-la e ouvi-la – completamente louca e longe da vida de Henri.

Você provavelmente já viu um filme sobre alguém que morre mas não desencarna e fica pentelhando os vivos, certo? Seja drama, seja comédia, esse tema é recorrente. Mas o filme até que diverte, se você não esperar uma revelação espiritual no cinema.

Santa cópia do Exorcista, Batman!

Pois bem, vamos lá: Kate é uma psicopata maníaca por controle, que está organizando seu casamento com Henri, até que, depois de uma discussão com o tio que fez a estátua de gelo, ele, sem querer, derruba a estátua na cabeça de Kate. Com isso, ela vai pro outro lado. Em uma cena totalmente excelente no limbo, a mulher, que fala mais que a boca, acaba não ouvindo da anja [Anjos não tem sexo, eu sei, mas só pra situar que é uma atriz que representa o anjo] as instruções de qual seu objetivo como alma penada vagando pela Terra. Enquanto isso, Henri, seu ex-futuro-marido, por muita insistência da irmã Chloe [Ah, as irmãs pentelhas…], vai até a médium/sócia de buffet Ashley, pra ver se tem um sinal de que Kate quer que ele vá em frente.

“Você ouviu isso?”
“Não”

O problema é: Ashley não consegue contato com Kate, talvez porque a morta não queira liberar o mané. Chloe, que era amigona da defunta, repassa o diário da própria para Ashley, diário esse que tem vários segredos. Com tais detalhes, que Henri acha que ninguém mais saberia, a médium conquista a confiança do mané. E como acaba se apaixonando pelo truta, resolve sair com ele. Só que como Kate, que não ouviu sua missão, fica putinha da vida com isso, logo conclui que sua missão só pode ser impedir Henri de ter qualquer outro relacionamento na vida! E faz de tudo pra separar o casal, até que consegue. Mas como é uma comédia romântica, todo mundo sabe que não é por muito tempo.

“EU VOU TE MAT… Putz, cê já tá morta…”

Com piadas novas [Pelo menos eu nunca tinha visto] pra animais falantes, peidos e pessoas que falam sozinhas [Ou com fantasmas], o filme não é a melhor coisa do mundo. Mas é engraçadinho. Ah, sim: Dan, o amigo gay de Ashley, é uma anta.

Nem por Cima do Meu Cadáver

Over Her Dead Body (95 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Jeff Lowell
Roteiro: Jeff Lowell
Elenco:Eva Longoria Parker, Paul Rudd, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane, Stephen Root

Violência Gratuita (Funny Games U.S.)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 12 comentários

Neste thriller provocante e brutal do diretor Michael Haneke, uma família em férias recebe a inesperada visita de dois jovens profundamente perturbados, em sua casa de campo, aparentemente calma e tranqüila. A partir daí, suas férias de sonhos se transformam em pesadelo quando são sujeitados a inimagináveis terrores e provações para continuarem vivos.

Pra começar, esse filme é um remake americano do filme Funny Games, que foi feito pelo próprio Michael Haneke. “E porque raios ele fez esse remake?” Oras, não seja ingênuo. Por que é divertido. E porque dá grana. Mas vamos ao filme.

A cena inicial, da família no carro, botando música clássica pra tocar e tentando adivinhar, dá uma falsa sensação de segurança. Que é quebrada quando, do nada, começa a tocar um death metal ou algo do gênero, não sou especialista. Ou seja, não fique contente com coisa boa que não dura.
Quando chegam na vizinhança, a família vê seus vizinhos jogando golfe com dois rapazes desconhecidos. Dão uma “bronca” nos vizinhos, inclusive. E vão para sua casa, descarregar tudo e se preparar pra temporada. Depois de algumas cenas típicas de convivência familiar, um dos jovens que estava com os vizinhos, Peter, vem pedir alguns ovos para Ann, pois ele e o outro jovem estão passando um tempo com os vizinhos, e os ovos de lá acabaram.

