Porque a vontade de ler algo ruim sempre nos impulsiona até o final de um livro? Atualmente, estou lendo dois livros. Um deles, estou lendo aos poucos para que dure o máximo possível, para aproveitar bem cada palavra, cena, capítulo, tudo. Já o outro é outra história. O comprei em uma daquelas lojas que vendem livros novos com preço mais em conta e só paguei por ele porque a a editora era uma que, pelo que eu conhecia, só publicava livros foda. Levei ele pra casa com essa idéia na cabeça, começando a ler no ônibus mesmo.
Bem, isso já tem 3 meses que aconteceu. Até agora, não consegui avançar mais do que 100 páginas, mas uma coisa sempre me leva a continuar não importa quantas vezes eu durma no meio da leitura dele, algo que nunca aconteceu antes.
Mas a questão aqui é a seguinte: Porque continuamos a ler livros, mesmo eles sendo uma porcaria completa?
Não sei quanto a vocês, mas se eu decido começar um livro, eu não paro de ler até o final, mesmo que aquilo acabe com toda a minha paciência. Saber que aquilo é uma bosta me motiva a fechar o livro e desistir de ler ali mesmo, mas um dos princípios que tenho, o de nunca desistir, me impede de parar ali mesmo. Poucas as vezes o venci, mas isso não vem ao caso.
Isso é só com livros ruins, a raiva que sentimos ao ler eles só não é superada pela consciência, culpada por ter feito a escolha daquilo. Já com livros bons, o que acaba impedindo a leitura rápida?
Acredito que seja exatamente o contrário que nos impulsiona a terminar algo ruim. Ler algo agradável, algo que faz a gente se sentir bem nos dá a vontade de fazer com que aquilo dure o maior tempo possível para que aquela sensação de felicidade seja estendida semanas a fio, dependendo do número de páginas do ser que estamos falando aqui.
Reler pode ser uma boa, mas e quando essa possibilidade é impossível? Livros emprestados, pegos da biblioteca, por exemplo. A chance de os vermos novamente para reler é algo que pode nunca acontecer, sei lá como são esses lugares nessa sua cidade, mas aqui em Curitiba eu nunca consegui pegar um livro de novo para reler. Ou estava desaparecido, com outra pessoas, ou perdido entre outros tantos mil livros em uma mesa desorganizada.
Mas o final, a parte mais importante de todos os livros, sempre é algo que merece destaque. Chegar até ele é algo que exige trilhar um longo caminho, frases que muitas vezes parecem não fazer sentido, nos forçando a reler certas partes; mas a vontade de ter o final ali, o desfecho de tudo aquilo que foi ou bom de se ler ou algo que praticamente foi sua fonte de tédio durante semanas faz com que a raiva sentida seja esquecida se o final for de acordo com o esperado, ou faz com que a felicidade de chegar até ali seja totalmente jogada fora com um desfecho completamente idiota. Como o dessa coluna, que termino aqui, agora.
O filme independente produzido pela Vortex Filmes será exibido nos dias primeiro e 02 de agosto, no Fantaspoa (Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre).
O festival, que está agora em sua quarta edição, vai acontecer entre os dias 28 de julho e 10 de agosto, trazendo várias mostras diferentes de filmes, como a Mostra de filmes espanhóis Vampiros, Demonios y Siniestros, a Mostra Competitiva de Longa-Metragens em Animações e a Retrospectiva Japonesa.
A Capital dos Mortos será exibido na mostra Brasil Fantástico, na sala Santander Cultural.
Mais detalhes você encontra na comunidade do filme no orkut ou no site do Fantaspoa.
Semana passada eu disse aqui que a Converse tava tramando alguma coisa pro Dia Mundial do Rock, lembram? Pois é, os caras fizeram o show Flashrock com o LOBÃO, num estacionamento, rolou até viral do viral:
Para convidar a galera street armies infiltrados em bares da cidade criavam uma situação inusitada, aonde todos no bar eram instigados a cantarem juntos, em homenagem ao rock. Bolachas de chope davam a dica: 24 horas do dia 12/07 esquina Rua Augusta com Fernando de Albuquerque, vai lá!
