Destaques da Semana em DVD – 24 à 28/11

Cinema sexta-feira, 28 de novembro de 2008 – 4 comentários

Kung Fu Panda: Neste ano a Dreamworks não arriscou muito e lançou uma animação “prima” de Shrek, com um personagem bonachão e engraçado por natureza, efeito facilitado pela dublagem do ótimo Jack Black, mas o roteiro é superficial e trabalha muito pouco os personagens secundários. Apesar de a animação ter cenas fantásticas, fica abaixo do que vem apresentando a Pixar, por exemplo, nestes dois últimos anos com Ratatouille e Wall E. Na trama, o entusiasmado, grande e um pouco desajeitado panda Po é o maior fã de kung fu da região. Mas isso não ajuda muito no emprego que tem no restaurante de macarrão da família. Surpreendentemente escolhido para cumprir uma antiga profecia, os sonhos de Po tornam-se realidade quando ele entra no mundo do kung fu e passa a treinar ao lado de seus ídolos – os lendários Mestres Garça, Tigresa, Louva-Deus, Víbora e Macaco – sob a liderança de Mestre Shifu. Agora Po tem a importante missão de salvar o Vale da Paz de uma ameaça terrível. Confira a crítica.

O Procurado: A maior bobagem da temporada blockbuster 2008, diverte e entretém como uma ação vertiginosa e vazia. Com ótimo elenco, vale a pena pela performance física da magra demais, Angelina Jolie e os eficientes efeitos visuais. Na trama, um homem um tanto neurótico leva uma vida cheia de ansiedade e desconfiança. Para tentar combater isso, ele vive tomando algumas pílulas em doses cada vez maiores. Certo dia, ao entrar em uma farmácia para comprar medicamentos, ele acaba encontrando uma mulher que irá mudar para sempre a sua vida. Ela é Fox (Angelina Jolie, de O Preço da Coragem), uma mulher que foi mandada para protegê-lo do mesmo cara que assassinou seu pai. É quando ele descobre que seu pai era membro de uma fraternidade de assassinos. Fox decide treinar seu protegido para que ele libere os mesmos poderes sobre-humanos que herdou de seu pai, e logo se torne um assassino poderoso. Confira a crítica.

Titio Noel: Mais uma comédia natalina que chega diretamente em dvd em nossas bandas, esta foi exibida no Natal passado nos Eua, com o comediante Vince Vaungh (de Penetras Bons de Bico) e o ótimo ator Paul Giamatti. Na trama, o Papai Noel (conhecido nos EUA como Santa Claus) tem um irmão, Fred Claus, que viveu sua vida inteira atrás da grande sombra de seu irmão. Ele tentou, mas nunca poderia preencher as expectativas do exemplo deixado pelo mais novo Papai Noel. Agora o trambiqueiro Fred acabou na cadeia e, após ter sua fiança paga, ele precisa ir para o Pólo Norte pagar sua dívida fabricando brinquedos.

Star Wars – The Clone Wars: Para quem quiser ajudar a aumentar mais um pouco a fortuna de George Lucas com a franquia Star Wars, já bastante desgastada pelo criador/produtor, aí está uma nova oportunidade, agora como animação. Na trama, enquanto as guerras clônicas varrem a galáxia, os heróicos cavaleiros Jedi lutam para manter a ordem e restaurar a paz. Anakin Skywalker e sua Padawan, Ashoka tano, estão em missão de grande alcance, que os leva a encarar o senhor do mal, Jabba, The Hutt. Na linha de frente das guerras clônicas. Obi-Wan Kenobi e Mestre Yoda lideram um grande exército para resistir às forças do lado negro.

Como deixar de ser NOOB!

GameFreaks sexta-feira, 28 de novembro de 2008 – 29 comentários

Eu, como vocês devem ter percebido, sou noob. Tão noob a ponto de fazer um TEXTO sobre eles, mas não tão noob quanto vocês, leitores. Neste texto vou mostrar exemplos de como ser e como não ser mais noob, pra você finalmente conseguir algum amigo no jogo, ao invés de não falar com ninguém além do seu tio nerd que tem caspa na barba.

