Chinese Democracy vai render refrigerantes de graça para os norte-americanos

Música quinta-feira, 27 de março de 2008 – 4 comentários

Uma tal de Dr. Pepper, fabricante de refrigerantes lá dos EUA, decidiu lançar uma campanha um tanto quanto… irreverente. A proposta da campanha é incentivar o lançamento do álbum Chinese Democracy, do Guns N’ Roses, doando uma garrafa de um novo sabor do refrigerante para cada norte-americano se o álbum for lançado neste ano.

PORÉM, sem motivos explicados, Slash e Buckethead, ex-guitarristas da banda, não receberão seus refrigerantes. O diretor da fábrica disse ainda que entende o fato de o álbum não ter sido lançado ainda, pois… a Dr. Pepper também demorou para aperfeiçoar o tal novo sabor, que ainda não foi revelado. Seria um refrigerante de rosas? Enfim, o FATO é que a empresa vai ter que fechar as portas se o álbum sair mesmo até o fim do ano, tendo em vista os mais de 300 milhões de habitantes no estado. A não ser que o Google compre a empresa até lá, é claro.

Bom, já foi dito aqui que o álbum só não saiu ainda porque Axl está negociando com sua gravadora formas para colocar o álbum nas prateleiras por aí. Será que o álbum vai acabar saindo em MP3? SERÍ?

Escolhendo o show ideal

New Emo quarta-feira, 26 de março de 2008 – 12 comentários

As pessoas me param na rua para fazerem a seguinte pergunta:

– FFFFFFFFFÉÉÉÉÉÉOOO, SE VOCÊ É TÃO APAIXONADO POR MÚSICA, PQ VOCÊ NUNCA VAI EM SHOWS?

A resposta é: É exatamente por eu ser apaixonado por música. Não tem jeito, vocês bem SABEM que eu não me contento com pouco. Por isso eu digo que eu iria em shows de pouquíssimas bandas, e não de qualquer uma que eu curta e que vá fazer um show em um lugar bacana. Ozzy é do cacete, mas eu não iria em um show do cara. Não é só por causa do preço, sei lá, não sinto interesse MESMO gostando do trabalho do tio. Eu estou para as bandas como um adolescente virgem e apaixonado está para as mulheres: Tem que rolar a química certa, e tem que ser com a banda certa. Eu vejo por esse lado: Eu iria diversas vezes em um bar com a galera do AOE com a grana de um ingresso do show do Ozzy e… me divertiria mais. É estranho, mas é o que se passa por essa cabeça genial que sempre trouxe música boa para vocês.

Acho que a maioria das pessoas não perdem a oportunidade de ver uma banda gringa tocar por aqui, por mais que elas desconheçam o trabalho da banda. Olha, o show recente que eu me arrependo até hoje de não ter ido MESMO com os ingressos na mão (a boa é que eu GANHEI os ingressos) foi o do Motörhead. Pra informação de vocês, o colunista aqui já foi burro o bastante de se livrar do álbum Vulgar Display of Power, do Pantera, importado, á preço de banana na Galeria do Rock. Eu sempre me supero no quesito “fazendo merda na cena musical”, então carrego esse arrependimento sem fim. Eu MEREÇO sofrer, pelo menos isso eu admito.

Momento egocentrismo na New Emo:

O fato é que eu estou mal acostumado e traumatizado com shows. Por exemplo, uma dessas pouquíssimas bandas pelas quais eu iria em seus shows com frequência é o Ultraje a Rigor – o primeiro show que eu vi dos caras foi na MTV, mais precisamente no Fanático MTV Ultraje a Rigor, aqueeele programa em que eu participei; o segundo foi no Via Funchal, e o ingresso eu ganhei de um integrante da banda. E o trauma? Em meu aniversário no ano passado meus amigos me arrastaram pra um bar. E daí? Bom, rolaram dois shows nesse bar: Um era de uma banda instrumental que misturava sons do AC/DC, Toy Dolls e outras bandas; o outro era do Supla. Do SUPLA. Sim, eu também me pergunto “como assim, AMIGOS?”. Passei a noite inteira de braços cruzados, mas ao menos… bom, não tem “ao menos”. O fato é que eu não peguei ninguém, não bebi e ainda tive que aturar, além desse show, uma discotecagem indie. TODOS os bares que eu frequento fazem uma discotecagem ou contam com shows completamente depressivos para a minha pessoa, é esse o meu carma. Tanto que no meu último aniversário tocaram NXZero, ao vivo. E a banda era de Classic Rock/Pop.

