Completamente trash, como os filmes. Claro que é daí que vem boa parte da diversão dessa maravilha de HQ. O terrível e intimidador vilão de Brinquedo Assassino passou pras HQs duas vezes. A primeira em 1990, numa minissérie publicada pela Innovation Publishing. Aqui falaremos sobre a segunda, lançada pela Devil’s Due Publishing, responsável pelo lançamento de outras adaptações de filmes trash, como Army of Darkness e Halloween, além de algumas adaptações de universos de D&D, como Dragonlance e Forgotten Realms.
A história se passa depois de O Filho de Chucky, e traz o psicopata em miniatura muito puto, querendo se vingar dos panacas que o impediram de voltar a seu corpo original. Pra quem não sabe, Chucky, ou Charles Lee Ray (referência a Charles Manson, Lee Harvey Oswald e James Earl Ray), como era conhecido quando ainda era humano, transferiu sua alma através de um ritual vodu pra um bonec… porra, eu me recuso a colocar a história dos filmes aqui. NÃO EXISTE quem nunca tenha assistido Brinquedo Assassino.
As cenas da HQ lembram bastante aquela clima típico de filme de terror trash. A coisa começa com uma reunião de jovens, o boneco aparece no meio de uma cena com lésbicas dando uns amassos, tem policiais no meio, rolam tiros de escopetas e tudo que é clichê que você espera de um bom filme trash.
A HQ é bem curta, tendo só 5 edições, além de um crossover com Hack/Slash, mas é o suficiente pra fazer os fãs do boneco empolgarem. Se o que você procura é uma HQ complexa, cheia de reviravoltas bisonhas, procure alguma coisa de Warren Ellis ou Garth Ennis. Agora, se ce quer simplesmente ver piração, sanguinolência e facada no bucho, Chucky é a HQ.
Até a próxima facada, peitinhos gostosos!
Título da HQ
Chucky Lançamento: 2007 Arte: Josh Medors Roteiro: Brian Pulido Número de Páginas: 23 Editora:Devil’s Due Publishing
Howard Phillips Lovecraft foi um dos maiores autores de horror que já viveram. Sua obra, vários contos sobre horrores inomináveis que vivem além da margem da compreensão humana, talvez tenha se igualado aos escritos de Edgar Allan Poe, seu ídolo. Adaptações de obras de Lovecraft existem aos montes, seja para HQs, filmes, jogos ou músicas.
Lovecraft, Graphic Novel lançada pela Vertigo em 2003, traz perfeitamente o clima da loucura dos livros pra HQ, através dos traços um tanto incomuns para uma HQ (lembram mais pinturas ou algum trecho bem perturbado de The Wall) e do roteiro de Hans Rodionoff. Aqui vemos não a visão de um explorador ou cientista, mas do próprio autor dos livros. O roteiro segue a vida do próprio Howard desde a sua infância, apresentando-o como a única pessoa capaz de ver as aberrações indescritíveis que cercam a nossa existência. Enquanto vivemos cegos ao gigantesco terror que nos cerca e ameaça toda a existência que conhecemos cada dia mais, Howard vive entre o nosso mundo e o deles, sendo taxado como louco por quase todos que o conhecem.
Os escritos do mestre do terror não seriam apenas contos tirados de uma imaginação incrivelmente fértil, capaz de criar todo um universo para abrigar seus horrores distorcidos, mas um alerta para toda a humanidade. Um terrível aviso sobre o mal que espera para cruzar a fronteira de nossa realidade. E, claro, aqueles que nos observam invisíveis esperam evitar que a mensagem seja transmitida, de um jeito ou de outro. á beira da loucura, Lovecraft tenta continuar com seus contos e ao mesmo tempo viver como uma pessoa comum.
Nas páginas das HQs vemos muito da história real do escritor, mostrando seus pais loucos e sua infância limitada por sua mãe superprotetora, seu emprego publicando contos na Weird Tales, junto com outros escritores famosos como Edgar Rice Burroughs (Tarzan) e Robert E. Howard (Conan, o Bárbaro) e seu casamento com Sonia Greene.
Leitura obrigatória pra qualquer fã do escritor, e recomendada pra qualquer fã de HQs, Graphic Novels ou de contos de horror. Agora, se você tem frescuragem com aberrações inomináveis, lugares fora do mundo onde bestas disformes e monstruosas vivem e segredos que te enlouqueceriam só de ouvir a METADE, vá ler Turma da Mônica e passe bem longe do meu navio, frango, ou te jogo ao bode negro da floresta de mil filhos! Y’haah. H’hai n’ghaa ga’hai! Iä, iä, Shub-Niggurath!