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Estréias da semana – 28/11

Cinema quinta-feira, 27 de novembro de 2008 – 10 comentários

Queime Depois de Ler (Burn After Reading)
Com: George Clooney, Frances McDormand, Brad Pitt, John Malkovich, Tilda Swinton, Richard Jenkins, David Rasche, J.K. Simmons, Olek Krupa, Michael Countryman
Um ex-agente da CIA é expulso, e acaba escrevendo suas memórias, que tem detalhes reveladores sobre a agência. O pobrema é que o CD onde tá gravado o texto acaba caindo nas mãos de dois funcionários de uma academia de ginástica que vão estar tentando ganhar algo com isso, vendendo as informações.
No mínimo interessante. Mas cheira a clichê.

Rede de Mentiras (Body of Lies)
Com: Leonardo DiCaprio, Russell Crowe, Mark Strong, Golshifteh Farahani, Oscar Isaac, Ali Suliman, Alon Abutbul, Vince Colosimo, Simon McBurney, Mehdi Nebbou
Slim é um condenado por homicídio, que acabou de cumpriu sua pena e quer voltar a ser só mais um na multidão. Mas assim que o rapaz poe os pés pra fora do presidio, ele descobre que seu irmão foi assassinado por conta de fraudes em apostas, e quer vingança.
Filme de vingança? Sei não, hein… Não tem cara de ser grande coisa.

Desejo e Perigo (Se, jie)
Com: Tony Leung Chiu Wai, Wei Tang, Joan Chen, Lee-Hom Wang, Chung Hua Tou e mais uma porrada de china [Ou japa, eles são todos iguais]
Filme de espionagem passado na Segunda Guerra Mundial, mostra uma jovem chamada Wang Jiazhi, que quer dar se envolve com o político Mr. Yee, num jogo intrigante e blá blá blá.
Parece legal. Mas não muito.

Naboer (Naboer)
Com: Kristoffer Joner, Cecilie Mosli, Julia Schacht, Anna Bache-Wiig, Michael Nyqvist, Øystein Martinsen, Odd Arno Midtsjø, Magne Kipperrud
John foi abandonado pela namorada, e pra sua sorte, acaba sendo seduzido por duas gostosas que moram no apartamento do lado. Elas são boas, porém são bem estranhas e vão enfiar (heh) o cara em fantasias e jogos sexuias.
Cê precisa de algo mais além desse resumo pra ir ver essa joça AGORA?

Terra Vermelha (BirdWatchers – La Terra Degli Uomini Rossi)
Com: Taiane Arce, Alicélia Batista Cabreira, Chiara Caselli, César Chedid, Temily Comar, Nelson Concianza, Eliane Juca da Silva, Fabiane Pereira da Silva, Luciane da Silva, Camila Caetano Ferreira
Um curumim [Moleque índio, seu fugitivo da escola] se suicida, e isso faz com que sua tribo acorde pro fato de estar ao lado de uma fazenda. Os Guarani-Kaiowá vão se estranhar e ficar curiosos a respeito da família de fazendeiro que vive ao lado, e vice-versa.
Filme nacional que eu não faço idéia do que esperar.

UPDATE:

Sinto informar, mas Juizo Final não estréia essa semana. Minhas fontes debizaram. E não é a primeira vez. Mas um dia eu resolvo isso.

As aberturas dos desenhos animados

Televisão quinta-feira, 27 de novembro de 2008 – 6 comentários

Agora que terminei a série contando a história através dos tempos das animações, vou fazer uma análise sobre os elementos dos desenhos animados.

Nada muito longo, só para esclarecer que aquilo lá que você está assistindo possui muito mais do que trapalhadas, romances, tiradas, dramas, pancadaria, entre outros elementos.

