Episódios Finais – Lost 4ª Temporada

Sit.Com terça-feira, 24 de junho de 2008 – 3 comentários

Na noite de ontem (23/06) o canal AXN exibiu o 12º episódio (de 13 produzidos) da 4ª temporada de Lost, There’s no Place Like Home – parte 1, o que foi para os americanos um episódio final duplo. Aqui, para variar, dividiram e o season finale ficou para semana que vem.

***contém spoilers***

Depois do choque inicial de sabermos que Jack e Kate já haviam saído da ilha num futuro ainda indefinido, sendo que Jack já se mostrava arrependido da escolha e o mistério de quem seria a pessoa morta que Jack visita num funeral abandonado, a 4ª temporada de Lost se mostrou especial ao responder estes dois grandes ganchos do final da temporada anterior e, ainda, acrescentar uma narrativa (que se mostrou bastante eficiente) em seu quebra-cabeças: os flashforwards (escolha de quase todos os episódios).

Mesmo não sendo tão surpreendente quanto Through the Looking Glass (episódio final da temporada anterior), esta 4ª temporada me deixou com uma sensação de que tudo se encaixou, principalmente no arco envolvendo a saída dos Ocean Six, talvez com exceção do episódio de Juliet, The Other Woman, meio óbivo demais ainda contando com flashbacks da médica, um pouco desperdiçada nesta temporada. Os demais episódios foram criando um painel sobre quem eram os Ocean Six, como estes saíram da ilha e porque alguns se arrependeram, quem eram as pessoas no cargueiro de Naomi e a princial informação da temporada: a guerra particular entre Benjamin Linus (novamente impecável durante toda temporada) e Charles Widmore (sim, o pai de Penny, logo, sogro do brotha Desmond).

O arco da temporada, a obsessão de Jack pelo resgate dos naufragos, na verdade, contrastou com o pesado tom dos personagens já no futuro, arrependidos, assombrados e á procura de vingança – com exceção de Kate, que acabou ganhando uma segunda chance do destino ou da ilha. Mesmo assim, os roteiristas encontraram tempo para criar “a pérola” da temporada, The Constant (centrado em Desmond, que possui uma trama própria dentro de Lost, já notaram?), onde criaram uma trama sobre viagem no tempo/mente, morte iminente e um final tão emocionante que funcionou como uma história á parte dos acontecimentos da ilha e dos outros personagens, F-E-N-O-M-E-N-A-L!!!

No balanço final, como saldo positivo: o retorno de Locke e os personagens novos inseridos no tempo e de maneira correta (notem que a personagem de Charlotte promete uma subtrama com o passado da ilha); já como saldo negativo, a concentração de tramas com os Ocean Six, sacrificou excelentes personagens subaproveitados como Juliet e Sawyer (que se transformou quase num alívio cômico, tomando o lugar de Hurley).

Para a próxima temporada a série promete modificar sua estrutura narrativa novamente. Teremos, provavelmente, a reunião de Ben com os Ocean Six para retornar a ilha e os terríveis eventos que ocorreram na ilha após a saída dos Ocean Six que levaram Locke a sair da ilha terminar num caixão (ou melhor, Jeremy Bentham).

Até janeiro/fevereiro de 2009, losties!

Destaques da Semana em DVD – 16 á 20/06

Cinema segunda-feira, 23 de junho de 2008 – 1 comentário

O Clube de Leitura de Jane Austen: Inédito nos cinemas brasileiros, este drama romântico homenageia uma das escritoras mais famosas do mundo, a inglesa Jane Austen (autora já levada aos cinemas em filmes como Razão & Sensibilidade e Orgulho e Preconceito). Aqui, a trama é contemporânea (ao contrário de seus livros), mas os dilemas de suas personagens femininas, um elenco muito bem escolhido (os série maníacos irão reconhecer diversos rostos), permanecem os mesmos. Ela conta a saga de um grupo de leitura formado por cinco mulheres e um homem que se reúnem para discutir a obra da escritora inglesa Jane Austen. Nesses encontros, aos poucos, eles acabam descobrindo que seus problemas românticos não são lá muitos diferentes dos criados pela escritora para seus personagens em pleno século 19. Assim também acabam compartilhando as soluções de seus problemas através do clube, e se espelhando na obra da escritora.

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet: Musical recém-saído dos cinemas, que recebeu algumas indicação ao Oscar, reúne novamente o grande ator Johnny Depp e o criativo diretor Tim Burton. Na trama, Sra. Lovett, o ponto central da história, abriga o barbeiro quando ele volta a Londres, após quinze anos de exílio na Austrália. Em um flashback, sabemos que Benjamin Barker foi injustamente preso e condenado pelo Juíz Turpin que, ajudado por seu capanga Beadle, queria ficar com a bela mulher de Barker, Lucy. Sedento por vingança, o então ingênuo barbeiro retorna á Inglaterra disfarçado como Sweeney Todd, que logo procura a casa onde morou. Nela, a falida confeiteira Sra. Lovett tem uma loja, e o andar superior está vazio – lugar em que os Barker moravam. Apaixonada por ele desde o princípio, a viúva o abriga e começa a ajudá-lo em seu plano de matar o juíz. Sacha Baron Cohen (de Borat) faz o hilário barbeiro rival, Pirelli, que descobre a identidade de Todd, tornando-se a primeira vítima das suas afiadas navalhas de prata. Sem saber o que fazer com o corpo, a Sra. Lovett o usa como recheio das tortas, que começam a vender como água. Enquanto isso, Todd descobre que sua filha Johanna é mantida presa pelo juíz e tenta ajudar um jovem apaixonado por ela, Anthony, a tirá-la de lá. Enquanto isso, a Sra. Lovett vai utilizando a vingança de Todd para rechear tortas e vai sonhando com o dia em que ela, ele e o pequeno ajudante da loja, Toby, vão um dia poder viver calmamente no litoral (em uma das melhores seqüências do filme). Mas o ódio de Todd o deixa completamente cego – o que pode não ser bom para os negócios.