Enfim, eu acho que shows são coisas sérias. Não pode haver meio-termo; ou você DELIRA ao som das bandas mais EMPOLGANTES da galáxia ou você vai encher a cara no bar mais próximo ouvindo seu MP3 Player. Venerem meu bom gosto musical em uma lista de shows que fariam eu montar uma banda cover de Lenny Kravitz só pra conseguir grana o bastante para frequentá-los:

PS: Eu ia colocar vídeos de shows aqui, mas estou sem som no PC. Eu devo ter um caso de amor com Murphy, não é possível.

Matanza

Gênero: Hardcore “Countrycore”.
Empolgação: Som pesado e letras que falam sobre machismo, brigas e bebida.
Lugar ideal: Em uma casa de shows, um bar pequeno mesmo. Afinal, você precisa estar próximo do balcão, da banda e do banheiro.
Som: Clube dos Canalhas.

Velvet Revolver

Gênero: Hard Rock contemporâneo.
Empolgação: Ritmo alucinante e solos absolutamente sensacionais.
Lugar ideal: Show grande, mas só dos caras. Uma banda de abertura já basta, mas com certeza ela seria dispensável. Vale 80 pilas fácil.
Som: Dirty Little Thing.

Queens of the Stone Age

Gênero: Stoner Rock contemporâneo.
Empolgação: Sons dançantes, riffs empolgantes e um vocal de primeira.
Lugar ideal: Show grande, talvez com umas duas bandas a mais.
Som: Song for the Deaf.

Wander Wildner

Gênero: Rock Brega.
Empolgação: Letras extremamente bregas e sonzeiras dançantes.
Lugar ideal: Um bar, creio que o mesmo esquema do Matanza.
Som: Eu Tenho uma Camiseta Escrita Eu Te Amo.

Serj Tankian

Gênero: Hard Rock levemente melódico.
Empolgação: Misturas originais, o melhor vocal da atualidade e som pesado.
Lugar ideal: Show fechado para a imprensa, convidados, ou algo do tipo. Sério, qualquer coisa que nos mantenha longe dos fãs de System of a Down tá valendo. Noobs.
Som: Empty Walls.

Ultraje a Rigor

Gênero: Surf Rock.
Empolgação: Humor ácido e sons definitivamente dançantes.
Lugar ideal: Show pequeno, quem sabe com algumas bandas independentes de abertura. Aliás, um bar aqui também cairia bem.
Som: Pelado.

AC/DC

Gênero: O melhor.
Empolgação: Uma overdose.
Lugar ideal: Show grande, só com a banda. Eu acho um ULTRAJE haver uma banda de abertura, tendo em vista que ninguém tem MORAL de abrir um show dessa banda. Arranco 300 conto do bolso na hora por esse show.
Som: Whole Lotta Rosie.

Melhor é impossível. Há mais bandas, mas acho que essas já justificam minha opinião. Sei que eu sou o único da turma que não tem um pensamento como “Em 1712, num show do Franz Ferdinand…”, mas eu não ligo. Claro que a consciência pesa quando eu me lembro do Motörhead – e o show de abertura era por conta do Matanza. Enfim, é isso. A banda tem que ser muito boa, e não apenas um hobby, pra me tirar de casa.

Agora é com vocês: Falem aí sobre suas experiências com shows e dissertem sobre o tema discorrido na coluna, se vir ao caso. Ou fiquem quietos e ouçam mais Rock.

Smashing Pumpkins saem da “era dos CD’s”

Música quarta-feira, 26 de março de 2008 – 2 comentários

Segundo o baterista da banda que teve uma das voltas mais triunfantes dos últimso tempos, o Smashing Pumpkins provavelmente não lançará mais álbuns. QUÊ?

