Review – God of War

Games quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 – 3 comentários

[*]Ano: 2005
[*]Gênero: Ação / Aventura
[*]Produtora: Sony Entertainment
[*]Idioma: Inglês

Tudo começa e termina com Kratos, general de Esparta. O cruel general sempre provou ser um dos melhores e mais valorosos guerreiros entre os gegos, e seu exército era um dos mais temidos. Kratos era quase invencível em campo de batalha. Pelo menos até o dia em que encontrou um inimigo que não podia derrotar. As legiões de bárbaros massacraram seus soldados, e Kratos estava prestes á ser mutilado pelo líder bárbaro. Como uma última chance de sobrevivência, Kratos ofereceu seu alma a Ares, o deus grego da guerra, em troca da vitória.

Ares ouviu seu apelo, e lançou seu poder contra o exército bárbaro, destruindo todos eles, exceto o líder. Ares então mandou suas harpias para que as Lâminas do Caos fossem entregues ao seu mais novo guerreiro. As lâminas se prenderam aos antebraços de Kratos, e ele então as usou para degolar seu inimigo. O pacto estava feito. Kratos agora era o mais temido dos gregos e efetivamente invencível em combate. Muitas vidas foram tiradas e muitas vilas foram destruídas por Kratos e seus espartanos. Mas então Ares cometeu um erro. Um erro que quebrou o pacto, e transformou Kratos em seu maior inimigo.

Anos depois, Kratos recebe uma oferta que não pôde recusar: Ele deve matar Ares, que se encontra na cidade de Athenas, e em troca será perdoado por seus atos. Chega a hora da vingança, e nada pode parar o espartano. Você está agora na pele de Kratos, e Ares deve morrer.

Mas antes disso…

Um dos melhores jogos que tive a felicidade de rodar em meu ps2, God of War é fantástico, belo e igualmente violento. O jogo já começa com a pancadaria comendo solta, enquanto guiamos Kratos por entre um ataque de uma horda de Hydras á uma frota de navios. Os comandos são apresentados ao jogador, e a diversão se inicia.

Começarei falando dos comandos. Eles seriam perfeitos, se não fosse por alguns “poréns”. O primeiro deles é a demora para que o combo se inicie, o que pode incomodar em dificuldades mais difíceis. Mas não pare de ler ainda, calma! Em compensação, o resto do combo é mais rápido. Rápido e exageradamente agressivo. Com quadrado se desferem golpes mais longos e leves, enquanto com triângulo Kratos desce a porra com um combo curto. Círculo funciona como um balão, que dependendo do botão pressionado a seguir pode partir o inimigo em dois e coisas do tipo. Com o analógico esquerdo se movimenta o personagem, e com o direito se esquiva. E é ai que reside o segundo “porém”. Na maioria dos jogos se usa esta alavanca para “girar” a câmera (que em GoW é automática), portanto pode confundir no início. Ah, L1 defende.

Existe também a mecânica de Reaction Command, em tese a mesma usada em Kingdom Hearts II. A diferença é que os botões a serem pressionados variam, e em alguns casos um erro pode te foder lindamente. E eu quero dizer LINDAMENTE. Mas o mais legal é o uso das magias, fornecidas pelos deuses do Olimpo para ajudá-lo na sua cruzada. Mas como nada na vida é de graça, você normalmente deve enfrentar um desafio antes de recebe-los.

As magias e as Lâminas do Caos podem receber upgrades, que são comprados com orbs recebidos com a derrota de seus oponentes. Quanto maior o upgrade, mais orbs serão gastos. óbvio, não?

Claro que sim

Os gráficos são extremamente bem feitos, entre os melhores do console. A presença de alguns efeitos marotos de câmera, slow-motion por exemplo, faz com que o jogo flua como um filme interativo, dando um Q a mais na diversão. Os detalhes nos personagens são notáveis, e vão desde os boobs das medusas até o realismo da musculatura dos ciclopes. Destaque para Kratos, um dos personagens mais másculos dos games (ainda inferior a Solid Snake, porém).

Mas os prós não param por ai, não. Jogando GoW você também irá se deliciar com as divertosas cenas de gore. Desmembramento, sequências arrasadoras, monstros gigantes se fodendo e um mini-game de sexo. Tudo isso para agradar as mentes mais doentias.