Não Estou Lá: Curiosa biografia que faz diversos atores (inclusive, a excelente atriz Cate Blanchett, indicada ao Oscar de atriz coadjuvante neste ano) viverem as diferentes fases da vida do músico e cantor Bod Dylan. A trama, bastante original, utiliza a vida dos personagens (que representam todos apenas um personagem principal), vai e volta na narrativa, e pode passar pelos caminhos de um artista pop na Inglaterra dos anos de 1960, por um documentário sobre um cantor de folk desaparecido no começo da mesma década sobre um garoto negro que atravessa as ferrovias dos Estados Unidos em algo que lembra os anos 30, um Billy The Kid perdido no velho oeste, um jovem Arthur Rimbaud deslocado no tempo que dá uma entrevista ou um ator em crise no casamento. Apesar de todos esses personagens serem Bob Dylan, nenhum usa o nome do cantor.

Meu Nome Não é Johnny: Grande sucesso do cinema nacional neste ano, possivelmente pelo sucesso do seu filme irmão de temática, Tropa de Elite. Na trama, João Guilherme Estrella era um típico jovem da classe média, que viveu intensamente sua juventude. Inteligente e simpático, era adorado pelos pais e popular entre os amigos. Com espírito aventureiro e boêmio, mergulhou em todas as loucuras permitidas. E também nas não permitidas. No início dos anos 90, se tornou o rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio de Janeiro. Investigado pela polícia, foi preso e seu nome chegou ás capas dos jornais. Em vez de festas, passou a freqüentar o banco dos réus. Sua história revela sonhos e dramas comuns á toda juventude.

Elizabeth – A Era de Ouro: Coincidentemente, este drama épico (continuação de Elizabeth) também conseguiu fazer com que sua protagonista fosse indicada ao Oscar neste ano – sim, ninguém mais ninguém menos que Cate Blanchett. Na trama, o ano é 1585 e o local é a Inglaterra. A Europa passa por um período turbulento com o surgimento de uma onda católica e vários interesses econômicos associados a isso. É quando o rei da Espanha, com o apoio da igreja católica e a inquisição por trás, vê uma boa oportunidade para tomar o reino de Elizabeth, protestante e já há mais de três décadas no poder. Ao mesmo tempo, ela precisa lidar com o constante perigo de uma traição dentro da própria família e também com uma história de amor proibida com um aventureiro.

Império dos Sonhos: Mais uma loucura da cabeça do cineasta David Lynch (diretor de filmes como Veludo Azul e Cidade dos Sonhos) que chega agora em dvd, passou rapidamente pelos cinemas. A trama, sempre aparentemente sem pé nem cabeça, se foca na história de uma atriz que é contratada para fazer um filme. Ela começa a ter um caso com o protagonista, ao mesmo tempo em que uma série de acontecimentos acaba levando-a para um caminho em que realidade e ficção se misturam em um mundo confuso e, ás vezes, de onde não se encontra escapatória. Assim, ela embarca em uma viagem que leva a todos para um universo de cenas e acontecimentos alucinantes.

A Família Savage: Outro recente drama que possibilitou a sua protagonista, Laura Linney, uma indicação ao Oscar deste ano. Na trama, um casal de irmãos, que está há muito tempo sem se ver e que, além da distância geográfica, também tem uma grande distância afetiva, precisa se reunir para salvar a vida do pai, que também está afastado dos dois há muito tempo. Quando eles se encontram e o pai começa a melhorar, percebem que existe um abismo na convivência entre cada um e precisam resolver estas diferenças.

O Presente: O sucesso da atriz mirim Abigail Breslin (a simpática e competente menina de filmes como Pequena Miss Sunshine e Sem Reservas) já está lhe garantindo seu nome como destaque nos pôsteres de suas produções, mesmo não sendo a protagonista. Este filme, inédito nos cinemas, conta a história de um jovem que tem uma relação difícil com seu avô. Ele tem um estilo de vida caro e vai herdar a fortuna da família quando seu avô morrer. Quando isso finalmente acontece, para colocar a mão no dinheiro, ele precisa cumprir algumas tarefas que o falecido deixou. Nessas tarefas, o herdeiro terá que aprender algumas coisas importantes e perceber que alguns valores irão seguir com ele para sempre, ensinando-o a valorizar coisas que antes não dava importância.

