Batman – O Cavaleiro das Trevas: Não precisa de maiores comentários o MAIOR sucesso da temporada, um blockbuster que conseguiu a façanha – rara – de unir em cena entretenimento com um roteiro e elenco de qualidade. O filme estourou em todo mundo, imortalizou o jovem ator falecido Heath Ledger como Coringa (com certeza, presença garantida no Oscar) e pode estar presente na noite do Oscar em diversas categorias fora as técnicas, um verdadeito feito. Na trama, dois anos depois, com a presença de Batman (Christian Bale) para defender os moradores de Gotham City, os criminosos têm muito o que temer. continue lendo »
A locadora não era minha, não conhecia o dono e não sei da vida do carinha do balcão (aliás, achava que ELE era o dono). Por isso, e só por isso, liguei o foda-se passei por cima da simpatia ao sofrimento do proprietário e COMPREI 15 FILMES POR R$90,00!! RÁ!!
Carga Explosiva 3 (Transporter 3) Com: Jason Statham, François Berléand, Natalya Rudakova, Robert Knepper, Jeroen Krabbé, Alex Kobold, David Atrakchi, Yann Sundberg, Eriq Ebouaney, David Kammenos
Continuação da saga de Frank Martin, que é um ex-militar especializado em transportar coisas. Agora ele é obrigado a transportar a filha de um politico ucraniano, já que o cara que ele havia indicado pro trabalho não guentou.
Até o théo, que é ranzinza, deu 10. Demorou pra ir ver essa joça!
Madagascar 2 – A Grande Escapada (Madagascar: Escape 2 Africa) Com: Herman Almendarez, Sacha Baron Cohen, Cedric the Entertainer, Kathryn Feller, Elisa Gabrielli, Zachary Gordon, Bryceson Holcomb, Tommy ‘Tiny’ Lister, Bernie Mac, Tom McGrath
Os animais que fugiram do zoológico de Nova York agora querem voltar pra lá, mas ao tentarem sair da savana africana acabam caindo… na África. Pra dar um clima cuti-cuti, o leão Alex acaba se aproximando da sua familia. Ou algo assim.
Continuação de uma animação divertidona. Se gostou do primeiro, vai na fé.
Rebobine, Por Favor (Be Kind Rewind) Com: Jack Black, Mos Def, Danny Glover, Mia Farrow, Melonie Diaz, Irv Gooch, Chandler Parker
Jerry trabalha em um ferro-velho, por onde passa uma rede elétrica. Ele tem dores de cabeça que acha que são causadas pelos fios, e numa tentativa falha de sabota-los, acaba magnetizando seu cérebro. Por causa disso, ele acaba com as fitas de vídeo da locadora de seu amigo, e, pra agradar a cliente mais velha leal da loja, eles acabam regravando [Com a ajuda de uma galera da cidade] cenas de grandes clássicos.
Sátiras de filmes clássicos sempre são maneiras, apesar do clima de “filme bonitinho”.
O Menino do Pijama Listrado (The Boy in the Striped Pajamas) Com: Asa Butterfield, Zac Mattoon O’Brien, Domonkos Németh, Henry Kingsmill, Vera Farmiga, Cara Horgan, Zsuzsa Holl, Amber Beattie, László Áron, David Thewlis
Bruno é um garotinho de oito anos de idade, filho de um oficial nazista que é promovido, levando toda a familia de Berlim para uma área vazia, onde Bruno não tem amigos para brincar nem nada pra fazer. Como é curioso, ele acaba indo para uma “fazenda” que viu nos fundos da casa onde mora, onde encontra Shmuel, um garoto de sua idade e que usa um “pijama listrado”. Ao conviver com o carequinha, Bruno é levado à uma profunda reflexão sobre o mundo adulto, que acabam levando a amizade dos dois à um ponto sem volta.
Filme de mimimi sobre amizade. Leve a gordinha e aproveita pra dar uns pegas.
