Tropa de Elite, filme nacional de José Padilha (do documentário Ônibus 174), que vem sendo notícia desde que o filme vazou e começou a ser comercializado nas ruas e na internet, tem seu trailer oficial divulgado pela distribuidora Paramount. No filme, os policiais Neto (Caio Junqueira) e Matias (André Ramiro) entram no Batalhão de Operações Especiais (Bope), cujos oficiais são tidos como incorruptíveis e bem-treinados, mas que torturam os suspeitos para obter informações e depois os matam. Ambos são comandados pelo estressado capitão Nascimento, personagem de Wagner Moura.
Tropa de Elite abre hoje (20/09) o Festival do Rio e entra em cartaz em todo Brasil dia 12/10. Por curiosidade eu assisti a cópia pirata (que seria uma versão criada para mandar a festivais, não sendo a versão final) e posso dizer que Tropa de Elite é um filme do c…, excelente, um dos melhores que assisti este ano, com certeza vou conferí-lo nos cinemas quando estreiar para ver a versão final de Padilha.
Rumores afirmam que a Sony está trabalhando em um concorrente para o Iphone da Apple. Será?
O futuro dos games está nos celulares: Essa teoria é defendida por John Carmack, conhecido como o guru dos videogames e o pai de Doom. Segundo profetizou em uma entrevista na CNN Money, na coluna “Game Over” de Chris Morris, no futuro os jogos eletrônicos migrarão, em sua maioria, para os celulares. Ele afirma que para o mercado atual é muito arriscado gastar, por exemplo, 20 milhões de dólares na criação de uma nova série de games e as seqüências como Quake 4 e Doom 3 ficarão bastante repetitivas e desestimularão os gamers. Carmack também acredita que, com a grande possibilidade de interação online nos games, os hackers facilmente encontrarão possibilidades em inserir vírus nos consoles, o que será uma catástrofe.
O problema é que para os celulares se tornarem um grande centro de entretenimento seria necessário uma internet “banda-larga” 24h com um preço acessível. Até agora, uma utopia.
E a Sony, como uma forte empresa do setor tecnológico, não pretende ficar para trás da nova era de celulares multi-uso. Depois do lançamento do Iphone (Apple) e de boatos do lançamento de um Gphone (Google) surgiu a notícia de que a Sony está trablhando em um Playstatio Phone Sony, uma plataforma que pretende anexar o poder dos consoles da empresa com as opções de comunicação que tanto emergem no mercado.
Quem divulgou o rumor foi Peter Ahngard, gerente de projetos da Sony Ericsson, em uma entrevista ao site Daily Tech afirmando que a empresa está de olho nesse mercado promissor, mas que ainda não pode comentar nada sobre os projetos. Questionado sobre possível data de lançamento ironizou dizendo que acontecerá “antes do Natal, com certeza, mas qual Natal exatamente não posso confirmar”.
A única afirmação objetiva sobre o Playstation Phone foi que ele seria um híbrido de celular e console, com estrutura similar ao PSP (Playstation Portable). A nós, míseros mortais, resta aguardar para mais novidades…
Leo é redator do site http://www.playstation.com.br , freelancer da revista Gamers da Editora Escala e escreve a pauta do programa de televisão “Aperte Start!” da Tv União.
Os caras do Foo Fighters estavam (e estão) muito, mas MUITO longe de parar. Com a formação definida, There Is Nothing Left to Lose é o terceiro álbum da banda.
Stacked Actors abre o álbum da melhor maneira possível: Som putamente EMPOLGANTE. Lembra do som que te chama pra porrada? Esqueça de todos, esse esclarece tudo que eu disse até então. Você pode perder a vida antes que a faixa acabe, o que seria uma pena, afinal, você perderia outra sonzeira: Breakout. O som está na trilha sonora do filme Eu, eu Mesmo e Irene, uma comédia sensacional com o Jim Carrey. Se você sobreviveu com o primeiro som, vai ficar rouco com esse. Sem dúvidas, essas duas faixas são as melhores do álbum.