Calma, os caras já estão se preparando para gravar material novo em breve, na metade do ano. A idéia é continuar lançando sons, mas sem essa de lançar discos. Internet, véi. Provavelmente os caras vão começar a divulgar (leia VENDER) faixas avulsas na internet.

Bom, tudo isso foi o que o baixista Jimmy Chamberlim disse, e o cara tem razão. Em pensar que depois desta coluna veio isso, e agora todo mundo está aderindo á boa MP3. Já era tempo, definitivamente.

Ah, e os caras ainda processaram a gravadora Virgin: Segundo eles, a gravadora usou indevidamente o nome da banda em promoções com o Amazon e a Pepsi. Eles querem receber o lucro que a Virgin obteve com isso, e citam que citar o nome da banda em vão (ou seja, o uso ilegal de sua “marca”) coloca sua reputação em jogo e põe em risco sua integridade artística. Então é só receber a grana e tá tudo certo?

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Segundo Slash, o Velvet Revolver NÃO vai acabar

Música quarta-feira, 26 de março de 2008 – 2 comentários

Já é NOTÍVEL que Scott Weiland vai levar um pé na bunda.

Após o chilique do cara no meio de um show da banda, o guitarrista Slash disse, em uma entrevista para a rádio BBC, que o Velvet Revolver NÃO vai acabar. Scott Weiland disse em seu chilique que essa seria a última turnê da banda, e é por isso que o início desta notícia foi com aquela frase. É CERTO que vai dar merda.

Não que eles tenham confirmado oficialmente isso, é apenas uma previsão de fã. Francamente, Scott Weiland é o principal membro da banda – e não é só pelo fato de ele ser o vocalista, vocês sabem. Não temos culpa se o carma do Slash é tocar em bandas com vocalistas chiliquentos. Se for pra trocar de vocalista, que tal fazerem desta realmente a última turnê da banda?

Em breve Scott Weiland se reunirá com sua antiga banda, Stone Temple Pilots, para uma turnê e, possivelmente, para a gravação de um álbum. Slash gravará um álbum solo com participações especiais. Pra que esperança?

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Saiba mais sobre Maquinaria Rock Fest, que trará Biohazard, Misfits e Suicidal Tendencies

Música terça-feira, 25 de março de 2008 – 2 comentários

Primeiro, dá uma olhada na lista de bandas:

Biohazard
Child of Flames
Embrioma
Korzus
Matanza
Misfits
Motorocker
Muscaria
Ratos de Porão
Sayowa
Sepultura
Suicidal Tendencies
Sun Turns Black
Threat
Tristania

Sim, eu também nunca ouvi falar de umas. Mas, porra, olha o que vem por aí:

Biohazard, Urban Discipline.

Misfits, American Psycho. Medo desses caras, véi.

Suicidal Tendencies, You Can’t Bring Me Down. Sonzeira do carái.

O Maquinaria Rock Fest rolará nos dias 17 e 18 de Maio. Onde? No Espaço das Américas, em São Paulo (SP). Preços? Olha, os antecipados para estudantes sai por R$ 80 no primeiro lote e por R$ 100 no segundo; no dia do evento você terá que desembolsar R$ 120 pilas. Os três preços devem acompanhar 1 Kg de alimento.

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Bad Brains – confira as datas dos shows

Música terça-feira, 25 de março de 2008 – 0 comentários

Dispensa apresentações.

Attitude. Punk, Hardcore, empolgação e REGGAE numa banda só? Opa, é aqui mesmo.

Pay to Cum. Pela PRIMEIRA vez no Brasil, uma das bandas mais empolgantes da cena Hardcore da galáxia se apresentará no Brasil. Serão apenas três apresentações, então é melhor você correr.

São Paulo

09/04 – Easy

Recife

11/04 – Abril Pro Rock

Rio de Janeiro

12/04 – Circo Voador

Pedrada, rapaz. Querem mais? Que tal vocês pedirem ao Piratão uma matéria sobre a banda? ORRÔ!

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Inflikted (Cavalera Conspiracy)

Música segunda-feira, 24 de março de 2008 – 6 comentários

Cavalera Conspiracy era a minha aposta do ano. É simplesmente sensacional ver os irmãos Cavalera voltando a tocar juntos; e é impossível imaginar que algo ruim está por vir. Até que me deparo com um álbum acima das expectativas.

