Que Garotos Perdidos é um dos melhores filmes dos anos 80 E um dos melhores filmes de vampiros de todos os tempos, é FATO. Garotos Perdidos 2 chegou nessa semana ao Brasil, direto em DVD. Mas te digo uma coisa: Merecia ter pintado nas telonas.
Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzam seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog.
EDGAR FUCKIN’ FROG, VÉI! Praticamente imortal.
O elenco é quase que desconhecido: Tad Hilgenbrink (de filmes como Epic Movie e Disaster Movie, puta carreira fdp) mostrou que pode fazer filmes melhores, o cara é bom. Pelo menos pro papel. Autumn Reeser (da série mela-cueca Pushing Daisies) fez o papel de menininha indefesa, nada demais e muito menos de menos, por mais confuso que isso pareça. Também fez a lição de casa. Corey Feldman (GOONIES!) é o melhor ator em cena, levaria o filme nas costas tranquilamente – tanto que deu uma aumentada considerável na qualidade do mesmo quando surgiu. O restante do elenco manteve o nível de um filme BOM de vampiros, e é exatamente essa a definição de Garotos Perdidos: A Tribo: Um filme BOM de vampiros.
Um filme do gênero sem clichês não é nada, então obviamente eles são encontrados aqui. Mais de época impossível, eles conseguiram manter bem a linha do filme anterior, mas não a qualidade. O enredo não é lá grandes coisa, eu diria que Edgar Frog salvou o filme de uma suposta auto-destruição. Exagero? Não muito. Talvez o elenco não seja tão bom assim.
Mas o fato é que, por mais que dê uma escorregada, Garotos Perdidos: A Tribo não decepciona e deveria SIM aparecer nas telonas, acho injusto o lançamento direto em DVD. Nunca, NUNCA comparem este filme ao antigo, nada se compara a ele. Mas se você curte filmes do gênero, não tem mesmo o que perder, o filme é dos bons. Poderia ser melhor? Não. Como eu disse, nada se compara ao primeiro filme da franquia, e nada pode ser melhor ou tão bom quanto àquele filme. Garotos Perdidos: A Tribo é um filme na medida, e Edgar Frog merece um filme solo.
Se merece!
Garotos Perdidos: A Tribo
Lost Boys: The Tribe (93 minutos – Terror / Comédia) Lançamento: EUA, 2008 Direção: P.J. Pesce Roteiro: Janice Fischer, James Jeremias, Hans Rodionoff Elenco: Tad Hilgenbrink, Angus Sutherland, Autumn Reeser, Gabrielle Rose, Corey Feldman
Longe Dela: Imperdível esta estréia da jovem atriz Sarah Polley (de Madrugada dos Mortos), dirigindo e roteirindo este drama sobre amor /perda na terceira idade. É invejável a maturidade do texto de Polley, que retrata seus persongens de maneira delicada e sincera, méritos dos protagonistas Julie Christie (indicada ao Oscar, fabulosa) e Gordon Pinsent (ator canadense, desconhecido do grande público, que segura as pontas do filme inteiro). O filme narra a vida de um casal que tem um sólido relacionamento de 40 anos. A mulher, porém, começa a apresentar os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer. Até que, um dia, o marido a encontra vagando pela cidade. Com isso, tomam a dura decisão de que ela deve ir para uma casa de saúde. Pela primeira vez, em 44 anos, separam-se e, o que é pior, a instituição não permite visitas no primeiro mês de internação. Terminado o período, ele vai visitá-la e fica desapontado ao não ser reconhecido. Ao mesmo tempo, a mulher apaixona-se por um paciente que tem a doença em estado avançado, mas que logo deixa o hospital, fazendo-a entrar em depressão.
O Amor Não Tem Regras: Um grande fracasso esta comédia romântica de época que tem direção/produção/protagonista a figura sempre simpática de George Clooney – melhor este politizado ator voltar para os filmes-denúncia como Boa Noite e Boa Sorte. A história é ambientada nos anos 1920, no período da formação da liga profissional de futebol americano. George Clooney vive Dodge Connolly, charmoso capitão de um time que tenta tirar a equipe de brigas de bares e colocar nos estádios. Quando os jogadores perdem seu patrocínio e a liga inteira parece sem futuro, ele aposta em um talentoso novato colegial (John Krasinski), de recente passagem pelo exército, para reverter a situação – e, quem sabe, fazer o país se afeiçoar ao esporte.
