Overdose Zumbis: Entrevista exclusiva com os diretores do filme A Capital dos Mortos

Cinema sexta-feira, 28 de março de 2008 – 14 comentários

Filmes independentes são o tipo de coisa que não recebem muito apoio no Brasil. Menos ainda sendo filme de terror, e em Brasília. Mas as dificuldades não impediram Tiago Belotti e Rodrigo Luiz Martins de produzir A Capital dos Mortos, que já é bastante aguardado pelos fãs brasilienses (e por muita gente de fora da cidade também). Em entrevista para o Ato ou Efeito, os dois falaram um pouco sobre o projeto.

Fã do sub-gênero, Tiago sempre se interessou por zumbis. Seu primeiro contato com os mortos vivos foi o clipe Thriller, do Michael Jackson, que, segundo o diretor, realmente o assustava quando pequeno. Além do clipe, os clássicos do gênero – como os filmes de George A. Romero – também serviram de inspiração pro cara. Filmar um longa-metragem de zumbis sempre foi uma vontade de Tiago, e, em 2006, ele e Rodrigo resolveram tentar produzir o filme de vez. Compraram uma câmera e o dinheiro do próprio bolso e começaram a dar vida ás suas idéias. Na cara e na coragem, mesmo.

Nem o congresso está a salvo.

Apesar da falta de verba e de apoio de empresas, A Capital dos Mortos não pretende de modo algum ser um filme trash. Tanto Tiago quanto Rodrigo garantem que o filme, desde o início, tem sido feito com todo o cuidado possível, e que eles tem usado a criatividade pra contornar a falta de verba. “Numa cena onde a gente precisava de um atropelamento ou numa decapitação, por exemplo, a gente não desistia por falta de verba”, diz Tiago. “A gente pensava ‘como dá pra fazer isso com o que a gente tem?’, e arrumava um jeito”.

Além da criatividade, boa parte da produção do filme se deve á ajuda e boa vontade de várias pessoas. Atores, músicos e maquiadores trabalharam de graça, bem como uma legião de zumbis empolgados com a idéia. Como disseram os próprios produtores, “A equipe de A Capital dos Mortos na verdade é gigante. Eu e o Rodrigo organizamos tudo, mas a produção se deve em grande parte também ás várias pessoas que deram apoio pra gente”.

A Capital é um filme aberto pra quem quiser ajudar. Isso foi bom tanto pros caras, que com isso conseguiram tanto ajuda na produção quanto na publicidade do filme. “Todo mundo aqui provavelmente conhece alguém que foi zumbi”, disse Rodrigo. “Muito do marketing do filme foi espalhado pela boca do povo, mesmo. Uma porção de gente convidou os amigos e até parentes pra participar das filmagens. É o contrário do que acontece em outras produções, onde se exige de quem quiser ser zumbi que mande um e-mail com foto pra que eles analisem se o cara pode exercer o papel ou não. Na Capital não foi assim. Quem quisesse ser zumbi só precisava aparecer nas gravações. Toda ajuda foi e ainda é muito bem-vinda”.

Miooolosss!

Perguntados sobre os outros filmes do gênero sendo produzidos no Brasil, os caras citam o média mineiro Era dos Mortos, de Rodrigo Brandão, uma produção muito bacana, segundo eles; e Mangue Negro, do Espírito Santo, que começou a ser produzido poucos meses depois que a Capital, e parece extremamente bem feito, além de ter tem uma idéia original.

A história do filme parte da profecia do padre Dom Bosco, que em 1883 teria profetizado a construção de Brasília. á profecia do padre foi adicionado pelos produtores que ele teria visto que o apocalipse começaria a acontecer aqui. O filme gira em torno de um grupo de amigos, dos quais alguns são fãs de zumbis que várias vezes se imaginaram nessa situação, pensando no que fariam caso uma infestação de mortos-vivos realmente acontecesse. “A gente tentou dar um realismo maior pros personagens. Você não vai ver aquele negócio da mocinha ouvir um barulho sinistro e entrar no quarto pra descobrir o que é, enquanto ela poderia simplesmente sair da casa. No filme, os personagens são sobreviventes, não estúpidos“. A história é bem equilibrada, segundo Tiago, tendo boas cenas de drama, ação, alguns momentos de comédia e outros de neutralidade. E gore, claro. Sustos, gore e nudez o suficiente pra agradar os fãs, mas não em exagero a ponto de estragar o filme. Aliás, a nudez do filme é justificada, não é gratuita.

Os heróis. Ou vítimas, se preferir.

Como o filme é independente, os dois produtores puderam ajeitar cada detalhe exatamente como queriam, como uma das capas escolhidas para o DVD – que tem uma cara de folheto de cordel-, criticada por alguns dos fãs do filme. A idéia foi dar uma cara mais brasileira pro filme, fugindo dos clichês das capas comuns de filmes do gênero.