Não se engane…

Depois de um pouco de conversa, Peter derruba o celular de Ann na pia cheia d’água, fazendo ele parar de funcionar. Então o rapaz vai embora. Ou é o que você pensa. Depois, ele aparece novamente com Paul, pois Peter tem medo de cachorros. Paul então vê os tacos de golfe do marido de Ann, George, e pergunta se pode testar um. Quando ele sai com o taco, o cachorro começa a latir. E depois para. Nenhuma imagem é mostrada, mas você já pode imaginar o que acontece. Então que ele volta, e irrita Ann. George e o filho, Georgie, chegam, e o pai, vendo o transtorno de sua mulher, tenta expulsar os garotos de lá. Ledo engano. Eles não só não saem, como Paul quebra o joelho de George. E dai pra frente só piora. Quando outros vizinhos [Não os que apareceram no início] chamam no cáis, Paul e Ann descem lá, pra conversar, e fingir que está tudo bem. Depois de uma tentativa de fuga do filho, que é recapturado na casa do vizinho, chega a confirmação: O casal que estava com os garotos e a filha estão mortos. A dupla, que se chamam de Tom e Jerry ou Beavis e But-Head, os matou. E não parece que vá deixar essa família viva.

“É o seguinte: Cês tão fudidos na minha mão.”

Eles começam a jogar jogos [o que explica inclusive o nome original do filme], em que o único objetivo é causar mais sofrimento à família. Até que propoem uma aposta: Que todos vão morrer antes de nove horas da manhã do dia seguinte. Claro que se eles não morrerem, ganham. Mas se morrerem, quem ganha são os moleques. E eles não vão deixar de ganhar. E aqui começa a putaria generalizada: Até metalinguagem aparece no filme! Pra quem não sabe, vou dar um exemplo bem tosco: Quando um personagem fala com você, o espectador, isso é metalinguagem. E isso acontece mais de uma vez. Tem até uma hora em que Peter é morto com um tiro de escopeta, e o feladaputa do Paul pega o controle remoto, e volta até pouco antes do acontecido, pra impedir. Sem perder a classe, afinal ele é um gentleman. E, depois de um final que eu não sei se é inesperado ou totalmente explicavel, [depois do que foi visto] Paul e Peter vão para a casa dos vizinhos que foram ao cais, lembra?

O terror nunca pára…

O filme é revoltante, mas você queria o que? Ele se chama Violência Gratuita não é a toa! Acho que o nome brasileiro é melhor que o original, inclusive.

Violência Gratuita

Funny Games U.S. (111 minutos – Thriller)
Lançamento: EUA, França, Inglaterra, Áustria, Alemanha, Itália, 2007
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke
Elenco:Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbet, Devon Gearhart

Missão Babilônia (Babylon A.D.)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 0 comentários

Um matador de aluguel é contratado para transportar uma “encomenda” – uma garota inocente, criada num mosteiro – dos destroços de uma paisagem pós-apocalíptica no Leste Europeu para a agitada metrópole Nova York. Mas a tarefa está longe de ser um trabalho típico para esse mercenário durão, pois quando ele, a moça e seu temeroso guardião iniciam a viagem de 9.600 quilômetros, são ameaçados por uma seita religiosa que demonstra um especial interesse na jovem – que pode ter o segredo para a salvação da humanidade.

Pra começar, já devo dizer que esse é o tipo de filme clichê clássico: “Tenho que levar uma pessoa pra tal lugar e não posso me envolver, mas vou.” Claro que nem todos os filmes do gênero são ruins, mas também não são todos ótimos. Esse é médio.

A seqüência inicial em que Toorop vai numa espécie de feira e quebra o pau por conta de uma pistola que não funcionou é engraçadona. Ai então ele vai pra casa bater um rango, quando entram sem bater pra leva-lo pra um serviço. Claro que, por ele ser um badass motherfucker, isso tem um preço, que seu contratante sabia e nem ligou. Estamos num futuro apocalíptico, mas os fodões continuam muito parecidos. Aliás, Gerard Depardeau nem parece com ele mesmo. Enfim, a missão é: Levar uma garota para Nova York em seis dias, sem perguntas, sem atraso. Como era de se esperar, ele aceita, mas é caro. Então que ele é deixado, junto com um carro e outros equipamentos, perto do mosteiro onde a jovem Aurora morava, junto com a irmã Rebeka.

“Entrae e cala a boca!”