Faixa-a-faixa

O álbum começa extremamente nervoso: Inflikted é o primeiro som e, acredite, vai ser difícil você sair vivo dessa. Você sente um PUTA toque “Sepultura” nesse som, é incrível. Peso, velocidade e, é claro, Max Cavalera estourando a garganta. Uma viagem sonora, definitivamente. Solo impecável. PEDRAAAAAAAADA! Quase um revival do Sepultura. Um revival contemporâneo. Sanctuary mantém o ritmo, mantém a nostalgia acesa. Cara, Igor e Max são o casal perfeito do Metal. Não tem pra ninguém. E o som não é só pedrada: há um trecho calmo, marcando o suspense de o que está por vir. Uma pedrada MAIOR AINDA vem; Thrash Metal de primeira. Terrorize é um som nervoso, respeita MESMO o nome. Posso ser ousado ao dizer que esse som lembra MUITO, MUITO de PRA CARÍI, o início de carreira do Metallica. Imagina a pedrada. O vocal “latido” de “Fight Fire With Fire”. É uma loucura.

Estamos só na terceira faixa e você já está completamente satisfeito. O álbum poderia terminar aqui. Mas não, Black Ark chega detonando. Detonando. Um som que dá medo e empolga ao mesmo tempo. Um trabalho SENSACIONAL. Repare como é difícil transmitir o que eu sinto ao ouvir este som. Ultra-Violent é outro som que respeita seu nome. Ousadia mais uma vez: A experiência de ouvir o álbum até agora é pensar em uma fusão de Sepultura, Metallica (no início) e Pantera. Isso, pra mim, é um PUTA elogio; e, como eu já tive overdose dessas bandas, posso dizer com veemência que essas semelhanças são claras. Hex é uma pedrada veloz, daquelas que causaria mortes em um bate-cabeça. Até em um som relativamente mais cru os caras fizeram um trabalho sensacional. Absolutamente respeitável.

The Doom Of All Fires é mais um Thrash EMPOLGANTE, mas aguarde por um som sem a gritaria tradicional. Slayer. Cara, como esse som me lembra Slayer. SOQUE sua cabeça contra a parede ouvindo essa PEDRADA. Bloodbrawl é um daqueles sons que, provavelmente, você vai acabar decorando a letra logo. Ritmo alucinante. Um solo que traz de volta o Metal mais clássico; Cavalera Conspiracy marca a revolução do Metal com este álbum. Não tem pra ninguém.

Nevertrust, mais uma trilha pra um bate-cabeça mortal. Mais um som que nos leva aos tempos primórdios do Thrash Metal. São 2 minutos e 22 segundos de uma sonzeira que vai te TIRAR desse mundo; literalmente se você estiver em um bate cabeça. Hearts Of Darkness mantém o ritmo sensacional mantido no álbum inteiro: Peso; som cru e, ao mesmo tempo, bem trabalhado; e nostalgia. Esqueça as bandas que eu citei acima: Relembre-se dos bons e velhos tempos do Metal Pesado. São os pioneiros do Metal trabalhando juntos novamente. Must Kill encerra então esta obra prima em grande estilo, mais uma vez relembrando os velhos tempos de Sepultura. Mas não é Sepultura. Não é um misto de Pantera, Metallica, Sepultura e Slayer. É uma banda nova. É uma banda revolucionária. Cavalera Conspiracy encerra o álbum te obrigando a pressionar o botão REPEAT do seu som e ARRANCAR o botão POWER.

Crítica geral

Ao ouvir o álbum Inflikted, é quase obrigatório perceber a semelhança do som com algumas das bandas de Thrash Metal que fizeram a história do mesmo. Mas no fim você percebe que não é uma “comparação”; é pura nostalgia. Os sons são únicos, porém, mesmo contemporâneos, marcam perfeitamente como era o Metal Pesado daquela época. Cavalera Conspiracy, definitivamente, é uma banda que não só veste a camisa – faz valer á pena.

Iggor e Max Cavalera são grandes veteranos da área, é impossível falar mal do trabalho dos caras. Não pela importância dos caras, mas pelo fato de eles terem feito o dever de casa e nos proporcionar essa viagem espetacular regada a peso e velocidade. Empolgação não falta no trabalho de ESTRÉIA dos caras, e dá pra sentir que muita coisa boa está por vir.

