Top 5 piores tipos de pessoas que vão em shows

Música sexta-feira, 25 de outubro de 2013 – 7 comentários

Em tempos de volta do Black Sabbath com formação quase original, nada melhor do que usar o momento único na vida em que se vai ver os caras ao vivo para dissecar a natureza humana em toda sua amplitude, com base no tipo de pessoa que decide ir pra um show internacional.

 “meudeus olha essa galera que vergonha”
Crédito: Néstor J. Beremblum/T4F

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Coisinhas que ouviremos em 2013

New Emo sexta-feira, 11 de janeiro de 2013 – 7 comentários

Cês não precisam de parágrafo introdutório, precisam? Que bom. Abram o texto e leiam o resto. Agora. continue lendo »

Black Sabbath tem 15 novas músicas prontas

Música segunda-feira, 04 de junho de 2012 – 1 comentário

Foi isso que o Ozzy Osbourne falou nessa semana, quando os membros originais do Black Sabbath deram uma entrevista pra revista inglesa New Musical Express. Quer dizer, menos o Bill Ward, que se recusou a participar da reunião do grupo. Mas enfim, em meio a declarações de amizade, juras de amor à banda e toda essa fofura característica de uma banda de metal, o baixista Gezzer Butler revelou algo deveras animador, como dá pra ver no vídeo aí embaixo:

Mas caso você não entenda inglês e/ou queira descobrir o que o Ozzy fala, pode clicar pra continuar lendo também. continue lendo »

Sobre o Black Sabbath, vocalistas e as cabeças de pedra de alguns fãs

Música sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012 – 6 comentários

Recentemente tive um inusitado surto musical: Só queria ouvir Black Sabbath. Meu gosto musical flutua de rock soviético à samba antigo do Rio, mas essa fixação em uma banda só soou esquisita até pra mim, mesmo tendo meus motivos. E no meio de letras sobre explosões atômicas e céu e inferno, tirei algumas coisas que achei que caberiam aqui, em um texto. E lá vamos nós… continue lendo »

Black Sabbath volta à ativa com formação original

Música quinta-feira, 17 de novembro de 2011 – 2 comentários

Eu não sei vocês, mas eu já havia me conformado que não veria determinadas bandas tocando novamente, como Thin Lizzy, Nirvana, AC/DC com o Bon Scott, a formação verdadeira do Lynyrd Skynyrd [Já que os que estão ae são meio que um cover ruim], Kyuss [Voltarei a falar deles em outro texto], The Who, entre outras. E o Black Sabbath era uma dessas bandas. Principalmente depois que o Dio morreu. Porra, tinham expulsado o Ozzy, isso geralmente é uma viagem sem volta, tendo em conta o tamanho do ego dos envolvidos. Mas, felizmente, eu estava enganado: Na última sexta feira, dia 11/11/11, os quatro velhinhos se juntaram, anunciaram que farão shows juntos pelo mundo, e ainda gravariam um novo disco, no melhor estilo Black Sabbath, depos de 33 anos de hiato. Mas isso é bom? continue lendo »

CDS #44 – Paranoid (Black Sabbath)

Clipe da Semana domingo, 06 de junho de 2010 – 4 comentários

Blá, blá, blá, texto, blá, blá, blá. Sério, não vou ficar enrolando. Você conhece Black Sabbath e ponto final. Agora, o fato de você gostar ou não é que separa os homens dos garotos; os piratas dos tangas. E você é tanga que eu sei. continue lendo »

Headless Cross – Black Sabbath: Além de Ozzy e Dio

Música quarta-feira, 15 de agosto de 2007 – 6 comentários

Certo. Que “Paranoid” é um grande clássico do roquenrôu todo mundo sabe. Que Ozzy Osbourne é um grande ícone no mundo do rock (Independente de subdivisões. Não interessa se o cara é metaleiro, indie, emo, tanga, o que for. Nego conhece o Ozzy, com certeza. E sabe que ele é um grande ícone do bagulho todo) todo mundo também sabe. Que “Black Sabbath” e “War Pigs” revolucionaram a música trazendo um tom mais sombrio ao rock todo mundo também sabe, ou pelo menos desconfia. Enfim, vir aqui escrever uma matéria sobre o Sabbath seria com certeza o óbvio do óbvio. Mas isso, claro, se a fase de Ozzy Osbourne no Sabbath fosse a única.

