As melhores animações de heróis do momento

Televisão quarta-feira, 21 de janeiro de 2009 – 11 comentários

Levando em consideração que a última coluna não chamou atenção para nenhum comentário – talvez por ter sido uma bosta porcaria ou porque não interessou a ninguém – resolvi, então, fazer uma lista.

Não será um top qualquer coisa, já que vou levar em consideração o meu gosto, mas vou tentar ser coerente.

Então seguem os melhores desenhos de heróis exibidos atualmente: continue lendo »

Homenagens nos desenhos animados

Televisão quarta-feira, 14 de janeiro de 2009 – 0 comentários

Comum nos Simpsons, muitos artistas fazem participações especiais em diversas animações, sendo mais comum visitarem Springfield, e atualmente, Quahog.

Essa coluna meio que complementa a anterior, sobre os músicos que viram desenhos, mas com um destaque especial.

Para quem acha que tudo começou no fim da década de 90, com a família de Springfield, fique sabendo que bem antes, lá para meados da década de 40, quase no fim da Segunda Guerra Mundial, a brasileira Carmem Miranda aparecia no longa “Alô Amigos”, contracenando com Zé Carioca e Pato Donald. Anos depois, sua irmã, Aurora Miranda, fez uma participação especial no filme “Você já foi à Bahia?”, com os mesmos personagens.


Só a sombra da Carmem e, quem diria, politicamente incorreto total hehehe

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Quando a música vira desenho animado

Televisão quarta-feira, 07 de janeiro de 2009 – 8 comentários

O mundo da música sempre flertou bem com as animações, seja na forma de videoclipes ou de desenhos animados próprios.

Como o assunto aqui é desenho, então vou falar das bandas que viraram desenhos, sejam reais ou fictícias. continue lendo »

As animações que virão em 2009

Televisão quinta-feira, 01 de janeiro de 2009 – 4 comentários

Primeira coluna de 2009 e, ao invés de fazer o tradicional balanço do que passou, vou fazer uma perspectiva do que nos reservam os grandes estúdios para a animação deste ano.

Não falarei sobre o que pode vir para a TV porque geralmente, quando há alguma novidade, ela é lançada quase que instantaneamente por aqui, inviabilizando qualquer comentário deste escriba.

Mas para a tela grande a situação muda um pouco, vejamos o que está programado para este ano que se avizinha (bonito isso, né). continue lendo »

As melhores animações de Natal

Televisão quarta-feira, 24 de dezembro de 2008 – 2 comentários

Chegou a penúltima coluna do ano, e a primeira na casa nova.

Semana passada, infelizmente, não foi ao ar, por conta das mudanças (sendo o primeiro, não intencionalmente, a honrar o nome de Pipoqueiros deste site), nesta volta, em dia diferente, não retomarei do ponto em que parei a última, afinal, é Natal.

Oras, e o que isso tem a ver com este Papo Animado? continue lendo »

Tudo começou com Branca de Neve e os Sete Anões

Televisão quinta-feira, 11 de dezembro de 2008 – 5 comentários

Nas últimas semanas, tenho falado sobre as animações em curta-metragem, basicamente sobre os desenhos que passam na telinha. Mas, para quem acha que esqueci dos longas-metragens, o dia de falar sobre eles chegou (aplausos ao fundo).

Confesso que sou um fã assumido de desenhos com quase duas horas de duração, mas, depois de extinguirem praticamente o formato tradicional (do papel, lápis e acetato), fiquei meio assim com a monopolização das produções 3D, apesar dessas produções manterem o alto nível com boas histórias e qualidade impecável.

É criada a fórmula do bolo

Mas, se não fosse por aquele velho visionário, oportunista e apaixonado por crianças (e dinheiro), nada disso existiria hoje.

Começou

Não é segredo para ninguém que o primeiro longa animado foi Branca de Neve e os Sete Anões (1939), do bom e velho Walt Disney.

Mas o que ninguém comenta por aí é que essa produção contou com o envolvimento de mais de 800 artistas que, juntos, produziram mais de um milhão de desenhos, dos quais, ‘apenas’ 250 mil foram usados.

Fico imaginando o senhor Disney enchendo o saco dessa galera, reprovando um monte de desenhos e mandando refazer o trabalho, porque estava uma merda. Deve ter sido um puta estresse, embora ninguém nem saiba o que era isso na época.