De carro, eles vão até o estreito de Bering [na divisa da Rússia com o Alaska], onde procuram um meio de atravessar, e encontram: Em um submarino. Mas terão de ser rápidos, porque o submarino não vai esperar muito pra embarcar os passageiros. Depois de um incidente sem maiores conseqüências, eles estão lá dentro, e vão até o outro lado, onde são deixados com aquelas espécies de motos de neve, com esquis e uma esteira, juntamente com outro mercenário. Só que são atacados por droides de vigia enquanto brincam. Toorop destrói um com sua “moto”, mas se machuca bagarai, e as duas moças vão lá resgata-lo. O outro mercenário, prevendo que viriam mais, se prepara pra executar o código [“Mate ou morra”], mas o machucado, que é mais ligeiro, termina com ele e vai embora com as duas. E passam a noite em local seguro, numa barraca, enquanto criam laços. Que cuti-cuti.

Burro pra caralho, não sabe destruir sem explodir…

Já se apegando, eles chegam num hotel, daqueles de beira de estrada, no Canadá. Lá, enquanto a irmã sai pra comprar coisas, o careca toma um banho, e começa a se engraçar com a mocinha… Quando a irmã volta pro quarto, e os dois disfarçam porcamente. Por fim, vão pro aeroporto, onde pegarão um vôo até Nova York. Chegando lá, eles vão pra um apartamento, esperar o termino da missão, mas Toorop sabe que, se entregar a menina, os três vão morrer. É ai, que num ato de extrema burrice coragem, ele resolver salva-la. Óbvio! Pena que ela o mate! Calma, antes que você resolva dar uma de Aurora e me matar também, saiba que isso é falado em várias sinopses que foram distribuidas. Não exatamente assim, mas quem liga. No final, ele não morre de verdade, e acontece uma daquelas reviravoltas medonhas, que estragam o filme mais ainda, já que ele era médio até esse final grotesco acontecer.

Quase que vai…

O filme seria legal, se não tivessem cagado no final. Pras mulheres que quiserem se arriscar: Tem o Vin Diesel só de toalha.

Missão Babilônia

Babylon A.D. (90 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, França, 2008
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Eric Besnard, baseado em romance de Maurice G. Dantec
Elenco:Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Gérard Depardieu, Charlotte Rampling

Shows do NIN no Brasil cancelados!

Música quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 0 comentários

Pois bem, cês lembram que ia ter show do Nine Inch Nails no Brasil?

Pois é, a assessoria de imprensa da Mondo Entretenimento, que é quem tava trazendo os caras do NIN pra tocar por aqui, ontem [terça-feira, dia 16/09/2008], comunicou que os shows não irão mais acontecer…

Tanto a apresentação no Via Funchal [São Paulo] no dia 7 de outubro, quanto a do dia 9, em Porto Alegre, já eram. E não só essas: Um show em Bogotá [Capital da Colômbia, noob] no dia 12, também foi cancelado, e o de Caracas [Venezuela], que era dia 15, foi jogado pro dia 8, segundo o site oficial. Os shows de Santiago [Não o depressivo] e Buenos Aires não tiveram alterações. Malditos argentinos…

Não houveram maiores detalhes do porque do show não acontecer. Só foi citado que ocorreram “imprevistos técnicos“. E ai quem já comprou ingresso fica na mão, deve estar se perguntando você. Não, suas mulas, parece que vai ter reembolso.

Pra quem comprou pessoalmente, é só ir lá no Via Funchal a partir do dia 19, sexta feira, com o ingresso. Se você comprou pela internet, mas não retirou o ingresso, peça o cancelamento da compra junto às administradoras de cartão de crédito. Já pros que moram fora da capital paulista, mande seu[s] ingresso[s] via Sedex para ter o reembolso depositado em conta corrente [Obviamente cê tem que identificar banco, agência, conta, favorecido e telefone de contato]. Mande tudo com os seguintes dados:

VIA FUNCHAL EMPREENDIMENTOS LTDA.
Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia – SÃO PAULO/SP – CEP: 04551-060

At.: Sr. Fábio Gonçalves
Assunto: Reembolso Cancelamento Show de Nine Inch Nails

E, por hora, não existe informações de reembolso pra quem comprou ingresso em Porto Alegre. Se foderam! E se houver, a gente não vai avisar mesmo a gente avisa por aqui.