Séries na Telona

Primeira Fila sexta-feira, 20 de junho de 2008 – 4 comentários

Depois da estréia de Sex and The City – O Filme, neste final de semana estréia Agente 86, outro filme baseado numa série televisiva, comprovando a difícil época de filmes originais pelas bandas de Hollywood. Se você acha pouco, ainda nesta temporada estréia, Arquivo X – Eu Quero Acreditar, segundo longa-metragem da já clássica dupla Mulder & Scully.

Estes filmes vão ser somados á longa lista de adaptações de séries televisivas para o cinema (ainda na moda junto ás adaptações de quadrinhos). Assim como ocorre em todos as febres hollywoodianas, enquanto alguns filmes caem em boas mãos e se transformam em filmes decentes, com direito a elogios de fãs, outros não servem nem como episódio especial (mais longo) e em casos de séries antigas, nem como homenagem.

Abaixo alguns bons exemplos de adaptações e outros que não valem nem para fã de carteirinha da série:

Filmes que ficaram tão bons quanto a série (ou melhor)

O Fugitivo – Excelente releitura da série dos anos 60, com direito a um Oscar para Tommy Lee Jones como melhor ator coadjuvante;
Jornada nas Estrelas – Se esquecermos á Maldição dos filmes ímpares, lembrem-se que os melhores filmes são os pares, torcendo os dedos para que J.J. “Lost” Abrams acerte a mão na nova aventura da Enterprise;
Miami Vice – Gosto da releitura de Micheal Mann (produtor da série) dando ares mais realísticos e abrindo mão do ar cafona dos anos 80 que ocupava cada minuto da trama praieira;
A Família Adams (os dois primeiros) – Por favor, nem vou comentar as continuações posteriores, as adaptações que valem são aquelas com Raul Julia, Angelica Huston e uma jovem Christina Ricci, como Vandinha;
Os Intocáveis – Outro excelente exemplo de releitura. Neste caso, Brian DePalma acerta a mão neste filme de gângster excepcional, com direito a um Oscar para Sean Connery;
Missão Impossível – Vale pela abordagem apesar de achar que Tom Cruise ofusca demais os outros personagens. Teve três diferentes diretores, obviamente, que o primeiro de Brian DePalma é o mais regular;

Filmes que ficaram pior que a série

Os Vingadores – Maior fiasco dos últimos tempos, acho que a pior adaptação até hoje. Nada funciona, nem mesmo os efeitos especiais e o brilhante elenco (fora do filme, pelo menos): Uma Thurman (de couro preto coladinho, somente o que vale a espiada), Ralph Fiennes (pagando o IPTU) e Sean Connery (também pagando o IPTU);
A Feiticeira – Não funciona porque ficou muito quadradinho na telona, sem graça e um pouco infantil, talvez tenha perdido a época (ficou nostálgico e ingênuo demais), mesmo tendo Nicole Kidman mexendo o narizinho;
As Loucas Aventuras de James West – Esqueça Os Vingadores, este sim é o pior de todos. Outro exemplo onde nada funciona, a não ser o ego de Will Smith, tudo é exagerado e o roteiro um fracasso total;
Perdidos no Espaço – Exemplo de como não adaptar uma série antiga na telona, elenco sem química, apesar dos nomes, filme sem emoção;
Starsky & Hutch – Perdeu quase toda abordagem policial e virou uma paródia (divertida, sim, em alguns momentos) de si mesmo;
S.W.A.T. – Peca por ter um roteiro muito fraco, principalmente o vilão, caricatural. O elenco também não segura as pontas e tudo se torna convencional demais;

Filmes com cara episódio especial (ou duplo)

Os Simpsons – Bem realizado com algumas boas piadas, mas não foge muito da estrutura da série, a não ser pela duração;
Arquivo X – O Filme – Filme para fãs porque o roteiro privilegiou quem acompanha a série nas primeiras cinco temporadas. O filme estreou entre a 5ª e a 6ª temporada, e conseguiu acrescentar fatos importantes na mitologia da série, no entanto, desta maneira dificultou aos não iniciados. Em julho, os fãs poderão matar a saudade do universo e personagens desta excelente série;
As Panteras – Só está aqui por não poder ser levado a sério, acerto da direção e do elenco que parecem se divertir mais do que nós que estamos assistindo. Além disso, Cameron Diaz sempre vale uma espiada;
A Grande Família – Não acrescenta nada de especial a série para justificar sua exibição nos cinemas e o pior é que como comédia o filme é muito dramático em diversos momentos;

Episódios Finais – House 4ª temporada

Sit.Com terça-feira, 17 de junho de 2008 – 4 comentários

Nesta semana o canal Universal exibe a season finale de 4ª temporada de House, o episódios Wilson’s Heart, continuação direta da trama anterior, House’s Head. Talvez, atualmente, House seja a melhor série dramática (apesar do humor) da tevê americana em termos de protagonista. A série apesar da clássica estrutura “caso médico impossível da semana”, conseguiu nesta temporada desenvolver ainda mais seu já complexo protagonista, o inacreditável, em todos os sentidos, Dr. Gregory House.

***contém spoilers***

Com o surgimento da greve dos roteiristas, a 4ª temporada ficou dividida entre a seleção dos novos auxiliares médicos de House e a disputa de House e Amber pela atenção de Wilson. Nestes primeiros episódios a série acabou ganhando status de comédia devido ao alto teor de ironia e sarcasmo de House frente á seleção dos novos médicos (como não se divertir com as eliminações lembrando realitys shows tipo Survivor – fogueiras nas estacas – e The Bachelor – cerimônia das rosas?).