Lovecraft
Lovecraft Lançamento: 2003 Arte: Enrique Breccia Roteiro: Hans Rodionoff, Keith Giffen Número de Páginas: 143 Editora:Vertigo
Antes de qualquer outra coisa, saiba que esta revista não tem quase nada a ver com o novo filme (somente o design do Batmóvel), apesar de terem nomes semelhantes. Fã declarado do personagem, o roteirista e desenhista Frank Miller sentiu-se honrado ao ser chamado para escrever uma história para o Batman. Mas um pequeno e simples fato o incomodava: Miller passou sua infância lendo as histórias do detetive, e o seu pesadelo de se tornar mais velho que Bruce Wayne tornou-se realidade. Isso ele não podia aceitar. Daí surgiu a idéia central de “The Dark Knight Returns”, um dos maiores clássicos do Homem-Morcego.
A história se passa vinte anos no futuro, em uma das realidades alternativas da DC (chamadas de “Elseworlds”). Desde que Jason Todd, o segundo Robin, foi assassinado pelo Coringa, Bruce Wayne abandonou seu serviço como protetor de Gotham City. Muita coisa mudou nesse tempo. Super-heróis tornaram-se uma raridade, assim como super-vilões. Os criminosos comuns aproveitaram para tomar conta das ruas. Mas a maior ameaça são os “Mutantes”, uma gangue de deliquentes juvenis. As coisas começam a mudar quando Wayne decide financiar a rehabilitação de Harvey Dent, o Duas Caras. O lado ruim de Dent fala mais alto, e ele retorna ao crime assim que deixa Arkham. Bruce Wayne veste seu uniforme novamente, e prende Dent. O cavaleiro das trevas está de volta a Gotham, e está na hora de limpar as ruas.
Durante as quatro edições da mini-série, Miller deixa explícito que seu Batman é bem diferente do qual estamos acostumados. Ele não combate o crime porque sente que é o seu dever, nem para evitar que pessoas sejam feridas (como aconteceu com seu pai), mas porque ele adora essa vida repleta de perigos. E para completar a polêmica, o Batman de Miller é alcoolatra. Os outros membros da Liga da Justiça também aparecem com uma personalidade mais densa (para não falar “escrota”). O Superman, que parece não ter envelhecido, trabalha para o governo dos Estados Unidos em troca de proteção para seus antigos companheiros da Liga. Ele mostra-se insatisfeito com seu trabalho, e sua existência é quase que um mito. O Arqueiro Verde agora age como um terrorista. Apesar de ter perdido seu braço esquerdo (ele alega que o Superman é o culpado) e estar velho, ele continua sendo um homem perigoso, assim como o Batman. Outros personagens também ganharam versões psicologicamente agressivas e visual mais sombrio.
Uma outra mudança notável da versão regular para a de Miller, é o Batmóvel. O que antes parecia um carro de fórmula 1 fortificado, agora está mais para um tanque de guerra preto. Creio eu que isso tenha sido feito para adaptar o carro á personalidade de seu motorista. Se o Batman de Miller é agressivo e de certa forma louco, ele precisa de um veículo mais destrutivo. Outra adição interessante ao arsenal do Homem-Morcego, é a bat-armadura (não tem nome na revista), uma espécie de exo-esqueleto que ele usa em certo ponto da revista para combater um oponente muito mais forte que ele.
A arte de Miller, como sempre, mantém seus traços únicos. Linhas grossas, personagens robustos e fortes e cenas de ação impactantes (os punhos desenhados por Miller dão a idéia de serem de aço). Apesar de colorida, a revista contém tons de cinza para deixar a narrativa mais densa. TDKR é a minha história predileta do Batman , e a que me fez procurar os outros clássicos do personagem. Foi originalmente publicada em 1986, mas várias compilações já foram rlançadas e relançadas desde então. Um volume de capa dura está á venda, entitulado “Absolute Dark Knight” e custando exorbitantes 100 reais. Se quiser poupar seu bolso, faça uma visita as lojas online.
O Retorno do Cavaleiro das Trevas
The Dark Knight Returns Lançamento: Ano Arte: Frank Miller Roteiro: Frank Miller Número de Páginas: Muitas Editora:DC
John Rain, personagem do Autor Barry Eisler volta para mais uma nova aventura. Escrever isso aqui, para mim é estranho, porque eu não conhecia o autor nem o personagem, mas desde já virei fã. Não espere uma critica imparcial aqui, ok?