E, para começar, nada melhor do que falar das aberturas dos desenhos.

Exemplo de abertura que cativa

Infelizmente, a rede mandatária de TV nunca passa a abertura das animações que exibe, simplesmente mostrando um “Rede Globo apresenta…”, vendo aí, o valor que a dita cuja dá aos produtos que adquire só para ganhar uns segundos de comerciais.

Voltando ao assunto, as aberturas das animações geralmente não têm a qualidade de uma de anime, por exemplo, mas, em algumas produções, não devem nada aos japoneses.

Tipo de abertura que a Globo faz bem em não mostrar

A abertura de um desenho animado é seu cartão de visitas, sua apresentação ao mundo, sendo uma idéia do que virá. Caso seja uma bosta, já perde metade de sua credibilidade (e provavelmente a audiência).

Como discutir os tipos de abertura não leva a lugar nenhum, pois vai do estilo da empresa, do tipo de desenho e do público a que se destina, vou apenas listar alguns que sempre se destacaram com aberturas inesquecíveis dividindo por produtoras mesmo.

Hanna-Barbera

As aberturas das animações da Hanna-Barbera seguiam o estilo show especial, justamente por passarem no horário nobre da TV americana.

Melhor abertura dos desenhos da HB

Por mais que digam que “Os Flintstones” era o principal desenho da HB, “Os Jetsons” tinham a melhor abertura, na minha opinião, que é o que realmente importa.

No Brasil, a que mais marcou foi a do Cavalo de Fogo, eternizada pelo SBT (emissora que exibe os desenhos em toda sua totalidade, embora não respeite ordem cronológica, exibição ou qualquer outra coisa, mas como isso vale para toda programação, então passa).

Filmation

As aberturas dos desenhos da Filmation seguiam a linha da apresentação dos personagens, o que acho mais certo, mas confesso que enche o saco ver todo dia o “Oi, eu sou Adam, príncipe de Etérnia e defensor dos segredos…”

Um porre isso, ainda mais do tanga do He-Man.

Dos desenhos produzidos pela Filmation acho que as melhores aberturas eram do BraveStarr e dos Caçadores de Fantasmas.

Fala a verdade, tirei do baú essa

Mesmo assim, tinha muito mais do mesmo, o que irritava em algumas produções.

Por enquanto só citarei esses, deixando um bônus nostálgico por aqui.

“Eu disse NÃO!”

Semana que vem volto a abordar esse assunto.

Jogando e ficando puto Pt. 7

Nerd-O-Matic quinta-feira, 27 de novembro de 2008 – 17 comentários

Comentário relevante da semana

Sensacional. Não sei o que é melhor: o cara ser fã da SEGA até hoje (o que eu respeito, apesar do tom irônico do cara) ou escrever SEGA GENESIS errado. Meus leitores são tudo Crasse A, véi.

Coisas que eu odeio nos games pt.7

Fala sério, cês não acreditavam que eu conseguiria passar tanto tempo achando defeitos nos games hein? Mas são anos de prática, pimpolhos; fica fácil achar defeito depois de tanto tempo envolvido com o objeto de estudo. É como casamento.

Mas enfim, como já percebi que esse tema de reclamação é praticamente infinito, decidi limitar os textos reclamativos a um número de DEZ, por enquanto. Por mais que eu adore xingar e botar defeito nas paradas, tem outras coisas das quais eu quero falar. Sem falar que se eu continuar só reclamando, daqui a pouco vocês vão achar que eu não gosto de jogar vídeo-game.

Salve-se quem puder

Sabem o que eu odeio muito nos jogos atuais? SAVES. Serião. Me enchem o saco de pregos.
Neste momento alguns de vocês podem estar confusos, já que certa vez eu falei do grande avanço que este mecanismo chamado save representou para a jogatina e extensão dos jogos. Sim, e ainda sustento a minha opinião de outrora. Porém, seguindo nessa espiral de coerência infinita que é minha mente quero agora xingar o mesmo mecanismo; não por sua existência mas por sua lenta evolução. Contarei um causo.