Como destaques a relação ambígua de House com Thirteen (sim, notaram como não sabemos o nome da personagem da bela Olivia Wilde), o bacana episódio Frozen (onde House trata uma psicóloga numa estação no Pólo Sul pelo computador, a química entre os dois é o ponto alto do episódio) e, obviamente, estes dois episódios que fecharam a season finale.

O episódio House’s Head é, sem dúvida, uma das melhores coisas que eu assisti neste ano, a fuga sempre eficiente da fórmula da série, o mistério envolvendo a memória de House, a montagem e o texto foram espetaculares. O episódio final, Wilson’s Heart, sobre a procura de detalhes sobre a condição de Amber (sempre bem defendida pela atriz Anne Dudek), o desespero de Wilson e a culpa de House, pode ter se mostrado menos criativo que o anterior, no entanto, pela primeira vez na série, me emocionei com a figura trágica de House. O final é tão dramático (e triste) que quase esquecemos que o humor preencheu quase toda a temporada; sem sombras de dúvida, Hugh Laurie é o melhor ator em cena nos EUA atualmente, não tem pra ninguém!

OBS.: durante a temporada senti a falta dos antigos personagens Cameron, Chase e Foreman (que voltou com maior participação já na metade da temporada), porém, mostra que os roteiristas arquitetaram muito bem esta temporada. Quem imaginaria que passaríamos oito meses e os três coadjuvantes, ainda presentes na abertura da série, não estariam de volta aos seus cargos. O que será que nos reserva a 5ª temporada, além do inevitável drama da cena final?

Destaques da Semana em DVD – 09 á 13/06

Cinema sexta-feira, 13 de junho de 2008 – 0 comentários

Os Senhores da Guerra: Inédito nos cinemas este épico traz Jet Li protagonizando uma aventura realizada no seu país de origem, China. Na trama, Pang Qingyun (Jet Li) é quase morto em uma batalha, mas recupera seu desejo de viver após encontrar uma mulher misteriosa, que faz parte de um clã de ladrões. Pang fica amigo dos dois líderes do grupo, fazendo assim um pacto de irmandade de sangue. Os três agora estão juntos numa batalha para vencer as poderosas tropas imperiais que ameaçam a existência do povo.

O Orfanato: Uma das melhores surpresas deste ano, este suspense espanhol consegue com premissa simples criar um ambiente de tensão num misto de Os Outros com a história de Peter Pan, não perca! Na trama, uma mulher retorna com sua família para um antigo orfanato, onde morou quando pequena, com a intenção de abrir um abrigo para crianças excepcionais. A vizinhança acaba despertando a imaginação de seu filho que é cada vez mais levado para dentro de alguns jogos de fantasias que se tornam mais intensos com o tempo. Isso tudo acaba inquietando a sua mãe, que passa a pensar que pode haver alguma coisa no local que seja uma ameaça a sua família. Para tentar esclarecer o que a assusta, acaba procurando a ajuda de parapsicólogos. Agora, ela quer uma resposta para um mistério que nem tem certeza se existe. Confira a crítica.

O Som do Coração: Misto de romance com drama que perde um pouco a medida no irreal e abusa do açúcar, mas que tem a sorte de contar com um elenco bastante talentoso e conhecido como Robin Williams e o jovem Freddie Highmore. Na trama, tudo tem início em um telhado iluminado pela lua. Ali, um guitarrista e uma violoncelista se conhecem e têm a noite mais romântica de suas vidas. Depois disso, eles se separam e ela promete encontrá-lo, mas é impedida pelo seu pai. Porém, acaba engravidando desse encontro breve. Uma série de fatores acaba fazendo com que ela pense que perdeu o bebê, mas, na verdade, ele está vivo e com 12 anos de idade. É um talentoso garoto que cresceu em um orfanato e que se apresenta nas ruas de Nova York mostrando seus dons musicais ao lado de um mago. Tudo isso serve de pano de fundo para esta linda história de amor, que promete emocionar qualquer coração, goste ele de música ou não.

2 Dias em Paris: Estréia da charmosa atriz francesa Julie Delpy (musa de filmes como Antes do Amanhecer e Antes do Pôr-do-Sol) na direção, também protagonizando esta comédia que passou rapidamente pelos cinemas. A trama conta a história de um casal que está tentando se acertar depois de algum tempo de convivência. Ela é uma fotógrafa francesa que é casada com um hipocondríaco designer norte-americano. Os dois vivem em Nova York, onde moram juntos há dois anos. Para tentar reacender o romance no casal, eles decidem passar umas férias na Europa. A primeira parada é Veneza, mas as coisas não saem bem quando a comida começa a fazer mal para ele. Com isso, a única chance que resta é uma visita a Paris, onde os pais dela moram. Porém, ali também estão todos os ex-namorados dela, o que provoca em seu marido uma crise de ciúme. Dessa maneira, entre situações confusas, eles terão que resolver todos seus problemas.