Os Reis da Rua: Cheira a naftalina a trama deste policial que tem um elenco muito bom, inclusive com Hugh “House” Laurie, e um roteiro bem mais ou menos, não conseguindo superar os clichês e ficando a sombra, por exemplo, de The Shield, série com uma temática parecida. Na trama, depois da morte da esposa, um policial encara a vida com grande dificuldade. E, quando vê que o parceiro foi executado de maneira suspeita, começa a duvidar do sistema ao qual se dedicou durante a vida toda, colocando em dúvida a lealdade de todos que estão ao seu redor. Com essa desconfiança, empreende uma batalha solitária a fim de desvendar o que aconteceu e ainda procura alguma forma de estabelecer a ética em sua vida. Confira a crítica.
Garotos Perdidos – A Tribo: Por mais que seja bacana relembrar os antigos filmes da juventude, hoje considerados cult, é inquestionável que o tempo passa e se o filme não tiver uma boa história pra contar, tudo vai por água abaixo. É o que acontece aqui, a trama é uma mera desculpa para refilmar quase todas as idéias legais (na época) do longa anterior, nem mesmo a presença de Corey Haim se justifica. Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzem seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog. Confira a crítica.
lembrei que Eddie Murphy já foi O REI DA COMÉDIA americana. No entanto, o ator está perdido em comédias ruins onde o máximo que consegue é constranger o espectador com piadas sobre gases e gordos, além de “interpretar” diversos personagens no mesmo filme (normalmente, embaixo de muita maquiagem).
Eddie Murphy surgiu para Hollywood nos anos 80 fazendo muito sucesso na série televisiva Saturday Night Live (assim como diversos comediantes de sucesso atualmente, Mike Myers e Adam Sandler, para citar alguns), de lá o ator pulou diretamente para a telona em filmes como 48 Horas, Trocando as Bolas e, seu maior sucesso, Um Tira da Pesada.
Depois destes sucesso, Murphy ainda protagonizou mais algumas produções como o clássico da Sessão da Tarde, O Rapto do Menino Dourado, mas em seguida levou um tuf ao se arriscar na direção/roteiro de Os Donos da Noite. A recuperação veio da década de 90, em continuações de seus sucessos anteriores, as comédias policiais (Um Tira da Pesada 2 e 48 – parte 2) e em novas comédias (O Princípe das Mulheres).
Depois disso, o ator embarcou numa “viagem” de se achar o melhor dos comediantes e querer interpretar diversos personagens, normalmente adiposos, com ajuda de muita, mas muita maquiagem e achar que isto era engraçado. Até convenceu no primeiro O Professor Aloprado, depois nunca mais convenceu em comédias deste tipo, como a continuação do anterior e no constrangedor Norbit.
Mesmo sendo reconhecido pelo díficil gênio e, pelo que se percebe, enorme ego, Murphy ainda têm bons amigos, pois conseguiu participar de três filmes bacanas de diferentes maneiras nesta última década: 1) na comédia Os Picaretas, graças ao bom texto do comediante veterano Steve Martin, isto no já longíquo 1999; 2) no musical Dreamgirls – Em Busca de um Sonho, inclusive tendo conseguido uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, dizem nos bastidores que teria perdido o prêmio pois no mês no qual os votantes enviaram seus votos para a Academia estreava nos cinemas ianques Norbit – o final vocês sabem, ele não levou nada; 3) na genial animação Shrek, conseguindo somente com a voz transformar o coadjuvante Burro no melhor personagem do desenho.
Durante este intervalo trabalhou em projetos completamente medíocres/sofríveis/esquecíveis como, Dr. Dolittle 1 e 2, Pluto Nash, Showtime, Sou Espião, A Creche do Papai, A Mansão Mal-Assombrada e no super-citado, Norbit, atingindo o fundo do poço desta carreira que parecia tão promissora. Será somente problema de ego ou Eddie Murphy faz parte da turma “preciso trocar urgentemente de agente”?
Como assim, você não sabe o que é Choke? ONDE VOCÊ ESTEVE NOS ÚLTIMOS MESES?
