Essa semana eu comentei que Paramore tinha lançado seu novo single, Now, e que a música era nada menos do que “mais do mesmo”. Né? Então. Agora, a banda divulgou um trecho do clipe que vai dar a cara para a música, e a surpresa? Nenhuma, é mais do mesmo também. Pelos 15 segundos que pude acompanhar do teaser do vídeo, a banda aposta no clichê ~protagonista andando em câmera lenta enquanto a vida acontece e explode ao seu lado, e vem com um cenário bem comum em clipes que vem com algum certo protesto no fundo: Guerra. continue lendo »
Tá aí uma banda boa pra caralhas que se esconde do público: The Gossip. A voz da menina é foda, o instrumental tá mais do que satisfatório pra esses grupos europeus-de-alma e o clipe não me dá tanta vergonha alheia. Só um pouco, na parte onde saem ~~~luzes~~~ da vocalista. Tão de parabéns. Só falta remix eletrônico pra completar o çuçeço. continue lendo »
Eu consigo ver TV e folhear uma revista ao mesmo tempo. Conversar enquanto janto. Estudar em lugares barulhentos. Falar com meia dúzia de amigos via sms, chat do Facebook e afins, simultaneamente. Consigo comentar, numa mesma comunidade, em tópicos diferentes sobre assuntos tão parecidos quanto decoração do banheiro e quem vai pegar quem dentre os amigos. Bom, tudo bem normal e, aposto que a menos que algum de vocês seja um babuíno, vocês também conseguem.
Mas tem uma coisinha que me dá no sério: Fazer alguma coisa enquanto escuto música. Quer me fazer ter um aneurisma? Esse é o jeito. continue lendo »
Vocês estão lembrados que eu comentei que Paramore estava com um single novo? Então. Já faz umas semanas que Now foi lançado, e eu não tenho muita certeza se curti ou não. Mas, apesar de não ver grandes mudanças na música do grupo que, agora, vem com nova formação (Os brothers não acompanham mais Hayley Williams), senti um certo amadurecimento no geral. O tom adolescente parece ter se perdido, o que já era em tempo, considerando que a gente tem uma explosão de cantores teen lotando as rádios – e os nossos ouvidos. Porém a mudança não trouxe renovações nos recursos musicais nem na batida clássica da banda, que permanece intacta. Então, a novidade é que não tem novidade.
Vocês devem conhecer Nine Inch Nails, que é uma banda bem esquisita. Mas faz umas músicas bacanas, tipo Only. E o clipe é bacana, mesmo sendo pura CG [É aqui que vocês dizem: “AH, JURA?” no tom mais sarcástico possível]. Mas dá pra nota que o Trent Reznor é meio emo, mesmo que ele não apareça diretamente.
Ah, o clipe oficial tá censurado na parte em que ele fala “fucking”, mas eu sou legal e peguei a versão não-mutilada da música pra vocês. continue lendo »
Pendulum é o nome do álbum que a banda Creedence Clearwater Revival lançou em 1970. É um disco bem mediano, pra falar a verdade. Não é exatamente triste como o Mardi Gras seria, dois anos mais tarde. Nem relativamente agitado como o Willy and The Poor Boys tinha sido no ano anterior. Aliás, mais ou menos na mesma época outra banda, o Steppenwolf, lançou seu primeiro álbum, uma gravação boa de ouvir, um hard rock interessante que em uma música ou outra brincava com acordes de blues. Mas, como o leitor esperto pode suspeitar, eu não estou escrevendo essas coisas à toa.
Então, eu nunca ouvi falar desse tal de Edwyn Collins, mas o leitor rossilove sugeriu no último CDS a música A Girl Like You do cara, e eu fui atrás. E não é ruim não, mesmo o cabra sendo feio que nem o cão virado do avesso. Discorde de mim, se puder. continue lendo »
“ARGH, MEU DEUS, FUNK NÃÃÃÃÃO!!!” Podem parar com o chilique, que eu sei que lá pelos anos 90, entre Gerasambas, Molejões e Sowetos, alguém da tua família curtia uma Furacão 2000. É, e eu sei que quando você ouve, por alguma ironia do destino, as músicas que tocavam nessa era de Mãe Loira e Pai Moreno, temos que ter respeito, você fica todo(a) felizinho(a). Então lê o texto aí e relembre a época em que o funk era bom. E se você é juvenil, bem, se você é juvenil você pode sair daqui. Agora, amprifica o som e se prepara pro meu karatê 97, DJ!
Cês não conhecem Eagles Of Death Metal, mas devem conhecer Boots Electric [Se não conhecem, o link táe pra isso]. O que importa é: O vocalista Jesse “The Devil” Hughes, que parece com o Jamie Hyneman do MythBusters, é muito bizarro. O Josh Homme na bateria parece que tá possuído. E tem as gostosas dançando. Tem como não gostar desse clipe? Teria, se a música não colaborasse. Mas Speaking In Tongues torna o clipe perfeito porque é foda. Não discuta, ela é foda. Assiste ae e cala a boca. continue lendo »
Em algum momento da minha vida, eu me esforcei. Tentei ler livros decentes, assistir a programas de TV decentes e ouvir música decente. Juro que tentei manter meu currículo impecável, ser uma autoridade no assunto qualidade. Me frustrei tentando ser exemplo de elegância e bom gosto. Me dispus a vir aqui semanalmente pra, às vezes, criticar artistas que estivessem na moda. A maioria das vezes com razão, claro.
Porém, se Dado Dolabela soubesse da minha existência, estaria em pé junto de uma multidão ensandecida, levantando um daqueles charmosíssimos garfos gigantes e incendiados [Nota do tradutor: Ancinho]. Sou a maior traidora de movimentos da história das traições de movimentos. Vim aqui admitir meus crimes.