Eu sou Juani (Yo soy la Juani) Com: Verónica Echegui, Dani Martín, Laya Martí, Gorka Lasaosa, José Chaves, Mercedes Hoyos, Marcos Campos, Manuel Santiago, Ferran Madico, Benito Sagredo
Juani é a mulher espanhola de hoje: prostituta vinda do terceiro mundo livre, sensível e liberada. Ela, que era noiva desde os quinze anos, discute com o maluco e vaza do pequeno vilarejo onde nasceu. Decidida a virar atriz, ruma pra Madri, onde conhece um grupo de tunadores de carro.
Eu não arrisco recomendar esse filme, principalmente por esse pôster. Sério, parece um traveco!
Agora temos uma trilogia! O novo diretor é Olivier Megaton, que foi “diretor de segunda unidade” de Hitman. Bom, até aí nada demais, e o cara não dirigiu filmes muito conhecidos. Louis Terrier dirigiu o primeiro e o segundo filme de uma maneira espetacular, FATO. E agora? Vai sobrar pro Jason Statham carregar o filme nas costas ou Megatron vai CHUTAR BUNDAS também?
Abaixo a sinopse da bagaça. Mas, quer saber? Eu recomendo a NÃO-leitura da bagaça. Ela tem um certo teor de spoiler, infelizmente.
Em Carga Explosiva 3 encontramos Frank Martin forçado a transportar Valentina, a filha seqüestrada de Leonid Vasilev, cabeça da Agência de Proteção Ambiental da Ucrânia. Ela a leva de Marselha, passando por Stuttgart e Budapeste, até acabar em Odessa, no Mar Negro.
Ao longo do caminho, com a ajuda do Inspetor Tarconi, Frank precisa lutar com as pessoas que o forçaram a aceitar a tarefa, agentes enviados por Vasilev para interceptá-lo, além da falta de cooperação de Valentina. Apesar do comportamento cínico dela e da resistência dele em se envolver, Frank e Valentina se apaixonam, enquanto fogem de seguidas situações que ameaçam suas vidas.
CLICHÊZÃO DETECTED. MIMIMI em um filme desta franquia é algo praticamente INADMISSÍVEL, véi! O jeito é deixar o lado xiita de lado, junto com o cérebro, e ver no que vai dar.
Essa foto já diz que vai ser do caralho, falaí.
Bom, em uma época onde Jason Bourne e James Bond saem na porrada praticamente sozinhos, já era hora de Frank Martin aparecer pra falar quem manda ali. Não tem jeito, o cara chuta a bunda até do cramunhão. Só não chuta a bunda da ruivinha que ele tem que carregar, o que resulta em uma cena PERTURBADORA de MIMIMI que dura quase uns 10 minutos, se bobear. Dava pra ver mel escorrendo pela tela.
Mas eu não estou criticando. Eu reconheço que é realmente difícil manter uma franquia sempre no mesmo nível, sem escorregar E soar repetitivo. Frank Martin ia amolecer alguma hora, e a hora foi essa. A ação continua eletrizante, ainda é um filme orgasmático de se ver. Quer saber? Porra, ousaram em colocar uma historinha, um mimimi ali no meio. E foram bons nisso. MUITO bons.
Clichês? Cara, é um filme de ação onde o protagonista só falta desviar de balas, esqueça os clichês. Eu diria que Carga Explosiva 3 é o filme mais envolvente da franquia. Sério, eu não me empolgava tanto no cinema desde Homem de Ferro. É MUITO do caralho. Se você ainda não viu Quantum of Solace, você ainda tem a chance de não se decepcionar com aquilo e assistir a este filme espetacular.
ES-PE-TA-CU-LAR!
Parabéns aos produtores, e obrigado por fazerem não só o filme de ação do ano, mas também o melhor filme da trilogia Carga Explosiva. Acertaram até na trilha sonora!