Depois de mais de um ano protelando, finalmente adquiri um X360 pra chamar de meu. Não ter um 360 era uma falha imperdoável no meu caráter gamístico, e algo precisava ser feito a respeito de tal fato. Pois bem, agora sou uma pessoa melhor. Eu ME SINTO melhor.

Quê? O X360 de vocês não é assim?

Mas olha só: por algum motivo incompreensível pra mim o 360 despertou a vontade de jogar em minha mulher. Eu acho isso extremamente esquisito, já que o Wii convive conosco por mais de um ano e ela nunca se entusiasmou com o aparelho. Enfim, agora ela joga vídeo-game. E pelo menos é um vídeo-game de macho e tals.

Aí né, que fomos escolher jogos para nos afundarmos na poltrona. Por coincidência ambos escolhemos RPG’s: eu peguei Fallout 3 porque sabia que o sistema VATS me permitira estourar cabeças com headshots sexys.

HEADSHOT motherfucker!

Já a minha mulher pegou Infinite Undiscovery, porque achou a capa bonitinha. “VSF”, pensei na hora. “VSF, nem a pau que cê vai levar jogo só porque tem capa bonitinha”. Mas daí dei uma olhada e vi que tinha dedo da Square no jogo, então não podia ser tão ruim assim. Leva aí o jogo, mulher.

Evite

Bom, o Infinite Undiscovery é um saco, eu canso só de ficar olhando ela jogar o troço. Puta RPG cheio de clichê e coisa bicha. Eu juro que em uma das magias eu vi os persoanagens atirarem corações rosados. Mas isso não vem ao caso. O que vem ao caso são as diferenças dos sistemas de saves entre o jogo “dela” e o “meu” (Na real é tudo meu, porra).

Fallout 3 é exatamente tudo que um RPG deve ser. É tão perfeito que eu só consigo me arrepender de não ter comprado o 360 antes. É o tipo de jogo que justifica o console. Mas não vou fazer review aqui, o que importa é o sistema de save de Fallout 3, que colocado muito simplesmente é: VOCÊ SALVA ONDE FUCKING QUISER NA FUCKING HORA QUE QUISER. A qualquer momento do jogo você aperta start, escolhe “save” e ele vai gravar o jogo exatamente onde você parou. Perfeito.

Infinite Undiscovery é o contrário: ele tem o PIOR sistema de save que já vi num RPG. Além de não ter checkpoints, ele possui aquelas malditas bolinhas brilhantes flutuantes, que são os pontos de save, os únicos lugares onde você pode gravar seu progresso. Pra piorar, em Infinite os saves ficam DEPOIS dos acontecimentos importantes do jogo. Então, ao invés de ter um save antes de enfrentar um chefe por exemplo, o jogo só vai te dar um save na cidade que fica depois de você enfrentar e derrotar o chefe. Se perder, vai fazer o caminho todo de volta desde a última cidade (e último save). Caralho.

Putaqueospariu, como pode ainda existir esse tipo de coisa na geração atual? Meu, não consigo entender qual a justificativa técnica atual que impede QUALQUER JOGO de ser salvo a qualquer momento. É questão de espaço para salvar? Não pode ser. A porra do meu X360 tem um HD de 20 giga só pra saves, cacete. Não é como se eu ainda estivesse usando um memory card de 8 mega do PS2. Além do mais, alguém me explica como pode o Fallout 3 salvar em qualquer ponto e mesmo assim cada save ocupar míseros 100K? Sabe quanto espaço ocupam os saves fixos de Infinite Undiscovery? FUCKING 4 MB!!

Véi, é muito incoerente.