Há tempos eu não ouço um álbum tão bom neste gênero. E foi completamente inesperado receber essa pedrada respeitável na cara. Ílbum completamente acima das expectativas, sem dúvida alguma. Agora você tem mais um motivo para ter bom gosto musical. Tanga.

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Inflikted – Cavalera Conspiracy

Lançamento: 2008
Gênero musical: Thrash Metal
Faixas:
1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts Of Darkness
11. Must Kill

Confirmado (ou quase): Velvet Revolver chega ao fim

Música segunda-feira, 24 de março de 2008 – 2 comentários

Sim, podem entrar em depressão. Em um show na semana passada, mais precisamente no dia 20 de Março, Scott Weiland, vocalista da banda, virou para a platéia e disse: “Vocês estão assistindo algo especial… a última turnê do Velvet Revolver!”. Após isso, o cara jogou o microfone no chão e caiu fora, voltando depois para terminar a canção It’s so Easy e… caiu fora. O baterista da banda, Matt Sorum, comentou sobre o incidente. Confira as palavras do cara, devidamente roubadas do Whiplash:

“Então, a última noite foi muito interessante. Houve um pequeno conflito no palco, como vocês devem estar sabendo.

Estar em uma banda é como manter uma relação. Não vou mentir, ás vezes é difícil conviver com isto. Minha carreira e vida dentro do Rock´n´Roll é recheada de altos e baixos. Infelizmente algumas pessoas neste ramo não enxergam o quão grande é a vida que levam. Viajam pelo mundo, conhecem pessoas muito interessantes e fãs em todos os lugares e apenas precisam tocar para viver. Me sinto abençoado. Mas de vez em quando estar na estrada longe de casa e da família se torna cansativo. Pessoalmente amo tudo isto e me sinto afortunado de fazer isto para viver.

Todos viram quem estava infeliz na última noite, e tudo o que posso dizer é que mantenham o Rock vivo!!! Nesta vida o que se pode fazer é viver e seguir adiante, e não deixar que ninguém te atrapalhe.”

Agora o que nos resta é torcer para que seja apenas um chilique de Scott, ou que isso seja só um pesadelo. Porra, a banda mais sensacional da atualidade não pode parar.

She Builds Quick Machines.

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Overdose Zumbis: Coletânea de clipes

Música sexta-feira, 21 de março de 2008 – 4 comentários

A primeira coisa que falaram quando surgiu a idéia de fazermos uma coletânea de clipes com zumbis foi: “Thriller, Michael Jackson”. Pois bem, não existe melhor maneira de começar um post sobre clipes que com um indelével e indiscutível clássico.

‘Cause this is thrilleeeer… thriller niiight…

“Thriller” é de 1982, mas é, até hoje, o album que mais foi vendido no mundo (os números dizem algo entre cem milhões de cópias) e um dos clipes mais revolucionários da indústria. Na versão youtubesca “oficial” de Thriller, tem até uma declaração do Michael Jackson antes do clipe:

“Due to my strong personal convictions, I wish to stress that this film in no way endorses a belief in the occult”
(tradução: “devido ás minhas fortes convicções pessoais, eu gostaria de ressaltar que este filme de maneira alguma endossa uma crença no oculto”)

Aí eu vos pergunto: o que houve com Michael? Ele era tão talentoso, cantava tão bem, criativo, inovador, o primeiro a fazer videoclipes como pequenos filmes e com coreografias que até ontem eram copiadas pelos Backstreet Boys, o primeiro negro a ganhar espaço na MTV… e hoje em dia tá aí, mais zumbi que nunca. Bom, esse é um tema prá um próximo post; o que importa nesse contexto são apenas os ZUMBIS (e não no sentido figurado da coisa).
Ah, claro… existe também uma cópia indiana de “Thriller” made in Bollywood. Eu IA colocar o vídeo aqui, mas achei muita queimação de filme. Mas uma coisa eu garanto: não só existe como vale a pena ver. Já sentiu aquela tal de “vergonha alheia”? Não? Então vai sentir assistindo esse clipe. Golimar-mar-mar-mar-mar…

Ainda falando sobre zumbis que dançam… aliás, você já viu algum zumbi de verdade dançar? Não? Ah, é… você nunca sequer VIU um zumbi de verdade. Que azar… eu não só vi, como converso com ele no MSN de vez em quando. Não vou contar quem é porque acho que é tipo uma identidade secreta, mas vou dizer que ele faz tirinhas e é um Pirata. No aumentativo.