Poster francês (?) da animação

Enfim, depois de três anos de tanto trabalho e 1,5 milhão de dólares torrados (valor astronômico para os dias de hoje e sem contar que o orçamento era de 150 mil) o esforço foi recompensado com a animação sendo sucesso de público e crítica. Para se ter uma idéia, em valores de hoje, o desenho arrecadou o equivalente a mais de 6 bilhões de dólares!

E tem gente que fala que o Titanic foi um fenômeno.

Particularmente, acho Branca de Neve um saco, praticamente um …E o Vento Levou em forma de desenho, pois toda vez que assisto ou durmo ou fico bem entediado.

Fala a verdade, das princesas Disney, a Branca é a menos bonita de todas

Mas não nego que foi uma revolução no mundo da animação e também do cinema. Só não gosto e pronto.

Tem quem goste e respeito.

Como a Academia do Oscar, que deu uma estatueta especial junto com outras sete mini-estatuetas. Brincadeira que deve ser impossível de acontecer nos dias de hoje, por conta da chatice que é o mundo nesses tempos.

Walt recebe o Oscar especial, junto com os 7 mini-oscars

Como dito em colunas anteriores, na época, a Disney possuía uma concorrência brava, mas só se transformou no que é hoje, graças à Branca de Neve e seus anões de estimação. Sem essa animação, acredito que o estúdio tivesse vida curta e um destino fadado ao fracasso.

Para nossa sorte (ou não), aconteceu tudo diferente.

Semana que vem abordo o impacto que Branca de Neve trouxe para o mundo das animações, especialmente na área de longas-metragens.

Encerramento sobre as aberturas das animações

Televisão quinta-feira, 04 de dezembro de 2008 – 6 comentários

Apesar de ter gente que não gostou do texto anterior sobre as aberturas das animações, retomo o assunto, já que faltaram algumas considerações antes de partir para outra praia.

Primor nas aberturas da Disney

Afinal, falar de aberturas de desenhos animados e não citar a Disney é a mesma coisa que falar de internet e não saber o que é o Google.

Não se sabe o porquê, mas as aberturas dos desenhos da empresa do velho Walt geralmente são bem elaboradas, às vezes sendo bem melhores que os próprios desenhos em si.

Se liga na sincronia com a música

Acredito que eles aproveitam a equipe que cria (ou criava) os números musicais nos longas-metragens, pois a qualidade e a dublagem eram impecáveis. Inclusive a brasileira.

A abertura destes desenhos não apresentava apenas os personagens, mostrava o que se esperar do desenho, com a música e a ação já preparando o espectador para o que assistir e criando uma boa expectativa.

Aliás, a dublagem brasileira era um caso à parte, sendo muitas vezes melhor que o original. Infelizmente, para nós, a qualidade vem decaindo cada vez mais.

Essa do Tico e Teco, em português era muito boa, mas a Disney daqui mandou tirar

Voltando às aberturas das animações da Disney, no caso dos antigos, era interessante o fato de seus desenhos serem com personagens clássicos (tanto personagens da TV, como os de filmes), mas em roupagens diferentes.

Como sempre, isso é assunto para outra história.

TV Quack (Quack Pack), Turma do Pateta, Tico e Teco e os Defensores da Lei, Duck Tales, Darkwing Duck e Esquadrilha Parafuso (Tale Spin) possuíam aberturas que de tão perfeitas mereciam até ir para um CD, só por conta da mistura pop/rock que compunham, além da excelente montagem das imagens.

Hoje, tanto a Disney, quanto a dublagem brasileira não vão tão bem das pernas assim. As próprias aberturas carecem de um algo mais, sendo bobas e sem-graça, passando a impressão de que falta alguma coisa e, por conseqüência, transferindo esse sentimento para o programa.

A melhor, das que passam por aí, é a de Brandy e o Senhor Bigodes e a de Kim Possible, mas não chegam nem aos pés da TV Quack, por exemplo.

Aliás, um bônus para quem nunca viu essa na Globo.

Apresentando a Warner

A Warner possuía um estilo mais “apresentação de personagens e história”, mas no mesmo estilo empolgante da Disney, só que descambando para o infantil e pastelão, sem ser chato e nem criando aquela sensação de vergonha terceirizada.

Tiny Toon é um clássico

O interessante da Warner é que antigamente ela fazia paródias com suas próprias aberturas, como ocorreu no caso de Freakazoid em relação aos Animaniacs.

Se bem que hoje em dia, ocorre isso com os Cartoon, Cartoons, mas como eles preferem ser encarados como empresas diferentes, vamos deixá-los felizes.

Tiny Toon e Pinky e Cérebro também possuíam aberturas surreais e bem divertidas, mostrando a dinâmica do desenho e preparando o espectador para boas risadas.