Mas para ver tudo isso, você deve pagar um preço: Se adaptar a dificuldade do jogo. Existem momentos em que os inimigos chegam a ser irritantes, e as batalhas ficam tão escrotas que dá até vontade de tirar o dvd e atirá-lo na parede, enquanto você enche os pulmões de ar para soltar um “FELA DA PUUUTAAAAAAAA”. Ma não fique triste, com o tempo se pega o jeito e ai é que nem andar de bicicleta: Você só se fode quando quer dar uma de gostoso.

Como querer petrificar todos os inimigos

A trilha sonora é muito boa e envolvente. Seguindo um estilo clássico dos filmes épicos, a trilha de God of War é memorável. Outro fator que faz com que God of War seja basicamente um filme interativo. Um filme digno de um oscar.

Os jogadores são presentados também com alguns extras. Entre eles uma arena com o protótipo dos personagens, alguns costumes alternativos e uns vídeos. Para os jogadores mais hardcore tem também o Challenge of the Gods, que é sem dúvida um desafio mesmo. Se acha o jogo normal difícil, passe longe dessa porra.

Esse ciclope não aguentou o tranco

Como GoW é baseado na mitologia grega, é certo que você vai encontrar diversos inimigos e referências próprias da mesma. Minotauros, centauros, ciclopes, medusas, harpias, cerberus, sátiros… Todos eles modificados visualmente para lhe dar um trava-cu assim que pisarem em sua frente. Quanto as referências, porém, GoW é inferior á sua sequência. Poucos deuses e personagens maiores são mostrados, e a putaria rola mais em torno desses já citados. A variação de cenário também não é muita, mas é satisfatória. Você irá percorrer navios naufragados, as ruas da cidade de Athenas, um deserto e um templo hardcore preso as costas de Kronos, titã do tempo.

Em resumo, GoW é  um excelente jogo e deve ser jogado por qualquer um que possua um Playstation 2 e tenha interesse por mitologia grega. Mais uma prova de que espartanos chutam bundas. E antes que me esqueça, CONTINUA.

Destaques da Semana em DVD – 28/01 á 01/02

Cinema quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Apartir desta semana estarei trazendo para vocês os lançamentos mais importantes que acabam de chegar em dvd nas locadoras, como vocês sabem este é o grande mercado para quem gosta de filmes já que nem todas as cidades possuem (bons) cinemas e nem todos cinemas passam os filmes que nos interessam, pelo menos para mim.

Sendo assim, o dvd é a grande oportunidade de poder assistir aquele filme europeu chato que só você gosta, ou aquela animação com som original já que nos cinemas só passavam dublado, ou mesmo agradar seu corpinho (namorada ou namorado) num sábado á noite preguiçoso e chuvoso.

Vou indicar mesmo somente os títulos mais importantes ou alguma indicação minha em particular, esqueçam os filmes de Van Damme, Dolph Ludgrem (que coincidentemente, acaba de lançar O Missionário diretamente em dvd), ou qualquer outro filme desconhecido que já cheire a abacaxi. Se eu já tiver visto, faço um comentário por cima, ou se houver alguma resenha do filme aqui no AOE estaremos linkando junto á sinpose.

O Vidente: Nicolas Cage ainda não resolveu dar um tempo nos seus trabalhos duvidosos que vêm protagonizando nestes últimos dois anos, aqui um misto de ação com toques de ficção chega a dar sono tamanha a fragilidade do roteiro, apenas as visões antecipadas de personagem rendem algumas cenas bacanas, no mais, Julianne Moore e Jessica Biel pagando as contas. Na trama, Cage é Cris Johnson, um homem com poder de prever as coisas que trabalha como mágico e nas horas vagas ganha nos cassinos de Las Vegas utilizando seu poder. Quando bombas nucleares são armadas em Los Angeles, uma agente do FBI irá contar com os esforços e os poderes de Cris para localizá-las e evitar que uma tragédia atinja a cidade. Assim, ele terá de estar sempre um passo á frente dos perigosos terroristas que arquitetaram tal plano. Opnião contrária a minha teve Théo na sua resenha.

Morte no Funeral: Exibido rapidamente nos cinemas esta legítima comédia britânica da Paris Filmes usa e abusa do humor negro para fazer comédia num enterro familiar, temos desde revelações sobre o patriarca falecido ao consumo de drogas, hilariante. Na trama, uma família desajustada é unida para o enterro do patriarca. Quando um homem misterioso aparece e ameaça chantagear a família com um embaraçoso e obscuro segredo do falecido, seus dois filhos, Daniel (Matthew Macfadyen) e Robert (Rupert Graves), tentam de tudo para não deixar que os presentes descubram.