Tiago diz que quer, se possível, transformar o filme numa trilogia. “Meu sonho mesmo como produtor é lançar um box com os três filmes. Ou quatro, sendo um só de material extra. O dia em que eu conseguir isso eu posso até me aposentar”. O roteiro para o segundo filme já foi iniciado, e o diretor espera conseguir dinheiro suficiente com a venda dos DVDs pra começar a produção da continuação. “Não dá pra achar que todo mundo vai comprar o filme, claro. Eu tenho alguns desafetos que tão só esperando o filme ser lançado pra disponibilizar ele por torrent. Muita gente vai baixar o filme na net, isso é inevitável, mas eu acredito que também há quem queira prestigiar o trabalho comprando o DVD, que terá muito material extra”.

O filme, agora já pronto, será exibido no começo de abril (ou talvez ainda no final de março, segundo a comunidade do filme no orkut), tendo algumas das exibições já confirmadas. Os caras só esperam a confirmação de mais locais pra divulgar as datas. Isso pra evitar que só se espalhe a notícia de uma exibição e no dia apareçam 300, 400 pessoas em uma sala que comporta 70 ou 80. Quanto ás reclamações sobre a demora para o lançamento do filme, Tiago pede paciência. A idéia é dar prioridade á qualidade do filme, evitando os problemas de um lançamento apressado e sem o devido planejamento.

A trilha sonora do filme foi toda composta por Renan Fersy, e conta também com o som da banda local DEVICE, além de duas canções de MPB interpretadas pelas artistas Ingrid Mara e Lorena Lira, compostas exclusivamente pro filme, uma por Brioni Capri e a outra por Vithor Hugo.

A Capital dos Mortos, na minha opinião, é uma excelente aposta entre os filmes independentes. Com certeza eu recomendo a todos que comprem os DVDs, porque a idéia merece uma continuação. Palavra de zumbi.

Mais informações sobre o filme podem ser vistas na comunidade de A Capital dos Mortos no Orkut.

Tripas! Sangue! Gore!

CONFIRMADA A DATA DE ESTRÉIA!

Dia: Sexta Feira, 2 de maio
Local: Cine Brasília! EQS 106/107 (Asa Sul)
20:00h – Abertura do festival: Seleção internacional… parte 1
21:00h – Competição Nacional e local (filmes brasilienses)
*22:00h – Sessão Maldita (Hors Concours)… A CAPITAL DOS MORTOS

(Hors Concours é um termo francês e significa fora do concurso, ou seja, A Capital dos Mortos não está competindo no festival.)

Agora vamos tentar levar o filme para mais cidades! Saiba aqui como.

“World War Z”: Finalmente uns detalhes

Livros quinta-feira, 27 de março de 2008 – 1 comentário

Ok, estava esperando saírem mais informações sobre isso pra dar a noticia pra vocês, e esse dia finalmente chegou. Lembram da resenha que fiz sobre O Guia de Sobrevivência a Zumbis? O autor desse livro, Max brooks, escreveu mais outro sobre o tema, dessa vez contando sobre a guerra entre humanos e zumbis que ocorreu (ocorrerá? quem sabe) a 10 anos, com relatos dos poucos sobreviventes humanos. “tá, e dai?”, pergunta o leitor pentelho. É o seguinte: Sairá um filme baseado nesses relatos, que pelo que posso presumir pode sair algo muito interessante.
O roteiro será escrito por J. Michael Straczynski, famoso autor de roteiros de HQ’s e séries. Eu não conheço nada dele, mas pelo que vi por fóruns por aí, ele é o mais recomendado pra esse serviço mesmo.
O roteiro ainda está em fase de preparação, seja lá o que isso signifique, mas deve ser algo bom. O livro é feito de relatos de sobreviventes dessa guerra, o que pode garantir vários ângulos da mesma história, desde o simples civil até o soldado que foi mandado para a batalha, em entrevistas feitas por um repórter fictício (Gerry Lane) viajando atrás de cada um desses relatos.
Como é um filme que ainda está no roteiro, ainda não tem mais nada definido sobre ele, mas só a idéia de ver uma história sobre zumbis na tela baseada em um livro desse autor, eu já aposto minhas fichas. Por enquanto, sem data de lançamento, diretor, ou nome de algum ator pra algum papel, mas espero que tenha algo novo divulgado em breve.

