Láááá em 1987 a tia Disney lançou um de seus melhores desenhos: DuckTales: Os Caçadores de Aventuras. O treco durou quatro temporadas e teve um filme pra TV e era FODA. As histórias eram legais, sem aquele monte de baboseira que normalmente tem na Disney: Os personagens faziam coisas interessantes, exploravam locais novos, personagens pouco conhecidos eram utilizados… DuckTales era bom porque era divertido. E bem, lá em 2017 decidiram reviver a parada.
Tecnicamente falando, A Ascenção Skywalker está longe de ser o pior Star Wars. Apesar de ter um roteiro bagunçado, os erros ainda são menores que a direção zoada de O Retorno de Jedi (Revejam a treta no deserto contra a galera do Jabba) e A Vingança dos Sith (Onde a má direção durante a execução da Ordem 66 destrói toda a emoção do momento). O problema real de A Ascenção Skywalker é a falta de cu da Disney pra dizer que os fãs babacas estão errados e pau no olho deles. É um filme covarde que me deixa com vergonha de ser fã de Star Wars.
Começar aqui com essa que talvez seja a melhor e a pior notícia deste Baconews. A 11° temporada de The Walking Dead vai ser a última. *APLAUSOS*FOGOS*ABRAÇOS*. Porém, entretanto e/ou sobretudo, a AMC já anunciou um spin off focado em Daryl e Carol que nada mais é do que The Walking Dead com outro nome já que desde que boa parte do elenco principal pulou do barco antes que ele afundasse completamente, a série só se manteve justamente por causa do Daryl e da Carol, então encerrar The Walking Dead e fazer uma série dos dois é só continuar essa porcaria com outro nome porque não tiveram competência pra manter os atores e atrizes dos personagens principais numa história que já estava pronta. Enfim…
Só porque eu decidi não rebootar mais essa bagaça o Baconews de hoje é praticamente reboot e remake. Aliás, se alguém quiser me explicar qual a diferença entre reboot e remake, tamo aí. Agora vamos nessa.
Eu tô cansado de começar essa coluna (?) dizendo que voltamos mais uma vez depois de não sei quanto tempo abandonada, então, sem mais delongas vamos às melhores e piores notícias da semana. Deixa só eu tirar essa teia de aranha aqui, passar uma vassoura no chão, um paninho nos móveis e pronto. Vamos nessa. continue lendo »
O que sabemos sobre o novo crossover de Arrowverse?
O Arrowverse é formado pelas séries de Arrow, Flash, Supergirl e Legends of Tomorrow. Desde 2014, crossovers entre algumas dessas séries são comuns, mas foi em 2016 que o primeiro crossover entre todas elas realmente aconteceu. O evento repetiu-se em 2017 e já tem data marcada pra 2018. Porém, dessa vez sem a presença da galera de Legends of Tomorrow.
O crossover desse ano terá o título de Elseworlds, um antigo selo da DC que mostrava mundos alternativos e apresentará a Batwoman (Ruby Rose), que já tem série própria encomendada. Além disso também teremos a primeira aparição de Lois Lane e do Superman com o uniforme negro em Arrowverse.
Recentemente James Gunn foi demitido de Guardiões da Galáxia – Vol. 3 por causa de tweets com piadas pedófilas resgatados lá de 2008. Entendendo completamente a atitude da Disney, James Gunn assumiu o erro e pediu desculpas pelo vacilo, recebendo o apoio de todo o elenco de Guardiões da Galáxia. Isso é o que todo mundo sabe, o que pouca gente sabe é que tem muito mais caroço nesse angu do que os que estão boiando na superfície.
Após muitos boatos sobre a relação entre Disney e James Gunn, foi confirmado recentemente que a Disney não pretende demitir o diretor. Além disso envolver quebra de contrato, que resultaria em uma indenização, que pra Disney nada mais seria do que troco pra pão, também deixaria o diretor livre pra trabalhar em estúdios concorrentes, como Warner e Sony, que inclusive já disseram que se a Disney não quiser eles querem.
Pra afastar esses urubus, a Disney, tentando mostrar que a relação tá conturbada, mas ainda não acabou, anunciou que usará o roteiro de James Gunn para Guardiões da Galáxia – Vol. 3, mesmo que o roteiro passe por outras mãos. Ou seja: “A gente vai deixar o cara aqui, ele vai comandar Guardiões da Galáxia – Vol. 3, mas pra vocês não encherem o saco, a gente vai dizer que ele tá afastado e botar o nome de outro diretor nos créditos”.
