Tava eu aqui, de bobeira, pensando numa música pra apresentar pra vocês [Não que vocês mereçam, mas beleza], quando pedi uma sugestão pra Bruna, do Serial Séries [Não vão lá, eles são doentes, sério], que me passou uma música chamada Love Bites (So Do I), da Halestorm. Como eu já tinha ouvido falar da banda, fui atrás. E a música é relativamente legal, cara. Se você considerar que a vocalista é psicopata gostosa, cê tem a combinação perfeita pra um clipe sem graça, daqueles que é só a banda tocando, sem mais nada pra acrescentar. continue lendo »
Pois é galera, finalmente um festival me fez levantar dessa cadeira e ir conferir a parada ao vivo, sem o filtro das já famigeradas transmissões do Multishow. E te falar, apesar desse ser o primeiro festival de grande porte que eu fui, acho que dá pra dizer que o Lollapalooza se saiu melhor que os seus equivalentes no Brasil. Ou vão dizer que cês preferem o line up vergonha alheia do Rock in Rio e toda aquela sustentabilidade panfletária do SWU?
Em 2011, o ator inglês Hugh Laurie lançou seu disco de estréia, chamado Let Them Talk. É basicamente um disco de blues. Ou antes, de clássicos do blues, como Swanee River, por exemplo, a canção oficial do estado da Flórida, ou The Battle of Jericho, uma conhecida spiritual song (Uma música religiosa). Aliás, essa que trago a vocês hoje também é assim. Ela menciona a história bíblica de Jonas e a baleia (Como diz na primera frase, “they say the whale swallowed Jonah…”), e conta uma história em primeira pessoa de alguém que talvez tenha ido parar no estômago do bicho, ou talvez apenas se sinta assim. A origem da música, confesso, este autor não vos pôde informar, mas achei essa gravação mais antiga dela, por J. B. Lenoir e Freddy Below. continue lendo »
Crássico dos anos 70, Devil Woman [Não confundir com Evil Woman do Black Sabbath] foi um dos maiores sucessos do Cliff Richard, que apesar da cara de tia velha no clipe, é um dos maiores nomes da música britânica. Não que a música britânica seja grande coisa, mas tudo bem. continue lendo »
Antes de mais nada, eu vou avisando: Não sou profundo conhecedor de Mark Lanegan, só peguei as músicas dele pra ouvir por conta de The Gravedigger’s Song, e por conta do serviço do rapaz no Screaming Trees e Queens of the Stone Age, então se eu tiver falando bosta, cês me corrijam. Eu não vou mudar minha opinião por vossa conta, mas cês podem me corrigir o quanto quiserem. continue lendo »
Esses dias vagando por aí, me encontrei em meio a uma discussão musical com uma amiga que disse: Gostar de rock e samba é muito estranho. E não, não estávamos falando de Sambô, embora a discussão tenha começado por causa do grupo. E só pra constar, sim, eu gosto de Sambô. Mas a discussão era sobre você ouvir o bom e velho rock and roll e também curtir um bom e velho samba. Acho que o mesmo aconteceria se fosse com o forró e o rap, o funk e a música clássica… E antes de falar merda do funk, dê uma olhada no texto sobre funk feito por este mesmo gordo e aprenda algo. Enfim, vamos expandir este assunto sobre a intolerância musical.
E HOJE É DIA DE SÃO PATRÍCIO, dia de tomar Guinnessmais barata e comemorar o aniversário deste que vos fala. Como nunca na história desse país houve um clipe da semana com Dropkick Murphys, presenteio vocês com o clipe de I’m Shipping Up To Boston, música que já esteve em vários jogos, filmes e seriados, como Os Infiltrados, Lobster Wars, NHL 11 e Os Simpsons. Ouve ae que aposto que cês vão lembrar. continue lendo »
Em 1965, a banda britânica The Who lança seu disco de debut, My Generation. A música homônima, um dos maiores sucessos do grupo, fala sobre como a geração que eles faziam parte não era entendida pelos outros. Hoje eu botei um disco deles na vitrola, uma coletânea, e a primeira música foi justamente a referida e me levou àquele momento de epifania que a gente só vê nos filmes. Parafraseando a música, irei falar sobre a minha geração. continue lendo »
Eu me lembro de começar a ouvir Red Hot Chili Peppers no final do ensino fundamental. Na verdade, a atmosfera do colégio e da época respiravam essa banda, que estava em um dos seus momentos altos: Californication ainda era um sucesso, mas By The Way era a febre (E falo dos álbuns). Aquele que mais tarde seria um dos meus melhores amigos, e muito mais fã do Red Hot do que eu, estava presente naquela escola na mesma época. Inclusive, mais tarde ele também viria a me perturbar muito falando de CADA FAIXA do Stadium Arcadium. Bom, pois foi assim que passei a gostar da banda. E com o tempo, pude perceber finas curiosidades, não só da supracitada banda, dos nossos amigos Antônio Crianças e Pulga, mas de outros integrantes da indústria musical internacional. Tá confuso? Então vem comigo. continue lendo »
Eu nem era fã de Charlie Brown Jr, e pouco conhecia sobre a discografia do grupo. Eu não pregava o que os integrantes da banda batiam no peito e gritavam pra sociedade, e nem comprava as brigas deles. Sequer considerava suas letras de músicas poesias ou ideias de gênios e revolucionários capazes de mudar o mundo. Não, eu não. Eu nem sabia que várias músicas que estavam guardadas em algum lugar do meu cantinho de lembranças e que embalavam a minha adolescência eram de CBJR. Mas eram.
Eu não era fã, mas acordei semana passada com uma notícia que me fez ter vontade de não ter acordado. Morre Chorão, vocalista e alma de Charlie Brown Jr, aos recentes 42 anos de vida, anulando todos os outros 42 ou mais (Ou menos, ok) que ele poderia ter pela frente. Motivo? Sei lá, perde o sentido achar um motivo que para uma vida.