Overdose Zumbis: Cronologia Marvel Zombies

Bíblia Nerd sexta-feira, 21 de março de 2008 – 2 comentários

É overdose de zumbis aqui no AOE, e como todo bom marvete eu não consigo pensar em zumbis sem lembrar de Marvel Zombies. A série foi iniciada por mark Millar, e ficou famosa principalmente por causa de Arthur Suydam e suas capas, zumbificações de capas clássicas da Marvel. Com clima e humor mórbido, Marvel Zombies está entre os melhores lançamentos da editora nos últimos tempos. E é justamente por isso que eu fiz esse guia cronológico. Você não precisa seguir esta ordem (até porque a ordem de lançamento foi outra completamente diferente), mas seria legal se o fizesse. Sem mais demoras, vamos ao que interessa:

Army of Darkness vs Marvel Zombies (John Layman e Fabiano Neves)

Você provavelmente já viu o filme ou leu alguma resenha (como a que o Piratão fez) de Army of Darkness. Pois bem, este belíssimo crossover começa após o término da décima terceira edição de Army of Darkness, publicado pela Dynamite Comics. O protagonista Ash Williams foi transportado para a Nova Iorque da Terra 2149, algum tempo antes do início da epidemia zumbi. Enquanto assistia uma briga entre o Demolidor e um dos membros da Gangue da Destruição, Ash é abordado por uma velha possuída por um dedite. Ela o avisa sobre o futuro sombrio deste universo, e diz que um exército das trevas iria se levantar. Ash vai para a Mansão dos Vingadores, avisá-los sobre o perigo, mas é dado como louco e posto para fora. Logo em seguida, os Vingadores recebem a notícia de que algo estranho está acontecendo no centro da cidade.

Ash tenta avisá-los novamente, mas é pego pelo Homem-Aranha e levado para longe. Ash conta sua história, até que os dois percebem que os Vingadores foram “mortos” por uma versão zumbi do Sentinela. O Homem-Aranha é mordido pelo Capitão América, e deixa Ash cair num beco. O nosso herói (no caso, Ash) é então cercado por heróis zumbis, mas acaba sendo salvo pelo Homem-Aranha. Preocupado com Mary Jane a sua tia May, o Aranha deixa Ash no topo de um prédio e vai para casa, mesmo estando infectado. Em meio a tanto caos e zumbis super-poderosos, Ash decide dar uma de messias e tentar salvar este mundo. Como? Com o Necronomicon. O único problema é: Onde está o livro?

Este é o “capítulo” mais bem-humorado da Saga dos Zumbis Marvels, e esclarece algumas dúvidas quanto a origem dos zumbis. As capas seguem a mesma linha de “capas clássicas zumbificadas”, e a arte de Neves é ótima. Leitura obrigatória para quem quer se adentrar no Universo dos Zumbis Marvel e para fãs de Evil Dead.

Marvel Zombies: Dead Days (Robert Kirkman e Sean Phillips)

Dead Days começa exatamente após o Homem-Aranha ter abandonado Ash, e se segue paralelo aos acontecimentos de Army of Darkness vs Marvel Zombies. Peter vai para seu apartamento com a intenção de salvar MJ e May, mas acaba sendo dominado pelo vírus e as devora.

Enquanto isso, os heróis sobreviventes se reúnem no Heliporto flutuante da SHIELD. Nova Iorque está devastada, e alguns dos super-seres mais poderosos dos EUA já foram transformados. Nick Fury resolve apostar alto nos dois homens mais inteligentes vivos: Reed Richards e Tony Stark. Reed se encarrega de procurar uma cura, e Tony de criar um portal para transportar os sobreviventes para uma outra dimensão. Mas tempo é algo escasso, e os zumbis se reúnem para um ataque ao Heliporto…

Dead Days fecha a origem dos zumbis de forma maestral. Se Army of Darkness explica alguns pontos da série, Dead Days esclarece todo o resto. De todas as edições desenhadas por Sean Phillips, esta é certamente a melhor. Dead Days é um One-Shot (edição única).

Ultimate Fantastic Four: Crossover (Mark Millar e Greg Land)

Foi durante as edições 21 a 23 de Ultimate Fantastic Four, no arco intitulado “Crossover”, que surgiu o conceito dos zumbis Marvel. Enquanto “brincava” com seu portal dimensional, Reed recebe uma mensagem vinda dele mesmo, em uma outra dimensão. Os dois batem altos papos, até que o Reed do universo desconhecido chama a versão Ultimate para um encontro. O ingênuo Ultimate Reed aceita, e ajusta o portal dimensional. Mas chegando lá, ele se depara com uma Terra totalmente diferente do que esperava: a Terra 2149, lar do zumbis Marvel.