Esse troço de save limitado é muito chato, porque te impede de levar sua vida do jeito que quiser, saca? Você não pode aproveitar uma meia horinha que sobrou do seu tempo pra dar uma jogada, porque se você não achar o próximo save ao término dos seus 30 minutos disponíveis cê vai ter que desligar o console e perder tudo que fez. E disso pra largar o jogo de vez é um passo. Saves limitados são uma coisa muito anti-jogatina.

Agora pega o Fallout. Cara, eu posso ligar o troço e fazer coisas altamente relevantes com míseros 10 minutos de jogo. Com 10 minutos eu saio nas Wastelands, mato 3 nego que tão perdido por ali, saqueio eles e consigo dinheiro e peças pra consertar minhas armas. Com 10 minutos de jogo eu cumpro uma quest opcional de levar um item de uma cidade à outra. E, terminados meus 10 minutos disponíveis, eu só aperto start, imediatamente salvo o que fiz, e saio pra fazer minhas outras obrigações. Sensacional. É totalmente pró-jogatina.

Vou fechar a coluna por aqui. Mas só pra deixar todo mundo ainda mais puto: tem sistema de save pior que o de Resident Evil, com as malditas fitas que, além de limitarem os lugares onde você pode salvar ainda limitam QUANTAS VEZES você pode salvar? Qualé Capcom, tá de sacanagem?

hahahaha. Pega a máquina de escrever e ENFIA, Capcom.

Só podem estar de sacanagem.

Ozzy Osbourne na nova propaganda de… WoW?

Games quarta-feira, 26 de novembro de 2008 – 7 comentários

Não, vocês não leram errado, meus queridos leitores. Ozzy Osbourne foi contratado pela Blizzard pra fazer a propaganda da nova expansão de World of Warcraft, Wrath of the Lich King.

Ou seja, além de lançar uma expansão de 40 dólares pra arrancar mais dinheiro de nerd do que cigarro de fumante, eles ainda usam uma “lenda viva” pra chamar atenção. Ou eles querem dominar o mundo, ou eles estão criando um exército de jovens através de lavagem cerebral, que vai destruir a Terra e seguir para a galáxia, destruindo cada planeta em seu caminho. Enfim, aí vai o comercial:

É, a propaganda não ficou lá essas coisas mas… É OZZY OSBOURNE, VÉI!

World of Wacraft, nos impressionando a cada dia…

Romance

Cinema quarta-feira, 26 de novembro de 2008 – 2 comentários

O grande problema dos filmes nacionais é que, dependendo da história, temos a impressão de estarmos assistindo a mais um episódio da novela das oito. Com Romance, filme de Guel Arraes, com Wagner Moura e Letícia Sabatela, a impressão é exatamente essa.

A história mostra o “romance” entre Pedro e Ana. Ele, um diretor e ator de teatro, idealista, romântico e trouxa. Ela, atriz, safadinha e idealista. Após Pedro realizar um teste com Ana para a peça de Tristão e Isolda, os dois se apaixonam e começam a namorar. Após uma apresentação com casa cheia, Fernanda (Andréia Beltrão), a produtora da peça, apresenta os dois a um produtor de novelas interpretado por José Wilker que logo convida Ana para um teste no Rio de Janeiro. Ana aceita e a partir daí vira uma estrela. Pedro, agindo como um bundão depois de pegar uma conversa pela metade, acaba terminando com Ana.

Dá um cheiro, minha nega.

O filme inteiro é, de certa forma, focado na história de Tristão e Isolda. E toma lá peça de teatro e especial de fim de ano. E, nesse especial, o produtor interpretado por José Wilker, a pedido de Ana, resolve chamar Pedro para escrever e dirigir uma versão de Tristão e Isolda. Pedro aceita e temos a sucessão de clichês.

A recaída dos pombinhos, o triângulo amoroso entre Pedro, Ana e Orlando, interpretado por Vladmir Brichta, um dos personagens mais engraçados do filme. Temos a partipação especial de Marco Nanini em um papel que critica abertamente os grandes nomes da televisão brasileira que fazem milhões de exigências para interpretar algum papel.

