Novas fotos de Dragon Ball
O Dragon Ball The Movie liberou imagens novas do filme Dragonball [Pois é, o nome é assim mesmo, tudojunto], tiradas diretamente da revista Weekly Young Jump.
Veja por você mesmo:
O Dragon Ball The Movie liberou imagens novas do filme Dragonball [Pois é, o nome é assim mesmo, tudojunto], tiradas diretamente da revista Weekly Young Jump.
Veja por você mesmo:
Talvez o mais engraçado e moralista de todos, De Volta para o Futuro parte III também é surpreendente pela forma como fecha a complexa trama da série (E deixa aberto para o saudosista desenho animado da década de 90). A idéia é simples: Depois de resolver os problemas de realidade em 1955, o doutor Brown é lançado para 1885, 100 anos antes do ano em que tudo começou. Preso lá ele avisa McFly que não precisa se preocupar que ele está muito feliz. Só que logo depois de ficar tranquilo, Martin descobre que o bom doutor foi assassinado dias depois de escrever a carta. Tentando salvar Emmett Brown, McFly usa o DeLorean mais uma vez e com a ajuda de Emmett Brown versão 55 ele chega á 1885 (Se seu cérebro deu um nó, fique feliz: Você é só mais um). Só que agora, por causa de defeito no DeLorean (Æcarrinho pra dar pau, moleque!), os dois estão juntos no passado sem poder voltar ao “presente”.
Se até então a trama estava alucinada, na parte III ela extrapola as possibilidades. É hilário ver Martin encontrando seus antepassados e conhecendo o início da família McFly naquelas terras, assim como ver as referências de outros filmes da série áquele ano serem mostradas “ao vivo e em cores”.
Novamente temos um Tannen (Família de grandões sem cérebro que incomodam os McFly ao longo dos filmes), com Thomas F. Wilson (Mais uma vez, pois é) interpretando Buford “Mad Dog”, o mais satírico e hilário dos Tannen. Realmente, eles fazem parecer que burrice é hereditária. A novidade fica por conta de Clara Clayton, a nova personagem do século 19. Mary Steenburgen me convenceu e fez valer a sua presença na capa do filme. Muito bom o que ela faz, mesmo sem querer, com a mente do doutor Emmett Brown. Uma mudança na história que eu não esperava na primeira vez que vi.
As interpretações continuam fantásticas, apesar de começar a ficar repetitivo o jeito “Martin McFly” de agir (Muito melhor que estilo Neo, por exemplo, mas…). Algumas piadas começaram a ficar óbvias, com “Franguinho”, outras, no entanto, sempre serão originais. As músicas também estão lá, com exceção de Johnny B. Goody. Graças a Deus, aliás, porque já estaria beirando o ridículo. Aliás, durante muitos anos, a orquestrinha que toca na festa de inauguração do relógio de Hill Valley me parecia fraquinha e sem sal (Tipo as tiradas do théo, saca?), mas da última vez que vi o filme, ela até que fez uma ótima presença e não deve deixar de ser analisada. Afinal, é como a cena do baile em 55, um elemento da história.
Lembram o que falei do moralismo? Pois é, ele nem é tanto assim, só que está lá, de leve. Nada como o filho beijando a versão mais nova da mãe do original, ainda assim o filme não é o típico que se vê por aí. Talvez se houvesse uma quarta parte ele resolvesse algumas pontas soltas e revelasse o destino de certos personagens… Ou fosse que nem Mortal Kombat: Aniquilação e merecesse ser levado para o limbo. De qualquer forma, vale muito a pena e com certeza deve ser visto em grupo. Rir sozinho da cara de tacho de Tannen em todas as suas gerações não é nada.
Back to the Future (118 minutos – Aventura/Ficção Científica)
Lançamento: EUA, 1990
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis e Bob Gale
Elenco:Michael J. Fox, Christopher Lloyd,
Neste mês de season finales das séries americanas tem me sobrado pouco tempo para assitir á filmes e ir ao cinema (ainda não vi nenhum blockbuster deste verão, shame on me). No entanto, nas minhas descobertas de filmes menores e desconhecidos acabei topando com o filme The Nines (aqui, no Brasil, ficará inédito nos cinemas sendo lançado diretamente em dvd pela PlayArte com o título Número 9), um dos filmes mais estranhos e bizarros que eu já assisti. Ainda não sei se gostei ou não, mas não fiquei indiferente.