Espetacular, o Lobão tocou até a polícia chegar e EU PERDI ISSO! Se liga como foi:
Vida Bandida, puta clássico. Sim, eu curto Lobão – pelo menos as três músicas boas que ele tem. E, porra, sinceramente? Devíamos ter mais eventos assim. Queria ver se alguém ia vacilar tanto quanto eu. :erm:
Muito material, mas muito MESMO, foi lançado pro filme Batman – O Cavaleiro das Trevas: Pôsteres, vídeos, imagens, sites e virais que incluiam tudo isso, além de telefones e quebra cabeças pro povo desvendar. Eu, como sou um grande preguiçoso, só vi alguns trailers [Quando chegou no trigésimo sétimo eu parei de acompanhar, já que eram todos parecidos.] e fotos. Ou seja, não cheguei a ver tudo o que tinha saido sobre, mas também não fui ver o filme sem saber nada.
E não acho que seja necessário ter acompanhado. O máximo que você precisa é ter visto é Batman Begins, ou nem isso. O filme por si só já é suficiente. Claro que você pode ir com um monte de expectativas, mas elas provavelmente serão superadas. A desgraça tem duas horas e meia, e você nem NOTA que passou tanto tempo. A não ser que tenha bebido muito, ai sua bexiga vai te trazer de volta ao mundo real.
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
Muito bons, quase perfeitos. Nada como ver o Batman pulando de um prédio e abrindo a capa, de modo que ela vire tipo uma asa delta, e depois sair planando como se fosse a coisa mais normal do mundo. Meu único problema visual foi com algumas das cenas de luta: Odeio quando a luta fica meio encoberta, talvez por isso goste tanto de filmes de kung fu. Mas a maior parte delas mostra o morcegão quebrando todo mundo. E também apanhando um pouco, por que não?
Se as imagens são quase, os sons são perfeitos. A risada do Coringa é a melhor parte sonora do filme. Tudo bem que eu sou um psicopata, mas você realmente nota a insanidade do cara. Isso é mérito do Heath Ledger, claro. Mas se o som fosse uma bosta, talvez não tivesse tanto impacto. As cenas de ação, perseguição, luta e o escambau tem sempre efeitos sonoros muito bem trabalhados, de modo que você tem certeza que a explosão foi do seu lado. Sem contar que as músicas se encaixam (heh) perfeitamente com os momentos. Quando é ação, da-lhe música movimentada. Quando é tensão pura, aquela música chata que não deixa você em paz. Quando é aquela ceninha mela-cueca com a honra de alguém sendo mostrada, vai que vai com música-para-momentos-épicos. Ou algo assim.
Cês nem imaginam de onde ele tira essa moto!
ENREDO
Batman e o tenente James Gordon se unem ao novo promotor público de Gotham, Harvey Dent, para acabar com a onda de crimes do psicopata conhecido como Coringa, enquanto o próprio toca o terror na cidade.
A questão é que isso não é nem metade do enredo do filme. Reviravoltas, tramas paralelas e coisa do tipo acontecem com freqüência, de modo que praticamente qualquer coisa que eu fale possa ser tomado como spoiler pelos pentelhos leitores do site.
Claro que deixaram uma GIGANTESCA abertura para uma provável continuação, mas também terminaram alguns assuntos pendentes do filme anterior, como o que aconteceu com o Espantalho, que tem uma pequena participação no início do filme.
Ah, sim, aqueles capangas que usam máscaras de palhaço aparecem só na seqüência inicial. Mas nem por isso deixam de ser importantes, mostrando o quão doente o Coringa é.
Fora aquela milícia que quer ajudar, aquela que o nome não me importa, que se veste de Batman e cai no tiroteio, que tem uma participação fundamental, sendo usada como “cartão de visitas” do Coringa.
“Cê me chamou de PALHAÇO, véi?”
PERSONAGENS
Christian Bale é o Batman: exército de um homem só com treinamento em lutas, porrada, mas também mental, calculando coisas que você, pobre mortal, não consegue nem ferrando. Aaron Eckhart é um Harvey Dent bonito, que fala bem e age com confiança, ganhando assim o povo de Gotham, ao mesmo tempo que arruma muitos inimigos, por conta das prisões que fez. E acaba pagando por isso. Alfred é o Grilo Falante do Batman: Poe o fortão pra pensar, evita que ele faça cagadas, ao mesmo tempo que encoraja o rapaz. Mais uma vez interpretado pelo brilhante Michael Caine. Rachel Dawes é o par romântico de Bruce Wayne E Harvey Dent. Tem papel fundamental na história, já que essa disputa desencadeia uma série de acontecimentos. E eu comia a Maggie Gyllenhaal.