Romance e Cigarros: Permaneceu inédito nos cinemas este musical da Sony Pictures dirigido pelo ator John Turturro em 2005, o longa está recheado de nomes de peso como James Gandolfini, Susan Sarandon, Kate Winslet, Steve Buscemi, Mandy Moore, Christopher Walken, entre outros. A história gira em torno de Nick (James Gandolfini, protagonista da série de TV Família Soprano) que trabalha construindo e consertando pontes. Sua esposa é Kitty (Susan Sarandon), uma costureira, com quem tem três filhas, mas ele é amante de Tula (Kate Winslet).

Os Irmãos Solomon: Também inédito nos cinemas esta comédia da Sony Pictures de Bobby Odenkirk conta a história de dois irmãos, Dean e John Solomon, com dificuldades em relacionamentos, mas bem-intencionados. Eles tentam arrumar esposas com o objetivo de poderem dar um neto ao pai deles, que está morrendo. No elenco, Will Arnett, visto recentemente em Escorregando para Gloria, Will Forte e Jenna Fischer.

Loucos sobre Roda: Inédita nos cinemas esta comédia da Paramount parece lembrar Ricky Bobby de Will Farrell, mas envolve um auto proclamado dublê está prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida para conseguir dinheiro suficiente que dê para bancar a operação de seu padrasto, que vive abusando de sua boa vontade. Ele promete saltar, com uma motocicleta, quinze ônibus enfileirados e pousar no chão são e salvo. Assim, ele começa a preparação para o grande evento, mas muitas confusões e situações hilárias irão surgir em seu caminho. No elenco o nome mais conhecido é da veterana atriz Sissy Spacek.

Cavalera Conspiracy: baixe Sanctuary e Inflikted AGORA!

Música quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 – 2 comentários

É isso aí, putos. Os caras do Cavalera Conspiracy disponibilizaram a faixa Inflikted e seu novo single, Sanctuary, para download. Corram para o MySpace dos caras AGORA, véi.

Sanctuary é uma PORRADA DO CARÍI, mostrando que os caras não estão pra brincadeira MESMO. Se você esperava por uma VOLTA do Sepultura com essa banda, esqueça. Se você esperava por um HEAVY METAL FODIDO, esqueça também. Agora, se você esperava por PESO, se joga. É uma barulheira simplesmente empolgante.

Inflikted a gente já havia escutado ao vivo por aqui, junto com a tracklist do álbum de estréia da banda. A versão em estúdio é… diferente do que eu imaginava. Mas é absolutamente empolgante, também. E tem um solo espetacular.

Ou seja, os caras estão com um projeto diferente do que eles tocavam nos tempos de Sepultura. Bem diferente. Mas do carái. Dia 24 de Março, na Europa, será o lançamento do álbum. E, por aqui, o mais rápido que a gente conseguir, vai rolar um review. URRÚ!

Juntando as bandas

New Emo quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Bom, todo mundo aqui sabe que alguns músicos criam projetos paralelos enquanto ainda estão em uma banda, ou simplesmente montam outra banda quando saem da atual. Muitas vezes, o cara chama integrantes de outras bandas, basicamente FUNDINDO as bandas. Você percebe a semelhança entre as duas bandas, é incrível. Posso citar quatro exemplos, exemplos que deram certo no quesito música boa. Mas alguns não duraram. Poucos projetos assim duram.

Audioslave

Fusão de Chris Cornell, ex-Soundgarden, com os integrantes que sobraram da banda Rage Against the Machine.

Cochise

Som sensacional, óbvio. A força do Soundgarden com uma PEGADA do Rage Against the Machine. Duvida?

Black Hole Sun – Soundgarden

Killing in the Name – Rage Against the Machine

Peguei as mais clássicas de cada banda e já foi o bastante. Você encontra semelhanças dos sons acima em QUALQUER som do Audioslave. ISSO que é fusão. E quem as fortalece é Chris Cornell e Tom Morello (ex-guitarrista do RATM), os dois seguem religiosamente seus estilos.

Show Me How To Live

Banda, definitivamente, PUTAMENTE recomendável se você curte um Rock contemporâneo. O primeiro álbum é o melhor. E a banda não durou; Chris Cornell está com um projeto solo e, aparentemente, o RATM vai voltar. Aliás, já fizeram um show, não me lembro muito bem das informações dessa banda. Cês tão pensando que eu sou o quê? Um COLUNISTA DE MÚSICA?

