Episódios Finais – 2ª Parte

Sit.Com terça-feira, 03 de junho de 2008

Somente para lembrar, quem acompanha as séries pelo canal Warner na tevê a cabo, nesta semana está sendo exibido a Semana Clímax com os finais de temporada de suas principais séries como Smallville, Supernatural, Gossip Girl, Cold Case, Without A Trace, E.R., Pushing Daisies, The Big Bang Theory e Two And a Half Men.

Na semana passada comentei neste espaço sobre as season finales, já exibidas na tevê americana, das seguintes séries: C.S.I., Bones, C.S.I. – New York e Cold Case. Hoje será a vez de outras séries, sempre reiterando que nos comentários haverá S-P-O-I-L-E-R-S inevitáveis para comentar sobre os episódios finais, ok?

Criminal Minds – 3º Temporada

Confesso que tenho duas impressões sobre esta temporada de Criminal Minds, excelente série policial sobre o perfil psicológico dos criminosos. Primeiramente, a série teve que iniciar sua temporada com a saída de seu protagonista, o ótimo ator Mandy Patinkin, conhecido como agente Jason Gideon. Desta missão, os roteiristas se saíram muito bem, introduzindo o ator Joe Mantegna, pena seu episódio redenção – e que resolvia o mistério de seu retorno ao trabalho no BAU – ter sido tão fraco.

No entanto, no decorrer dos episódios as tramas não conseguiram acrescentar muito ás histórias e os casos policiais não eram muito interessantes, com exceção do episódio que montava um perfil sobre casos suicidas numa pequena cidade, bastante instigante. Somente agora no final, ao criar um caso muito interessante sobre o terrorismo, no episódio final “Lo-Fi”, a série cresceu e muito num gancho bastante corajoso, colocou em risco a vida de um provável agente do departamento. Pelo menos, durante a temporada, em diversos episódios os roteiristas desenvolveram alguns personagens carismáticos como a nerd da informática, Penelope, e o geek, Dr. Spencer Reid.

Women’s Murder Club – 1ª Temporada (cancelada)

O que esperar de uma série que era um misto de CSI com Sex and the City? Nada, e foi isto que aconteceu (além do óbvio cancelamento). WMC, tentou dar um ar mais feminino aos crimes na cidade de San Francisco, resultado: ficou muito aquém das possibilidades ao tentar ser natural e misturar em meio aos diálogos sobre mortes e criminosos com quem está saindo com quem!

Confesso que o que me motivou a assistir aos 13 episódios produzidos da série foi a belezinha Angie Harmon (conhecida de Law & Order), no entanto, não esperei que as tramas fossem tão banais e barrassem na mesmice, sendo que a série começa apresentando um suposto serial killer que desafia a policial Lindsay Boxer (Harmon). Detalhe, a trama que revela o assassino – obviamente, no 13º episódio – é fraca assim como a série toda. Vai tarde!

Grey’s Anatomy – 4ª Temporada

Assistir a Grey’s Anatomy é estar em constante conflito com os rumos da série, sua criadora Shonda Rhimes, é capaz de conduzir a trama de maneira incrível (como nos episódios finais) da mesma maneira que erra como uma principiante (ao levar adiante durante diversos episódios o romance sem sal de George e Izzie). Apesar disto e da fórmula semanal bastante conhecida dos fãs – o caso clínico é uma metáfora para o comportamento dos personagens -, Grey’s nos ganha como fãs ao apresentar tramas tão sinceras e dramáticas quanto absurdas e engraçadas num misto de comédia e drama como poucas vezes a tevê americana experimentou, tudo isto embalado por uma trilha impecável.

Ao término desta temporada, Grey’s parece conduzir sua trama para um caminho interessante, acaba de criar um casal lésbico e termina com o chatice crônica/psicológica de sua protagonista (ótima sacada inserir uma psicóloga para confrontar Meredith). Mesmo não tendo muito espaço durante a temporada, nesta reta final a melhor atriz do elenco, Sandra Oh (Cristina Burke), teve momentos absolutamente incrivéis (que tal cantar Like Virgen enquanto disseca um cadáver, num momento deprê), devendo ser lembrada para a temporada de prêmios, junto com sua colega de elenco, Chandra Wilson (a dra. Bailey), que teve espaço para uma trama somente sua, o término de seu casamento.

Desperate Housewives – 4ª Temporada

Outra série que faz a linha novelinha, no tom humor negro e drama, Desperate Housewives encontrou novamente seu caminho de sucesso com uma sucessão de boas tramas. A nova vizinha, Katherine, interpretada pela excelente Dana Delany – que acertou o tom junto as antigas personagens -, é a personagem que conduz o mistério da temporada. Afinal, o que aconteceu ao seu marido e filha desde sua saída repentina de Wisteria Lane? O caso foi resolvido somente no episódio final e, mesmo não sendo nenhuma grande surpresa, mostrou-se uma grande fatalidade, representado pela força dramática da atriz.

Claro, que o outro grande destaque da temporada foi o tornado que levantou, literalmente, o teto das mansões e a poeira das tramas da temporada anterior, fechando o ciclo de diversas subtramas (como a de Gabrielle com o prefeito). A série renasceu, pena personagens como Eddie e Susan já terem esgotado seu repertório, assim como Gabrielle sempre ás voltas com seu ex-futuro-marido Carlos. A sorte dos roteiristas é contar com personagens ricas e atrizes talentosas do quilate de Felicity Huffman (Lynette, muito dramatizada nesta temporada, tanto pelo câncer quanto pela enteada infernal) e Marcia Cross (a sempre divertida Bree, que faz um casal perfeito com o dentista Orson).

Na próxima semana House, Lost e as desencanadas Supernatural e Reaper.

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