Dito os fatos que a maioria de imprensa publicou, vamos ao que pouco foi dito. O caso de James Gunn foi na verdade um ataque da Alt-Right que não ficou nem um pouco feliz após a atriz Roseanne Barr ser demitida da série Roseanne por chamar a ex-assessora de Obama, Valerie Jarret, de macaca. Com o ataque, a Alt-Right colocou a Disney nessa situação complicada na tentativa de faze-la recontratar Roseanne, afinal, se ela não pode ser racista, James Gunn não pode ser “pedófilo”. Então se a Disney manter James Gunn ela tem que trazer Roseanne de volta e se demitir a mulher, tem que demitir James Gunn também. Eu não tô aqui pra passar pano pra nenhum dos dois. Ambos erraram, mas acho que são situações bem diferentes e acredito que o fato de James Gunn não ter feito mais piadas pedófilas nesses 10 anos, prova que o sujeito evoluiu como pessoa.
E não vai achando que quem atacou a Disney fez isso por ser fã da Roseanne Barr, não. Os membros da Alt-Right são supremacistas brancos e acreditam que não poder ofender negros, gays, imigrantes e afins é uma violação de seus direitos, uma agressão a sua liberdade, um golpe comunista que quer que todos sejam miseráveis e vivam numa ditadura gayzista na eterna festa do aborto. São os mesmos caras que marcharam em Charlottesville e que acusaram Hillary Clinton de chefiar uma rede de pedofilia e tráfico infantil no caso Pizzagate. Ou seja, um bando de nazista criador de fake news.
O que me assustou em todo esse caso, nem foi o ataque da Alt-Righ, mas sim a repercussão que o caso teve em todo o mundo, com muitas pessoas acreditando que James Gunn era mesmo pedófilo. Eu entendo que vivemos em uma época onde o politicamente correto ganha cada vez mais espaço, e isso é maravilhoso, mas é preciso ter um pouco de calma em certos momentos.
As piadas que James Gunn fez há 10 anos atrás, não significam que ele é pedófilo, só que ele era um cara bastante sem noção e que como muitos antes de começarmos a debater o politicamente correto e incorreto abertamente, achava que uma piada era só uma piada. Existe atualmente um desespero muito grande em provar-se politicamente correto nas redes sociais. A preocupação não é em ser politicamente correto, mas sim em se provar politicamente correto. E com isso, é claro, as pessoas acabam se mostrando cada vez mais intolerantes e hipócritas.
Não acreditar que pessoas podem mudar e evoluir é um pensamento burro, é o mesmo tipo de pensamento de quem grita por aí que bandido bom é bandido morto e que o politicamente correto tá estragando o mundo. Então antes de abrir esse teu caderninho mágico da justiça social, popularmente conhecido como Twitter, pensa um pouquinho no que aconteceu e no que está acontecendo, dá uma pesquisada na situação, entende de fato o que rolou, e aí vai dar pitaco e xingar a mãe de quem tiver errado.
Algo que vem me preocupando nos últimos tempos é a coisa da adaptação de uma obra ao público, mais especificamente como a Disney, Pixar e DreamWorks têm dedicado literalmente mais tempo e recursos em seus mais recentes filmes para que estes sejam mais bem aceitos nos diferentes mercados em que são lançados. Em outras palavras, as grandes empresas e estúdios no ramo das animações têm aumentado consideravelmente os gastos em seus filmes para que estes tenham um retorno financeiro maior… E qual o limite disso?
Nos dias de hoje, quando se fala em “animação”, a mente das pessoas vai imediatamente pro 3D, sendo inundada por Kung Fu Panda, Frozen, Toy Story e vários outros, mas a verdade mesmo é que animação é qualquer coisa que use imagens para gerar um filme, ou seja, do parado ao movimento através da sequência de imagens interligadas, e por décadas e décadas a animação foi feita através do desenho.
Ainda com suas origens na pré-história, a animação ganhou mais importância no século XIX, sendo que suas bases modernas surgiram na França, não por coincidência, pátria também do cinema. No começo do século XX então surgem o que hoje são grandes clássicos: Betty Boop, Popeye e O Gato Felix. Até que, num belo dia de 1928, nasceu um rato. E bem, ele mudaria tudo.