O jovem estava prestes a ser devorado vivo quando foi salvo por um aliado inesperado, talvez a única pessoa capaz de sobreviver a tal situação. Falo de Magneto, o mestre do magnetismo. O mutante o leva até um esconderijo, onde se refugiavam também um homem e sua filha. Reed não sabia, porém, que enquanto ele se escondia, o Quarteto zumbi se dirigia á sua dimensão…

Crossover é o primeiro dos quatro arcos escritos por Mark Millar para a revista, e o início da melhor fase do Quarteto Ultimate (tanto em roteiro quanto em arte) e uma das séries mais interessantes da Marvel.

Marvel Zombies (Robert Kirkman e Sean Phillips)

O capítulo mais conhecido, Marvel Zombies dá continuação aos acontecimentos de Crossover. Magneto acabou de destruir o portal, e está cercado por zumbis. Ele corre e resiste por um tempo, mas acaba sendo morto. E eu me refiro a morte permanente. O resto da mini é focada exclusivamente nos zumbis. Eles devoraram todas os seres do mundo, e agora não têm o que comer. A única exceção é o Dr. Hank Pym que, como visto em Dead Days, esconde o Pantera Negra em seu laboratório e arranca pedaços dele quando tem fome.

Temos então um curto período de desenvolvimento de personagens antes do aparecimento do Surfista Prateado. Os zumbis têm uma certa dificuldade para enfrentá-lo, mas nada comparado ao que vem pela frente. Afinal, os zumbis podem ter devorado todos os seres do planeta, mas ainda assim não são nada quando comparados ao maior devorador do universo: Galactus!

Mórbida, divertida e mórbida de novo, Marvel Zombies incomoda em algumas partes (pelo fato de mostrar ícones da Marvel zumbificados e desumanos), mas no geral é uma ótima leitura. Ponto para Kirkman, o Rei Zumbis dos quadrinhos.

Ultimate Fantastic Four: Frightful (Mark Millar e Greg Land)

Essa parte é meio confusa (cronologicamente falando), e não sei ao certo onde se encaixa na cronologia. Arrisco dizer que acontece durante Marvel Zombies. Dr. Doom põe em prática sua vingança contra Reed, e o Quarteto zumbi está em seus planos. Bom, isso é tudo que posso falar, qualquer informação adicional estragaria esse arco e o plot twist surpreendente do final. Dadas as circunstâncias não tenho mais o que falar desse arco, a não que aquele que não for fã do Dr. Doom, está prestes a se tornar um.

Black Panther: Hell of a Mess (Reginald Hulin e Francis Portela)

Este arco do medíocre volume 3 da revista do Pantera Negra não tem muita importância para a série. Reed Richards e Sue Storm estão em sua segunda lua-de-mel, e enquanto eles estão fora, T’challa e Tempestade completam o Quarteto. E em meio a uma aventura bizarra viajando por entre as dimensões, o novo Quarteto vai parar no planeta dos Skrulls. Situação desagradável? Com certeza. Mas não tão desagradável quanto a chegada dos zumbis Marvel no planeta. Pois é, agora é zumbis Marvel vs Quarteto de T’challa!

Esta é uma revista que não fede nem cheira, e o Pantera Negra é um bom personagem que vem sido mal-aproveitado, mas este arco até que foi bacana. Não faz falta para a cronologia, porém.

Marvel Zombies 2 (Robert Kirkman e Sean Phillips)

Por fim, o último capítulo lançado. Recomendo que não leia esta parte se ainda não tiver visto o final de Marvel Zombies. Anos se passaram desde o dia em que os zumbis deixaram a Terra. Cansados de viajar pelo universo, e lamentando o fato de nenhum outro ser ter uma carne tão saborosa quanto os humanos, eles resolvem então voltar para a Terra, e reconstruir o portal dimensional.

Na Terra, T’challa, Janet e os acólitos administram um povoado e repovoam o planeta. Janet descobriu que quando um zumbi passa um longo período sem se alimentar, perde a fome. E é esta informação que divide o grupo de zumbis quando eles chegam. Parte deles resolve dominar o povoado e fazer uma criação de humanos, enquanto a outra decide lutar contra a fome. Prepare-se para a Civil War zumbi!

As batalhas estão sutilmente mais violentas, já que não há motivo para ter pena de destroçar zumbis. Marvel Zombies 2 segue a linha de qualidade de Marvel Zombies, e encerra a saga dos zumbis super-poderosos. Será mesmo?

Overdose Zumbis: Coletânea de clipes

Música sexta-feira, 21 de março de 2008 – 4 comentários

A primeira coisa que falaram quando surgiu a idéia de fazermos uma coletânea de clipes com zumbis foi: “Thriller, Michael Jackson”. Pois bem, não existe melhor maneira de começar um post sobre clipes que com um indelével e indiscutível clássico.