Abertura original de Freakazoid

Menções honrosas

Para encerrar, comentar sobre as aberturas que não eram ligadas aos grandes conglomerados, mas que também primavam pela qualidade e criativadade, como a de Doug (antes da Disney), Fantástico Mundo de Bobby e de As Aventuras de Tintim, em minha modestíssima opinião, que é o que importa, a melhor de todas.

Empolgante demais véio

Enfim, me despeço com mais uma que ninguém deve ter visto por conta da Globo.

Semana que vem estou de volta.

Mais bônus, não é abertura mas ri pracarai com isso e isso.

As aberturas dos desenhos animados

Televisão quinta-feira, 27 de novembro de 2008 – 6 comentários

Agora que terminei a série contando a história através dos tempos das animações, vou fazer uma análise sobre os elementos dos desenhos animados.

Nada muito longo, só para esclarecer que aquilo lá que você está assistindo possui muito mais do que trapalhadas, romances, tiradas, dramas, pancadaria, entre outros elementos.

E, para começar, nada melhor do que falar das aberturas dos desenhos.

Exemplo de abertura que cativa

Infelizmente, a rede mandatária de TV nunca passa a abertura das animações que exibe, simplesmente mostrando um “Rede Globo apresenta…”, vendo aí, o valor que a dita cuja dá aos produtos que adquire só para ganhar uns segundos de comerciais.

Voltando ao assunto, as aberturas das animações geralmente não têm a qualidade de uma de anime, por exemplo, mas, em algumas produções, não devem nada aos japoneses.

Tipo de abertura que a Globo faz bem em não mostrar

A abertura de um desenho animado é seu cartão de visitas, sua apresentação ao mundo, sendo uma idéia do que virá. Caso seja uma bosta, já perde metade de sua credibilidade (e provavelmente a audiência).

Como discutir os tipos de abertura não leva a lugar nenhum, pois vai do estilo da empresa, do tipo de desenho e do público a que se destina, vou apenas listar alguns que sempre se destacaram com aberturas inesquecíveis dividindo por produtoras mesmo.

Hanna-Barbera

As aberturas das animações da Hanna-Barbera seguiam o estilo show especial, justamente por passarem no horário nobre da TV americana.

Melhor abertura dos desenhos da HB

Por mais que digam que “Os Flintstones” era o principal desenho da HB, “Os Jetsons” tinham a melhor abertura, na minha opinião, que é o que realmente importa.

No Brasil, a que mais marcou foi a do Cavalo de Fogo, eternizada pelo SBT (emissora que exibe os desenhos em toda sua totalidade, embora não respeite ordem cronológica, exibição ou qualquer outra coisa, mas como isso vale para toda programação, então passa).

Filmation

As aberturas dos desenhos da Filmation seguiam a linha da apresentação dos personagens, o que acho mais certo, mas confesso que enche o saco ver todo dia o “Oi, eu sou Adam, príncipe de Etérnia e defensor dos segredos…”

Um porre isso, ainda mais do tanga do He-Man.

Dos desenhos produzidos pela Filmation acho que as melhores aberturas eram do BraveStarr e dos Caçadores de Fantasmas.

Fala a verdade, tirei do baú essa

Mesmo assim, tinha muito mais do mesmo, o que irritava em algumas produções.

Por enquanto só citarei esses, deixando um bônus nostálgico por aqui.

“Eu disse NÃO!”

Semana que vem volto a abordar esse assunto.

Encerrando a saga histórica das animações com os anos 2000

Televisão quinta-feira, 20 de novembro de 2008 – 14 comentários

Muitos podem alegar preguiça, mas essa é a coluna que, praticamente, encerra a saga histórica dos desenhos animados.

– Mas bolinha Bonilha, como assim? Nas outras levou umas três semanas para terminar, por que nos anos 2000 você só irá fazer uma?

A resposta é simples, pequenos gafanhotos. Até agora, nos anos 2000, não teve nenhuma inovação em matéria de desenhos animados. Só mais do mesmo. Embora a criatividade continue a mesma.

– COMO OUSA DIZER ISSO? (coloque tom ameaçador, como se tivesse falado mal de Linux, Senna, Apple ou Beatles).

Nas outras décadas sempre havia alguma inovação ou novidade para a área de animação. Por incrível que pareça, justamente nos anos 2000, que representa o novo século/milênio, não apareceu nada de novo até hoje.