Procurando algumas informações do filme acabei chegando nesta matéria que intitula a coluna do site gringo FirstShowing.net. No conteúdo, uma copilação de filmes lançados em 2007 (indicados pelo jornalista do site), dos mais diversos gêneros, que não arrebanharam um grande público (obviamente, não são blockbusters) e têm potencial para serem (re)descobertos. Alguns ainda permanecem inéditos por aqui outros já foram lançados comercialmente no Brasil nos cinemas ou diretamente em dvd. Em tempos de blockbusters dominando os cinemas fica aqui uma opção alternativa para os cinéfilos (isto se vocês já não conhecerem os filmes).
A TRAMA: O filme conta duas histórias – uma, de amor, e outra, de uma geração, a dos anos 60 – por meio das músicas dos Beatles. Começa em Liverpool, ao som de “Girl”, de John Lennon e Paul McCartney, quando um trabalhador nas docas (Jude) decide pegar o navio e procurar o pai, que trabalha na universidade de Princeton, nos EUA. Lá ele conhece Lucy, um loira de classe média.
Talvez o mais conhecido por aqui da lista. Já disponível em dvd, é um deleite para os fãs de Beatles, contando com uma trilha de mais de 30 canções no filme, interpretadas pelo próprio elenco e convidados (Bono), e conta ainda com um visual belissímo, pena a história tão clichê. (disponível em dvd)
A TRAMA: Carismático e imprevisível, Jesse James foi o mais notório fora-da-lei da América. Ele planejava mais um de seus grandes assaltos, quando soube que seus inimigos, ávidos por glória e fortuna, haviam se lançado numa corrida em sua captura. James declara guerra a todos eles. No entanto, não poderia imaginar que a maior ameaça á sua vida viria de um dos homens em que mais confiava.
Uma das grandes surpresas para mim, este suposto faroeste é, na verdade, um estudo de personagens, especialmente Robert Ford, muito bem interpretado por Casey Affleck. A trama é um pouco arrastada necessitando ter paciência, mas, em compensação, o visual e a fotografia são únicos e fantásticos. (disponível em dvd)
A TRAMA: Uma família desajustada se junta para o enterro do patriarca. Quando um homem misterioso aparece e ameaça chantagear a família com um embaraçoso e obscuro segredo do falecido, seus dois filhos, Daniel e Robert, tentam de tudo para não deixar que os presentes descubram.
Ok, sempre ter que haver uma comédia inglesa para rirmos das desgraças dos outros e do humor negro inglês. Vale uma espiada pelas situações inacreditáveis que podem ocorrer no enterro do patriarca da família tradicional. (disponível em dvd)
A TRAMA: Na cidade onde a família Robinson vive, é comum encontrar zumbis andando pelas ruas. Alguns toleram as estranhas criaturas, enquanto outros querem exterminá-los antes que a praga se torne insustentável. Um dos mortos-vivos sobreviventes á fúria humana é Fido, o melhor amigo do pequeno Timmy Robinson. O garoto fará de tudo para provar aos pais que seu amigo zumbi é bom o suficiente para fazer parte da família, o que se torna muito mais difícil quando Fido devora uma das vizinhas.
Permanace inédito para mim este misto de comédia e terror sobre zumbis domesticados, longa canadense que conta no elenco com Carrie Anne Moss (a Trinity de Matrix) e Billy Connoly.
A TRAMA: Amanda McCready é uma menina que desapareceu ao redor de um bairro pobre de Boston. Quando começam as buscas, os dois detetives descobrem que há mais no caso do que apenas um desaparecimento.
Já diversas vezes elogiado por mim aqui no AOE, este suspense salva a carreira descendente de Ben Affleck, aqui muito bem atrás das câmeras, mérito do roteiro co-escrito pelo próprio ator, de um romance homônimo de Dennis Lehane (o mesmo do filmaço Sobre Meninos e Lobos).