John rain é um assassino profissional. Cuidadoso, atento, mortal. Seus métodos de matar são efetivos e sua maneira de agir é o que manteve ele vivo até hoje. Mas tudo isso pode acabar, quando a informação de que Midori, uma mulher que ele havia conhecido alguns anos antes, tem um filho dele.
Indeciso entre deixar tudo para trás e se dedicar a seu filho, ele resolve fechar todas as portas que poderiam impedir seu fim de carreira.
Mas como nada é perfeito, na cola de Midori está um político, chefe de alguma daquelas facções japonesas que nunca lembro o nome, que está com ela sob observação, só esperando ele se aproximar…
E acredite, ele se aproxima.
Isso é um bom resumo do livro, mas isso não diz metade do que acontece nele. Como deixar de falar de Dox e seu humor um pouco deslocado para um atirador de elite? E Delilah com suas habilidades tão boas ou superiores a de John Rain?
Eu, como um aficcionado por objetos cortantes como facas e espadas, descobri umas boas coisas sobre esses objetos tão interessantes. Além de ter especificações de modelos das armas, o livro é bem dedicado a explicar um pouco de técnicas com elas, locais para esconder, enfim, tudo que pode servir algum dia se você pretende esconder uma faca ou alguma outra coisa.
O personagem é protagonista de outros livros, dos quais agora me dedicarei a ir atrás para ter mais informações e para quem sabe, ser que nem ele quando crescer…
Mentira, nem quero ser.
O último Assassino
The Last Assassin Ano de Edição: Estados Unidos: 2006/ Brasil: 2008 Autor: Barry Eisler Número de Páginas: 292 Editora:Rocco
Como o evento desta semana é a estréia da nova aventura de Batman, Batman – O Cavaleiro das Trevas, segunda adaptação dos quadrinhos sob a batuta do diretor Christopher Nolan, resolvi ir contra a maré e fazer um retrospecto sobre os atores atrás da máscara do homem-morcego ao invés de privilegiar os sempre citados vilões, normalmente personagens mais explorados nos filmes.
Talvez seja este um dos grandes problemas das adaptações de Batman para o cinema, os seus adversários são personagens mais fáceis de serem levados á telona pelas alegorias de suas histórias e por serem extremamente maldosos, charmosos e divertidos (como recusar uma Mulher-Gato como a criada para Michelle Pfeiffer, com direiro a roupa de couro e chicotinho). No entanto, nesta releitura iniciada por Nolan em Batman Begins, o que se vê é um direcionamento para a figura complexa de Bruce Wayne (que deixa de ser coadjuvante de seu próprio filme), personagem normalmente retratado como um “sujeito milionário com hobby de justiceiro das ruas de Gotham”.
Se levarmos em conta que a antiga série dos anos 60 teve um longa em 1966, Batman nas telonas já foi representado por 5 atores, foram eles: o gordinho Adam West (da série televisiva e Batman, o Homem-Morcego), o estranho Michael Keaton (queridinho ator de Tim Burton, ao lado de Johnny Depp, que esteve em Batman e Batman – O Retorno, o inexpressivo Val Kilmer (em Batman Eternamente), o azarado George Clooney (Batman & Robin) e o talentoso e dedicado Christian Bale (dos dois últimos filmes), uma escolha bastante feliz de Nolan para ressuscitar o atormentado conceito do personagem, mais soturno e obscuro.
Dentre estes atores o que melhor representa A figura de Bruce Wayne, para mim, com certeza foi George Clooney, que, como o playboy Bruce, caiu como uma luva. No entanto, Clooney teve o azar de estar presente no pior filme da série. Na verdade, Batman & Robin é o fundo do poço da cinessérie, pois o dignissímo diretor Joel Schumarcher resolveu criar um verdadeiro carnaval (ou circo) da trama do soturno personagem com direito a duvidosos bicos no peito dos personagens em seus uniformes e os diálogos vexaminosos entre Batman, Robin (parecendo aqueles adolescentes pentelhos) e a voluptuosa Batgirl de Alicia Silverstone.
Pior do que a presença infeliz de Clooney neste filme é a figura mais sem graça impossível de Val Kilmer como o Bruce/Batman em Batman Eternamente. Mesmo sendo um filme divertido graças as peripécias de Charada (Jim Carrey completamente em casa com suas caretas exageradas), o personagem de Kilmer é quase que completamente ofuscado com a adição inédita na época do menino prodígio, Robin (de Chris O’Donnell), e de atores como Tommy Lee Jones e Nicole Kidman.