Down

Phil Anselmo (ex-vocal do Pantera), Pepper Keenan (guitarrista do Corrosion of Conformity), Kirk Windstein (guitarrista do Crowbar) Todd Strange (baixista do Crowbar), e Jimmy Bower (baterista do Eyehategod). Uma seleção mais complexa.

Temptations Wings

Stoner Metal de PRIMEIRA, véi. Vamos ás bandas, agora:

Walk – Pantera

Heaven’s not Overflowing – Corrosion of Conformity

The Lasting Dose – Crowbar

Jack Ass in the Will of God – Eyehategod

No primeiro álbum, a ligação com a fase Stoner do Corrosion of Conformity era mais evidente. No passar dos tempos, Pantera e Crowbar dominam o estilo da banda. Que não é Só peso.

Stone the Crow

A banda existe até hoje, seu último álbum foi lançado no ano passado. O álbum mais foda de todos os tempos é o primeiro, apesar de ser UM POUCO repetitivo. Daí pra frente, a banda ficou mais Doom. Enfim, continua sendo sensacional.

Probot

Eu nunca me canso de citar esta banda. Nesse caso, Dave Grohl (vocal do Foo Fighters) chamou um bando de metaleiros pra gravar um álbum. O review você viu aqui.

Shake Your Blood

Esse som é com Lemmy (vocalista e baixista do Motörhead). É um vocalista pra cada som, e Dave Grohl toca bateria em todas as faixas. Vamos ás semelhanças.

Ace of Spades – Motörhead

Stacked Actors – Foo Fighters

Claro que deviamos analisar caso por caso, e eu ainda não conseguiria passar uma semelhança mais óbvia do Foo Fighters. Alguns vocalistas fizeram um trabalho bem diferente de suas bandas, alguns até voltaram ás origens. Enfim, só há uma coisa a se dizer: PROBOOOOOOOOOOT!

Velvet Revolver

O Velvet Revolver é uma das bandas mais empolgantes da atualidade. O guitarrista Slash, o baixista Duff McKagan e o baterista Matt Sorum (todos ex-Guns N’ Roses) se juntaram á Scott Weiland (ex-vocal do Stone Temple Pilots) para uma SONZEIRA.

Dirty Little Thing

O pior é que as semelhanças são mínimas.

Hollywood B*tch – Stone Temple Pilots

You Could Be Mine – Guns N’ Roses

Talvez eu tenha encontrado os melhores exemplos, mas ainda assim: Não há muita semelhança. Porém, a culpa é do Axl e do resto do STP, perceba. Tire os dois e junte o resto; você terá uma surpresa. Slash simplesmente não deixou de fazer o que ele sabe: Tocar PRA CARÍI. Scott Weiland se soltou DE VEZ, e ainda canta PRA CARÍI. Enfim, a banda ainda tá na ativa e pode lançar um álbum novo ainda neste ano, porém, Scott tá pisando na bola. O cara quer se reunir com o STP, e, aparentemente, não tá tão ligado no Velvet nesses últimos tempos. Slash quer lançar um álbum solo. Enfim, podemos estar próximos do fim. Espero que não.

She Builds Quick Machines

Motörhead vai lançar novo álbum

Música terça-feira, 29 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Os MONSTROS do Motörhead já estão em estúdio para gravar um novo álbum, ainda sem nome e data de lançamento. Tudo que sabemos é que o álbum sai no segundo semestre do ano.

O último lançamento da banda foi o álbum Kiss of Death, de 2006. A boa é que, desde o álbum Sacrifice, de 1996, a banda vem mantendo o mesmo nível, aquela PORRADA comendo solta. Do caraleo saber que os caras não estão nem aí se estão velhos e absurdamente acabados por causa das drogas, e continuam fazendo o Rock valer a pena. Então, só me resta dizer que: Se você curte música boa, fique atento: Por aqui, pelo menos DOIS reviews deste álbum rolarão. Além de, é claro, algumas cabeças.

007 22 ganha um nome

Cinema terça-feira, 29 de janeiro de 2008 – 0 comentários

No dia 24 foi anunciado o nome do novo filme de 007, o VIGÉSIMO SEGUNDO, pra ser mais específico. Quantum of Solace é o nome.

Segundo o Omelete, o nome foi extraído de Para você, Somente (For Your Eyes Only) uma coleção de contos de Ian Fleming, criador do personagem, lançada em 1960.