Learn To Fly é uma das músicas mais chatas do Foo Fighters, e uma das mais conhecidas também. E não sou só eu quem não gosta dessa música, o próprio Dave Grohl não gosta dela. Então, quem sou eu pra dizer o contrário? Mesmo assim, me empolgo com ela, é incrível. Gimme Stitches é um dos sons mais divertidos do álbum, que segue uma linha diferente do álbum anterior da banda. Ou seja: eles definiram o estilo, e agora já estão começando a inovar. Isso é legal, mas só quando a banda continua a mesma – o que acontece com o Foo Fighters, uma das pouquíssimas bandas que seguem o mesmo estilo desde o começo. É foda ver uma banda do mainstream assim.
Generator é uma baladinha bacana, assim como a maioria das baladas da banda. Enfim, a maioria das músicas da banda são baladinhas, mas quem liga ou se lembra disso quando Dave Grohl é o “frontman” da banda? Não dá pra levar o cara a sério. Aurora, outra baladinha, dessa vez mais melosa. O ritmo do álbum começa a cair nessa parte, eles deixaram toda a empolgação pro começo. Mas nem por isso o álbum ficou uma merda, só ficou mais calmo. E outra, você ficou rouco na segunda música, devia agradecer. Aí vem Live-In Skin pra dar uma animadinha, mas não vá se empolgando. Ou não vá se empolgando muito. Enfim, é o tipo de música “padrão” da banda. Ou seja, é BOA. Então tá, pode se empolgar.
Next Year, pra mim, é uma das melhores baladinhas da banda, pelo menos musicalmente falando. Eu sempre gosto da interação do baixo com a bateria, e esse som segue esse estilo, o que quebra toda a monotonia que uma baladinha causa. Headwires já é mais calma, com um refrão mais empolgante. O gozado é que, antes de começar a resenhar os álbuns, eu considerava este o álbum mais chato da banda. Em termos, ele se torna chato pela sequência de baladinhas, mas agora eu estou tendo uma visão diferente dele.
Ain’t It The Life, sinceramente, é uma música deveras chatinha e até um pouco repetitiva, o que prova que nem Dave Grohl é perfeito. M.I.A, então, fecha o álbum, deixando mais uma vez aquele gostinho de “quero mais”, por mais idiota que isso pareça. É aquela coisa, eu não sou muito fã de baladinhas, e provavelmente quem não gosta vai achar o álbum chato. Porém, como fã de Foo Fighters, eu gostei do álbum. Orra, me empolgo até com a música que eu considero a mais chata.
There Is Nothing Left to Lose – Foo Fighters
1. Stacked Actors
2. Breakout
3. Learn To Fly
4. Gimme Stitches
5. Generator
6. Aurora
7. Live-In Skin
8. Next Year
9. Headwires
10. Ain’t It The Life
11. M.I.A
Depois de quebrarem tudo por aí, ninguém segura o Foo Fighters. Não existe mais “banda do ex-baterista do Nirvana”, existe “PUTA QUE PARIU, que banda foda”. Ainda mais depois deste álbum.
All My Life abre o álbum e, sinceramente, não tinha como o álbum ter uma abertura melhor. Este som é simplesmente o MELHOR da banda, véi, mas é claro que isso varia de gosto pra gosto. Tá, talvez não seja o melhor, mas tá no top 3 da banda. Enfim, primeiro o suspense, depois o peso, aí vem o refrão e você provavelmente já quebrou algo, tipo um osso. Simplesmente EMPOLGANTE. Low segue uma linha diferente de música que os caras estão acostumados a fazer. Misture um ritmo dançante e ao mesmo tempo pesado com influências Grunge e Stoner Rock, e você terá essa maravilha. Mas só ouvindo pra saber do que eu estou falando, o refrão é de arrebentar. Have It All é o tipo de música que você deve ter no seu MP3 Player pra ouvir nos dias mais estressantes. Eu venho de uma família que o stress tá no sangue, e comprovo pra você que, mais desestressante que esse som, só o som do sexo. Se você fizer sexo ouvindo essa música, provavelmente vai entrar em coma de tão relaxado que vai ficar, por menor sentido que isso faça.