O filme tem um tom bem teatral. Para o público geral isso pode ser bem chato, porque algumas falas parecem forçada, mas na verdade estão sendo “declamadas”. A história em si, para quem gosta de romance, é um prato cheio. Wagner Moura mostra porque é atualmente um dos maiores atores do país. Fez o mais certo em sua carreira. Depois de um filme estrondoso e uma novela de sucesso, focou a carreira no teatro e no cinema, não dando a impressão de ser sempre o mesmo personagem. Mas, para quem se acostumou a ver o cara dando tapa na cara e sufocando nego no saco, ver o saudoso Capitão Nascimento chorando porque deu um pé na bunda da namorada é algo meio chocante.

A quem interessar possa, aparece peitinhos no filme e que mulherão tá essa Letícia Sabatella. E a Andréia Beltrão também tá dando um caldo bonito. Mas não é Knorr. Caldo Knorr só a nossa revisora.

Romance

Romance (105 minutos – Romance)
Lançamento: Brasil, 2005
Direção: Guel Arraes
Roteiro: Guel Arraes, Jorge Furtado
Elenco: Wagner Moura, Letícia Sabatella, Andréa Beltrão, Marco Nanini, José Wilker, Vladimir Brichta, Edmilson Barros, Tonico Pereira, Bruno Garcia

De olho em 2009

Sit.Com terça-feira, 25 de novembro de 2008 – 0 comentários

O clima nos bastidores da tevê americana não deve estar nada bom, o mês de novembro, sempre considerado um mês especial pois nele se realiza a medição oficial da audiência (junto com fevereiro e maio) para comercialização dos intervalos das séries, passou em branco com poucos eventos especiais (principalmente, em participações nos episódios, talvez com exceção de 30 Rock – Oprah Winfrey e Jennifer Aniston – e Criminal Minds – Jason “George de Seinfeld” Alexander), sinal de que a temporada está sendo considerada regular, com poucas séries expressivas em termos de audiência.

Outro motivo que sugere esta crise é a forte campanha de alguns canais (Fox e ABC) para o retorno, antecipado, do midseason já em janeiro. A Fox, normalmente, mexe em sua grade nesta época pois é quando estréia seu programa de maior audiência, American Idol, assim seus programas mudaram de horários e dia em virtude da entrada do show no horário nobre, com isto Prison Break fica temporariamente fora do ar, até meados de abril ou maio, acredito eu, quando deve retomar sua 4ª temporada e, por ser melhor devido ao desgate da trama, encerrar sua história definitivamente. A Fox estréia neste mês Dollhouse, Lie to Me e a nova temporada de 24 Horas.

Já a ABC tá num desespero sem limites, acaba de cancelar 3 séries de uma só vez (Pushing Daisies, Dirty Sexy Money e Eli Stone), e aproveita o retorno de Lost para mexer em sua grade, estreiam as novas temporadas de Scrubs e According to Jim e o reality The Bachelor neste midseason.

O canal NBC, ainda gerenciando a crise Heroes, e o fracasso de suas séries estreantes (Knight Rider, Crusoe e My Own Worst Enemy) ainda tem como “trunfos” para o midseason: The Philanthropist , mesmo anunciado não sei se vinga pois ainda está sem protagonista definido, a série gira em torno de um rebelde milionário, que após a morte do filho, passa a usar seu poder e dinheiro para ajudar pessoas necessitadas; Merlin, já conhecido na internet, vai contar a história de como o mago Merlin e o rei Arthur se tornaram lendas. Anthony Head (Buffy, A Caça-Vampiros) está no elenco da série, formado por atores britânicos. O motivo: é uma co-produção da rede BBC; e Kings, o canal promete mostrar uma fábula moderna baseada na história bílbica de Davi versus Golias. Christopher Egan (Eragon) e Ian McShane (Deadwood) estão no elenco deste projeto de Michael Green (Heroes). O piloto terá direção e também produção de Francis Lawrence (Eu Sou a Lenda). Além destes está prometido o retorno de Medium e alguns outros realitys shows porcarias, marca do canal.