‘Cause this is thrilleeeer… thriller niiight…

“Thriller” é de 1982, mas é, até hoje, o album que mais foi vendido no mundo (os números dizem algo entre cem milhões de cópias) e um dos clipes mais revolucionários da indústria. Na versão youtubesca “oficial” de Thriller, tem até uma declaração do Michael Jackson antes do clipe:

“Due to my strong personal convictions, I wish to stress that this film in no way endorses a belief in the occult”
(tradução: “devido ás minhas fortes convicções pessoais, eu gostaria de ressaltar que este filme de maneira alguma endossa uma crença no oculto”)

Aí eu vos pergunto: o que houve com Michael? Ele era tão talentoso, cantava tão bem, criativo, inovador, o primeiro a fazer videoclipes como pequenos filmes e com coreografias que até ontem eram copiadas pelos Backstreet Boys, o primeiro negro a ganhar espaço na MTV… e hoje em dia tá aí, mais zumbi que nunca. Bom, esse é um tema prá um próximo post; o que importa nesse contexto são apenas os ZUMBIS (e não no sentido figurado da coisa).
Ah, claro… existe também uma cópia indiana de “Thriller” made in Bollywood. Eu IA colocar o vídeo aqui, mas achei muita queimação de filme. Mas uma coisa eu garanto: não só existe como vale a pena ver. Já sentiu aquela tal de “vergonha alheia”? Não? Então vai sentir assistindo esse clipe. Golimar-mar-mar-mar-mar…

Ainda falando sobre zumbis que dançam… aliás, você já viu algum zumbi de verdade dançar? Não? Ah, é… você nunca sequer VIU um zumbi de verdade. Que azar… eu não só vi, como converso com ele no MSN de vez em quando. Não vou contar quem é porque acho que é tipo uma identidade secreta, mas vou dizer que ele faz tirinhas e é um Pirata. No aumentativo.

Voltando aos zumbis que dançam, o que já é bem anormal, imaginem zumbis dançando vestidos de líder de torcida ao redor de uma japa rockeira ao som de uma música que coloca “rock” e “aleluia” na mesma estrofe. É o que você vai conferir no clipe “Hard Rock Hallelujah”, do Lordi (who?). Acredite se quiser: o clipe ficou ótimo. Vê aí.

Essa música é MUITO boa.

Agora, falando de zumbis de qualidade e que não dançam, apenas comem gente como todo zumbi normal, vamos ao punk rock (e quem vier comentar dando algum rótulo ridículo e/ou absurdo á banda vai apanhar) do Misfits, que estrelam esse excelente clipe. Zumbis são assustadores por si só, agora imaginem zumbis de moicano e spike? Meeedo.
Vale muitíssimo á pena assistir os zumbis perseguindo as pessoas num hospital, sem contar que a música também é ótima.

Seguindo a mesma linha de zumbis rockeiros, eis aqui “Zombies Ate Her Brain” da banda The Creepshow. Além de a música ser boa, achei o clipe super engraçadinho:

É uma zumbi bem pegável, né?

No mesmo estilo freak-engraçadinho, eis aqui “Fashion Zombies”, dos californianos The Aquabats!

Ainda temos uma parada completamente nonsense. Aqui você já viu zumbi punk, zumbi tatuado, líderes-de-torcida zumbis, zumbis indianos, zumbis com laquê no cabelo… agora você verá uma BANDA de zumbis. Com vocês, The Zombeatles cantando “A Hard Day’s Night of The Living Dead”.

“It’s been a hard day’s night… braaaaaaaaaaaain…” miacabei de rir.

Até os gótchiqueenhos trevosos do Moonspell entraram nessa onda de clipes com zumbis, na música “Everything Invaded”:

E eu não posso deixar de citar a engraçadinha da Nellie McKay. É um estilo completamente diferente do que se espera num clipe com mortos-vivos, já que essa música “Zombie” parece um jazz (bom, acho que é jazz. Alguém me corrige?), e ela canta num palco com um vestido formal. Pois é, zumbiiiis-zumbis de verdade não aparecem. Mas achei o clipe imperdível porque é repleto de takes de pessoas na rua imitando zumbis andando, então, vale mais pelas imitações e pela carinha bonitinha dela música que pelos zumbis.

Prá finalizar, um clipe que não é musical, mas é uma espécie de “manual de sobrevivência a zumbis” bem divertido. Se seu inglês não estiver muito capenga, assista e aprenda a sobreviver quando o dia em que os mortos saem de suas covas chegar.

E chega, né?
Ah, não chega, não? Quer tomar mais zumbi na fuça? Então vai lá ler o resto do Overdose, cara. Conteúdo morto-vivo e devorador de miolos é o que não falta por aqui.