Overdose Metallica: St. Anger

Música sexta-feira, 12 de setembro de 2008 – 7 comentários

St. Anger é um álbum que, mesmo tendo recebido boas notas em publicações especializadas [Como 4 estrelas de cinco na Rolling Stone], foi muito criticado pelos fãs. Teve gente que comprou e quebrou o cd, pra se ter uma idéia do radicalismo dos indivíduos…
Eu, particularmente, gosto do álbum. Não digo que é meu álbum preferido, mesmo porque o preferido é de outra banda. Mas é bom. Não chega no nível de um Master of Puppets, obviamente, mesmo porque a banda é outra. Depois das experimentações do Load e do ReLoad, os caras resolveram tacar tudo pro alto e tocar Heavy Metal de vez. St. Anger foi também a última parceria com o produtor Bob Rock. Criticado por não ter solos, por isso “não é Metallica”. Mas porra, os caras tavam no meio de um periodo de transição, com o Hetfield lutando contra o alcoolismo e o baixista Jason Newsted saindo da banda e deixando uma crise.
Parte da raiva que foi despejada sobre o álbum também pode ser oriunda daquelas declarações do Lars [Eu disse que ele fala demais] sobre MP3 na internet e o Napster [Tirando o dito cujo do ar, inclusive], causando polêmica na rede e deixando fãs e não-fãs putos. Afinal, quem nunca baixou mp3 ae?

Agora bota seu St. Anger [Se você não quebrou ele] pra tocar ae e acompanha o faixa-a-faixa:

Frantic começa com guitarra e bateria extremamente aceleradas, já mostrando que os tios se renderam ao Heavy Metal. Depois de uma desacelerada no instrumental, vem o vocal, rápido e não tão forçado quanto antigamente. Tá ficando véio, hein Hetfield? Depois de diminuir mais um pouco, eles voltam à carga. E ficam nesse vai-não-vai até o fim, mas é um bom esquenta pra música-título:

St. Anger, a música, foi o que me fez voltar meus olhos pro Metallica. Não que antes não ouvisse, só não tinha consciência da banda. Gostava de alguns sons, mas não ligava o nome à pessoa. Confesso que a letra [Que eu sei de cor] foi o que mais me prendeu nessa música, que é ótima pra momentos de raiva [No meu caso]. Inicia com um baixo falando: “Ó, eu tou aqui, seus porras!” A guitarra faz ele sumir, e a bateria chega, quebrando tudo. Ai, quando parece que vai vir um berreiro, todo mundo fica quieto e vem um vocal mais melodioso. Mas não se engane, depois de uns versos, ele mostra que não é tão fru-fru assim. E o refrão, que pregou na minha orelha, te faz gritar junto. A mesma coisa de novo: Porrada, melodia, porrada, e cê acha que vai ser assim a música toda. Não vai, o ritmo se mantém praticamente esse até o fim agora. Ai acaba e cê pensa: “Orra, esses sete minutos passaram rápido!”

Some Kind of Monster vem, de mansinho, querendo te pegar antes que cê veja. O problema é que não pega. A impressão da música é que vai acelerar, mas isso não acontece, infelizmente. Fica numa guitarra meio mole, com a bateria abusando dos pratos. Quando o vocal finalmente dá o ar da graça, oa música ganha um pouco de peso. Mas só um pouco. E fica nisso por um bom tempo. Mas como a música é grande, dá tempo de se recuperar um pouco ainda. Pena que só dura até o refrão. E vai assim, morna, até o fim, já que cê já tá vacinado contra essas aceleradas-relâmpago.

Dirty Window começa batendo lata, mas a guitarra chega e empolga, com o vocal aparecendo logo, e te fazendo balançar a cabeça. No meio, fica mais calminha, parece até que vai apagar, sendo até legal. Mas não dura muito. Até aparece de novo, mas combina com a música. Meio repetitivo, fato.

Em Invisible Kid, o instrumental já vem arregaçando tudo, sem dar margem pra firula. Pesado, com a guitarra pegando. O vocal, porém, é meio murcho, sem muita empolgação, contrastando com o resto da banda. E ele a música vai pra baixo com ele. Não o suficiente pra estragar tudo, mas vai. Quando o vocal começa a gostar da coisa, a música já não tá tão empolgante. Ainda mais por ir nesse ritmo de “Não fode nem sai de cima” um bom tempo, até o que parece ser o final. E não é, pro seu desespero. Depois de muitas tentativas, a música broxou. Mesmo voltando ao que tava, não adianta, mesmo porque não tava lá essas coisas.