Voltando aos zumbis que dançam, o que já é bem anormal, imaginem zumbis dançando vestidos de líder de torcida ao redor de uma japa rockeira ao som de uma música que coloca “rock” e “aleluia” na mesma estrofe. É o que você vai conferir no clipe “Hard Rock Hallelujah”, do Lordi (who?). Acredite se quiser: o clipe ficou ótimo. Vê aí.

Essa música é MUITO boa.

Agora, falando de zumbis de qualidade e que não dançam, apenas comem gente como todo zumbi normal, vamos ao punk rock (e quem vier comentar dando algum rótulo ridículo e/ou absurdo á banda vai apanhar) do Misfits, que estrelam esse excelente clipe. Zumbis são assustadores por si só, agora imaginem zumbis de moicano e spike? Meeedo.
Vale muitíssimo á pena assistir os zumbis perseguindo as pessoas num hospital, sem contar que a música também é ótima.

Seguindo a mesma linha de zumbis rockeiros, eis aqui “Zombies Ate Her Brain” da banda The Creepshow. Além de a música ser boa, achei o clipe super engraçadinho:

É uma zumbi bem pegável, né?

No mesmo estilo freak-engraçadinho, eis aqui “Fashion Zombies”, dos californianos The Aquabats!

Ainda temos uma parada completamente nonsense. Aqui você já viu zumbi punk, zumbi tatuado, líderes-de-torcida zumbis, zumbis indianos, zumbis com laquê no cabelo… agora você verá uma BANDA de zumbis. Com vocês, The Zombeatles cantando “A Hard Day’s Night of The Living Dead”.

“It’s been a hard day’s night… braaaaaaaaaaaain…” miacabei de rir.

Até os gótchiqueenhos trevosos do Moonspell entraram nessa onda de clipes com zumbis, na música “Everything Invaded”:

E eu não posso deixar de citar a engraçadinha da Nellie McKay. É um estilo completamente diferente do que se espera num clipe com mortos-vivos, já que essa música “Zombie” parece um jazz (bom, acho que é jazz. Alguém me corrige?), e ela canta num palco com um vestido formal. Pois é, zumbiiiis-zumbis de verdade não aparecem. Mas achei o clipe imperdível porque é repleto de takes de pessoas na rua imitando zumbis andando, então, vale mais pelas imitações e pela carinha bonitinha dela música que pelos zumbis.

Prá finalizar, um clipe que não é musical, mas é uma espécie de “manual de sobrevivência a zumbis” bem divertido. Se seu inglês não estiver muito capenga, assista e aprenda a sobreviver quando o dia em que os mortos saem de suas covas chegar.

E chega, né?
Ah, não chega, não? Quer tomar mais zumbi na fuça? Então vai lá ler o resto do Overdose, cara. Conteúdo morto-vivo e devorador de miolos é o que não falta por aqui.

Overdose Zumbis: White Zombie

Música quinta-feira, 20 de março de 2008 – 3 comentários

Qualquer especial sobre zumbis ficaria incompleto se não se falasse um pouco sobre Rob Zombie. O cara, fã de bandas como Ramones, Misfits e Black Sabbath, teve a idéia de montar uma banda com Sean Yseult, sua namorada, nos meados de 1985. Chamando Peter Landau para tocar a bateria, Sean no baixo e Ena Kostabi na guitarra, Rob formou o White Zombie. O nome veio do filme de 1932 de mesmo nome, estrelado por Bela Lugosi. Com letras fortemente influenciadas por filmes de horror, sempre sobre fantasias de terror insanas, a banda sempre manteve um som pesado com distorções macabras. É difícil não se empolgar com o som dos caras, a não ser que você seja um zumbi. O vocal carregado de Rob e os riffs viciantes provavelmente vão te fazer gritar por miolos enquanto ataca seus familiares. Claro, nada melhor pra mostrar a evolução da banda do que começar mostrando pra vocês King of Souls, do primeiro EP do White Zombie, Gods on the Voodoo Moon. Da época em que a banda não era mais que um bocado de punks sujos de Nova Iorque. Empolgante, agressivo e sujo pra carái!