Choke é a história de Victor (Sam Rockwell), um viciado em sexo – que frequenta grupos de ajuda atrás de ninfomaníacas -, trabalhador de recriações de batalhas da Guerra Civil Americana em um parque – mas como isso não dá grana, ele bola esquemas onde ele vai a restaurantes chiques, finge um engasgo e um biliardário que recebeu treinamento de primeiros socorros o salva, pra então criar uma relacionamento onde Victor suga o máximo de dinheiro que conseguir do cara. E o por que de tudo isso? Manter a mãe doente num hospital caro. – e pensa ser descendente direto de Jesus Cristo.
O filme é baseado num livro de Chuck Palahniuk, autor do livro Clube da Luta, que aqui no brasil leva o título de No Sufoco. E agora vamos à enxurrada de vídeos:
Esse explica a sinopse, basicamente. E já dá pra perceber que o estilo de narrativa é do carái!
Não tem jeito: Sam Rockwell é o cara PERFEITO para o papel!
Esses diálogos AUMENTAM as expectativas, definitivamente.
GAH! Até eu ficaria traumatizado.
…e continuaria.
Eu tenho certeza… digo, é FATO que não mostraram as cenas mais banais e engraçadas. É FATO que este filme é bem mais perturbador. E isso você pode conferir neste trailer.
Chuck Palahniuk é perturbador. E – agora sim – eu tenho certeza de que este filme será no mínimo indispensável em sua coleção de DVD’s, assim que o DVD sair, é claro. Nonsense, engraçado E banal, Choke vai ser uma das boas adaptações do ano, e uma das melhores sacadas do gênero. Não sei se o filme chegará a ser um nota 10 ou 9, mas não restam dúvidas de que ele será sensacional.
Conservadores de plantão, queiram ir à merda. Vocês não estão no site da Folha. :god:
Choke estréia no dia 26 de setembro, lá nos EUA. Ainda não temos uma data por aqui, aparentemente.
Há perigo no Reino: um dragão está prestes a destruir o mundo! Zoe decide ajudar seu tio, Lord Arnold, dono de um imenso castelo e uma fortuna em moedas de ouro e terras, sai à procura de heróis iguais aos que ela conhece dos contos de fadas. Mas ao invés disso encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois atrapalhados caçadores de dragão. Zoe acredita que eles podem ser os heróis de seus sonhos, e está determinada a seguir com eles em sua aventura para salvar a terra. Partem em uma viagem perigosa, para um mundo desconhecido de dragões adormecidos, que podem acordar a qualquer momento.
Pelo pôster e sinopse, você logo pensa: “Ah, que bonitinho, mais um filme fofolê pra ver com os filhos/sobrinhos/qualquer pirralho com quem eu convivo.”
Se não pensou, mude seu pensamento pra isso, porque é justamente pra isso que o filme serve.
Claro que ele entretem, afinal, qualquer filme com um mínimo de história faz isso. Mas não pense que vai ser aquele filme motherfucker que te deixa querendo mais. Eu pelo menos fiquei satisfeito quando acabou.
Sim, o mundo tá caindo… pra cima!
Tudo começa com a garotinha Zoe, que vive num mundo de fantasia, lendo histórias sobre o cavaleiros que matam dragões com um braço amarrado nas costas enquanto cantam Motörhead com a boca cheia de farofa. Tá, essa última parte eu inventei. Mas o fato é que ela sonha demais. Como qualquer criança, aliás. E ela acha que vai encontrar cavaleiros em armaduras reluzentes. Eles até existem, mas à serviço de seu tio, Lord Arnold. E estão sendo devastados pelo dragão mais motherfucker que tem: O Papa-Mundo [Ou algo assim]. Então, pra ajudar seu tio, ela vai procurar os cavaleiros de suas histórias, mas encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois mercenários que caçam dragões [Dã] por um preço justo, mesmo que nem sempre sejam pagos por isso. Ela os leva para seu tio, então, que, como está cego, acha que são cavaleiros mesmo.
“Olha só que legal, cês não vão ter a cabeça pendurada na minha estante.”