Bom, não me lembro de ter visto uma sinopse do novo filme do 007 por aqui, tendo em vista que nossos estagiários são uma vergonha. Tudo começa onde Cassino Royale parou: Em Quantum of Solace, James Bond (Daniel Craig) estará em uma missão de vingança, e vai passar pela América do Sul, Íustria e Itália. Camille (Olga Kurylenko), a nova Bond Girl, o levará até Dominic Greene (Mathieu Amalric), integrante de uma organização misteriosa e um brutal homem de negócios. Bond quer descobrir a verdade por trás de Vesper, a traidora do filme anterior.

Dia 7 de Novembro é a grande estréia do filme. Agora é só aguardar por um nome nacional.

Episódios Pilotos de Janeiro

Sit.Com terça-feira, 29 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Estou chegando a conclusão que a greve dos roteiristas iniciou mesmo já no meio do ano passado, e se de fato, ela não estava ocorrendo, o boicote era mesmo criativo pois as séries que estrearam nesta temporada estão deixando a desejar seja pela crítica (ignorem as novidades da tevê a cabo americana, como Damages e Mad Men, só para exemplificar) ou mesmo pelo público (a estreante de maior audiência era o sitcom Samantha Who, exibido pelo Sony, que era apoiado pelo excelentes índices do reallity Dancing with the Stars, quando este terminou, a queda na audiência foi enorme). Nenhuma série estreante estourou e as séries que ainda vão estrear pouco empolgam.

Neste mês de janeiro estrearam duas novas séries, The Sarah Connor Chronicles e Cashmere Mafia, a outra novidade foi o episódio piloto pre-air (liberado antes de ser exibido na tevê) de New Amsterdam.

The Sarah Connor Chronicles

Grande aposta da Fox para sua programação de mid-season, iria fazer companhia com a nova temporada de 24 Horas, o resultado vocês sabem. TSCC, estreou num domingo batendo recordes para o canal Fox, depois retornou para seu horário regular, ás segunda, e perdeu bastante audiência. Não sou um fanático pelo universo de O Exterminador do Futuro, mas, sua mitologia sendo explororada na telinha me parece uma boa idéia. O episódio piloto é muito bom, bastante ação, efeitos e um ritmo alucinante, já o segundo dá uma amenizada na ação para apresentar o novo cenário da série (que inicia após os eventos do segundo filme e dá um salto no tempo) e, no terceiro, a qualidade do texto e as cenas com o Exterminador são muito boas.

A exterminadora, John e Sarah

A idéia de centrar a narrativa em Sarah Connor é imprescindível para o ritmo da série, e a atriz Lena Headey (rainha de Leônidas “Espartaaaa” em 300) está muito bem em cena, possui físico forte e presença carismática. As pitadas de humor ficam por conta do relacionamento entre John Connor (o amigo de Claire na 1º temporada de Heroes) e sua guardiã exterminadora, Cameron, principalmente, no ambiente escolar. Gostei da série somente não sei onde a trama vai chegar devido a greve, aqui no Brasil o canal Warner vai exibí-la, provavelmente, entre abril ou maio.

Cashmere Mafia

Nesta temporada os canais abertos resolveram apostar no público da série de sucesso na tevê a cabo, Sex and the City. Duas séries foram produzidas, uma criada pela autora do livro, Lipstick Jungle ainda não estreou na televisão somente teve seu piloto pre-air baixado na internet (confesso não ter me agradado muito), e a outra tem o mesmo produtor de Sex, Cashmere Mafia. Ambas tem como protagonistas mulheres bem sucedidas no trabalho ás voltas como problemas amorosos, familiares ou qualquer outra coisa.

Elenco de Cashmere Mafia

Confesso que Cashmere Mafia me parece mais promissora que sua concorrente de temática, o grande problema é seu piloto ser recheado de todos os clichês possíveis sobre as mulheres modernas e suas dificuldades de manter harmoniozamente um bom emprego, marido/namorado e família. Fica-se com impressão que o roteirista usou todas a situações já no piloto para ganhar o público mas o que se vê é um amontoado de clichês pouco explorados. Vejam o perfil das protagonistas, são quatro amigas de longa data, publicitária que disputa uma promoção com o noivo, somente um dos dois vai ficar na empresa (adivinhem o final); executiva que não consegue arranjar uma babá para seus filhos; mulher com longo casamento que descobre que seu marido lhe trai; e, para o público moderno, uma mulher com problemas com os homens que começa a questionar sua sexualidade, seria ela lésbica (sim, há beijo lésbico logo no primeiro episódio).