Carga Explosiva 3
Transporter 3 (100 minutos – Ação) Lançamento: França, 2008 Direção: Olivier Megaton Roteiro: Luc Besson Elenco: Jason Statham, Françóis Berléand, Robert Knepper, Natalya Rudakova
O primeiro foi espetacular. E agora? Teremos uma decepção ou Louis Leterrier e Jason Statham vão mostrar que quando o assunto é chutar bundas eles SABEM o que estão fazendo?
Frank Martin (Jason Statham) é um ex-agente das Forças Especiais que trabalha atualmente como transportador de itens valiosos. Frank atualmente trabalha para a poderosa família Billings, como favor a um amigo. Aos poucos ele fica próximo ao pequeno Jack Billings (Hunter Clary), de 6 anos, a quem leva e traz da escola. Quando Jack é sequestrado Frank é obrigado a mais uma vez pôr suas habilidades em ação, partindo em uma tentativa de resgate.
Sim, agora o cara não é mais o “fugitivo” da coisa. Percebam que um certo clichê foi incluido na trama, chamando a decepção pra bagaça logo na sinopse. Ainda bem que os filmes não são sinopses.
Neo QUEM?
Com MAIS porrada e MENOS esteja com seu cérebro por perto que o primeiro filme, Carga Explosiva 2 chuta bundas logo no início, numa das cenas mais “Então tá” dos últimos tempos: A crássica como arrancar uma bomba… ok, sem spoilers. Aliás, esse filme é feito de crássicos, como a pancadaria com uma mangueira de incêndio e o salto de pernas abertas em cima de dois carros se chocando de frente.
Carga Explosiva 2 segue exatamente a mesma linha do primeiro. Ação de primeira, humor fino e efeitos especiais espetaculares. Como eu disse, este filme vai ALÉM disso, superando o primeiro. Até a trilha sonora melhorou. Empolgante do início ao fim, definitivamente.
E a inclusão da gostosa que chuta bundas? Foi muito boa, é claro. Só é triste ter que ver o Frank tendo que dar umas palmadas nela, mas tudo bem. Ela poderia ter preferido virar churrasquinho logo no início. Eu comia.
E, por favor (eu REALMENTE preciso dizer isso): Se você é fã de Titanic, mantenha-se longe deste filme. A última coisa que eu quero ler/ouvir é “AIIIIN TEIN MUINTA MINTIRA NECI FIUME”.
Carga Explosiva 2
Transporter 2 (87 minutos – Ação) Lançamento: EUA/França, 2005 Direção: Louis Terrier Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen Elenco: Jason Statham, Alessandro Gassman, Amber Valletta, Katie Nauta, Matthew Modine, Jason Flemyng, Keith David, Hunter Clary, Shannon Briggs, François Berléand
E finalmente Jason Statham pode começar sua carreira de melhor ator de ação dos últimos tempos. Essa poderia ser a resenha, aliás.
Frank Martin (Jason Statham) é um ex-soldado do exército norte-americano, que agora trabalha transportando cargas e vive em uma vila tranquila, na costa do Mediterrâneo. Martin segue sempre à risca o lema de nunca saber o que está transportando nem para quem é a carga, a fim de evitar problemas. Até que, após ser contratado por um americano apelidado de Wall Street (Matt Schulze), ele se envolve em uma grande problema. Após o pneu de seu carro furar Martin percebe que a carga que transporta está se mexendo. Passando por cima de suas regras, ele abre o porta-malas e descobre que lá está presa uma bela garota (Lai Kwai). Martin a solta, mas logo precisa fugir com ela de um poderoso chefão do crime asiático, Sr. Kwai (Ric Young), além de um policial (François Berléand), que investiga Martin por estar desconfiado que ele realiza o transportes de cargas ilegais.
Cavalheirismo.
Olha, o conceito “explosivo” da coisa remete mais a ação do que… uma carga explosiva. O filme não é uma espécie de Velocidade Máxima, os tradutores do nosso país que são uma merda. Então, deixando o nome do filme de lado, é bem aquilo que eu disse no início da resenha: Enfim Jason Statham começa a chutar bundas. Chega a ser um absurdo, mas é lógico, estamos falando de um filme desligue seu cérebro e divirta-se. Eu diria que Statham é o Steven Seagal E o Chuck Norris dessa geração. O cara bate DEMAIS.