Para vocês, quem dos citados acima foi o melhor e o pior Batman das adaptações cinematográficas?
Porra, Crash é um jogo espetacular que só perde para Gex, fato. A única cagada desta franquia foi em Crash Nitro Kart, onde eles apenas fizeram um upgrade de Crash Team Racing, pra pior. Broxante, enfim.
A nova geração de Crash não é mais baseada em pulos e coisas do tipo, disso vocês já devem estar sabendo. O cara evoluiu, agora SOCA os inimigos e MONTA em alguns deles, dominando-os. Só não sei dizer exatamente á partir de qual game ele ficou mais fodão porque eu passei uns NOVE anos estacionado nos games, então algum leitor caridoso E tanga vai contar nos comentários.
O game vai sair para DS, PS3, X360 e, pasmem, para WII!
Se a intenção era de isso ser uma cova/caixão, parabéns pela infelicidade de deixarem a arte mais próxima POSSÍVEL de um ESFÍNCTER. Sério, isso é um CU, véi.
O álbum sai em setembro, e Kirk Hammett tá animado. Se liga nas palavras do cara, traduzidas pelo Whiplash:
Completamente diferente. Eu não poderia nem começar a te explicar. Nós estamos trabalhando sobre o fato de que nós temos um novo membro na banda que é simplesmente um músico incrível, que é o Robert Trujillo. Nós estamos explorando muito todas as coisas que ele tem a oferecer, o que é bastante coisa, e a música está chegando a um lugar diferente. Eu gostaria de dizer que está em algum lugar próximo de onde And Justice For All estava, mas não tão progressivo. Mas novamente, ele soa moderno ao mesmo tempo, para mim.
Também vai sair um box especial limitado com o novo álbum, com o seguinte:
– 1 CD do Death Magnetic (versão exclusiva em digipack)
– 1 CD com demos do Death Magnetic (10 músicas)
– 1 DVD com cenas inéditas dos bastidores das gravações do Death Magnetic
– 1 camiseta exclusiva do Death Magnetic
– 1 bandeira do Death Magnetic
– 1 conjunto de palhetas de guitarra do Death Magnetic
– 1 poster com fotos dos integrantes da banda em uma caixa em formato de caixão
– 1 memory stick USB com o logo do Metallica, que permitirá o download do álbum Death Magnetic.
Maravilha! Isso tudo é desespero pra conseguir os fãs de volta? Porque a capa do álbum novo diz tudo: “O nosso CU é de vocês!”. Isso me lembra do álbum do Dado Dolabella, “Dado pra Você” – “Dando pra Você” segundo João Gordo, o que causou aquela briga feia entre os dois. Agora é a vez do Belo, inclusive, lançar um álbum com este nome. “Belo pra Você”. Veja como eu estou focado em cus hoje.
Para quem não conehce a trama, “Watchmen” é situado em uma América alternativa de 1985, na qual super-heróis fantasiados são parte da estrutura comum da sociedade, e o “Relógio do Juízo Final” – que marca a tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética – é permanentemente acertado em cinco minutos para a meia-noite. Quando um de seus antigos colegas é assassinado, o abatido, mas não menos determinado, vigilante mascarado Rorschach decide investigar um plano para matar e desacreditar todos os super-heróis do passado e do presente. á medida em que ele se reconecta com sua antiga legião de combate ao crime – um grupo desorganizado de super-heróis aposentados, dentre os quais somente um possui verdadeiros poderes – Rorschach vislumbra uma ampla e perturbadora conspiração que está ligada ao passado deles e a catastróficas conseqüências para o futuro.
Eu não gosto de teasers, pra ser sincero. Prefiro aguardar novos vídeos/trailers para poder opinar. Mas diz aí: o que cê achou?
Dia 30 de março do ano que vem será a grande estréia. A direção é por conta de Zack Snyder, de 300.
Quando eu disse que o game seria o quinto, eu havia me esquecido do jogo Silent Hill: Ørigins, que é o que eu jogo atualmente. Mas enfim, o que importa é que o sexto jogo tá aí e, caso eles não tenham mudado nada, será lançado no dia 23 de setembro deste ano para PS3 e X360. Adeus ao PS2, infelizmente. :erm:
No game, Alex Shepherd é um veterano da guerra e o mais novo personagem da série. Ele já começa em um hospital militar. Vez ou outra ele tem sensações estranhas sobre seu irmão, então decide voltar á sua cidade natal – Precisa de mais?