James Gordon é o cara que dá suporte ao Batman, mesmo ele sendo um fora-da-lei. Sem ele, Gotham estaria pior ainda, já que a colaboração do Batman com a polícia se dá por ele. Mais uma vez Gary Oldman manda bem no papel. Lucius Fox é o tio das modernidades tecnológicas. Faz o que Bruce pede, enquanto cuida da empresa. No papel, Morgan Freeman, outro que volta muito bem.
Tou esquecendo alguém? Ah, sim:
“Você parece tenso. Quer uma… massagem?” (heh)
O Coringa.
PUTA QUE PARIU. Essa é a melhor forma de expressar o que eu achei da atuação de Heath Ledger. Não tem como não ficar impressionado. O Coringa de Ledger é doente, psicopata, frio, calculista e… divertido! Ele realmente tem graça, um humor negro refinado, que muita gente não vai entender ou achar graça, mas eu achei. O grande diferencial do Joker é que ele não é movido pela ganância, pela junção de bens materiais, ou por vingança, ou por outra coisa que não seja… Diversão. O palhaço só quer se divertir. E o único que é tão insano quanto ele, segundo ele mesmo, é o Morcegão. A única lógica dele é que: não há lógica.
EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS
Uma obra prima. Os filmes de gibi, a partir desse Batman, serão divididos entre antes e depois do Batman de Nolan. Principalmente O Cavaleiro das Trevas. Eu sei que isso vai ser só até sair um filme melhor. A grande questão é: Sairá, algum dia, algum filme MELHOR que esse, na área de HQ? Com certeza é a melhor adaptação do ano. Quase certeza que é o melhor filme do ano. Quiçá um dos melhores de todos os tempos. A não ser que você seja ranheta igual o théo. Por até marvelete muito do xiita se rendeu ao filme.
“Obrigado, obrigado. Vocês foram ótimas vítimas.”
Ah, não tem nada depois dos créditos.
Batman – O Cavaleiro das Trevas
The Dark Knight (152 minutos – Ação) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Christopher Nolan Roteiro: Jonathan Nolan e Christopher Nolan Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman, Eric Roberts, Cillian Murphy, Anthony Michael Hall
Completamente trash, como os filmes. Claro que é daí que vem boa parte da diversão dessa maravilha de HQ. O terrível e intimidador vilão de Brinquedo Assassino passou pras HQs duas vezes. A primeira em 1990, numa minissérie publicada pela Innovation Publishing. Aqui falaremos sobre a segunda, lançada pela Devil’s Due Publishing, responsável pelo lançamento de outras adaptações de filmes trash, como Army of Darkness e Halloween, além de algumas adaptações de universos de D&D, como Dragonlance e Forgotten Realms.
A história se passa depois de O Filho de Chucky, e traz o psicopata em miniatura muito puto, querendo se vingar dos panacas que o impediram de voltar a seu corpo original. Pra quem não sabe, Chucky, ou Charles Lee Ray (referência a Charles Manson, Lee Harvey Oswald e James Earl Ray), como era conhecido quando ainda era humano, transferiu sua alma através de um ritual vodu pra um bonec… porra, eu me recuso a colocar a história dos filmes aqui. NÃO EXISTE quem nunca tenha assistido Brinquedo Assassino.
As cenas da HQ lembram bastante aquela clima típico de filme de terror trash. A coisa começa com uma reunião de jovens, o boneco aparece no meio de uma cena com lésbicas dando uns amassos, tem policiais no meio, rolam tiros de escopetas e tudo que é clichê que você espera de um bom filme trash.
A HQ é bem curta, tendo só 5 edições, além de um crossover com Hack/Slash, mas é o suficiente pra fazer os fãs do boneco empolgarem. Se o que você procura é uma HQ complexa, cheia de reviravoltas bisonhas, procure alguma coisa de Warren Ellis ou Garth Ennis. Agora, se ce quer simplesmente ver piração, sanguinolência e facada no bucho, Chucky é a HQ.
Até a próxima facada, peitinhos gostosos!