Engraçadinho… e só

O mais perto que o novo milênio mostrou de novidades foram desenhos em 3D (representados por Beast Wars e Max Steel) e desenhos em Flash (Mucha Lucha e Happy Tree Friends) e nacionais (Fudêncio e Megaliga de VJs).

Mesmo assim, essas animações só foram novidades de momento, pois não são e nem devem ser alçadas ao posto de clássicos de tão ruins ou razoáveis que são.

Quanto aos outros, continuou a mesma coisa, com uma variação aqui ou ali.

Acredito que a culpa seja a popularização da TV por assinatura. Como disse na coluna anterior, o único canal, no final dos anos 90, totalmente dedicado às animações, era o Cartoon Network, já, nesta década, além do Cartoon, há o Disney Channel, Discovery Kids, Nickelodeom, Jetix e Boomerang.

Ou seja, muito canal, para pouca novidade.

Mas vamos destrinchar com o que mais marcou de cada um.

Em time que está ganhando…

O Cartoon apostou na mesma fórmula – de sucesso – que o consagrou na década passada, com animações próprias e idéias para lá de bizarras em alguns de seus desenhos.

Até a morte toma banho para levar as almas sujas deste mundo

Guerras Clônicas (George teve inveja de Steve?), Samurai Jack, A Turma do Bairro (KND), Mucha Lucha, Ben 10 e As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy são os principais desenhos lançados pelo canal. O último, na minha opinião, é o melhor de todos, mas, o que faz mais sucesso é o penúltimo.

Cartoon também reviveu as aventuras de Scooby-Doo – com dois desenhos, um com traço bem estranho – e Tom & Jerry, mesmo assim, prefiram os originais.

Nicktoons

O Canal Nickelodeon (nome chato para escrever) pode-se dizer que foi o melhor que surgiu nesta década.

Além da produção própria (assim como o Cartoon), também faz desenhos para outros canais, principalmente para o Discovery Kids.

Juro, me mijo de rir com esse desenho

As principais produções do canal são Bob Esponja, Os Padrinhos Mágicos, Jimmy Neutron, Danny Phantom e Avatar (dizem que não é Anime, sei…). Neste caso, os dois primeiros são os que fazem mais sucesso, com preferência pelo segundo como mais engraçado (sim, enjoei de Bob Esponja).

Se você tem cérebro de três anos, você gosta disso

Dos desenhos, digamos, mais infantis, que são exibidos pelo Discovery Kids, destaque para Dora, a Exploradora, Bob, o Construtor, Roary, o Carrinho de Corrida e, o sucesso do momento, os Backyardigans (copiei e colei). Que para crianças é maravilhoso, mas, no meu caso, não agüento três minutos.

Infantil demais para adolescentes…

… e adulto demais para as crianças. Assim são os desenhos produzidos pela Disney hoje.

Mesmo dividindo suas produções entre seu canal homônimo e o Jetix (ex-Fox) seus desenhos não são tão empolgantes assim.

Tão bom que nem parece Disney

Kim Possible, Jake Long, Os Substitutos e George, o Rei da Floresta são bem fraquinhos, com um destaque maior para Brandy e o Senhor Bigodes, Lilo & Stitch e Yin, Yang e Yo, que é o mais engraçadinho entre todos.

Mesmo assim, para o padrão Disney, se esperava mais.

Resto dos outros

Para variar, faço uma menção honrosa aos que não se encaixam nos padrões acima, como As Aventuras de Jackie Chan, Chaves, Três Espiãs Demais (horrível esse título, mas desenho muito bom), Os Oblongs, American Dad, Drawn Together e X-Men Evolution.

Manuela, Sandrine e Camila, nossas revisoras como Três Espiãs

Assim encerro essa série contando em poucas palavras – e semanas – a evolução da animação.

Para as próximas colunas, ainda vou ver o que farei, mas já tenho umas idéias na cabeça.

Agora é ver o que o futuro das animações nos reserva.

As animações que fizeram história na década de 90

Televisão quinta-feira, 13 de novembro de 2008 – 8 comentários

Depois de falar sobre os desenhos que não deixaram saudades da década de 90, chegou a hora de falar sobre aqueles que marcaram a época, seja pela criatividade, ousadia ou pela irreverência.

Ainda dividindo por temas, para vocês não se perderem.

Desenhos adultos

Não punheteiros, não são desenhos eróticos ou da famosa série “Histórias que as babás não contam”. São animações com temática adulta e que tratam de temas que não são pertinentes às crianças, com um humor mais ácido, negro e político, com muita insinuação sexual e violência. Pode parecer brincadeira, mas são esses desenhos remetem ao início da história da animação, quando os desenhos só eram direcionados aos adultos.