Para quem gosta de ver rostos conhecidos, Cashmere Mafia, é um prato cheio, as protagonistas são Lucy Liu (AS Panteras), Miranda Otto (O Senhor dos Anéis), Frances O’Connor (Inteligência Artificial) e Bonnie Somerville, a mais desconhecida dentre elas.

New Amsterdam

Como eu mencionei no início esta temporada parece ser a temporada da reciclagem, todas as séries se parecem de alguma maneira com séries que estão no ar ou com séries que há pouco terminaram. Em New Amsterdam, drama policial (mais um), temos o personagem de John Amsterdam, ele é um detetive, até então, imortal, que depois de salvar a vida de uma moça indigena em 1642, recebe um presente da própria de não envelhecer até encontrar sua alma gêmea. E acontece que ele encontra essa pessoa em 2007 (obviamente, no episódio piloto ela já surge). A idéia parece e é maluca, no primeiro episódio pode-se notar que esta história de imortalidade deve ser o pano de fundo das tramas policiais investigativas.

John Amsterdam, o protagonista de quase 400 anos

Coincidentemente, outras duas séries estreantes desta temporada contavam histórias similares, em Journeyman, já cancelada, o personagem principal, um policial, através de viagens aleatórias ao tempo, ajudava pessoas no passado e presente, enquanto, em Life, um policial preso injustamente durante anos acusado de homicídio, utiliza de seu novo cargo, detetive, para procurar pelos reais responsáveis pelos assassinatos e quem o incriminou. No entanto, mesmo assim, New Amsterdam poderia contar com uma trama instigante e que prendesse a atenção para acompanharmos os próximos episódios, não é o que acontece, o episódio piloto tem um caso policial fraco e os flashbacks, que serviriam para detalhar o passado do personagem, em nada acrescentam a sinopse apresentada, além de inúmeras questões que ficaram na minha cabeça sem explicação, por exemplo, como o personagem se mantém no cargo de policial sem envelhecer durante as décadas? Ninguém desconfia? Quem sabe seu segredo?

Os Vencedores dos DGA Awards

Televisão segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Neste final de semana, além dos SAG Awards, os sindicato dos diretores também revelou seus vencedores nos prêmios televisivos e no cinema.

Diretor em Cinema:
ETHAN e JOEL COEN, Onde os Fracos não têm Vez

Os irmãos Coen são, agora, os franco-favoritos para levar o prêmio equivalente no Oscar, pois em poucos casos o vencedor do prêmio do sindicato não levou o prêmio no Oscar também, o outro favorito é Paul Thomas Anderson por Sangue Negro, ambos os filmes estreiam em fevererio por nossas bandas.

Diretor em Minissérie ou Filme para TV:
YVES SIMONEAU, Bury My Heart at Wounded Knee

Não conheço nem o vencedor nem os demais candidatos, entre eles, as minisséries do telecine, The Starter Wife, e da HBO, The Company.

Diretor em Série Cômica:
BARRY SONNENFELD, Pushing Daisies – Piloto

Minha série novata predileta desta temporada, Pushing Daisies, que está parada desde o início da greve, tem previsão de estrear na tevê a cabo, canal Warner, em Abril ou Maio, foram exibidos somente 9 episódios, uma pena.

Diretor em Série Dramática:
ALAN TAYLOR, Mad Men

Provando ser uma das séries novatas prediletas pela crítica, Mad Men, derrotou dois episódios de The Sopranos (inclusive o episódio final da série) e dois episódios de Lost (também com o episódio que fechou a incrível terceira temporada).

Os Vencedores do SAG Awards

Televisão segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 – 0 comentários

A primeira premiação que apresentou o famoso tapete vermelho neste ano foi os SAG Awards, para quem não reconhece, é a prêmio oferecido pelo Sindicato dos Atores norte-americanos aos melhores intérpretes do ano tanto no cinema quanto na televisão. Um fato a ser observado é que os atores que votam no SAG são um terço do total de votantes do Oscar, logo, é um bom termômetro para a premiação cinematográfica do mês que vem.

Obs.: a ordem dos vencedores está descrita conforme a entrega dos prêmios na noite de domingo (27/01), quando a premiação foi exibida pelo canal TNT, infelizmente tem que se aguentar os deslizes e equívocos do comentarista Rubens Ewald Filho, fazer o que?

Vencedores dos SAG Awards

Ator em Série Dramática:
JAMES GANDOLFINI, The Sopranos

Esta foi a última premiação na qual The Sopranos participou, logo, fica como um prêmio de despedida (o que não ocorreu nos demais prêmios, como Emmy e o Globo de Ouro). O ator bateu os favoritos Hugh Laurie, fantástico House e Michael C. Hall, da imperdível Dexter.