O canal FX, o americano, traz o retorno da 5ª temporada de Nip/Tuck que ficou inacabado devido a greve dos roteiristas, mas, a grande expectativa é pelo retorno de Damages, sem sombra de dúvida a melhor série estreante da temporada 2007/2008, com grande elenco Glenn Close, Rose Byrne e a entrada de nomes como William Hurt, Tymothy Olyphant (de Hitman) e Marcia Gay Hardem (do recente O Nevoeiro).

Os principais destaques em preview abaixo:

DAMAGES (7 de janeiro)

LOST (21 de janeiro)

24 HORAS (11 de janeiro)

DOLLHOUSE (13 de fevereiro)

LIE TO ME (21 de janeiro)

BATTLESTAR GALACTICA (16 de janeiro)

Quase Irmãos (Step Brothers)

Cinema terça-feira, 25 de novembro de 2008 – 4 comentários
Poster

Depois de Judd Apatow, as comédias americanas saíram da mesmice “paródia de outros filmes” e adotaram um tom bem mais engraçado. Some a isso o humor de Will Ferrel e Jhon C. Riley, ambos egressos do Saturday Night Live, e temos um filme engraçado pra caramba com uma história totalmente non-sense. E o melhor de tudo: funciona. Quase Irmãos mostra a história de Brennan Huff (Will Ferrel), um “jovem” de 39 homens que nunca saiu de casa e das asinhas da mamãe e Dale Doback, outro jovem de 40 anos de idade que nunca saiu de casa e sempre viveu com o pai. Depois do casamento de Nancy Huff (Mary Steenburgen) e Rober Doback (Richard Jenkins), as famílias vão morar na mesma casa. Daí o título Quase Irmãos.

Théo’s Brothers

Apesar da idade, os dois agem como duas crianças mimadas. Um sempre querendo provar para o outro que é melhor. Will Ferrell e Jhon C. Riley combinam perfeitamente em cena, e com a direção de Adam McKay, que dirigiu os dois em Ricky Bobby – A Toda Velocidade, o filme não pode dar errado. Brigas por causa de comida, por causa da bateria de um, por causa da cama. Os dois definitivamente se odeiam e se matariam se fosse possível. Mas tudo muda quando o irmão mais novo de Brennan, Derek chega na casa dos dois. Com filhos perfeitos e uma esposa ninfomaníaca, Derek passa a ser o inimigo em comum de Dale e Brennan, e a partir daí os dois descobrem várias coisas em comum, tornando-se best friends ever. Depois de causarem um prejuízo enorme ao pai de Dale, o velho Doback decide mandar os dois para fora de casa e se virarem como bons adultos. Acontece que, apesar da idade, os dois nunca agiram como adultos. Não fazem a mínima idéia de como ser um adulto. E lá vem mais situações inusitadas e engraçadas como as entrevistas de emprego com a participação especial de Seth Rogen. E os dois vão levando uma vida de adulto. Até que, por um acaso do destino, se unem novamente. Dessa vez não como dois irmãos brigãos, e sim como dois homens adultos e responsáveis. Ou quase isso. O final do filme é muito engraçado. E a cena depois dos créditos também, portanto, não saia do cinema antes dos créditos. Uma comédia engraçada, que diverte e faz rir, coisa difícil hoje em dia e com dois caras que vem se destacando no cinema americano. Um história repleta de situações non-sense e que mesmo assim a gente se identifica em alguns casos. Só o fato de dois caras de meia idade agirem como crianças já é de uma falta de noção tremenda, mas isso é o de menos. Judd Apatow conseguiu mais uma vez.