Jogos Mortais IV O que eu posso dizer de um filme no qual seu protagonista e algoz está morto desde o início e assim mesmo o filme procura justificar sua existência, além da inevitável sensação de exploração financeira? Isto escrito por fã do primeiro – e surpreendente – filme, agora já sem paciência. Na trama, se é o que podemos chamá-la assim, Jigsaw e sua aprendiz Amanda estão mortos. Depois da notícia do assassinato da detetive Kerry, dois oficiais veteranos do FBI, especialistas em traçar perfis psicológicos de criminosos – agente Strahm e agente Perez – chegam á delegacia de polícia vazia e ajudam o veterano detetive Hoffman a examinar detalhadamente o mais recente e sinistro jogo de vítimas de Jigsaw e a reunir as peças do quebra-cabeças. Entretanto, quando o comandante Rigg da SWAT, o último oficial ainda intocado por Jigsaw, é repentinamente seqüestrado e arrastado para o angustiante jogo, o oficial tem apenas 90 minutos para superar uma série de armadilhas interligadas ou enfrentar as conseqüências mortais. Confira a crítica.

Elizabeth – A Era de Ouro: Continuação de Elizabeth, filme bastante elogiado anos atrás, aqui a equipe técnica e elenco se reúnem novamente, inclusive a atriz Cate Blanchett conseguiu novamente ser indicada ao Oscar pelo mesmo papel em dois diferentes filmes, no entanto a repercussão do filme foi aquém do esperado, só conferindo para tirar as próprias conclusões. Na trama, o ano é 1585 e o local é a Inglaterra. A Europa passa por um período turbulento com o surgimento de uma onda católica e vários interesses econômicos associados a isso. É quando o rei da Espanha, com o apoio da igreja católica e a inquisição por trás, vê uma boa oportunidade para tomar o reino de Elizabeth, protestante e já há mais de três décadas no poder. Ao mesmo tempo, ela precisa lidar com o constante perigo de uma traição dentro da própria família e também com uma história de amor proibida com um aventureiro.

Vestida para Casar: Na semana do Dia dos Namorados não poderia faltar uma comédia romântica para o público alvo: as mulheres. Não que o filmes seja ruim, muito pelo contrário, mostra que a atriz Katherine Heigl, a Izzie de Grey’s Anatomy, tem carisma suficiente para carregar um filme, que é somente da sessão “mais do mesmo”. Na trama, Jane (Katherine Heigl) é uma mulher idealista e romântica, que jamais encontrou o amor de sua vida. Ela imagina tê-lo encontrado em George (Edward Burns), seu chefe, por quem nutre uma paixão secreta, mas sua irmã caçula Tess (Malin Akerman) é mais rápida e conquista seu coração antes. Isto faz com que Jane repense sua vida, já que sempre foi boa em fazer com que as outras pessoas sejam felizes sem que ela própria seja.

Mestre ou Farsante

Primeira Fila sexta-feira, 13 de junho de 2008 – 5 comentários

Não fazem nem 10 anos do lançamento de O Sexto Sentido, lançado em 1999, e de lá para cá, Bruce Willis continua sendo astro do primeiro time de Hollywood (agora, escolhendo melhores suas participações), Haley Joel Osment deixou de ser O menino-prodígio e desapareceu da mídia e, a grande dúvida que permaneceu, afinal de contas, seria M. Night Shyamalan (diretor e roteirista do filme) o herdeiro do trono pertecente a Alfred Hitchcock, O Mestre do Suspense?

A pergunta parece que irá demorar um pouco mais para poder ser respondida, neste final de semana estréia Final dos Tempos, oitavo filme do jovem cineasta indiano. Desde o sucesso estrondoso de O Sexto Sentido, que acabou virando fonte para cópia de diversos outros suspenses sobrenaturais nesta década – e quem já não fez referência a famosa frase “I See Dead People”, dita no filme? – o diretor tem aproveitado/sofrido com a valorização de seu nome em Hollywood, como se fosse o novo Midas do gênero.

Se tem um aspecto que se repete em sua filmografia desde O Sexto Sentido, além dos famosos finais surpresas, é o retrato de temas que parecem sempre ilustrar o confronto entre a ciência e a fé, ou como em seu último filme, A Dama na Ígua, a crença (fé) no mundo fantástico ou no mundo real. No entanto, algo que não se pode dizer de Shyamalan é que falta originalidade em seus roteiros. Reparem no seu filme de super-heróis, Corpo Fechado, erroneamente vendido como um filme somente sobrenatural – vai dizer que você já havia visto coisa igual?

Sou um pouco suspeito para comentar sobre os trabalhos do diretor porque mesmo em seus filmes onde a trama não parece corresponder com minha expectativa (vide Sinais e A Dama na Ígua), o cineasta possui uma capacidade de criar um clima tão angustiante e sombrio como pouco se vê atualmente (em tempos de edição picotada). Ao mesmo tempo, chama a atenção sua suposta arrogância lhe reservando participações em seus filmes, inicialmente em pontas, mas em seus últimos filmes papéis razoavelmente importantes, quando se observa que seu talento é mesmo atrás das câmeras ou do roteiro (isto quando não viaja demais).

Após O Sexto Sentido, as bilheterias de seus filmes vêm caindo seguidamente (foram: Corpo Fechado, Sinais, A Vila e A Dama na Ígua), apesar de ainda serem considerados sucessos. O nome do diretor já não é mais uma unanimidade em Hollywood, inclusive o próprio escreveu um livro relatando os bastidores de sua briga com produtores do estúdio do qual era contratado, e isto não pega bem num meio tão corporativo como a indústria cinematográfica.