O tio então oferece uma recompensa para que eles matem o Papa-Mundo, e com isso ele recupere a sua vitalidade [Os dois são ligados por algo que eu não entendi direito]. A princípio, Gwizdo aceita, de olho na grana, mas quando sabe do que se passa, pede um adiantamento pra cair fora. Muito esperto. Desonesto, mas esperto. O problema é que Zoe acaba fugindo para se juntar à eles. E Lian-Chu, que é honrado, honesto ou algo do tipo, não aceita a idéia de Gwizdo de se livrar da menininha e cairem fora com o adiantamento. Então eles acabam indo até o dragão from hell, e lá, o fortão com perninhas revela a ligação que tem com o Papa-Mundo [É incrivel como todo mundo tem ligação com esse porra, se foder], se bem que já dava pra ter uma idéia desde o começo.
Foices são maneiras. Pena que ele não usa.
É isso ae, uma animação francesa que, se não fosse pela anatomia estranha dos personagens, podia ser da Disney. Se bem que a Disney não é exatamente verossimil, anatomicamente falando.
Filme bom pra entreter o filho da vizinha, enquanto cê dá uns malhos nela. Ou não, já que cês são tudo uns tanga.
Caçadores de Dragões
Chasseurs de Dragons (82 minutos – Aventura) Lançamento: França, Alemanha, Luxemburgo, 2008 Direção: Guillaume Ivernel, Arthur Qwak Roteiro: Frédéric Lenoir, Arthur Qwak Elenco:Vincent Lindon, Patrick Timsit, Philippe Nahon, Amanda Lear, Marie Drion, Jeremy Prevost, Jean-Marc Lentretien, Mary Matilyn Mouser, Rob Paulsen
Hellboy 2 – O Exército Dourado (Hellboy II: The Golden Army) Com: Ron Perlman, Selma Blair, Doug Jones, Seth MacFarlane, Luke Goss, Anna Walton, Jeffrey Tambor, John Hurt, Brian Steele, Andrew Hefler
Eu preciso descrever alguma coisa pra vocês quererem ver? Acho que não.
Caçadores de Dragões (Chasseurs de Dragons) Com: Vincent Lindon, Patrick Timsit, Philippe Nahon, Amanda Lear, Marie Drion, Jeremy Prevost, Jean-Marc Lentretien, Mary Matilyn Mouser, Rob Paulsen
Num mundo futurista onde a terra está caindo pra cima se despedaçando, Gwizdo e Lian-Chu são dois caçadores de dragão, que são levados pela garotinha Zoe para ajudar seu tio. Eles não são os melhores, mas quem liga? No final todos ficam contentes mesmo.
Canções de Amor (Chansons d’amour) Com: Louis Garrel, Ludivine Sagnier, Chiara Mastroianni, Clotilde Hesme, Grégoire Leprince-Ringuet, Brigitte Roüan, Alice Butaud, Jean-Marie Winling, Yannick Renier, Annabelle Hettmann
Numa espécie de musical, os personagens cantam pra expressar paixão, já que não sabem faze-lo de outra forma. [Tem noob de todo tipo no mundo, se foder]. O filme é feito como se fosse uma música: Assim como instrumentos aparecem e somem no meio da música, personagens surgem e somem. Muito bizarro.
Linha de Passe (Linha de Passe) Com: Vinícius de Oliveira, Ana Carolina Dias, José Geraldo Rodrigues, Kaique Jesus Santos, João Baldasserini, Sandra Corveloni
Pelo nome, cê já acha que é um filme de futebol [Mais um]. Mas não é. São Paulo tem 20 milhões de habitantes, 200 quilômetros de congestionamento e 300 mil motoboys. Eu não sei porque os motoboys foram incluidos, mas no meio de todo esse caos, quatro irmãos e a mãe transitam pela cidade, numa espécie de road movie sem estrada. Vocês devem estar se perguntando: “WTF?” pra essa última frase, mas foi o Walter Salles que falou isso, não eu.
Era uma vez… Um filme que é bom até o desfecho, quando falha miseravelmente ao tentar fazer um final à lá Romeu e Julieta.
O filme Era Uma Vez… tinha tudo pra dar certo, e em partes deu. Foi dirigido por Breno Silveira, que tornou a história dos filhos do Seu Francisco (mais conhecidos como Mirosmar e “Welsinho”) em um dos maiores sucessos de bilheteria no Brasil.
O filme narra a história de Dé e Nina, dois jovens do Rio de Janeiro separados pelas diferenças sociais. Aquela mesma receita de sempre. Enquanto Dé é pobre e mora no morro, Nina é gatinha, gostosinha e mora de frente pro mar em Ipanema. Dé também fica de frente pro mar, vendendo cachorro-quente no seu quiosque, babando sempre que Nina aparece na janela. Loser.