A TRAMA: é um “filme duplo” americano, escrito, dirigido e produzido por Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. O filme é um homenagem aos filmes de horror dos anos 70. Há dois filmes dentro de Grindhouse: “Planeta Terror”, dirigido por Rodriguez, que mostra rebeldes lidando com zumbis enquanto enfrentam militares; e “Death Proof” (á Prova de Morte), dirigido por Tarantino, que mostra um dublê misógino que usa seu carro para matar pessoas. Entre os filmes, trailers falsos aparecem.
Ainda lançado pela metade, somente Planeta Terror ganhou as salas de cinema e os dvds. Cadê o filme de Tarantino, Europa Filmes? Nem preciso comentar que é uma vergonha á Prova de Morte ainda permanecer inédito por aqui. Ambos os filmes são, diria, filmes de fãs, enquanto o primeiro é para os fãs de terror gore o segundo é um prato cheio para os fãs do roteiro e fetiches de Quentin Tarantino, muitos diálogos cool e pop na ponta da língua do elenco feminino e pouca ação; mas quando esta surge é infreável (desculpem o trocadilho).
A TRAMA: Na beira do rio Han, moram Hee-bong e sua família, donos de uma barraquinha de comida no parque. Seu filho mais velho, Gang-du, tem 40 anos, mas é um tanto imaturo; a filha do meio é arqueira do time olímpico coreano; e o filho mais novo está desempregado. Todos cuidam da menina Hyun-seo, filha de Gang-du, cuja mãe saiu de casa há muito tempo. Um dia, surge um monstro no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta querida de Hee-bong. É a hora da verdade para cada membro da família, que decide enfrentar o monstro em busca da menina.
Uma das melhores surpresas do ano passado, este filme sul coreano espinafra o cinemão americano e prova que é possível fazer um filme comercial de apelo popular sobre Monstro, sem perder a mão num ótimo roteiro que mistura suspense, ação, drama, crítica social e comédia. Imperdível! (disponível em dvd).
A TRAMA: Aos 16 anos, Miranda já teve muitos desapontamentos na vida. Abandonada por sua mãe, ela larga a escola e se sustenta trabalhando no Mc Donald´s, enquanto seu pai Charlie está em uma clínica psiquiátrica. Quando ele volta para casa, Miranda vê sua vida mudada. Charlie se tornou obcecado pela idéia de que um tesouro espanhol está enterrado na região. Armado com um detector de metal e livros de caça ao tesouro, ele logo encontra razões para acreditar que o ouro está embaixo de um supermercado.
Já lançado em dvd, permanece inédito para mim, mas tem no elenco Michael Douglas e a gracinha Evan Rachel Wood (Across the Universe).
A TRAMA: Chris “Slapshot” Pratt, cujo futuro brilhante foi arruinado por trágico acidente, trabalha como funcionário da limpeza em um banco, e vê-se envolvido em uma tentadora proposta para realizar um golpe.
Uma boa surpresa este suspense com toques de drama, que ao invés de privilegiar o plano de assalto ao banco favorece o estudo dos personagens. Fiquem de olho no garoto Joseph Gordon Levitt (conhecidos por alguns da antiga série cômica 3th Rock from the Sun), que parece querer despontar como um dos melhores de sua geração. (disponível em dvd)
A TRAMA: No ano de 2057, o Sol está prestes a se extinguir e, junto com ele, a humanidade. A última esperança da Terra é a Icarus II, espaçonave tripulada por oito homens e mulheres, liderada pelo capitão Kaneda. Sua missão: transportar um equipamento projetado para reacender o astro-rei. Em meio á viagem, sem contato com a Terra, os astronautas ouvem uma preocupante mensagem de rádio da Icarus I, que tinha desaparecido ao tentar desempenhar a mesma missão sete anos antes. Um terrível acidente coloca em risco a missão e logo eles se vêem lutando não apenas por suas vidas e sua sanidade, mas pelo futuro de todos nós…
Também bastante conhecido por aqui, esta ficção de Danny Boyle é um dos poucos acertos do gênero nestes últimos anos, uma pena para quem é fã de ficção cientifíca. (disponível em dvd)
A TRAMA: Um ator problemático, uma apresentadora de TV e uma designer de videogames vêem suas vidas serem misteriosamente interligadas em uma única narrativa que explora as relações entre autor e personagem, intérprete e papel, criador e criação.