Quase Irmãos

Step Brothers (105 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Adam McKay
Roteiro: Adam McKay e Will Ferrell
Elenco: Will Ferrell, John C. Reilly, Mary Steenburgen, Richard Jenkins, Adam Scott, Kathryn Hahn, Andrea Savage

A face daquele que escreve

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 24 de novembro de 2008 – 2 comentários

Estava andando por um shopping aqui em Curitiba quando me deparo com uma barraquinha de mágicas bem no meio do lugar. Curioso como sou, parei para dar uma olhada naquelas coisas que eu nunca conseguiria fazer. Um dos balconistas/atendentes/seja lá o que for estava fazendo uma mágica simples, que consistia em fazer uma bolinha sumir de suas mãos ao passar a outra mão por cima. Vi umas 5 ou 6 vezes, tentando entender como que era feito, mas nada de conseguir entender. Já desistindo de olhar aquilo, vou embora e pego a escada rolante que seguia por trás da barraquinha, onde vejo o real segredo, o momento em que o truque é feito, onde realmente a mágica acontece.
E por que contei isso que, à primeira vista, parece não ter nenhum sentido? A sensação de ter descoberto o que acontecia de verdade, a verdadeira mágica, o que estava sendo escondido me fez lembrar de algumas coisas relacionadas à literatura. Se bem que tudo me faz lembrar de algum livro, mas isso é outra coisa.
A coisa que mais ficou na minha cabeça foi aquele momento em que você realmente conhece a cara de seu autor preferido. Muito tempo antes de autores terem suas fotos colocadas nas orelhas dos livros, aliás, muito tempo antes de existirem orelhas em livros, ver a face de quem escrevia seus livros preferidos era algo muito difícil. Sem internet, com acesso a quase nada que pudesse ajudar na pesquisa, isso normalmente ficava só na imaginação dos leitores. Mas estou falando como um velho, que coisa.
Hoje em dia, saber quem escreve aqueles livros que você paga um pau está só ao alcance de uma busca no google. Ainda me lembro muito tempo atrás, quando tinha lido alguns livros de Stephen King e fiquei a imaginar como poderia ser o autor. A imagem que eu havia criado na cabeça era algo como um cara estranho, com olheiras, corcunda cabelo comprido e uma cara que seria impossível de se marcar por muito tempo. Pois é, quando realmente vi a foto dele, fiquei triste e feliz ao mesmo tempo de saber que uma pessoa como eu imaginava não existia.

“As pessoas ficam desapontadas com minha aparência. Dizem:’Você não é um monstro'”.

E tenho que concordar com essa frase.
Outro que me impressionou muito, pelo fato de que ele consegue ser a verdadeira imagem de seus personagens, foi o autor de On the road, Jack Kerouac:

“Se a moderação é um defeito, a indiferença é um crime”

Podem dizer que os escritos dele são realmente inspirados no que acontecia com ele e tudo o mais, mas nem ligo, isso só faz aumentar ainda mais a imagem que tenho dele e de seus personagens.
Mas é claro, não são só autores que me fazem ficar imaginando como eles seriam. Já na época das orelhas dos livros, comprei o livro 100 Escovadas antes de ir para a cama, que tinha numa de suas abas laterais a foto da autora, coisa essa que eu achei muito foda, ainda mais quando terminei de ler o livro, que alguns acham um lixo e outros algo bom, mas o que não é assim?
A foto em questão era a seguinte:

Acho que foi por aí que comecei a realmente ter uma tara por italianas, mas novamente isso é outra coisa. Bom, não há nada mais que eu possa falar sobre ela, até porque nem precisa. Em todo caso, vou deixar mais uma imagem dela só pra… sei lá, não precisa de motivo.

Existem muitos outros autores que me fizeram ficar pensando em como eles seriam, mas a galeria é muito grande, vou deixar só esses três aí pra dar exemplo. Não precisa de mais do que isso, não é?

confira

quem?

baconfrito