Se Fim dos Tempos não colocar a carreira de Shyamalan nos trilhos novamente, algo que acredito que não ocorrerá devido aos primeiros comentários que tenho lido, o cineasta ainda terá a chance de ser o provável diretor da adaptação cinematográfica de Avatar, para alegria ou desespero dos fãs da animação.

O Nevoeiro (The Mist)

Cinema sexta-feira, 13 de junho de 2008 – 5 comentários

Nota do editor: Taí um filme que só sai em Agosto, ainda não sei bem ao certo se sai em DVD ou vai para as telonas. Enfim, feliz sexta-feira 13, frangos. – théo

Tá combinado então! A partir de agora qualquer adaptação da obra de Stephen King terá que passar pelas mãos do cineasta – também roteirista – Frank Darabont. Depois de levar ás telas, obras ditas mais “dramáticas” (Um Sonho de Liberdade e Á Espera de um Milagre) do escritor, Darabont adapta um livro de “monstro” de King, The Mist, conto do livro Tripulação de Esqueletos.

Normalmente as adaptações dos livros de terror de Stephen King pecam (sendo generoso), no entanto, quando se explora o suspense psicológico de seus personagens e tramas temos filmes como Carrie, a Estranha e O Iluminado.

O Nevoeiro (não confundam com A Névoa, recente suspense, fraquinho, com o Superman da série televisiva) recria o suspense de confinamento. Diferentes pessoas de uma pequena cidade ficam isoladas num supermercado devido á chegada de um estranho nevoeiro e com ele tudo que é tipo de criatura (que, obviamente, matam as pessoas), estranha e bizarra que a mente de King permite.

A diferença do texto de Darabont para os demais filmes de monstros de King é a abordagem da dinâmica do grupo presos no mercado. Em meio as incontáveis mortes que, não fogem do óbvio e foram colocadas em ciclos na trama, surge um discurso ambíguo sobre fé e crença (personificada na figura beata e assustadoramente manipuladora de Márcia Gay Hardem), que se mostra mais perigoso do que os monstros do nevoeiro.

Uma pena que neste momento O Nevoeiro se entrega a um moralismo antiquado, perdendo o impacto do angustiante e triste final.

O Nevoeiro

The Mist (126 minutos – Suspense)
Lançamento: Eua, 2007
Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont
Elenco: Thomas Jane, Marcia Gay Hardem, Toby Jones, Laurie Holden, William Sandler

Episódios Finais – 3ª Parte

Sit.Com terça-feira, 10 de junho de 2008 – 3 comentários

Como a coluna é semanal hoje fica a dica para a estréia no canal Fox, 9mm: São Paulo. Não se preocupe, a série é nacional então não corre o risco de ser dublada contra a sua vontade. A produção parece bacana e surge uma boa oportunidade para a dramaturgia nacional em busca de identidade para as séries nacionais, óbvio que aqui há respingos de The Shield, CSI e do sucesso policial urbano Tropa de Elite. Claro que uma ruga surge na testa ao lembrar que o mesmo canal Fox produziu a absurda série mi-mi-mi Avassaladoras, levante a mão quem teve coragem de assitir… ninguém, então tá! (também foi exibida pelo canal Record)

O seriado 9mm – São Paulo, mostra a rotina da equipe de uma delegacia de homicídios da capital paulista. Eduardo (vivido pelo ator Luciano Quirino) é um profissional idealista que chegou ao cargo por indicação do sogro, deputado. O policial bate de frente com Horácio (personagem de Norival Rizzo), investigador experiente que age segundo os próprios meios.

Estréia: nesta terça, dia 10, ás 22h

Continuando a odisséia de comentar as séries com temporadas terminadas, pelo ritmo vou chegar junto aos términos de algumas aqui no Brasil. Havia prometido House e Lost para essa semana, mas vou adiá-las para comentá-las com mais cuidado e para os fãs não me amaldiçoarem com SPOILERS destas séries tão idolatradas.

Eli Stone – 1ª Temporada

Série que estreou no midseason americano e também aqui no Brasil (ainda em exibição no canal Sony), teve 13 episódios e foi renovada para uma segunda temporada devido ao simpático e eclético elenco (todos já participaram de diversas outras séries, como Victor Garber, o agente pai Bristow, na falecida Alias) junto a uma trama surreal com direito a nomes de episódios serem inspirados por canções de George Michael. Inclusive, o cantor inglês faz parte das visões do advogado Eli Stone em diversas participações.

A trama como destaquei é desencanada e lembrará para alguns série maniácos a excelente comédia Ally McBeal, com exceção que aqui é um advogado (homem) que possui visões (seria ele um visionário ou somente um efeito adverso de seu recém diagnosticado aneurisma?). Misto de drama e comédia a série se destaca pelos bizarros musicais onde todo elenco canta – as músicas de George Michael e de outros artistas – nas visões de Eli, a série podia sofrer em sua curta temporada de contar sempre a mesma trama. No entanto, com a revelação da doença de Eli e a futura cirurgia para retirada do aneurisma rendeu a série uma season finale bastante emocionante, e não menos, engraçada.