Times Like These não passa de uma música mela-cueca legalzinha. É legal pra tocar no violão ou ouvir no carro enquanto viaja, mas se torna chata se você ouvir muito. Disenchanted Lullaby começa calma e depois vira aquele som empolgante que vai te obrigar a ficar rouco se você é mesmo fã da banda. Eu fico rouco só de respirar, então não conta. Mas é impossível não gritar o refrão com o Dave Grohl. Tired Of You trás Brian May, do Queen, nas guitarras, mas nem por isso a música é ruim. Bom, se você não gostar dela, vai odiar, é daquele tipo de som que dá sono em uns e empolga outros. Me dá sono, mas eu gosto.
Halo é quase igual ao primeiro som citado no parágrafo acima, com a diferença que este som tem um refrão pesado, ou pelo menos próximo a isso. Eu te DESAFIO a ouvir esse som sem acompanhar a bateria ou a letra. Aí vem Lonely As You, que começa como uma baladinha mela-cueca, depois rola um suspense e vem o refrão sensacional, com direito a backing vocals femininos, ou quase-femininos, sei lá. Enfim, do caraleo, sem falar nos solinhos e riffs sensacionais.
Overdrive, taí um som dançante. Mas é claro que você não vai ouvir um Rockabilly, estamos falando de Foo Fighters. Enfim, nenhuma surpresa, mais um som com selo Foo Fighters de qualidade. Burn Away, pra mim, é um dos melhores sons do álbum. Sim, também não tem nenhuma novidade como a faixa anterior, e ainda tem um refrão que muitos acham chatos. Deve ser por isso que é um dos meus favoritos, eu sou chato pra cacete. E vocês não têm bom gosto. E, falando em um dos melhores sons, Come Back fecha o álbum com mais de 7 minutos de música bem trabalhada e empolgante. Sério, se essa não for a música mais bem trabalhada dos caras, no mínimo empata com a primeira. E devemos agradecer ao Queens Of The Stone Age por isso, o álbum já estava pronto antes de Dave Grohl gravar o álbum Songs For The Deaf com os caras, inspirando o puto e fazendo-o regravar o One By One em dez dias. E essas são as obras primas do incansável Dave Grohl.
One By One – Foo Fighters
1. All My Life
2. Low
3. Have It All
4. Times Like These
5. Disenchanted Lullaby
6. Tired Of You
7. Halo
8. Lonely As You
9. Overdrive
10. Burn Away
11. Come Back
Yo-ho, marujos! Venho ao convés para expandir vossa cultura piratesca sonora, aye? E, por mais que achar o espírito pirata na música não seja tão difícil quanto dizem ser, eu devo privilegiar certos seres lendários que assolam os sete mares com seu som, percebe? E, é claro, não existe no mundo inteiro pessoa mais apta a ser homenageada no dia de hoje quanto Shane MacGowan. Com mil lulas endiabradas! Se existe alguém que fala como um pirata nesse mundo, esse alguém é o infame vocalista dos Pogues, aye?
Certo, pois os Pogues são uma banda irlandesa. O que me leva, claro, a citar outros piratas irlandeses que marcaram a história. Podem-se citar, por exemplo, o rei e pirata Niall dos Nove Reféns, a rainha Grace O’Malley, que se revoltou contra a própria coroa inglesa, ou a terrível Anne Bonny, que era mais macho que teu pai, aye? Notem vocês, maltrapilhos imundos, que por falta de piratas a Irlanda não morre. Mas a história não acaba aí. Apesar da banda ser irlandesa, Shane Patrick Lysaght MacGowan (vulgo Cão DESOSSANDO manga) nasceu na Inglaterra, terra de ninguém mais, ninguém menos que Edward Teach, o Barba Negra.