Título da HQ
Chucky Lançamento: 2007 Arte: Josh Medors Roteiro: Brian Pulido Número de Páginas: 23 Editora:Devil’s Due Publishing
Howard Phillips Lovecraft foi um dos maiores autores de horror que já viveram. Sua obra, vários contos sobre horrores inomináveis que vivem além da margem da compreensão humana, talvez tenha se igualado aos escritos de Edgar Allan Poe, seu ídolo. Adaptações de obras de Lovecraft existem aos montes, seja para HQs, filmes, jogos ou músicas.
Lovecraft, Graphic Novel lançada pela Vertigo em 2003, traz perfeitamente o clima da loucura dos livros pra HQ, através dos traços um tanto incomuns para uma HQ (lembram mais pinturas ou algum trecho bem perturbado de The Wall) e do roteiro de Hans Rodionoff. Aqui vemos não a visão de um explorador ou cientista, mas do próprio autor dos livros. O roteiro segue a vida do próprio Howard desde a sua infância, apresentando-o como a única pessoa capaz de ver as aberrações indescritíveis que cercam a nossa existência. Enquanto vivemos cegos ao gigantesco terror que nos cerca e ameaça toda a existência que conhecemos cada dia mais, Howard vive entre o nosso mundo e o deles, sendo taxado como louco por quase todos que o conhecem.
Os escritos do mestre do terror não seriam apenas contos tirados de uma imaginação incrivelmente fértil, capaz de criar todo um universo para abrigar seus horrores distorcidos, mas um alerta para toda a humanidade. Um terrível aviso sobre o mal que espera para cruzar a fronteira de nossa realidade. E, claro, aqueles que nos observam invisíveis esperam evitar que a mensagem seja transmitida, de um jeito ou de outro. á beira da loucura, Lovecraft tenta continuar com seus contos e ao mesmo tempo viver como uma pessoa comum.
Nas páginas das HQs vemos muito da história real do escritor, mostrando seus pais loucos e sua infância limitada por sua mãe superprotetora, seu emprego publicando contos na Weird Tales, junto com outros escritores famosos como Edgar Rice Burroughs (Tarzan) e Robert E. Howard (Conan, o Bárbaro) e seu casamento com Sonia Greene.
Leitura obrigatória pra qualquer fã do escritor, e recomendada pra qualquer fã de HQs, Graphic Novels ou de contos de horror. Agora, se você tem frescuragem com aberrações inomináveis, lugares fora do mundo onde bestas disformes e monstruosas vivem e segredos que te enlouqueceriam só de ouvir a METADE, vá ler Turma da Mônica e passe bem longe do meu navio, frango, ou te jogo ao bode negro da floresta de mil filhos! Y’haah. H’hai n’ghaa ga’hai! Iä, iä, Shub-Niggurath!
Lovecraft
Lovecraft Lançamento: 2003 Arte: Enrique Breccia Roteiro: Hans Rodionoff, Keith Giffen Número de Páginas: 143 Editora:Vertigo
Antes de qualquer outra coisa, saiba que esta revista não tem quase nada a ver com o novo filme (somente o design do Batmóvel), apesar de terem nomes semelhantes. Fã declarado do personagem, o roteirista e desenhista Frank Miller sentiu-se honrado ao ser chamado para escrever uma história para o Batman. Mas um pequeno e simples fato o incomodava: Miller passou sua infância lendo as histórias do detetive, e o seu pesadelo de se tornar mais velho que Bruce Wayne tornou-se realidade. Isso ele não podia aceitar. Daí surgiu a idéia central de “The Dark Knight Returns”, um dos maiores clássicos do Homem-Morcego.
A história se passa vinte anos no futuro, em uma das realidades alternativas da DC (chamadas de “Elseworlds”). Desde que Jason Todd, o segundo Robin, foi assassinado pelo Coringa, Bruce Wayne abandonou seu serviço como protetor de Gotham City. Muita coisa mudou nesse tempo. Super-heróis tornaram-se uma raridade, assim como super-vilões. Os criminosos comuns aproveitaram para tomar conta das ruas. Mas a maior ameaça são os “Mutantes”, uma gangue de deliquentes juvenis. As coisas começam a mudar quando Wayne decide financiar a rehabilitação de Harvey Dent, o Duas Caras. O lado ruim de Dent fala mais alto, e ele retorna ao crime assim que deixa Arkham. Bruce Wayne veste seu uniforme novamente, e prende Dent. O cavaleiro das trevas está de volta a Gotham, e está na hora de limpar as ruas.