Ae Nina, Já é ou Já era?
A vida de Dé tem mais destaque no filme, mostrando os problemas que ele teve na infância sendo vítima dos soldados do tráfico. A vida de Nina não ganha tanta profundidade. E também nem precisa. Ela só entra efetivamente no filme depois de quase 20 minutos.
A história do filme em si é legal pra caramba. Dé é tímido pra caracoles, e as tentavas dele de se aproximar de Nina são bem engraçadas. Me lembrou dos perrengues que passava há uns anos, quando era gordinho e sem graça. Hoje sou meio gordinho e meio sem graça.
Nina Cocota!
Sim, tem peitinhos no filme. Bem rápido, mas tem, e são da Nina.
Os atores foram muito bem escalados. Esse menino que faz o Dé, o Thiago Martins é um puta ator. O único problema é que já ta marcado pelo papel de favelado. Em todo filme ele é do morro. Isso tira um pouco da capacidade do ator de interpretar novos personagens.
A atriz que interpreta Nina, Vitória Frate, apesar de ser o primeiro grande papel dela também não faz feio.
Os atores coadjuvantes fecham o elenco afiado, incluindo o irmão da Camila “Bebel” Pitanga, Rocco Pitanga interpretando Carlão, irmão do Dé. Além de Paulo César Grande e Cyria Coentro, respectivamente pai da Nina e mãe do Dé.
O Rio de Janeiro continua lindo.
O filme realmente tinha tudo pra ser legal, mas o final foi uma merda gigante. A situação que leva ao clímax foi bem amarrada, mas conseguiram cagar com tudo nos últimos 10 minutos de filme.
Sabe aquela coisa forçada, só pra deixar dramático? Fizeram isso no filme. Não vou dizer o que, mas vai aqui um exemplo: Tem uma bomba. E nessa bomba tem um bilhete escrito “Para desarmar, corte o fio azul”. O carinha do esquadrão antibomba faz o caminho mais comprido possível e ainda corta o fio vermelho. É mais ou menos isso que acontece no filme.
Bastava só uma frase pra resolver a situação, mas nego como é burro faz a maior cagada.
Se você não se importar com esse final de merda, o filme vale a pena ser visto. Não tem nada de inovador. É aquilo de sempre: Rio de Janeiro, Patricinhas da Zona Sul, Meninos do Morro, tráfico, tiroteio e tudo aquilo que você já ta cansado de ver em filme brasileiro. Mas é uma história interessante e com bons atores.
E tem peitinhos, avisando mais uma vez.
Era Uma Vez…
Era Uma Vez (118 minutos – Romance) Lançamento: Brasil, 2008 Direção: Breno Silveira Roteiro: Patricia Andrade, Domingos de Oliveira Elenco: Thiago Martins, Vitória Frate, Rocco Pitanga, Paulo César Grande e Cyria Coentro
Pois bem, vazaram imagens do primeiro trailer do filme Dragonball (tá, vamos escrever o nome todo junto), e elas você pode ver aqui. Mas o mais importante, você vê aqui:
Sem anteninhas e com uma puta cara de quem saiu de algum episódio do Power Rangers, sensacional. Eu sempre digo que este filme vai ser um Mortal Kombat, mas as imagens mostram claramente que vai ser um POWER RANGERS!
Agora só resta esperar pelo trailer, que sai no dia 17 de outubro. Também saiu um suposto pôster com a Bulma, será que é fake?
Alguém precisava resenhar este filme logo. Então, aproveitando que hoje é quarta e todo mundo tem desconto no cinema, BÓRA!
Wesley Gibson é um fracassado. Porém, o cara descobre ser herdeiro de um dos assassinos mais fodões do planeta que, curiosamente, foi assassinado misteriosamente. Agora o cara precisa treinar com outros assassinos, pois ele é o único que pode matar o… assassino de seu pai.
Bom, sinopse nada demais, até então temos um filme de ação. Assistindo aos vídeos e trailers, temos um PUTA filme de ação, daqueles que, pelos efeitos especiais, era o que os fãs de Matrix vinham pedindo. E creio que não se decepcionaram.