Atriz em Série Dramática:
EDIE FALCO, The Sopranos

Deu a dobradinha de protagonistas de The Sopranos, Edie Falco levou a mellhor sobre a franca favorita Glenn Close, de Damages.

Elenco em Série Dramática:
THE SOPRANOS

Deu o óbvio, frente aos dois prêmios anteriores ficou claro que The Sopranos levaria tudo nesta sua despedida, eu estou acompanhando a série em sua primeira temporada e posso dizer, a série é especial possui muitos méritos e merece este reconhecimento. Nesta categoria senti a falta de Lost, que na terceira temporada apresentou episódios ótimos e grandes interpretações.

Ator Coadjuvante em Cinema:
JAVIER BARDEM, Onde os Fracos não têm Vez

O ator espanhol, Javier Bardem, de excelentes filmes como Antes do Anoitecer e Mar Adentro, leva o prêmio de coadjuvante pelo, agora, oficialmente o franco favorito ao Oscar, Onde os Fracos não têm Vez.

Atriz em Série Cômica:
TINA FEY, 30 Rock

A roteirista e atriz Tina Fey tem colhido diversos prêmios pela sua participação em 30 Rock mesmo não sendo nenhum grande destaque, mas, ultimamente esta categoria não anda muito forte.

Ator em Série Cômica:
ALEC BALDWIN, 30 Rock

Diferente do Globo de Ouro onde os favoritos Baldwin e Steve Carrell (de The Office) acabaram dividindo votos e perdendo para o inglês Rick Gervais (também indicado aqui), Baldwin levou o merecido prêmio, de ator canastrão e esposo de Kim Basinger, Baldwin na televisão se transformou num grande comediante.

Elenco em Série Cômica:
THE OFFICE

Mesmo ganhando os prêmios anteriores 30 Rock não levou o prêmio principal que acabou ficando com a segunda e mais popular favorita The Office.

Ator em Minissérie ou Filme para TV:
KEVIN KLINE, As You like It

Sem comentários pois não conheço o trabalho de nenhum ator nesta categoria.

Atriz em Minissérie ou Filme para TV:
QUENN LATIFAH, Life Support

Sem comentários

Atriz Coadjuvante em Cinema
RUBY DEE, O Gângster

Certamente um prêmio de homenagem para a veterana atriz que no filme tem no máximo, umas cinco cenas, uma pena para as demais atrizes todas bem conceituadas como Cate Blanchett e Catherine Keener.

Ator em Cinema:
DANIEL DAY LEWIS, Sangue Negro

Ator inglês que alguns podem reconhecer de filmes como Meu Pé Esquerdo ou mesmo, no recente, Gangues de Nova York, é o grande favorito na noite do Oscar, o filme é de Paul Thomas Anderson, diretor de Magnólia e Boggie Nights

Atriz em Cinema:
JULIE CHRISTIE, Longe Dela

Atriz veterana, esteve em Doutor Jivago, faz o papel de uma mulher com Mal de Alzheimer, é a favoritíssima para o prêmio do Oscar também, imaginem “atriz veterana sumida+personagem com doença= prêmio garantido”.

Elenco em Cinema:
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ

Estes prêmios de elenco equivalem ao prêmio de melhor filme nas demais premiações, então fica acertado que os irmãos Coen e seu filme são apartir de agora, os grandes favoritos ao Oscar 2008.

Overdose Nicolas Cage: Tá na Hora de trocar de agente!

Primeira Fila sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Seu nome Nicolas Kim Coppola, este sobrenome pode parecer familiar e é, Nicolas Cage é sobrinho do grande diretor Francis Ford Coppola (da cinessérie O Poderoso Chefão) e, consequentemente, primo da cineasta Sofia Coppola (Encontros & Desencontros e Maria Antonieta). Mesmo tendo este sobrenome Nicolas abdicou dele para não ficar á sombra ou mesmo sob pressão da família, o tempo mostrou que a escolha de Cage estava corretíssima, mesmo assim ele trabalhou com o tio por diversas vezes no início de sua carreira ( Picardias Estudantis, ainda com o nome Nicolas Coppola, e Peggy Sue, Seu Passado a Espera).