Supernatural – 3 ª Temporada

Cria do sucesso de Arquivo X, ainda detentora do título, Supernatural, desde sua última temporada começou a criar arcos próprios de episódios e não somente a fórmula demônio/mostro da semana. Assim, a série, mesmo para o público teen, começa a galgar uma legião própria de fãs. Inclusive, alguns episódios desta 3ª temporada foram extremamente fortes como conteúdo de terror.

Apostando num clima sempre soturno e sombrio, ás vezes caindo para o humor negro, Supernatural somente se mostra fraca no pouco elenco fixo, os irmãos Winchester já não seguram a trama sozinhos o suficiente. Nesta temporada, os produtores acertaram ao escalar duas atrizes fazendo diversas participações em episódios, normalmente ligados a grande questão da temporada: Como Dean fará para não ir para o inferno, já que vendeu sua alma para o dêmonio em troca da ressurreição de seu irmão?

Temporada boa, com alguns episódios realmente bons; o gancho do season finale promete uma arrancada para a 4ª temporada bastante arriscada (periga sua resolução ser medonha, esperar pra ver!).

Reaper – 1ª temporada

Outra série estreante que estréia neste mês no Universal Channel, a série é uma comédia com toques de suspense e romance. Assim como, coincidentemente, ocorreu com Chuck, Reaper, tem em um dos seus cenários uma loja de conveniência (pelo jeito os jovens americanos sem perspectiva acabam todos trabalhando nestas lojas).

A série fala sobre um jovem, Sam, que descobre que sua alma foi vendida ao diabo. Os primeiros episódios envolvem o Diabo (excelente interpretação do veterano Ray Wise, roubando todas as cenas) ensinando a Sam como recuperar as almas fugidas do inferno, confesso que cansa um pouco pelo desgaste da fórmula (alma fugida do inferno sendo caçada), ainda bem que a trupe de amigos de Sam garante as risadas. Na volta da greve, os produtores criaram um arco de episódios envolvendo a origem real de Sam um grupo de demônios rebeldes que querem derrubar o Diabo. Sem encanações nem teorias, vale uma espiada!

Sobrevivendo em meio aos Blockbusters

Primeira Fila sexta-feira, 06 de junho de 2008 – 3 comentários

Para quem é cinéfilo de carteirinha ou mesmo conhecedor do mundo cinematográfico sabe que os meses de outono/inverno por estas bandas (primavera/verão americano), as opções de filmes no circuito cinematográfico são pouquissímas. Quase que, exclusivamente, o espaço pertence aos blockbusters, com muito marketing dirigido ao público adolescente (normalmente, barulhento).

Obviamente, não estou questionando a qualidade (ou falta da mesma) nestes filmes, que tem por função principal: divertir. O que me desaponta é a quantidade de cópias (ocupando salas) que meia dúzia de blockbusters ocupam no circuito cinematográfico, deixando filmes mais adultos e alternativos restritos em salas específicas e de arte.

Como exemplo, cito as salas da minha cidade (5 salas), que a partir de hoje estará exibindo os seguintes filmes:

Sex and the City – O Filme – blockbuster feminino (será que isto pode virar um subgênero?), estréia da semana;
Três vezes Amor – já lançado no circuito deve estar estreando agora porque semana que vem tem o Dia dos Namorados (genial, não?);
As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian – blockbuster da semana passada, somente em cópias dubladas ainda;
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal – blockbuster de duas semana atrás;
O Melhor amigo da Noiva – comédia romântica casamenteira que está fazendo bastante sucesso por aqui, outra opção para os Dia dos Namorados;
Velocidade sem Limites – com um atraso considerável, uma opção de filme de ação para a gurizada que já assistiu aos demais blockbusters;

Quem como eu, que gosta de filmes variados e não somente um tipo, acaba por ficar sem opções nestes meses e nos próximos, já que a média de blockbuster estreando aumenta de um para dois a cada fim de semana. Assim sendo, filmes de diretores reconhecidos ou com uma tramas mais sérias e densas acabam ficando restritos a poucas pessoas ou a serem descobertos em dvd.

Só para citar alguns (elogiados pela mídia), por onde andam as cópias de filmes como: O Sonho de Cassandra, drama social de Woody Allen ainda na Inglaterra com Ewan McGregor e Colin Farrell; ou o delicado e belo filme de estréia da atriz Sarah Polley (a loirinha protagonista de Madrugada dos Mortos), como diretora, Longe Dela, sobre o Mal de Alzheimer, com excelente elenco; ou a estréia do diretor chinês Wong Kar-Wai em solo americano com o romance road movie, Um Beijo Roubado, com um elenco de estrelas, desde Rachel Weisz, Natalie Portman e a estréia da cantora Norah Jones?

Episódios Finais – 2ª Parte

Sit.Com terça-feira, 03 de junho de 2008 – 0 comentários

Somente para lembrar, quem acompanha as séries pelo canal Warner na tevê a cabo, nesta semana está sendo exibido a Semana Clímax com os finais de temporada de suas principais séries como Smallville, Supernatural, Gossip Girl, Cold Case, Without A Trace, E.R., Pushing Daisies, The Big Bang Theory e Two And a Half Men.