Como disse acima, uma loucura de trama, parece um filme do diretor David Lynch, fica-se com a impressão de ter que ser visto uma segunda vez. Será lançado em dvd agora em Junho.
A TRAMA: André é um pequeno malandro intimado a saldar sua dívida com criminosos de Paris. Desesperado, ele vai até uma ponte, onde pensa em se jogar para acabar com sua vida. Porém, no mesmo lugar, ele conhece uma belíssima e alta loira. Deprimida, ela se lança á água. Salva por André, os dois passam a noite tentando resolver seus problemas… e um mistério.
Do conceituado diretor francês Luc Besson (sumido há bastante tempo, trabalhando mais como produtor), este filme mistura fantasia, comédia e romance, numa fotografia belissíma em preto-e-branco.
13. Talk To Me, um drama biográficode Kasi Lemmons;
14. Interview, drama intimista dirigido pelo ator (atuando também) Steve Buscemi;
15. The King of Kong, documentário de bastante sucesso internacional sobre um concurso entre fãs do game;
16. The Go-Getter, comédia dramática, na verdade um road movie, com elenco jovem, Lou Taylor Pucci (Nação Fast Food), Zooey Deschanel (O Guia do Mochileiro das Galáxias) e Jena Malone (Na Natureza Selvagem);
17. Everything’s Gone Green, comédia canadense de sucesso no circuito indie;
18. Delirious, drama com toques cômicos e um elenco de respeito, Steve Buscemi (de novo), Michael Pitt e Alison Lohman;
19. Air Guitar Nation, um documentário musical;
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of Crystal Skull
Com: Harisson Ford, Cate Blanchett, Shia LeBouf, Ray Winstone, Karen Allen e John Hurt
Indiana Jones cai na mão dos russos em 57 e precisa ajudar os caras a acharem alguma coisa que está escondida na famosa Írea 51. Como sempre Indy escapa, mas o fato de quase ter ajudado os comunistas o coloca sob suspeita. Ele perde seu cargo de professor e então decide mudar de ares. Mas ele é a única pessoa que pode salvar a mãe de Mutt Williams (Shia LeBouf) presa no meio da selva amazônica quando procurava a tal caveira de cristal. Então o bom e velho Indy que não foge de uma boa caça ao tesouro decide topar a jornada e enfrentar os russos, a mata fechada, os mistérios das civilizações antigas e o reumatismo, mostrando que ainda consegue fazer meia dúzia de malabarismos sem dar um mal jeito no ciático.
Controle, a história de Ian Curtis (Control)
Com: Samantha Morton, Sam Riley, Alexandra Maria Lara e Joe Anderson
E lá vamos nós para mais uma cinebiografia de algum grande nome da música. Dessa vez, num esquema mais indie. O diretor Anton Corbijn (ele já dirigiu uma meia dúzia de clipes do U2) traz a tona a história do vocalista do Joy Division, Ian Curtis. A trajetória curta e intensa recebe um enfoque especial na sua saúde débil (chegou a sofrer alguns ataques de epilepsia no palco, tendo que receber ajuda médica ali mesmo), o amor da família e de um caso extra conjugal, além da dificuldade de lidar com seu próprio talento.
Ensinando a Viver (The Martian Child)
Com: John Cusack, Amanda Peet e Joan Cusack
John Cusack no seu papel default de trintão bizarro sem rumo na vida acaba de ficar viúvo. Numa atitude muito inteligente (afinal sofrimento pouco é bobagem), ele decide adotar um orfão… que acredita ser um marciano em missão na Terra. A partir de então ele passa a contar com a ajuda de uma amiga (Amanda Peet) já que ele sabe tanto sobre cuidar de crianças quanto de construir bombas atîomicas com um clipes e um chiclete mastigado.
Especialmente crianças que acham que são marcianos em missão na Terra.