Overdose Zumbis: White Zombie

Música quinta-feira, 20 de março de 2008 – 3 comentários

Qualquer especial sobre zumbis ficaria incompleto se não se falasse um pouco sobre Rob Zombie. O cara, fã de bandas como Ramones, Misfits e Black Sabbath, teve a idéia de montar uma banda com Sean Yseult, sua namorada, nos meados de 1985. Chamando Peter Landau para tocar a bateria, Sean no baixo e Ena Kostabi na guitarra, Rob formou o White Zombie. O nome veio do filme de 1932 de mesmo nome, estrelado por Bela Lugosi. Com letras fortemente influenciadas por filmes de horror, sempre sobre fantasias de terror insanas, a banda sempre manteve um som pesado com distorções macabras. É difícil não se empolgar com o som dos caras, a não ser que você seja um zumbi. O vocal carregado de Rob e os riffs viciantes provavelmente vão te fazer gritar por miolos enquanto ataca seus familiares. Claro, nada melhor pra mostrar a evolução da banda do que começar mostrando pra vocês King of Souls, do primeiro EP do White Zombie, Gods on the Voodoo Moon. Da época em que a banda não era mais que um bocado de punks sujos de Nova Iorque. Empolgante, agressivo e sujo pra carái!

Em 86, Tim Jeffs substituiu Kostabi e Ivan de Prume entrou no lugar de Landau. O segundo EP dos caras, Pig Heaven, foi lançado no mesmo ano. Com apenas duas músicas – duas a menos que o anterior -, a banda ainda continuava com o mesmo som. Jeffs foi demitido depois de poucos shows, e Tom Guay entrou em seu lugar. O terceiro EP, Psycho-Head Blowout, saiu pouco tempo depois, mas foi só em 1987 que o primeiro álbum completo, Soul-Crusher, foi lançado. Foi nesse álbum que apareceram pela primeira vez partes do som de filmes nas músicas da banda. Coisa que virou não só costume, mas marca registrada dos caras. Depois de assinar contrato com a Caroline Records, a banda ganhou mais reconhecimento, passando a tocar fora de NY também. Pouco depois do lançamento de Soul-Crusher, mais uma mudança na banda: John Ricci entra no lugar de Tom Guay.

Em 1989, foi lançado o segundo LP da banda: Make Them Die Slowly. O álbum marcou uma transformação no som da banda, que deixou de ser voltado pro punk, ficando mais encorpado, se aproximando mais do Heavy Metal. O vocal de Rob também mudou bastante, se transformando na voz conhecida de hoje. Me lembra bastante o James Hetfield, aliás. ó lá como a coisa mudou:

A última substituição na guitarra do White Zombie aconteceu quando Ricci foi gravemente prejudicado pela Síndrome do Túnel Carpal, que afetou bastante sua capacidade de tocar guitarra. Jay Yuenger assumiu a guitarra, puxando a banda um pouco mais pro lado do groove e do metal. Coisa que dá pra reparar bastante em Thunder Kiss ’65, do terceiro LP dos caras, La Sexorcisto: Devil Music, Vol. 1. A música você provavelmente já ouviu em Guitar Hero, mas o clipe é simplesmente sensacional demais pra ser deixado de fora. Zumbis, groove e mulé rebolando, véi! Foi “La Sexorcisto” que arrastou o White Zombie pra fora do underground e trouxe bastante popularidade pros caras. Pra começar, na turnê do álbum – que durou dois anos e meio – os caras conseguiram um verdadeiro culto de fãs alucinados. Além disso, os clipes da banda começaram a ganhar reviews em Beavis and Butthead. Pra ilustrar essa fase dos caras, nada melhor do que Black Sunshine:

O último álbum original dos caras, Astro Creep: 2000 – Songs of Love, Destruction and Other Synthetic Delusions of the Electric Head, foi bastante aguardado, graças ao sucesso do Sexorcisto. Em 1996 foi lançado o Super Sexy Swingin’ Sounds, que não passava de um remix do Astro Creep. Um ano antes do lançamento do álbum – que saiu em 1995 -, Rob e Sean haviam rompido o namoro, sem que isso tirasse a moça do baixo da banda. O álbum se aproximava mais do thrash metal, uma maravilha. Tanto o som quanto as letras da banda ficaram mais sombrios, falando ainda mais sobre assassinatos, mortos-vivos, blasfêmia, satanismo, sanguinolência e mais dessas coisas que o povo gosta. Completamente empolgante. E, claro, os clipes bizarros continuaram. Dá uma sacada em Electric Head pt 2 (The Ecstasy), por exemplo:

Empolgante pra carái. Mas como tudo o que é bom dura pouco, o White Zombie não passou de 1998. Rob continuou na música, claro, com uma carreira solo de bastante sucesso, sendo provavelmente o zumbi mais famoso do roquenrôu. Quanto ao White Zombie, o que nos resta é aproveitar os riffs completamente pirantes que os caras deixaram pra trás antes da banda morrer… cara, Black Sunshine é viciante pra cacete!