Após essa breve menção ás raízes piratenses da banda, vamos ao que importa: A cachaça. Shane MacGowan é conhecido por beber em quinze minutos álcool o bastante pra matar uma baleia azul de cirrose, aye? O sujeito só não sobreviveu a um enema ainda porque enfiar qualquer coisa no cu é coisa de FOCA. E, é claro, as músicas dos Pogues são divididas em quatro tipos: As sobre cachaça, as sobre briga com cachaça no meio, as sobre sexo com cachaça no meio e as que misturam os temas já citados. O que já deveria ser o suficiente para que vossa excremência fosse ouvir imediatamente o som dos caras.
Por outro lado, eu sei que vocês, corsários que são, não vão aquietar esses traseiros imundos antes de andar na prancha ou de eu falar sobre o que os marujos tocam, aye? Pois bem, optarei por falar sobre o som dos caras pra evitar a superlotação da prancha.
Os Pogues surgiram em 1982, com o singelo nome de Pogue Mahone – uma anglicização do irlandês póg mo thóin (beije meu FURO). Tocavam uma mistura sanguinária de folk irlandês com o punk rock inglês, algo que você provavelmente já ouviu com o Dropkick Murphys ou com o Flogging Molly, que surgiram uma porrada de tempo depois. Seu primeiro álbum, Red Roses for Me, incendiaria o convés do próprio William Kidd, com as versões foderosas de músicas tradicionais irlandesas, como Greenland Whale Fisheries, por exemplo, que eles fizeram. O álbum seguinte, Rum, Sodomy and the Lash (cuja capa é uma corruptela da Balsa da Medusa de Théodore Géricault, com os rostos dos membros da banda no lugar dos cidadãos da balsa) também chegou como uma bala de canhão no convés de uma fragata sarracena. O álbum foi o número 93 na lista dos cem melhores álbuns ingleses de todos os tempos lançada pela Q Magazine, em 2000, e foi eleito pela Rolling Stone o álbum de número 445 dos 500 maiores de toda a história. À primeira vista pode parecer pouco, mas cê tem noção do tanto de tanguice famosa que os caras tiveram que jogar lá pra cima pra agradar os leitores? Aliás, pra uma banda que mostra a cara de Shane MacGowan sem nem um pingo de vergonha, só de chegar no top 500 já é uma grande vitória.
“And they ruined my good looks in the Old Main Drag.”
Em 1991, Shane MacGowan, incontrolável, acabou deixando a banda, para a infelicidade de muitos marujos pelo mundo afora. Joe Strummer (O cara do Clash, mesmo) se tornou o vocalista dos Pogues por algum tempo, mas Spider Stacy (Que, nos discos iniciais, era o encarregado dos backing vocals e de bater uma bandeja de cerveja na própria cabeça) acabou ocupando o “cargo” até 1996. Depois disso, a banda se separou, cada músico indo pra um canto. Spider Stacy ainda tentou continuar a bagaça com a Boys From the County Hell, uma banda em tributo aos Pogues, mas as coisas só voltaram a melhorar após a reunião em 2001, quando MacGowan voltou a tocar com os camaradas. Aliás, a tour de 2007 deles tá uma maravilha.
No fim das contas, ao longo de toda a história da banda, pode-se acompanhar obras fantásticas como Hell’s Ditch, do álbum de mesmo nome, onde MacGowan narra de modo inigualável a vida na prisão, Fairytale of New York, que é considerada por muitos a melhor canção de natal já feita ou a ótima descrição da vida na rua de The Old Main Drag. Bêbado como for, Shane MacGowan foi e ainda é um gênio musical.
Claro, eu não deixaria vocês, marujos, sem o gostinho de ouvir pelo menos uma música dos caras, aye? Aliás, como eu sou um capitão misericordioso, darei três exemplos da genialidade dos Pogues.
Abaixo, o primeiro vídeo, com quatro músicas: A Pair of Brown Eyes, Sally MacLennane, The Battle of Brisbane (que, aliás, é do caralho) e Transmetropolitan, que, como a HQ, é tão boa quanto atirar num pescador em dia de saque.