Cage ao natural

Após algum destaque em Asas da Liberdade e Peggy Sue, a carreira de Cage deslanchou em 87 nas comédias Arizona Nunca Mais, dos irmãos Coen, e Feitiço da Lua, de Norman Jewison, que rendeu um Oscar a Cher. No entanto, nos anos seguintes, com exceção do trabalho com o sempre estranho diretor David Lynch, em Coração Selvagem, Cage já demonstra problemas com seu agente ao aceitar as ofertas pelas comédias “bombas” como O Guarda-Costas e a Primeira-Dama e Atraídos pelo Destino, aquele filme que virou questão do “Você Decide”, você dividiria o prêmio da loteria com um desconhecido somente por ter dado sua palavra que o faria se ganhasse o grande prêmio?

Neste momento houve a grande virada, Cage sempre adepto á personagens excêntricos, mergulha de cabeça em Despedida em Las Vegas (ou na bebida), como um bêbado que decide ir a Las Vegas e beber até morrer, mas antes encontra uma prostituta por quem se apaixona (vale lembrar que Elisabeth Shue surgiu neste filme, mas, também, já ingressa na série Tá na Hora de Trocar de Agente). Com um Oscar (merecido) debaixo do braço, Cage resolveu ganhar dinheiro, nada mais justo, em menos de seis anos protagonizou 10 produções “mais comerciais” trabalhando com os mais reconhecidos diretores atuais. Eis a lista:

Cage novinho no papel de sua carreira, o bebaço Ben Sanderson, em Despedidas de Las Vegas

A Rocha, de Michael Bay, ação bem bacana;
Con Air – Rota de Fuga, de Simon West, ação exagerada;
A Outra Face, de John Woo, excelente;
Olhos de Serpente, de Brain De Palma, suspense “meia-boca”;
Cidade dos Anjos, de Brad Siberling, romance açucarado demais;
Vivendo no Limite, de Martin Scorsese, suspense perturbador;
Oito Milímetros, de Joel Schumacher, suspense “meia-boca” mas com um tema muito interessante;
60 Segundos, de Dominic Sena, ação+carros+Angelina Jolie, pena o roteiro tão mixuruca;
Um Homem de Família, de Bret Ratner , sacarina sobrando numa história sobre escolhas;
O Capitão Corelli, de John Madden, insuportavelmente chato;
Códigos de Guerra, de John Woo, filme de guerra que não acrescenta nada ao gênero;

A Outra Face: excelente escolha neste filmaço de ação, se todas as escolhas fossem assim…

Com estas escolhas Cage viu sua carreira balançar, daí resolveu arriscar na comédia incompreendida, mas bastante premiada, Adaptação, de Spike Jonze com o roteiro sempre curioso de Charlie Kaufman (de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças). Acertou na escolha e voltou a ser indicado ao Oscar, desde então Cage para cada acerto erra em dois ou três filmes (errando feio, diga-se de passagem).

Ator adepto á perucas

O Vigarista, de Ridley Scott, por mais estranho que seja Ridley Scott (diretor de Gladiador e O Gângster), até que consegue se virar numa comédia, diverte;
A Lenda do Tesouro Perdido, de Jon Turteltaub, filhote de Indiana Jones, pipoca;
O Sol de Cada Manhã, de Gore Verbinski, apesar do bom elenco o filme não se define entre comédia e drama;
O Senhor das Armas, de Andrew Niccol, um filme impressionante;
O Sacrifício, de Neil LaBute, fundo do poço;
As Torres Gêmeas, de Oliver Stone, blá-blá-blá ufanista americanóide;
Motoqueiro Fantasma, Mark Steven Johnson, adaptação sofrível, pelo menos, tem a Eva Mendes;
O Vidente, de Lee Tamahori, Nicolas Cage com a peruca de Tom Hanks em O Código da Vinci, e Julianne Moore pagando as contas, ninguém merece;
A Lenda do Tesouro Perdido – Livro dos Segredos, de Jon Turteltaub, se foi divertido como o primeiro, estamos no lucro;
Bangkok Dangerous, dos irmãos Pang, diretores chineses de Os Mensageiros, está para estrear em junho deste ano;

Mais uma peruca!

Sinceramente, Nicolas Cage é um bom ator (por vezes, excelente), mas nestes últimos anos o ator não tem conseguido manter uma regularidade de bons filmes, nem mesmo tendo o poder de escolher em quais projetos embarcar, seu agente tem que se aposentar com urgência ou Cage assume que “Tá na Hora de Trocar de Agente”, antes que veja sua carreira afundar como um Cuba Gooding Jr. da vida.

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