Beavis e Butthead faziam a MTV valer a pena

Neste tema, podemos encaixar Os Simpsons (que é de 89, mas estourou na década de 90 e que está mais infantil hoje), Ren & Stimpy, Beavis and Butt-Head, South Park, King of the Hill (O Rei do Pedaço), Futurama, Mission Hill, Family Guy (Uma Família da Pesada), Aeon Flux, entre tantos outros.

South Park é um dos desenhos mais polêmicos de todos os tempos

Alguns destes desenhos passam até hoje, inclusive com episódios inéditos (como Os Simpsons e Family Guy) ou repetindo à exaustão (o que rola com Ren & Stimpy e King of the Hill).

Fuuuuuuu…são!

Com a popularização dos canais por assinatura, surgiu um canal específico de desenhos animados, o Cartoon Network, do grupo Turner Broadcasting System (também dono da TNT). Logo no início da década de 90, o grupo Turner também adquiriu a Hanna-Barbera, que já estava para quebrar e foi salva por essa aquisição.

Até mais ou menos a metade da década de 90, o Cartoon Network exibia os clássicos da Hanna-Barbera, Warner Bros e também da MGM até um novo negócio mudar tudo no mundo da animação, de novo.

Depois de He-Man, Atillah agora ataca de Johnny Bravo

Em 1996, a Time Warner adquiriu o grupo Turner, criando um dos maiores conglomerado de comunicação do mundo. Neste balaio, acabou nascendo o Warner Cartoon Network Hanna-Barbera Studios, gerando muitas críticas por conta da fusão de dois dos maiores rivais em animações: Hanna-Barbera e Warner Bros.

Como a vida continua e os alto-executivos dos estúdios não estavam nem aí para críticas – apenas para a grana no bolso – logo trataram de inovar e buscar mais gente competente para tocar novos projetos, o que resultou na mudança das críticas e em clássicos instantâneos.

Cartoon Cartoons

Para inovar, a Timer Warner resolveu mexer no comando da Hanna-Barbera Productions, exigindo novas animações e conteúdo exclusivo para o canal Cartoon Network.

Huguinho, Zezinho… quer dizer… Docinho, Florzinha e Lindinha

Como o patrão é quem manda e ele tinha pressa, obedece quem tem juízo. Não demorou muito e surgiram O Laboratório de Dexter e A Vaca e o Frango, em 96. No ano seguinte estreou Johnny Bravo e Eu sou o Máximo. Em 1998 nasceram As Meninas Superpoderosas e Du, Dudu e Edu. Para encerrar, em 99, surgiram Coragem, o Cão Covarde e Mike, Lu e Og.

Quem criou a história de A Vaca e o Frango usou substâncias alucinógenas, era muito insano

Todos estes desenhos viraram sucessos de crítica, sendo alçados à condição de clássicos, tamanha sua importância para a animação.

Warner apela

Para demonstrar que, apesar de viverem sob o mesmo teto, ainda eram rivais, o grupo responsável pelo setor de animações da Warner Bros contra-atacou seus colegas da Hanna-Barbera.

Primeiro contrataram ninguém mais, ninguém menos que Steven Spielberg para auxiliá-los na produção de alguns desenhos, mostrando que responderiam à altura os sucessos da HB.

Esse desenho mostrou como se faz uma versão infantilizada do original, também, com Spielberg…

Em seguida, já com o aval do criador de Tubarão, lançaram Tiny Toon, uma clara provocação aos fracassados desenhos infantis da ex-concorrente. Ao contrário dos Flintstones nos Anos Dourados ou o Pequeno Scooby-Doo, a versão infantilizada de Pernalonga e seus amigos era totalmente independente, tanto que Perninha e sua turma tinham aulas de como ser um desenho com seus ídolos na Looniversidade ACME.

Nem preciso dizer que foi sucesso na hora.

Pizurk e Théo pensando em dominar o mundo

Logo depois vieram Animaniacs (um pouco mais fraco), Pinky e Cérebro (insano de tão bom) e, de novo sob o aval de Spielberg, Freakazoid.

Isso mostra que com criatividade, paixão pelo que faz e dinheiro, mas muito dinheiro, é possível fazer animações originais sem subestimar a inteligência do telespectador.

Como sempre relembro, mais para o futuro farei textos exclusivos para alguns destes desenhos que acabei de citar

Semana que vem os desenhos do novo século.

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