Quase todo mundo conhece a banda na época em que o Ozzy cantou, e muita gente conhece também a fase Dio do Black Sabbath. O que é impressionante mesmo é como isso contrasta com o pouco de gente que chegou a ouvir o som deles com Glenn Hughes, Ian Gillan e Tony Martin (eu provavelmente ainda tô esquecendo um ou dois). E o que é terrível nisso tudo é que os fãs xiitas de Ozzy Osbourne geralmente se recusam a ouvir o resto das músicas do Sabbath, afirmando que a banda sem o Ozzy é ruim sem sequer ter ouvido as músicas. O resto dos fãs de Sabbath, salvo excessões, passam oitenta por cento de suas vidas na eterna discussão sobre Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio. “Ai, que a época do Ozzy foi a clássica”, “Ai, que o Dio canta muito mais”. Nessa brincadeira, acabam se esquecendo que o Sabbath não parou com o Dio.

Pois então. Hoje eu vou tentar mostrar um pouco do “pós-Dio”, e, quem sabe, trazer mais música boa pra vocês. Talvez eu acabe transformando isso numa série de posts, também. Mas isso depende muito de eu deixar a preguiça de lado. O que, aliás, é bem complicado. Se bem que eu pretendo falar sobre o Born Again, disco onde Ian Gillan (Deep Purple) faz o vocal.

Comecemos, então, com Tony Martin(1987-1991 no Black Sabbath). Ele, que antes era vocalista do The Alliance, entrou no Sabbath para o álbum The Eternal Idol, que originalmente seria gravado com Ray Gillen no vocal. Segue abaixo uma review de Headless Cross, o segundo álbum da época de Martin.

O som começa com uma faixa introdutória, Gates of Hell, faixa de um minuto e seis segundos de sons estranhos. Uma introdução sombria. Perfeita para o que talvez seja um dos trabalhos mais obscuros do Sabbath.

Em seguida, o som da bateria molda o esqueleto do álbum, e a guitarra de Tony Ioomi entra, dando vida, enfim, ao cd. Após o riff introdutório, Tony Martin entra com seu vocal, e assim explode Headless Cross, a música título do cd. A música cresce, aos poucos, com picos no refrão. A voz de Martin tenta lembrar a época do Dio, mas com um toque pessoal completamente diferente. A letra mostra que o álbum está de certo modo mais sombrio e desesperador do que o Sabbath costuma ser, equiparando-se, talvez, á própria Black Sabbath. O som se mantém um pouco frio, obscuro. E, claro, não pode faltar uma maravilha de solo do Ioomi.

Devil and Daughter traz finalmente a explosão que se aguarda durante toda a música anterior. O som começa a correr mais rápido, como se tivesse chegado finalmente á corrente principal de um rio. O som aqui é legal pra cacete, até.

O som então murcha, iniciando-se a música mais sombria do álbum todo: When Death Calls. A introdução do teclado vai te preparando para um golpe da própria morte, quando entra o refrão. E ele vem, como um corte preciso da foice da própria. Do caralho o riff do refrão, aliás. Simples, mas do caralho!

Kill in the Spirit World começa, e mais uma vez somos transportados á corrente principal do rio. O som é fluido, algo como um Hard Rock das trevas, ou algo assim. A música desacelera, no meio, dando início a um solo completamente medonhão do Ioomi. Após a passagem sombria, mais uma vez nos vemos na fluidez da música. Outra vez, uma fluidez sombria. Algo como atravessar um rio entre duas tribos vudu, sei lá.

Mais hard rock, ainda sem perder a fluidez. Call of the Wild irrompe num riff que sintetiza bem o hard rock oitentista da época. A música logo volta ás sombras, claro, mas se mantém bem animada.

Como um trovão, Black Moon irrompe. A música vem com uma levada mais forte, digna de hit. O refrão traz tanto a alma do Black Sabbath quanto o rock’n’roll da época. A bateria de Cozy Powell traz ainda a fluidez das músicas anteriores, mas a guitarra dá a ela uma força que ainda não havia sido alcançada no disco.

E é então que, para o grandioso final, surge Nightwing. Ela chega lenta, sorrateira, parecendo o merecido descanso ao final de uma viagem através da escuridão (o baixo fretless aliás ficou do caralho!). Mas é então que Powell dá o primeiro aviso da ascensão final das trevas, seguido pela guitarra tenebrosa de Ioomi. A música tenta voltar ao que era, mas agora já está manchada pela sombra profana do Sabbath. E aí, claro, não tem baladinha que se segure. A doce canção logo vira uma ode ás trevas, e as tentativas de transformá-la de volta numa canção final de repouso são todas em vão. Se você chegou nesse ponto, o próprio cramunhão já levou sua alma e qualquer esperança não só pode, como deve ser abandonada.

Enfim, se você procura algum som novo do Sabbath, se você quer algo além de Ozzy e Dio, eis aí uma bela opção. Claro, não vai soar quase nada como o Sabbath do Ozzy. Se é isso que ce tá procurando, vá ouvir Sabbath Bloody Sabbath ou Master of Reality, rapá!

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