Arhh! No próximo vídeo, o que você esperava ver há quatro parágrafos: Um clássico dos Pogues, com a empolgante performance de Spider Stacy com a bandeja. E é sério, aye? A bandeja foi uma adição empolgante pra cacete á música.
Por fim, a genial Hell’s Ditch. Uma das melhores músicas dos caras. A entonação do MacGowan nessa música é a melhor entonação que se pode dar a um prisioneiro sem esperança, aliás.
Bom, tá rolando um especial sobre uma das bandas mais foda da galáxia, Foo Fighters, disso todo mundo tá sabendo. Enfim, fazer um top 10 com as melhores músicas da banda seria extremamente óbvio. Em todos os top 10 com esse assunto você encontraria as mesmas músicas, provavelmente nas mesmas posições. Então, eu tentei dar uma diferenciada, vamos ver como fica.
Ah, antes de mais nada: Não vou citar músicas do novo álbum, ele nem foi lançado ainda. Então, fica pra próxima.
10 – This Is A Call (Foo Fighters)
Uma das melhores do primeiro álbum da banda. Calma, depois agitada, e aí a empolgação domina a bagaça e você só fica parado se tiver tomado quatro comprimidos de laxante pra fazer um exame de colonoscopia no dia seguinte. Uhh…
9 – Resolve (In Your Honor)
O que você esperava? Orra, o som é sensacional, e o clipe também é. Se eu fosse TANGA, cantaria essa música no chuveiro.
8 – DOA (In Your Honor)
DOA é empolgante, é o tipo de som que você devia ouvir quando estiver puto. Principalmente no fim de um namoro, ou algo do tipo. Ouça, véi. Ouça. E se liga no clipe.
Não tem como não se empolgar.
7 – My Hero (The Colour And The Shape)
Exatamente, sétimo lugar. My Hero não é tudo isso que falam. A música é boa, empolgante e tudo mais, não é atoa que é top 10 da banda. Mas, sinceramente, a banda não se resume a esse som. Ao menos, se tratando de clipes, My Hero seria um dos primeiros.
6 – Best Of You (In Your Honor)
Véi, século 21, em um tempo que todos desistiram do sonho de ouvir alguma música boa no rádio. Até os filhos da puta do Foo Fighters terem a idéia filha da puta de lançarem mais um álbum, e divulgarem esse single. A sensação foi a melhor, e é essa a resposta que eu tenho para os indies que falam que essas bandinhas aí são as “salvadoras do Rock”:
A não ser que seja “salvar o Rock de uma morte menos dolorosa, tornando tudo mais difícil e fazendo com que o puto sofra e morra quinze vezes”. Foo Fighters salva, véi.
5 – Breakout (There Is Nothing Left To Lose)
Acho que essa foi a música que me fez conhecer a banda. Claro que eu já havia escutado outras, mas com ouvidos de quem não tá nem aí pra o que tá escutando. Enfim, uma das músicas mais empolgantes dos caras.
4 – Everlong (The Colour And The Shape)
O maior clássico da banda. Baladinha sensacional, um pouco grudenta, e empolgante (pra variar). Alguns acham brega, mas é legal ser brega. Eu sou brega. Cês não me acham legal?
Agora vem a parte mais difícil, o top 3 da banda. Por mim, as três músicas a seguir ficariam em primeiro lugar. Mas não dá, né. Enfim, seja o que Dave Grohl quiser.
3 – Stacked Actors (There Is Nothing Left To Lose) HEY, HEY NOOOW, can you fake it! Can you make it LOOK like we WAAANT! HEY, HEY NOOOW, can you take it! And we cry when they all die BLOOONDE! STACK dead actors, stacked to the rafters, line up the BASTARDS all I want is the TRUTH! É o refrão viciante deste som. Cara, sério, não dá pra falar de Foo Fighters sem falar “empolgante”. E não dá pra deixar uma música dessas fora das primeiras posições.
2 – All My Life (One By One)
Nem preciso falar da letra, 1 a cada 0,3 fã se identifica com ela. O som é uma pedrada só, com direito a suspense em umas partes. Enfim, não tá no top 3 da banda por acaso.