A única coisa que me perturbou muito neste filme foi a maldita trilha sonora. As músicas são ruins DEMAIS, pelo que eu me lembre não há exceções. Em algumas cenas, a música não tem NADAVÊ com a cena. Em outras, elas estragam toda a sua empolgação. Triste.
Mas apesar disso, eu não boto defeito algum neste filme. Pra mim ele é perfeito pro gênero, além de superar expectativas. Sabe aquele filme empolgante que você tanto fala? Você vai esquecer ele após ver Carga Explosiva. Não estamos falando de pancadaria e explosões, estamos falando de pancadaria PRA CARALHO, explosões E situações geniais. É um filme de ação, afinal. Se você aposta em filmes do Oscar, este filme não é pra você.
Dica: Você vai precisar de fôlego. E tente não sair com o carro após o filme.
Carga Explosiva
The Transporter (92 minutos – Ação) Lançamento: EUA, 2002 Direção: Louis Leterrier, Corey Yuen Roteiro: Luc Besson, Robert M. Kamen Elenco: Jason Statham, Qi Shu, Matt Schulze, François Berléand, Mr. Kwai, Doug Rand, Didier Saint Melin
Wall E: Com certeza um dos melhores filmes do ano, não somente como animação. Claro que estamos falando de mais uma obra-prima da Pixar (que, no ano passado, lançou outra inesquecível animação, Ratatouille). Os grandes diferenciais da Pixar são o contexto da trama e os incríveis personagens. Não há somente “gracinhas” e personagens “fofinhos”, a Pixar cria roteiros onde os sentimentos e tramas são o grande achado dos filmes, não esquecendo a riqueza da tecnologia aplicada à animação. Na trama, a humanidade abandonou o planeta Terra depois de entulhar tanto lixo nele que a vida ficou impraticável. Com isso, todos vivem em uma gigantesca nave. Porém, no planeta, ainda vive Wall-E, um simpático e solitário robozinho, que vive tentando limpar a sujeira que os seres humanos fizeram. Certo dia, uma robozinha bem moderna desembarca na Terra a procura de vida e Wall-E acaba se apaixonando por ela. Mais uma animação que muitos consideram uma obra-prima, já que conta uma história engraçada e humana, nos moldes de sucessos como Procurando Nemo, com apelo para agradar espectadores de todas as idades, além de passar uma mensagem contra o consumismo excessivo de nossa época. Confira a crítica.
Arquivo X – Eu Quero Acreditar: Não sei explicar o sentimento conflitante de ver Arquivo X anos após seu término da telinha (2002). Se a alegria de rever Mulder e Scully é inenarrável, fica um sentimento de desperdício dos personagens numa trama meia-boca. Claro que Chris Carter (sumido desde o término da série) parece se esforçar em criar um filme para um público amplo e, ao mesmo tempo, os fãs da série, mas focar somente a ação em “um caso isolado” parece, como disse antes, um desperdício (sorte de Gilliam Anderson que pelo menos teve um maior destaque, com sua personagem sendo confrontada pela sua crença religiosa, assunto recorrente na série). Na trama, o súbito desaparecimento da agente Monica Bannan (Xantha Radley) faz com que a agente Dakota Whitney (Amanda Peet) recorra à ajuda do padre Joe (Billy Connolly), um homem que abusou sexualmente de 37 coroinhas no passado e que alega ter visões. Para ajudá-la na busca, já que não conta com experiência em acontecimentos fora do comum, a agente Whitney busca o apoio de Fox Mulder (David Duchovny), que não é mais agente do FBI. O contato é feito através de Dana Scully (Gillian Anderson), que também deixou a organização e agora trabalha como médica em um hospital católico. Inicialmente relutante, Mulder decide cooperar e, aos poucos, passa a acreditar cada vez mais nas palavras do padre Joe.