Na semana passada comentei neste espaço sobre as season finales, já exibidas na tevê americana, das seguintes séries: C.S.I., Bones, C.S.I. – New York e Cold Case. Hoje será a vez de outras séries, sempre reiterando que nos comentários haverá S-P-O-I-L-E-R-S inevitáveis para comentar sobre os episódios finais, ok?

Criminal Minds – 3º Temporada

Confesso que tenho duas impressões sobre esta temporada de Criminal Minds, excelente série policial sobre o perfil psicológico dos criminosos. Primeiramente, a série teve que iniciar sua temporada com a saída de seu protagonista, o ótimo ator Mandy Patinkin, conhecido como agente Jason Gideon. Desta missão, os roteiristas se saíram muito bem, introduzindo o ator Joe Mantegna, pena seu episódio redenção – e que resolvia o mistério de seu retorno ao trabalho no BAU – ter sido tão fraco.

No entanto, no decorrer dos episódios as tramas não conseguiram acrescentar muito ás histórias e os casos policiais não eram muito interessantes, com exceção do episódio que montava um perfil sobre casos suicidas numa pequena cidade, bastante instigante. Somente agora no final, ao criar um caso muito interessante sobre o terrorismo, no episódio final “Lo-Fi”, a série cresceu e muito num gancho bastante corajoso, colocou em risco a vida de um provável agente do departamento. Pelo menos, durante a temporada, em diversos episódios os roteiristas desenvolveram alguns personagens carismáticos como a nerd da informática, Penelope, e o geek, Dr. Spencer Reid.

Women’s Murder Club – 1ª Temporada (cancelada)

O que esperar de uma série que era um misto de CSI com Sex and the City? Nada, e foi isto que aconteceu (além do óbvio cancelamento). WMC, tentou dar um ar mais feminino aos crimes na cidade de San Francisco, resultado: ficou muito aquém das possibilidades ao tentar ser natural e misturar em meio aos diálogos sobre mortes e criminosos com quem está saindo com quem!

Confesso que o que me motivou a assistir aos 13 episódios produzidos da série foi a belezinha Angie Harmon (conhecida de Law & Order), no entanto, não esperei que as tramas fossem tão banais e barrassem na mesmice, sendo que a série começa apresentando um suposto serial killer que desafia a policial Lindsay Boxer (Harmon). Detalhe, a trama que revela o assassino – obviamente, no 13º episódio – é fraca assim como a série toda. Vai tarde!

Grey’s Anatomy – 4ª Temporada

Assistir a Grey’s Anatomy é estar em constante conflito com os rumos da série, sua criadora Shonda Rhimes, é capaz de conduzir a trama de maneira incrível (como nos episódios finais) da mesma maneira que erra como uma principiante (ao levar adiante durante diversos episódios o romance sem sal de George e Izzie). Apesar disto e da fórmula semanal bastante conhecida dos fãs – o caso clínico é uma metáfora para o comportamento dos personagens -, Grey’s nos ganha como fãs ao apresentar tramas tão sinceras e dramáticas quanto absurdas e engraçadas num misto de comédia e drama como poucas vezes a tevê americana experimentou, tudo isto embalado por uma trilha impecável.

Ao término desta temporada, Grey’s parece conduzir sua trama para um caminho interessante, acaba de criar um casal lésbico e termina com o chatice crônica/psicológica de sua protagonista (ótima sacada inserir uma psicóloga para confrontar Meredith). Mesmo não tendo muito espaço durante a temporada, nesta reta final a melhor atriz do elenco, Sandra Oh (Cristina Burke), teve momentos absolutamente incrivéis (que tal cantar Like Virgen enquanto disseca um cadáver, num momento deprê), devendo ser lembrada para a temporada de prêmios, junto com sua colega de elenco, Chandra Wilson (a dra. Bailey), que teve espaço para uma trama somente sua, o término de seu casamento.

Desperate Housewives – 4ª Temporada

Outra série que faz a linha novelinha, no tom humor negro e drama, Desperate Housewives encontrou novamente seu caminho de sucesso com uma sucessão de boas tramas. A nova vizinha, Katherine, interpretada pela excelente Dana Delany – que acertou o tom junto as antigas personagens -, é a personagem que conduz o mistério da temporada. Afinal, o que aconteceu ao seu marido e filha desde sua saída repentina de Wisteria Lane? O caso foi resolvido somente no episódio final e, mesmo não sendo nenhuma grande surpresa, mostrou-se uma grande fatalidade, representado pela força dramática da atriz.

Claro, que o outro grande destaque da temporada foi o tornado que levantou, literalmente, o teto das mansões e a poeira das tramas da temporada anterior, fechando o ciclo de diversas subtramas (como a de Gabrielle com o prefeito). A série renasceu, pena personagens como Eddie e Susan já terem esgotado seu repertório, assim como Gabrielle sempre ás voltas com seu ex-futuro-marido Carlos. A sorte dos roteiristas é contar com personagens ricas e atrizes talentosas do quilate de Felicity Huffman (Lynette, muito dramatizada nesta temporada, tanto pelo câncer quanto pela enteada infernal) e Marcia Cross (a sempre divertida Bree, que faz um casal perfeito com o dentista Orson).

Na próxima semana House, Lost e as desencanadas Supernatural e Reaper.

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