Cleópatra
Com: Alessandra Negrini, Miguel Falabella, Taumaturgo Ferreira e Bruno Garcia
A história de Cleópatra vocês já estão cansados de ouvir. Um filme com Miguel Falabella nunca é garantia de coisa boa. Mas eu darei apenas um motivo para ir vê-lo e você jamais conseguirá contra-argumentar: Alessandra Negrini pelada.
QUÊ? Como assim Indiana Jones no Overdose SCI-FI? Pois é, nem eu esperava, mas foi o que o senhor-faz-filmes-pé-no-saco, George Lucas, nos proporcionou. Isso nem foi dito na sinopse (não vou fazer outra por aqui, se contentem com o link, ok?), então eu fui ao cinema na esperança de assistir a mais um filme de aventura do vovô Indy e Só… mas aí veio este “ingrediente especial”. Não sei se foi ingenuidade ou falta de informação da minha parte, mas eu fiquei surpreso. E, de uma certa forma, decepcionado.
O filme NÃO É um Sci-Fi, só contém elementos de tal gênero. Vai com calma.
Excepcionais. Tirando as partes em que incluem a música tema da série em versões de suspense, o que eu achei completamente broxante e fora de sincronia. Já em relação aos efeitos visuais, ao menos nisso George Lucas e sua equipe (sem se esquecer de Steven Spielberg, é claro) não decepcionam. Destaque para as lutas em cima de carros e para a cena final. Mas Harrison Ford não precisou de tanta ajuda neste quesito, apesar da idade. Pelo contrário, Shia LaBeouf foi quem precisou de uma mãozinha com os macacos (SPOILER SUBLIMINAR DETECTED).
Indiana Jones. Tirando a parte da ficção científica, é claro. As cenas de suspense, descobertas e tudo mais, tiram a atenção de muitos (mas nem tanto) furos no roteiro. Afinal, por que DIABOS um arqueólogo vai até METADE de uma “missão”, aquela que basicamente seria a mais FODA de sua vida, e decide voltar? Ololco! Vez ou outra os caras meio que ficaram sem saída em algumas cenas, encheram o peito e gritaram: CENA TRAAAAAAAAAAASH! Na cena final, rolou algo que eu chamaria de “descarga ao contrário”. É rir pra não chorar.
Shia LaBeouf (Mutt Williams) roubou a cena por diversas vezes. Sério, esse cara é muito bom e pode ser considerado um PERIGO para Harrison Ford – um monstro, mas com o brilho ofuscado em diversas vezes por LaBeouf. É MUITA moral roubar a cena do INDIANA JONES, ou então Spielberg perdeu MESMO o jeito. Cate Blanchett (Irina Spalko) fez o tipo de vilã que eu particularmente não gosto, além de não representar muito perigo não fosse seu EXÉRCITO. Sean Connery foi BEM melhor que ela e, pasmem, a participação do cara foi aparecer em uma FOTO. Karen Allen (Marion Ravenhood) não apareceu muito, mas o bastante pra divertir. Assim como John Hurt (Oxley), que foi um maluco e tanto. De resto, um elenco razoável.
George Lucas disse que, se dependesse dele, o filme contaria com ET’s e tudo mais, se bobear o Darth Vader apareceria por lá pra… ter uma aula com Indy. Felizmente Spielberg segurou o cara, mas… ninguém segurou Spielberg. Enfim, a ficção científica inserida aqui é bem clássica, ao menos. Porém, deu a impressão de que faltou algo, mas é pelo contrário: Chegou a PASSAR dos limites. E não, eu não sou fã xiita de Indiana Jones. Sempre preferi A Lenda do Tesouro Perdido, tanto o primeiro filme quanto o segundo.
Sinceramente, esse filme tá na “zona de rebaixamento” dos blockbusters. Imagino que a bilheteria seja maior que a de alguns, mas Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é um filme que Só diverte, não empolga. Tirando as cenas de Shia LaBeouf, claro. E não é só o AOE que tá caindo em cima do filme, acreditem.
Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (124 minutos – Aventura / Sci-Fi)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: David Koepp, George Lucas, Jeff Nathanson
Elenco: Harrison Ford, Shia LaBeouf, Cate Blanchett, Karen Allen, Ray Winstone, John Hurt, Jim Broadbent
Se todas as trilogias fossem colocadas juntas e discutidas as continuações, as segundas partes possivelmente seriam os “melhores filmes” e no caso de De Volta para o Futuro, bem, na minha opinião, ele não é O MELHOR, ficando ao lado de De Volta para o Futuro Parte III. Para quem não sabe, na Parte II vemos o doutor Brown encontrando Martin McFly novamente e o convocando, agora junto da namorada Jennifer, para ir trinta anos á frente (2015, numa versão hypada) e salvar… Os seus filhos! Nessa segunda parte da história, o Paradoxo temporal é levado ao extremo e vemos várias oportunidades para a realidade simplesmente implodir e levar todo mundo junto.
Algo que talvez não eleve tanto o conceito dessa segunda parte para mim é que ela se torna um pouco confusa, mas não no sentido de inteligência, só não é tão divertida. As idas e vindas dos anos é muito boa, e certas cenas, como a sequência na casa dos McFly em 2015 e a jogada inteligentíssima da “correspondência” na sequência final do filme acrescentam muito á mitologia. Fantástico e encaixado no universo complexo de De Volta para o Futuro.
As interpetações parecem melhores nesse filme e nunca vi tanto McFly junto (Inclusive o mesmo McFly se cruzando com sua versão do passado e futuro). A conversa indireta de Emmett Brown com sua versão de 1955 me faz pensar em quão inteligentes podem ser as cenas envolvendo Christopher Lloyd. Genial mesmo. Até mesmo Elizabeth Shue (Novinha e substituindo Claudia Wells), como Jennifer, tem participação considerável e consegue cumprir seu papel. Aliás, seria injustiça dizer que sua personagem não é a peça chave da trama no futuro. Além de um rostinho bonito (Mas faltando um pouco de corpo nela) a guria tinha talento. A trilha sonora continua ótima e aquela sequência que toca sempre que algo importante acontece ainda é inesquecível. Pena que aqui não tenha uma música para fazer o mesmo efeito de Johnny B. Goode do original.
Um último ponto interessante: A evolução para carro voador do DeLorean foi um dos elementos mais espertos da série. Não só encaixou com a visão futurista como também tornou a máquina ainda mais atraente para os “descerebrados adolescentes estado-unidenses que só pensam em carros”, que viam no DeLorean o mais irado veículo que eles poderiam querer. Fala sério! Quem não queria subir com o DeLorean e parar de enfrentar a porcaria do trânsito brasileiro, han? São Paulo seria um lugar mais agradável… Ah, esquece, tá virando utopia…
Back to the Future Part II (108 minutos – Aventura/Ficção Científica)
Lançamento: EUA, 1989
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis, Bob Gale
Elenco: Michael J. Fox, Elizabeth Shue, Cristopher Lloyd, Lea Tompson, Jeffrey Weisman, Thomas F. Wilson
Os produtores de Terminator Salvation: The Future Begins [O novo filme dos robôs vindos do futuro pra matar/salvar os Connor] deram com a língua nos dentes numa entrevista pra BBC e confirmaram que Christian Bale assinou oficialmente pra estrelar 3 [!] seqüências.
“Ele [Bale] leu o script e amou, então assinou para os três.” disse o produtor Derek Anderson.
Terminator Salvation: The Future Begins tá sendo dirigido pelo cara d’As Panteras, McG, e deve sair em 22 de Maio de 2009.
O filme é sobre John Connor, agora com 30 anos e que se casará em breve com Kate Brewster, que descobre que tem de armar uma resistência com os sobreviventes da Terra contra o exército de robôs que está sendo criado pela Skynet. Porém, um dos sobreviventes é um traidor disfarçado, e tem um segredo que ninguém desconfia.
Eu achei que essa franquia já estava morta e enterrada, então vou aguardar um trailer pra emitir alguma opinião sobre.
Ao contrário do que você viu aqui e aqui, o filme do Capitão América vai mostrar a origem do tio do escudo na Segunda Guerra Mundial, enfrentando o Eixo, exatamente como nos gibis, segundo o executivo da Marvel Entertainment Kevin Feige.