Promessas de um Cara de Pau: Acredito que Kevin Costner tenha encontrado seu rumo no cinema novamente após alguns fracassos seguidos. Se apoiando em papéis mais diversificados (e, em alguns filmes, coadjuvantes) e deixando de lado o posto de galã, que não lhe pertence mais (em filmes como A outra Face da Raiva e Instinto Secreto). Aqui Kevin Costner é Bud, um pai solteiro que está mais preocupado em assistir televisão, pescar e tomar seus porres de vez em quando. Sua filha é uma jovem esperta e sonhadora que sempre está em busca de aprender algo novo e a cada dia tenta fazer com que seu pai mude o estilo em que vive. Numa dessas tentativas ela acaba colocando Bud em uma tremenda enrascada e o futuro de todo o país fica em suas nada responsáveis mãos. Agora, para sair dessa, ele terá que, depois de muitos anos, olhar a vida de uma maneira diferente e encarar a situação com menos sarcasmo. Confira a crítica.
Torturado: Inédito nos cinemas, este suspense, sem fugir do título a la Albergue e outras cópias, tem uma trama instigante e um elenco competente, com nomes como Laurence Fishbourne (futuramente em CSI) e o veterano ator australiano James Cromwell. Na trama, um homem é contratado pelo chefão do crime organizado para obter uma confissão de um contador. O chefão é um cara invisível, que ninguém sabe realmente quem é. Na verdade, o homem que deve obter a confissão do contador é um agente do FBI que está infiltrado para descobrir a identidade do bandido e impedir que ele se infiltre no FBI e acabe com os agentes. Porém, essa missão não é nada fácil, colocando em jogo a integridade moral e física de seus participantes.
Como Viajar com O Mala de seu Pai: Além do absurdo título, este filme deve ficar conhecido como o fundo do poço do comediante Martin Lawrence, que ficou bastante conhecido como parceiro de Will Smith em Os Bad-Boys e protagonista de inúmeras comédias, mas que acabou errando em diversos projetos e parece seguir o caminho de Eddie Murphy rumo ao esquecimento. Aqui o comediante precisa dividir os créditos com a novata Raven (muito conhecida do público por sua série juvenil, As Visões de Raven), sinal de que seu nome já não sustenta um filme sozinho. Na trama, ambiciosa e confiante, Melanie Porter não vê a hora de dar o seu primeiro passo rumo à independência – uma viagem somente com meninas para visitar escolas. Mas esse ritual de passagem erra o caminho quando seu pai superprotetor insiste em acompanhá-la. O sonho de Melanie se transforma em um pesadelo cheio de curvas e confusões.
John Malkovich é casado com Tilda Swinton, que tem um caso com George Clooney, que pega a Frances McDormand, que não sabe que ele é casado com Elizabeth Marvel. Nesse filme, todo mundo pega todo mundo (menos John Malkovich, que é corneado; e Brad Pitt, que gosta de tomar sucos energéticos e dançar ao som de músicas suspeitas).
O paint ainda funciona!
Mas não é essa a história do filme… Vamos começar de novo.
John Malkovich interpreta Osbourne Cox, um simpático senhor que é despedido da CIA. Ozzie resolve usar o tempo livre pra escrever um livro de memórias. Por acaso do destino, um CD com rascunhos do tal livro acaba parando numa academia de ginástica, onde Linda Litkze (Frances McDormand) e Chad Feldheimer (Brad Pitt) trabalham. Os dois desconfiam dos números e telefones e números e telefones e números [/spoiler] no CD e ali veem uma forma oportunidade de arrancar dinheiro do ex empregado da CIA. Mas é claro que eles não tem a menor noção de como fazer uma boa chantagem (noobs…) e isso, por mais clichê que seja, acaba arrancando umas boas gargalhadas.