Em 86, Tim Jeffs substituiu Kostabi e Ivan de Prume entrou no lugar de Landau. O segundo EP dos caras, Pig Heaven, foi lançado no mesmo ano. Com apenas duas músicas – duas a menos que o anterior -, a banda ainda continuava com o mesmo som. Jeffs foi demitido depois de poucos shows, e Tom Guay entrou em seu lugar. O terceiro EP, Psycho-Head Blowout, saiu pouco tempo depois, mas foi só em 1987 que o primeiro álbum completo, Soul-Crusher, foi lançado. Foi nesse álbum que apareceram pela primeira vez partes do som de filmes nas músicas da banda. Coisa que virou não só costume, mas marca registrada dos caras. Depois de assinar contrato com a Caroline Records, a banda ganhou mais reconhecimento, passando a tocar fora de NY também. Pouco depois do lançamento de Soul-Crusher, mais uma mudança na banda: John Ricci entra no lugar de Tom Guay.

Em 1989, foi lançado o segundo LP da banda: Make Them Die Slowly. O álbum marcou uma transformação no som da banda, que deixou de ser voltado pro punk, ficando mais encorpado, se aproximando mais do Heavy Metal. O vocal de Rob também mudou bastante, se transformando na voz conhecida de hoje. Me lembra bastante o James Hetfield, aliás. ó lá como a coisa mudou:

A última substituição na guitarra do White Zombie aconteceu quando Ricci foi gravemente prejudicado pela Síndrome do Túnel Carpal, que afetou bastante sua capacidade de tocar guitarra. Jay Yuenger assumiu a guitarra, puxando a banda um pouco mais pro lado do groove e do metal. Coisa que dá pra reparar bastante em Thunder Kiss ’65, do terceiro LP dos caras, La Sexorcisto: Devil Music, Vol. 1. A música você provavelmente já ouviu em Guitar Hero, mas o clipe é simplesmente sensacional demais pra ser deixado de fora. Zumbis, groove e mulé rebolando, véi! Foi “La Sexorcisto” que arrastou o White Zombie pra fora do underground e trouxe bastante popularidade pros caras. Pra começar, na turnê do álbum – que durou dois anos e meio – os caras conseguiram um verdadeiro culto de fãs alucinados. Além disso, os clipes da banda começaram a ganhar reviews em Beavis and Butthead. Pra ilustrar essa fase dos caras, nada melhor do que Black Sunshine:

O último álbum original dos caras, Astro Creep: 2000 – Songs of Love, Destruction and Other Synthetic Delusions of the Electric Head, foi bastante aguardado, graças ao sucesso do Sexorcisto. Em 1996 foi lançado o Super Sexy Swingin’ Sounds, que não passava de um remix do Astro Creep. Um ano antes do lançamento do álbum – que saiu em 1995 -, Rob e Sean haviam rompido o namoro, sem que isso tirasse a moça do baixo da banda. O álbum se aproximava mais do thrash metal, uma maravilha. Tanto o som quanto as letras da banda ficaram mais sombrios, falando ainda mais sobre assassinatos, mortos-vivos, blasfêmia, satanismo, sanguinolência e mais dessas coisas que o povo gosta. Completamente empolgante. E, claro, os clipes bizarros continuaram. Dá uma sacada em Electric Head pt 2 (The Ecstasy), por exemplo:

Empolgante pra carái. Mas como tudo o que é bom dura pouco, o White Zombie não passou de 1998. Rob continuou na música, claro, com uma carreira solo de bastante sucesso, sendo provavelmente o zumbi mais famoso do roquenrôu. Quanto ao White Zombie, o que nos resta é aproveitar os riffs completamente pirantes que os caras deixaram pra trás antes da banda morrer… cara, Black Sunshine é viciante pra cacete!

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