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
Começando pelo MELHOR: Os efeitos, tanto visuais como sonoros, são tremendamente espetaculares. Balas que fazem curvas, carros dando cambalhotas… enfim, um filme “desligue seu cérebro e saiba o que o LSD pode fazer com você”.
Empolgante que só, os efeitos até causam uma certa OVERDOSE de empolgação em alguns trechos do filme. Em Matrix Reloaded, por exemplo, você pode encontrar algumas falhas bizarras. Mas aqui, a perfeição é impressionante. Foda.
Não, a piada do cego no meio do tiroteio não tem graça.
ENREDO
Eu diria que este filme termina três vezes. Não, isso não é ruim, só é levemente surpreendente. Por muitas vezes você SABE como vai ser o final, mas aí você se depara que, além de você estar errado, aquele NÃO É o final!
De resto, não vi buracos no roteiro, apesar da correria que tiveram que fazer nos treinamentos – afinal, não iam fazer um filme inteiro de treinos, né? Clichês existem, mas na medida. Tá, alguns são absurdos, mas é essa a linha de filmes de “heróis”, véi! O Procurado não é um filme de super-herói, mas vocês entenderam meu raciocínio.
Alguns personagens mereciam um destaque maior, uma história maior. Talvez esse seja o furo mais notável no roteiro. Não é porque eu não vi furos que eles não existem, afinal.
PERSONAGENS
James McAvoy fez de Wesley Allan Gibson um loser por completo, definitivamente. Um loser manso, eu diria. Com Morgan Freeman e Angelina Jolie em campo, o cara roubou a cena. Improvável, mas foi o que aconteceu. Os dois aí citados dispensam apresentações ou críticas, eles SEMPRE fazem um excelente trabalho. É uma pena que Angelina Jolie não deu mais… carne à Fox. De resto, os personagens são bem secundários, então avalio o elenco como um todo: Na medida.
Ela tava abaixo. Bem abaixo.
EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS O PROCURADO
Eu cheguei a fazer uma previsão de que este filme seria forte candidato a atropelar Homem de Ferro, mas quase passou longe. Quase. Afinal, o latão está MUITO acima de qualquer adaptação, então isso é relativo. O fato é que O Procurado detonou O Incrível Hulk e, sim, É melhor que Batman – O Cavaleiro das Trevas também. Creio que este filme só fique atrás de Hellboy 2 – O Exército Dourado, terminando o ano então em 3º lugar como melhor “adaptação” (o filme é baseado na HQ Wanted, e não adaptado… mas quem liga?).
É isso: Um filme empolgante, cheio de adrenalina, surpresas e coisas inacreditáveis. Se você está atrás disso, está atrás de O Procurado.
O Procurado
Wanted (110 minutos – Ação) Lançamento: EUA / Alemanha, 2008 Direção: Timur Bekmambetov Roteiro: Derek Hass, Michael Brandt, Chris Morgan, baseado na HQ de Mark Millar e J.G. Jones Elenco: James McAvoy, Angelina Jolie, Morgan Freeman, Common, Terence Stamp, Thomas Kretschmann
Segundo o CavZodiaco.com.br (que na verdade viu no IMDb), um filme para TV d’Os Cavaleiros do Zodíaco já tem estréia marcada para dezembro de 2009.
Com estréia prevista para Dezembro de 2009 (diretamente em vídeo, sem passar pelos cinemas), Knights of the Zodiac: The Movie. Chapter I – Hope from the Stars (título provisório do filme, que seria algo como Os Cavaleiros do Zodíaco: O Filme – Capítulo 1 – Esperança das Estrelas), seria o primeiro filme de uma suposta trilogia. O site já divulgou até a produtora: Omega Entertainment (no site da produtora ainda não existem informações a respeito) e o diretor do filme: Joseph Merhi (um cineasta inglês que já trabalhou em mais de 100 filmes desde 1986, porém nenhum aparentemente famoso no Brasil).
Eu até pensei, pensei, pensei e… na verdade, eu não pensei em nada e nem sei o que dizer agora. O fato é que, porra, um filme desses direto na TV seria um belo desperdício. Se é pra afundar, afunda com estilo. Afinal, não tem nem por quê um filme de CDZ ser bom. E sim, esse anime marcou minha infância E eu o assisto até hoje. Por isso sei o que estou dizendo.
O Eric prometeu um casting hollywoodiano deste filme até o fim desta semana. Comecem a cobrá-lo.