A direção fica por conta de Ethan e Joel Coen, os mesmo de Onde os fracos não tem vez. Diz a lenda que os irmãos escreveram os dois filmes alternadamente durante o mesmo período. Particularmente, acredito que eles escreveram “Onde os fracos não tem vez” enquanto dormiam ou…sei lá, jogavam paciência e “Queime depois de ler” no resto do tempo. Enquanto o fodão do oscar desse ano não tem nenhum clímax, o novo filme é rápido e cheio de clichês momentos marcantes.
No final, você vai chegar a mesma conclusão que uns personagens do filme chegaram: que não tem como tirar uma moral dali. Dá pra pensar em toda uma crítica à sociedade consumista, em como vivemos num mundo que só liga para aparências ou em como a humanidade tem facilidade de varrer a sujeira pra debaixo do tapete, mas fazendo isso você vai acabar perdendo algumas boas piadas do filme, tipo as dancinhas e gags do Brad Pitt e a cara de “OMG” da personagem de Frances McDormand ao ver George Clooney num banquinho de praça, depois de pegar altos dragões em encontros cegos. Então acho que o melhor é desligar o cérebro e se divertir.
Queime depois de ler
Burn after reading (96 minutos – Comédia) Lançamento: EUA, UK, França Direção: Ethan e Joel Coen Roteiro: Ethan e Joel Coen Elenco: George Clooney, Frances McDormand, John Malkovich, Tilda Swinton, Elizabeth Marvel e Brad Pitt
Atrás de idéias pra escrever um texto com urgência, um amigo sugeriu escrever sobre a decadência e o ressurgimento do “Cinema Subversivo”. Meu primeiro pensamento foi: Q
MOMENTO HOUAISS
sub.ver.são s.f. 1 Revolta contra ordem estabelecida 2 Pertubação
Traduzindo pra quem tem problemas com dicionários, Cinema Subversivo é aquele que foge do padrão “American Way of Life” no cinema.
AUGE(s) E DECADÊNCIA(s)
A própria invenção do cinema foi uma coisa subversiva, então é natural que os primeiros subversivos sejam os primeiros roteiristas e diretores da sétima arte. Entre eles, destaco Luis Buñuel. Um Cão Andaluz (Un Chien Andalou, 1929) e A Idade do Ouro (L´âge d´or, 1930) são filmes que me deixaram de queixo caído quando os assisti num museu em Madri. Foi como se nunca tivesse visto um filme antes na vida, e como se todos os outros filmes fossem ridículos perto dele. Isso é subversão. Claro que parei de desenhar corações com o nome do Dalí umas horas depois, mas com certeza os filmes me pertubaram.
Depois dos anos 30 o cinema descambou pros musicais e houve a primeira decadência. Não que eu não goste de musicais, na verdade gosto muito, mas isso é só porque tenho personalidade bipolar. O que interessa é que o subversivo foi deixado de lado, em produções menores. Foi então que surgiu um diretor marcante: Stanley Kubrick. Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1971)apresentou Alex, um anti-herói na medida pro Cinema Subversivo. O mundo ficou chocado com a imagem de um jovem que achava divertido espancar pessoas, falando uma língua diferente e que acaba sofrendo uma lavagem cerebral do governo pra se tornar bom.
Imagine se o Kubrick tivesse mencionado que ele só tem 15 anos
Depois que Kubrick partiu pro suspense, o Cinema Subversivo amoleceu de novo. Nos anos 90 é que veio uma boa safra do gênero, tendo seu ápice em Trainspotting (1996). A história de Renton, um escocês que escolheu não escolher, faz qualquer um querer chutar a própria televisão, largar o emprego e ir pra um bar ligar o foda-se. Três anos depois, mais uma ótima adaptação de um livro. O diretor David Fincher lançou o mais famosinho da minha lista, O Clube da Luta (Fight Club, 1999). Tyler Durden é tudo que o narrador do filme quer ser, e então ele foge da vida convencional que tinha pra ir morar no meio do nada, achando finalmente um sentido: o clube da luta (dâh!). Rá, eu sabia que você já tinha visto um filme subversivo, mesmo que nem você soubesse disso.