Overdose Zumbis: Dia dos Mortos (Day of the Dead)

Cinema quinta-feira, 20 de março de 2008 – 1 comentário

Terceiro dos cinco filmes da série de George A. Romero, Dia dos Mortos, lançado em 1985, é provavelmente o mais sangrento deles. Sendo o preferido do próprio diretor, que o define como seu “épico zumbi”, o filme parece se passar algum tempo depois de seu predecessor, Despertar dos Mortos (o Dawn of the Dead original). A infestação zumbi já não é mais o centro do filme – o mundo já foi infestado e a idéia de conter o avanço da “epidemia” zumbi simplesmente não faz mais nenhum sentido. O cenário é uma base militar em algum lugar na Flórida, onde algumas pessoas tentam ainda sobreviver no meio do caos que o mundo virou. Um grupo de militares, comandado pelo autoritário e abusivo Capitão Rhodes (interpretado por Joseph Pilato, que participou da versão estendida de Despertar dos Mortos), é encarregado de cuidar da segurança de uma equipe de cientistas que tentam arrumar uma solução para a catástrofe que atingiu o mundo. O desespero e a tensão crescem a cada dia, e as diferenças entre as três equipes – os militares, os cientistas e o terceiro “grupo”, formado por dois civis – tornam a vida na base complicada. Enquanto Rhodes quer um jeito rápido de eliminar os zumbis, mesmo sabendo que não há recursos para tal na base, cientistas como Dr. Logan, conhecido como Frankenstein pelos sobreviventes e Sarah, personagem principal do filme, tentam descobrir mais sobre os zumbis. Sarah quer descobrir o que causou o problema, enquanto o Dr. Frankenstein procura um meio de socializar os mortos-vivos, partindo da teoria de que eles ainda podem ser o que eram em vida. Os civis, formado pelo piloto de helicóptero John e seu amigo, William, acreditam que é perda de tempo fazer as tais pesquisas, e que o que eles devem fazer é aproveitar o pouco de vida que ainda resta pra se aproveitar.

A sanguinolência de verdade só acontece no fim do filme, e não durante toda a história, como nas outras obras de Romero, mas mesmo assim, Dia dos Mortos consegue ser o mais sangrento deles. O mago da maquiagem, Tom Savini, fez um trabalho genial com os zumbis, as tripas, o sangue e os desmembramentos. Cenas como o desmembramento do capitão Rhodes ou os experimentos do dr. Frankenstein – especialmente o corpo do antigo comandante dos militares e a cabeça zumbi – são o tipo de coisa que deixa um filme marcado pra sempre. O curioso é que o excesso de violência foi justamente um dos maiores motivos de briga na produção do filme. O orçamento inicial era de sete milhões de dólares, e o roteiro, claro, bem mais ambicioso, mas os produtores queriam que boa parte da MOEÇÃO fosse cortada, pra que a classificação da censura diminuísse e os adolescentes fossem ao cinema, aumentando a bilheteria e dando mais dinheiro. Mas tripas são tripas, e nenhum dinheiro compra a sangreira de Romero. Ou pelo menos não comprava, na época. O cara bateu o pé e disseram que diminuiriam o orçamento pra 3,5 milhões. Provavelmente foi o sangue mais caro da história dos filmes. Pode ter “custado” metade da verba, mas cada glóbulo vermelho e cada pedaço de tripa vale o sacrifício. Dia dos Mortos não seria a mesma coisa sem as tripas. E vocês sabem do que eu tô falando: Terra dos Mortos seria uma verdadeira obra de arte com algumas mutilações a mais.

Romero soube trabalhar muito bem com a crescente tensão entre os sobreviventes, também. O estresse de Rhodes, a loucura de Miguel Salazar e a crescente euforia dos soldados – especialmente Steel, braço direito de Rhodes – com a presença de Sarah como única mulher no complexo, bem como os constantes pesadelos da própria cientista, retratam bem o estado de desespero dos sobreviventes. Também é feita pela primeira vez uma análise mais amigável dos mortos-vivos. Eles estão ficando mais inteligentes, reaprendendo as coisas. O destaque do filme vai pra Bub – grandiosamente interpretado por Howard Sherman-, o zumbi mais carismático que já passou pelo cinema, e provavelmente um dos personagens mais agradáveis do filme, se não o mais. É impossível não simpatizar com esse ex-militar camarada, que é um marco na história dos zumbis. Bub é o primeiro zumbi a ganhar uma fala (“Olá, tia Alicia”) nos filmes de Romero, por exemplo. É também o primeiro zumbi a usar uma arma, e talvez seja o primeiro a ser retratado como mocinho, com direito a um “duelo final” com o bandido – Rhodes -, inclusive. Em Terra dos Mortos, a demonstração de inteligência se repete, tendo como “protagonista zumbi” o frentista que arma o ataque á cidade dos vivos.