1 – Wattershed (Foo Fighters)
A PEDRADA do Foo Fighters, o som MAIS EMPOLGANTE da banda. É tão empolgante que até o Dave Grohl fica sem saber se toca ou canta, no vídeo abaixo. E, convenhamos, que bigode deprimente.
Taí, acho que alguns sons da lista podem ser considerados supresas, mas é aquela coisa: É meu gosto. É errado falar que essas são as melhores músicas da banda, já que se trata apenas de uma opinião. O meu top 10 é o meu top 10, e o top 10 da BBC é o top 10 da BBC. Então, a pergunta é: Qual é o SEU top 10? Deixa de preguiça e comenta com ele aí, AGORA.
A notícia é velha – o primeiro post é de 24.08 – mas a idéia é genial. Se você é estudante de cinema, gosta do trabalho do Meirelles ou se simplesmente é curioso mesmo, devia acompanhar o blog que ele criou com o dia a dia das gravações de Blindness, filme baseado no livro Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago.
O intervalo entre os posts é grande (afinal, se você que é vagabundo já não atualiza seu blog, imagina o cara que tá rodando um filme?), mas traz historias bem legais como a gravação de algumas cenas e o jeito como o roteiro foi parar nas mãos dele.
Blindness, estréia em 2008 e tem no elenco Juliane Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover, Gael Garcia Bernal, Sandra Oh, Antonio Abujamra e Alice Braga.
Se você tem grana de sobra e gosta do Will Ferrell, pode acabar aparecendo num filme do cara ano que vem. Will Ferrell está leiloando na internet uma ponta no seu novo projeto “Step Brothers”.
O valor arrecadado no leilão será destinado á fundação Cancer for College, que como o nome já diz distribui bolsas de estudo a jovens que tiveram ou tem câncer.
Step Brothers será estrelado por Will Ferrell e Adam McKay e conta a história (besta) de dois caras mimados que passam a viver como irmãos quando seus pais se casam. Em todo caso é um filme do Will Ferrell e é bem provável que você dê algumas boas risadas. O leilão vai até o dia 26.09 e o vencedor será anunciado no dia seguinte.
Quer ser meu amigo?
Eu proponho que nós façamos uma vaquinha pra participar dessa boiada. Alem de ajudar as pessoas que tem câncer ainda forçamos eles a incluir uma cena de arrastão no filme pra que todos nós possamos atuar.
Se você já assistiu Assassinos por Natureza ou Cabo do Medo, com certeza sabe quem é a Juliette Lewis. Sabe também que esses filmes são do começo da década de 90 quando ela era uma meninota e que de lá pra cá você não lembra de mais nada que ela tenha estrelado. Você deve estar se perguntando porque estou falando de cinema numa resenha sobre um cd, certo?
Pois bem, Juliette montou uma banda, virou hype, tem amigos legais como o Dave Grohl que passa pra fazer uns takes na gravação de Four on the Floor e acaba gravando o cd todo porque o batera antigo pede o bonézinho e sai. Se você prefere ver o copo meio vazio, deve achar que a carreira dela virou água e ela tentou se virar de outro jeito fazendo música, se você tem um bom humor irreparável e prefere ver o copo meio cheio, deve acreditar que ela achou novas maneiras de expressar sua arte de maneira mais pessoal yadda yadda yadda. Seja como for, segue o review de um cd que parece político em época de campanha: promete muito e com o passar do tempo decepciona profundamente.
SMASH AND GRAB: O cd começa em alta velocidade, com guitarras que lembram o Queens of the Stone Age, Dave martelando a bateria, Juliette gritando como uma desvairada e aquela sensação de que essa é a última coisa que eles vão fazer na vida e estão se esforçando pra fazer bem feito. Bom, posso dizer que eles conseguiram.
HOT KISS: Imagine a Pink sem aquele nariz de porquinho. É a mesma voz, o mesmo pop descartável que faz você cantar o refrão mesmo que você o odeie e que vai ficar na sua cabeça até que eles toquem Sticky Honey.