Você viu, mesmo que tenha se concentrado só no Brad Pitt
Atualmente, um dos maiores diretores de obras subversivas é o mexicano Alejandro González Iñárritu. Mesmo com esse nome difícil de escrever, o cara dirigiu filmes que dão voltas e mais voltas até chegar ao mesmo final que uma narrativa comum teria chegado, só que de uma forma BEM mais interessante, tipo 21 gramas (21 grams, 2003) e Babel (Babel, 2006), além de ter produzido Amores Brutos (Amores Perros, 2000). Em comum em todos eles está a fuga dos personagens do convencional.
Antes de pesquisar sobre Cinema Subversivo e depois do Q, perguntei pro meu amigo do início do texto o que diabos era aquilo, e pra minha surpresa ele usou como exemplo exatamente todos alguns dos meus filmes favoritos. Nem sabia que esses filmes tinham um rótulo, mas pelo menos eu vou ter uma resposta pronta da próxima vez que me perguntarem qual é o meu tipo de filme favorito.
Appaloosa – Uma Cidade Sem Lei (Appaloosa) Com: Bobby Jauregui, Jeremy Irons, Timothy V. Murphy, Luce Rains, Jim Tarwater, Boyd Kestner, Gabriel Marantz, Ed Harris, Viggo Mortensen, Benjamin Rosenshein
Appaloosa é uma pequena cidade que tá dominada por um fazendeiro que não liga pra lei. Por conta disso, dois pistoleiros são chamados e ficam de puliça na cidade. Até ai tudo bem, o problema é quando uma viúva gostosa chega na cidade e atrapalha todo mundo.
Faroeste? Vai com fé, véi!
Colegiais em Apuros (College) Com: Drake Bell, Andrew Caldwell, Andree Moss, Carolyn Moss, Wendy Talley e outros tantos pirralhos que ninguém conhece.
Três nerds amigos de colégio visitam o campus de uma universidade local, onde pretendem ser calouros. Só que, pra variar, os “fodões” [que sempre são uns babacas] resolve dar acesso às festas, em troca de humilhações. O que ninguém contava [Fora os espectadores] é que eles vão virar a mesa, criando um esquema pra contra-atacar, e o que parecia um fim de semana ferrado se torna o melhor das vidas desses pentelhos.
Comédia pastelão de qualidade duvidosa. Tá esperando o que pra ir assistir?
Quando Você Viu seu Pai pela Última Vez? (And When Did You Last See Your Father?) Com: Jim Broadbent, Colin Firth, Juliet Stevenson, Gina McKee, Sarah Lancashire, Elaine Cassidy, Claire Skinner, Matthew Beard, Bradley Johnson, Chris Middleton
O pai de Blake Morrison tava morrendo, e que que o filho faz? Escreve um livro que vira um filme. Vai ficar com ele e a mãe, compartilhando experiências, segredos e problemas de relacionamento pai-filho. E quando o véio morre, ele começa a se questionar.
Se você tá a fim de drama, achou o que queria.
Entre Lençóis (Entre Lençóis) Com: Reynaldo Gianecchini, Paola Oliveira
Nesse filme que aparentemente não tem mais ninguém no elenco, dois jovens se conhecem numa boate. Ela tá pra casar e ele tomou um pé na bunda saiu de uma relação duradoura. No fim, os dois vão varar a noite no motel, trepando e discutindo.
Cê corre o risco de ver o Gianecchini pelado, mas também tem chances de ver a Paola. Se fosse só pelo filme, eu não arriscaria.
Memória para Uso Diário (Memória para Uso Diário)
Documentário sem pôster sobre o grupo “Tortura Nunca Mais”, criado por ex-presos políticos da ditadura brasileira e seus familiares. Mas não é porque a ditadura acabou que a tortura acabou. O grupo continua lutando contra a Rota, o RBD e programação de domingo na TV.
Recomendado pra… você ae, masoquista enrustido.