Lembram que, ano passado, foi publicada essa notícia informando que o filme do Maioral seria dirigido pelo Guy Ritchie? Bom, podem apagar as tochas e guardar os ancinhos e foices – por enquanto.
Joel Silver, produtor da bagaça, afirmou que Ritchie está fora da direção de Lobo, provavelmente porque vai produzir uma sequência de Sherlock Holmes. Enquanto não se decide o novo diretor, uma coisa, aparente e infelizmente, já foi decidida: a censura (PG-13) continua a mesma por enquanto. Ou seja, merda. Podem colocar o melhor direitor que encontrarem, seja o Tarantino ou o Rob Zombie: o filme NUNCA vai ficar bom com uma censura dessa. Provavelmente vai virar filme de Sessão da Tarde.
Eu avisei que os ancinhos e foices não iam ficar guardados por muito tempo, não avisei?
(David Lean, 1957) Pedro: Bem, desconsiderem as implicâncias da Uiara com esse filme. Acreditem – a Ponte do Rio Kwai é o melhor filme já feito sobre a guerra. E isso porque ele se utiliza de um evento (a construção da tal ponte) para demonstrar as loucuras da guerra. Seja pelo embate de “orgulhos” entre dois coronéis (um deles marcado pela atuação lendária de Alec Guiness) – cujas atitudes e motivações demonstram nada senão a loucura e uma deturpação total da ideia de honra – tal como realmente acontece nos grandes conflitos. E na história paralela do personagem de William Holden, fica claro que essa loucura não se restringe somente a dois homens em especial, mas que já está cravado desde o berço no próprio exército. E o final, eternizado na história do cinema, aos moldes das tragédias gregas, é o recado definitivo sobre o que se pode esperar de uma guerra. continue lendo »
Substitutos: Filme de ficção científica, dirigido pelo competente operário padrão Jonathan Mostow, que promete mais do que entrega, seu ponto de partida parecia render um bom thriller sci-fi. No entanto, lá pela metade se transforma num policialzinho simples e esquecível. Lamentável a participação de Ving Rhames no filme, vergonha alheia total! Na trama, ano 2054. Grande parte da população usa os andróides substitutos da Virtual Self, que cumprem todos os afazeres do dia a dia e permitem que seus donos jamais tenham que sair de casa. Entretanto um terrorista tecnológico passa a assassinar os andróides, causando caos geral. Dois policiais são designados para cuidar do caso: Tom Greer (Bruce Willis) e sua cópia-andróide. Confira a resenha AQUI.continue lendo »
Uiara: Esse filme mostra as consequências da devoção cega, seja para o bem ou para o mal. Manoel resume as agruras do ser humano, que não quer mais enfrentar que é o único responsável pelo próprio destino e assim obedece a ídolos religiosos ou populares pra procurar algum sentido na vida. Se você também anda atrás de um pro seu, Glauber Rocha pode te ajudar. Amém. continue lendo »
Astro Boy Com: Kristen Bell, Nicolas Cage, Samuel L. Jackson, Charlize Theron, Bill Nighy, Freddie Highmore, Donald Sutherland, Eugene Levy, Nathan Lane, Moises Arias
Um cientista cria um menino robótico pra substituir seu filho morto num acidente causado por ele mesmo. Mas o moleque logo percebe que não é quem devia ser, e vai em busca do seu próprio destino.
Parece meio mela-cueca. E é. Mas ainda assim, é um ótimo filme pra levar a pirralhada, ou até pra você mesmo. continue lendo »
Passado em um mundo futurista, Astro Boy traz a clássica origem do super herói. A nova animação feita com a mais alta tecnologia da computação gráfica conta a história de um jovem robô com incríveis poderes e sua emocionante aventura em busca de identidade e de seu destino.
Mais uma vez, venho, em público, assumir que sou uma vergonha, já que não tenho cultura. Dito isso, nunca gostei dos desenhos de Astro Boy, mesmo. Até tentava assistir, mas não descia. Não sei porque, também, nunca fui com a cara do personagem. Talvez pelo mesmo motivo que não gostava de He-Man: Liçãozinha de moral. Ou era o desenho ruim? Enfim, o que importa é que eu não abria meu coração pra essas porcarias. Mas resolvi dar uma chance pro filme. E não é que valeu a pena? continue lendo »
(Billy Wilder, 1959) Pedro: A eleita (pela AFI) melhor comédia já feita não tem esse título a toa. Contando com uma atuação inesquecível de Jack Lemmon, o filme conta a história de dois músicos (Lemmon e Curtis) que se travestem de mulheres para fugir de um grupo de mafiosos. Ah… e eu já falei que esse é O filme de Marilyn Monroe? Leve, incrivelmente divertido e com um dos finais mais marcantes do cinema, Quanto mais quente melhor só não é a comédia perfeita porque como ela deixa bem claro… ninguém é perfeito. continue lendo »
Se Beber, Não Case: Sem muito estardalhaço, esta comédia chegou de surpresa nos cinemas, sem nenhum grande nome no elenco, e estourou, se tornando a melhor comédia do ano, tanto pela bilheteria quanto pelas críticas, divertida e sem noção, principalmente para o público masculino adulto. Na trama, Doug vai com três amigos para Las Vegas, dois dias antes de seu casamento, para passar uma noite inesquecível. Mas quando os três padrinhos de casamento acordam no dia seguinte, explodindo de dor de cabeça, não conseguem se lembrar de nada. O luxuoso quarto de hotel está um caos e o noivo simplesmente desapareceu. Sem a menor ideia do que pode ter acontecido e correndo contra o tempo, o trio precisa refazer os passos da noite anterior até descobrir quando as coisas começaram a desandar e, de preferência, levar Doug de volta a Los Angeles a tempo para o casamento. O problema é que, quanto mais eles descobrem, mais percebem o quanto estão encrencados. Confira a resenha AQUI.continue lendo »
Uiara: Entre “dós” que são corsas e colinas que ficam vivas com o som da música, A Noviça Rebelde marcou gerações e não é difícil encontrar pessoas que digam sem pestanejar que esse é seu filme favorito. A cada vez que me perguntam qual é a melhor música eu mudo de ideia. O que não dá pra variar é que 10 entre 10 espectadores gostariam de ter tido a Julie Andrews como babá. continue lendo »
Onde Vivem os Monstros (Where the Wild Things Are) Com: Max Records, Pepita Emmerichs, Max Pfeifer, Madeleine Greaves, Joshua Jay, Ryan Corr, Catherine Keener, Steve Mouzakis, Mark Ruffalo, James Gandolfini
Adaptado do livro infantil de mesmo nome, a película narra as altas confusões peripécias de Max, um pentelho de temperamento difícil que foge de casa depois de brigar com a mãe e acaba indo parar numa ilha cheia de monstros.
Vale a pena, mas não espere um filme pra criancinha. continue lendo »