Segundo Feige disse pro pessoal do IESB, The First Avenger: Captain America vai ser “de época”, igual a novela que sua mãe assiste enquanto faz janta, que mostra como o raquítico Steve Rogers se torna o supersoldado da América. Ainda segundo o cara, o filme vai ser bem fiel aos quadrinhos, como foi Iron Man.
Ele confirmou também que que o tal escudo que aparece no laboratório do Stark é só um Easter Egg pros fãs que não tem o que fazer – não quer dizer que vá influenciar na história do filme do bandeiroso.
Finalmente, Feige disse que Matthew McConaughey NÃO será o Capitão. E que os rumores eram apenas isso: Rumores.
Cinco palavras: O melhor filme de todos. Se você chegou até aqui e NUNCA VIU DE VOLTA PARA O FUTURO… Dê meia volta e pegue o seu kit-suicídio na saída. Além de ser teoricamente imposssível (Cê não tem Globo, véio?!?), é improvável que você tenha resistido a ver ao menos a cena do Martin McFly tocando Johnny B. Goode. Sério, cara. Este filme tem três dos quesitos mínimos para ser um filme bom pra mim: Trilha Sonora (Johnny B. Goode!!!), personagens cativantes e uma boa história. A fotografia não é nada quando você se dá de frente com uma trama simples, mas que, com o avanço da história, começa a tomar uma forma que fica dificil de não prestar atenção.
Tá, uma colher de chá. Se você nunca viu o filme, a história fala de Martin McFly, um adolescente comum do cinema estado-unidense. Ou seja, ele é um ferrado, mas tem uma gata de namorada, toca numa banda e rula na escola. Martin tem amizades estranhas, como o Doutor Emmett Brown (Christopher Lloyd, tão bom quanto em Família Addams), um cientista maluco que, além da óbvia mania de inventar novas ferramentas para a humanidade (Como o Profº Pardal, saca?), simplesmente cria uma máquina do tempo utilizando o método McGyver: Una um carro maneiro, no caso um DeLorean, e uma caixa de fusão nuclear. Martin acidentalmente acaba ativando a máquina, enquanto fugia de um tiroteio, e vai parar trinta anos no passado, época em seus pais ainda faziam o colegial e o doutor Emmett Brown sequer imaginava que ia conhecê-lo. Trancado no passado porque a máquina ficou avariada na viagem, Martin é obrigado a conviver um tempo com a geração cinquentista enquanto tenta fazer o DeLorean funcionar.
De Volta para o Futuro tem uma característica interessante: Ser uma ficção científica que você não precisa entender nada, simplesmente sentar na poltrona e se divertir. Porém, se quiser pensar, tem bastante coisa pra deixar você ocupado. As tiradas são inteligentes e ao mesmo tempo comuns, daquelas que você ouve e sente o riso chegar na boca. E é um filme polêmico. Afinal, quantas histórias hollywoodianas você já viu em que o protagonista beija a própria mãe na boca? E de língua! Não que Martin seja chegado num incesto, mas a gordinha (heh!) que sua mãe era não dá trégua para o ilustre desconhecido que chegou á cidade para “abalar”.
Outro ponto forte da história é que ela não desperdiça detalhes. Situações insignificantes que normalmente não representariam nada podem ser exatamente as chaves que vão gerar a próxima grande virada ou trazer mais problemas, podendo mudar o futuro de maneiras que não podem ser previstas. Nota para o final aberto, descaradamente esperando uma continuação. Não tinha como ser de outra forma. Ah! E por que eu considero esse o melhor dos três? Além de ser o primeiro, é o mais coeso, ainda que não totalmente, além de ser a primeira vez que encontramos McFly e Brown, ilesos de qualquer estrondo de fama dos filmes seguintes. Obrigatório na estante de qualquer um que goste de filmes divertidos. Já está na minha.
Back to the Future ( 117 minutos – Aventura/Ficção Científica)
Lançamento: EUA, 1985
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis e Bob Gale
Elenco: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Crispin Glover, Thomas F. Wilson
E aí, preparados? Já é AMANHÃ, véi! Se tudo der certo até o fim de semana sai nossa incrível resenha. :amd:
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