Durante as quatro edições da mini-série, Miller deixa explícito que seu Batman é bem diferente do qual estamos acostumados. Ele não combate o crime porque sente que é o seu dever, nem para evitar que pessoas sejam feridas (como aconteceu com seu pai), mas porque ele adora essa vida repleta de perigos. E para completar a polêmica, o Batman de Miller é alcoolatra. Os outros membros da Liga da Justiça também aparecem com uma personalidade mais densa (para não falar “escrota”). O Superman, que parece não ter envelhecido, trabalha para o governo dos Estados Unidos em troca de proteção para seus antigos companheiros da Liga. Ele mostra-se insatisfeito com seu trabalho, e sua existência é quase que um mito. O Arqueiro Verde agora age como um terrorista. Apesar de ter perdido seu braço esquerdo (ele alega que o Superman é o culpado) e estar velho, ele continua sendo um homem perigoso, assim como o Batman. Outros personagens também ganharam versões psicologicamente agressivas e visual mais sombrio.
Uma outra mudança notável da versão regular para a de Miller, é o Batmóvel. O que antes parecia um carro de fórmula 1 fortificado, agora está mais para um tanque de guerra preto. Creio eu que isso tenha sido feito para adaptar o carro á personalidade de seu motorista. Se o Batman de Miller é agressivo e de certa forma louco, ele precisa de um veículo mais destrutivo. Outra adição interessante ao arsenal do Homem-Morcego, é a bat-armadura (não tem nome na revista), uma espécie de exo-esqueleto que ele usa em certo ponto da revista para combater um oponente muito mais forte que ele.
A arte de Miller, como sempre, mantém seus traços únicos. Linhas grossas, personagens robustos e fortes e cenas de ação impactantes (os punhos desenhados por Miller dão a idéia de serem de aço). Apesar de colorida, a revista contém tons de cinza para deixar a narrativa mais densa. TDKR é a minha história predileta do Batman , e a que me fez procurar os outros clássicos do personagem. Foi originalmente publicada em 1986, mas várias compilações já foram rlançadas e relançadas desde então. Um volume de capa dura está á venda, entitulado “Absolute Dark Knight” e custando exorbitantes 100 reais. Se quiser poupar seu bolso, faça uma visita as lojas online.
O Retorno do Cavaleiro das Trevas
The Dark Knight Returns Lançamento: Ano Arte: Frank Miller Roteiro: Frank Miller Número de Páginas: Muitas Editora:DC
John Rain, personagem do Autor Barry Eisler volta para mais uma nova aventura. Escrever isso aqui, para mim é estranho, porque eu não conhecia o autor nem o personagem, mas desde já virei fã. Não espere uma critica imparcial aqui, ok?
John rain é um assassino profissional. Cuidadoso, atento, mortal. Seus métodos de matar são efetivos e sua maneira de agir é o que manteve ele vivo até hoje. Mas tudo isso pode acabar, quando a informação de que Midori, uma mulher que ele havia conhecido alguns anos antes, tem um filho dele.
Indeciso entre deixar tudo para trás e se dedicar a seu filho, ele resolve fechar todas as portas que poderiam impedir seu fim de carreira.
Mas como nada é perfeito, na cola de Midori está um político, chefe de alguma daquelas facções japonesas que nunca lembro o nome, que está com ela sob observação, só esperando ele se aproximar…
E acredite, ele se aproxima.
Isso é um bom resumo do livro, mas isso não diz metade do que acontece nele. Como deixar de falar de Dox e seu humor um pouco deslocado para um atirador de elite? E Delilah com suas habilidades tão boas ou superiores a de John Rain?
Eu, como um aficcionado por objetos cortantes como facas e espadas, descobri umas boas coisas sobre esses objetos tão interessantes. Além de ter especificações de modelos das armas, o livro é bem dedicado a explicar um pouco de técnicas com elas, locais para esconder, enfim, tudo que pode servir algum dia se você pretende esconder uma faca ou alguma outra coisa.
O personagem é protagonista de outros livros, dos quais agora me dedicarei a ir atrás para ter mais informações e para quem sabe, ser que nem ele quando crescer…
Mentira, nem quero ser.
O último Assassino
The Last Assassin Ano de Edição: Estados Unidos: 2006/ Brasil: 2008 Autor: Barry Eisler Número de Páginas: 292 Editora:Rocco