STICKY HONEY: Consegue ser ainda mais grudenta. É de uma popice redonda e desavergonhada que vai ficar marcada a ferro na sua cabeça de um jeito que daqui uns dez anos – quando metade da banda já estiver morta no esquema drogas, sexo e rock’n’roll – e você nem lembrar que eles foram a salvação do rock outono/inverno de 2007, você vai se pegar cantarolando o refrão e perguntando pro seu sobrinho nerd de quem é isso mesmo.
KILLER: Não é seu cd que está riscado. (aliás, alguém aqui ainda compra cd’s?). É só a repetição exaustiva de sílabas como – ha ha ha ha ha ha ou bang bang bang bang bang – que deixa a música chata par cacete.
DEATH OF WHORE: Começa lentinha, Juliette nos contando uma pequena historieta num ritmo crescente que vai te empolgando e… chega num refão digno da Sheryl Crow. Ela percebe a cagada e o ritmo da segunda estrofe continua aumentando, fazendo você pensar que ela vai acabar essa batendo com o microfone na platéia e, porra a Sheryl Crow ataca novamente? Come on bitch or should I call you a whore! Ela entende o recado e começa a pular nas paredes e quebrar tudo…
…pra acabar imitando a Alanis Morissette. Sério desconsiderem tudo o que vier dessa música quando ela completar 3 minutos.
PURGATORY BLUES: Não tem muito o que falar dessa aqui. A cozinha é bem arrumada, os riffs são assobiáveis, o vocal de Juliette embora seja irregular (como alguém pode parecer Joan Jett, Pink, Alanis e Sheryl Crow no mesmo cd, sem ser tão ruim quanto elas?). PS: Eu devo estar ficando bitolado com Foo Fighters. Lá pros 02:30 de música, surge uma ponte muito parecida com a de My Hero. Presta atenção e imagine Dave Grohl pulando de trás da bateria, dando uma rasteira na Juliette e emendando a música do Foo Fighters? Ok, não imaginem isso.
GET UP: Se você estiver distraído vai acabar achando que é um b-side do Foo Fighters das antigas até reparar que tem uma mulher cantando. Simplezinha, mas bonitinha, vai abrir caminho pra você ficar chacoalhando a cabeça na canção seguinte.
MINDFULL OF DAGGERS: Sabe quando você não consegue se conter com uma música? Fica batendo o pé acompanhando o ritmo da bateria ou então chacoalhando a cabeça fazendo com que as pessoas ao seu redor achem que você é só um maluco que não sabe se comportar em público. Bem, você é um desses tipos mesmo, porém se eles estivessem ouvindo Mindfull of Daggers estariam fazendo exatamente a mesma coisa.
BULLSHIT KING: Essa é a trilha ideal para aqueles filmes de garotas que partem numa aventura muito louca aprontando altas confusões, naqueles momentos onde os roteiristas colocaram os cérebros numa jarra e escreveram um medley de cenas idiotas e sem nenhuma relevância como garotas dirigindo alegres e cantando numa auto-estrada ou garotas dançando alegres e chacoalhando a cabeleira numa festa qualquer. Feche os olhos e imagine, sei lá as gemêas Olsen e a Paris Hilton numa cena dessas. Ok, vou parar com a sugestões de pensamentos ruins.
INSIDE THE CAGE: My Precioussss. Tudo o que eu NÃO precisava nessa altura do disco era de alguém gemendo. Pior, gemendo parecendo o Gollum. Eu pularia pra próxima logo se esse cd não acabasse aqui. Alguma coisa se perdeu depois de Mindfull of Daggers e você pode chamar de pegada, paciência, senso crítico ou o que quiser. O cd que parecia promisso no começo acabou descabando pra uma chatice sem fim, que nem a bateria de Dave Grohl e nem o carisma de Juliette Lewis conseguiram superar.
1. Smash and Grab
2. Hot Kiss
3. Sticky Honey
4. Killer
5. Death of a Whore
6. Purgatory Blues
7. Get Up
8. Mind Full of Daggers
9. Bullshit King
10. Inside The Cage