My World já bate pele desde o início, com a guitarra fazendo um riff manhoso, que te deixa meio intrigado. Ai o vocal vem, todo delicado, e com um refrão totalmente boiola. Deixou a desejar nessa, já que o instrumental não consegue ser muita coisa. Esse é o tipo de música que dá vontade de pular, até…

Shoot Me Again vem com a guitarra fazendo barulhinho, e a bateria querendo mais violência, mais pegada. Só que ninguém deixa, ai ela desiste. E pra piorar, o vocal parece uma mulherzinha. Pelo menos a guitara parou de palhaçada. E parece que o vocal percebe a cagada, porque começa a falar mais grosso, literalmente. A bateria percebe isso e resolve se soltar, levando o vocal junto, que se empolga mais. Só a guitarra se mantem, o que não é ruim. Pena que esse sentimento não se mantem constante, senão a música seria bem melhor. Pra variar, a faixa fica naquela variação pentelha entre rápido e lento, suave e pesado, o que, contrariando as expectativas dos caras, não ficou lá essas coisas. Essa pelo menos não foi tão podre, é audivel.

Sweet Amber tem uma guitarra que não quer se fazer ouvir no comecinho, mas muda de idéia. E começa a tocar com vontade, inclusive. A bateria se junta à ela, deixando a coisa mais acelerada, e consequentemente, interessante. O vocal, dessa vez, encaixa com a música, sem acrescentar nada, mas sem levar embora o clima. Mesmo dando uma desacelerada em determinado momento, não há uma perca de qualidade. Sem contar que tal momento não dura. Mas se repete, naquele ritual de “Vamos desacelerar, quem ouve Metallica quer partes lentas SEMPRE.” Começo a dar alguma razão aos xiitas.

The Unnamed Feeling ignora a anterior e já vem riffando, mesmo que seja um riff tranquilo, e com a bateria marcando o ritmo só no começo, mas indo embora logo. A coisa fica mais interessante quando a guitarra entra com mais vontade. O vocal aparece mais uma vez sem estar no clima da música, deixando ela menos agradável. O que podia ser pesado se torna soturno. Não que estrague a música completamente. Ela é uma boa pra quando cê quiser meditar.

Purify começa com guitarra, e das boas, sem contar a bateria que se faz presente. O problema é o vocal cantando quebrado, zoa um teco com a sua mente: “Caraio, os caras resolveram fazer hip-hop?”. Claro que isso não dura, já que o vocal, e a música te deixam com cara de “PEGADINHA!” Não chega a ser thrash, mas tenta. Meio esganado, o vocal tenta dar um recado. Não consegue, mas tudo bem. Essa é a faixa do “Tentamos. Falhamos fragorosamente, mas tentamos.” Melhor que desistir.

All Within My Hands, mais uma que bate pele antes de mais nada, ou no caso, pratos. A guitarra entra com tudo, e cê fica esperando o vocal, ansioso. E ele vem, à princípio quase inexistente, mas vai gradativamente subindo de escala. O que é ótimo: Berros! Não de se esgoelar, mas pelo menos não é cantoria comportada. Finalmente o vocal tem destaque, e comanda a música. O grande problema é que o resto da banda parece se esconder com isso. E são oito minutos que não passam tão rápido quanto poderiam, se o vocal não abafasse o resto.

Apesar do clima de “Uma música longa e meio repetitiva”, o St. Anger é bom. Eu tinha uma impressão deixada pela música-título, mas ouvindo novamente, abaixei um pouco a bola. O que não quer dizer que os xiitas estejam certos: O álbum ainda é legal. Não é uma obra-prima, mas pra situação que os caras tavam, até que não é tão ruim. Se fosse outra banda, ia ter muito neguinho babando o ovo até hoje.

St. Anger – Metallica

Lançamento: 2003
Gênero musical: Heavy Metal
Faixas:
1. Frantic
2. St. Anger
3. Some Kind of Monster
4. Dirty Window
5. Invisible Kid
6. My World
7. Shoot Me Again
8. Sweet Amber
9. The Unnamed Feeling
10. Purify
11. All Within My Hands

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