Homem de Ferro 2 (Iron Man 2)

Cinema quinta-feira, 29 de abril de 2010 Pizurk

No longa, o mundo já sabe que o inventor bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o super-herói blindado Homem de Ferro. Sofrendo pressão do governo, da mídia e do público para compartilhar sua tecnologia com as forças armadas, Tony reluta em divulgar os segredos por trás da armadura do Homem de Ferro, temendo que as informações caiam em mãos erradas.

Antes de mais nada, devo dizer que eu assisti o filme sem procurar saber nada dele, e me diverti muito assim. Se você não depende da opinião dos outros pra sua diversão, vai lá, assiste a parada e volta aqui, pra ver se a sua opinião bate com a minha.

Não há como negar: Um filme que começa tocando AC/DC é um filme que não tem como ser ruim. É só ver o exemplo do primeiro Homem de Ferro. E eu, sem querer, praticamente copiei o inicio de resenha do théo, de três anos atrás. Se foder. Então, vamo copiar o estilo de resenha, certo? Errado, é um outro filme, cacete. E, por incresça que parível, não vai ter nota máxima. E agora que cê voltou pra cá, depois de conferir a nota, vamos ao que interessa: Esse filme é, na verdade, uma introdução ao grande crossover que a Marvel tá pretendendo fazer no cinema: Vingadores. E essa é a minha crítica ao filme: Apesar de ser um baita filme, ele sozinho não é o bastante. Cê tem que ver o primeiro Homem de Ferro, ai ver esse, ai aguardar o filme do Thor, do Capitão América, e talvez até o do Homem Formiga, pra finalmente assistir o dos Vingadores.

Tá vendo a tetéia ae? Então, é a Viúva Negra.

Cês lembram que diziam que tem uma referência escondida ao escudo do América no primeiro filme? E da participação especial do Nick Fury? Então, aqui resolveram escancarar. O Fury, além de se meter diretamente com o nosso querido Anthony Stark, ainda bota ele na roda dos Vingadores. Mas eu acho que já tou dando mais spoiler do que deveria, mesmo não entregando nada. Esse é o problema de falar de filme bom, cê se empolga. Mas então, é aquele rolo todo. Tem Homem de Ferro, tem S.H.I.E.L.D., tem Máquina de Combate, tem Chicote Negro. Puta que pariu, como tem personagem nessa porra. E isso quer dizer que o filme se perde? Pelo contrário. É tudo interligado, daquele jeitinho que a Marvel tá acostumada a fazer. Quem falou em Guerra Civil ae?

Tá vendo o Mickey Rourke? Então, é um russo sacana ae.

Quanto à efeitos sonoros e visuais, não há do que reclamar: Puta que pariu, que coisa absurdamente incrível do caralho minha nossa senhora. Cê vê aquele monte de holograma voando na garagem do Stark e baba. Cê vê ele voando na porra da armadura e baba. Cê vê ele construir um acelerador de partículas em casa e baba. Além de falar: WTF, man? Mas é uma das coisas que jogam na nossa cara no filme: O Stark não é o cara mais fodão do universo. Tudo bem, ele criou o tal do gerador ARK numa caverna no meio do Afeganistão, veio o Ivan Vanko e construiu um parecido numa oficina de fundo de quintal no meio do nada, na Rússia. E o puto do pudim de pinga enlatado se gabando de que não conseguiriam nada parecido em cinco ou dez anos.

Tá vendo a Scarlett Johansson? Então, eu tinha que botar outra foto dela.

O filme tem duas horas e pouco, mas eu poderia ficar tranquilamente mais uma ou duas horas sentado lá, vendo a história se desenvolver mais ainda. Por que, sinceramente, não é só porrada, não é só ação brainless. Não, uma história tá sendo contada. Tudo bem que é uma história intermediária pro esquema dos Vingadores, pro Homem de Ferro 3 (Que já tá rolando), provavelmente até pra um filme solo do Máquina de Combate. Mas mesmo assim, o negócio tem um começo, meio e fim. É aquela velha coisa da história em quadrinhos: Por mais que aquele número tenha terminado, o arco ainda não tá completo. E esse é um puta arco, convenhamos.

“No shit, Sherlock!”

E sim, tem uma cena depois dos créditos. Aguente sua vontade de mijar quietinho. Afinal, o Jim Rhodes não morreu em vão.

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