O Dia dos Mortos foi o filme da série “dos mortos” que menos arrecadou nas bilheterias, provavelmente por causa da censura. Apesar de não ter vendido bem nos cinemas, os fãs de Romero geralmente consideram esse um de seus maiores filmes, dando geralmente mais destaque para A Noite dos Mortos-Vivos, por seu status de clássico, sendo o pioneiro dos filmes de “apocalipse zumbi”. Vale lembrar que o primeiro filme de zumbis é White Zombie, dos anos 40. A Noite dos Mortos-Vivos é o filme que iniciou a onda dos filmes com hordas de zumbis dominando a cidade, o estado ou o mundo. Um remake do filme foi lançado esse ano, sem passar pelas telonas. Não cheguei a botar as mãos nele, mas não duvido que tenham aboiolado o filme todo. O jeito é torcer pra que mantenham as tripas no lugar. Ou melhor, fora dele.

Se o que você quer ver são tripas, mutilações, desmembramentos e toda aquela nojeira que os filmes de FRANGO de hoje em dia não tem colhões de mostrar, O Dia dos Mortos é o filme. E eu, pessoalmente, concordo com a opinião do diretor: é o melhor de todos os cinco da série.

O Dia dos Mortos

Day of the Dead (102 minutos – Terror)
Lançamento: 1985
Direção: George A. Romero
Roteiro: George A. Romero
Elenco: Lori Cardille, Joe Pilato, Terry Alexander, Gary Klar, Ralph Marerro, Howard Sherman, Richard Liberty.

Overdose Zumbis: Toe Tags (DC Comics)

HQs quarta-feira, 19 de março de 2008 – 2 comentários

Que George A. Romero é o grande nome dos filmes de zumbis, acho que todo mundo aqui já sabe. O que talvez poucos saibam é que em 2004, pouco antes de transformar sua trilogia em uma quadrilogia (com o filme Terra dos Mortos, de 2005), o cara resolveu se aventurar no mundo das HQs. Foi assim que nasceu Toe Tags, série em 6 capítulos lançada pela DC.

Seguindo os filmes do próprio Romero, a história provavelmente se desenrola durante os acontecimentos de Dia dos Mortos ou depois. O estado de apodrecimento dos zumbis e o próprio estado completamente devastado do mundo aponta pra isso. Apesar de ser ótimo pros fãs dos filmes de Romero, que ganham mais um pedaço da história, isso acaba sendo um dos pontos fracos da HQ. Um leitor casual sentiria a falta de informações, já que o apocalipse zumbi já tomou conta desde o início da história. A coisa faz um pouco mais de sentido se os acontecimentos da revista forem encaixados no mesmo universo dos filmes. Por exemplo, a inteligência crescente dos zumbis (alguns certamente pensam mais do que os montes de carne sem cérebro de A Noite dos Mortos-Vivos ou de Despertar dos Mortos) parece dar continuidade á idéia – iniciada em Dia dos Mortos com o carismático Bub e aprofundado em Terra dos Mortos com Big Daddy, o frentista – de que os zumbis também aprendem as coisas.

[Botem alguma imagem aqui, cães imundos]

Um ponto interessante de Toe Tags é que a história é mostrada pelo ponto de vista dos mortos-vivos pela primeira vez. De um lado, acompanhamos o protagonista Damien, que, após ser mordido, se tornou um zumbi consciente, e quer entender o motivo. A explicação parece estar nas mãos do Professor Hoffman (talvez uma referência a Os Contos de Hoffman, um dos filmes favoritos de Romero), que desenvolveu uma vacina que age nos zumbis. De outro, está Atila, the Hungry (eu PRECISAVA manter o original em inglês pra manter o trocadilho ridículo), um zumbi com capacidade de se comunicar, que lidera uma legião de mortos-vivos prontos para devorar tudo que estiver vivo pela frente. Como um terceiro ponto de vista, temos o exército, mostrado aqui como um grupo autoritário liderado por um homem ainda mais ditatorial, e, por fim, grupos de humanos sobreviventes, que se recusam a se unir ao exército, sabendo que vai terminar em merda. Toe Tags, como as outras obras de Romero, mostra a humanidade como a principal inimiga de si mesma, se destruindo em disputas pessoais enquanto os zumbis devoram a todos. A mesquinhez humana parece fazer com que os vivos fiquem cada vez mais estúpidos, contrastando ironicamente com a união dos mortos-vivos e a habilidade de aprender.

Talvez, para os críticos, o maior erro da HQ seja a falta de personagens que sejam realmente carismáticos. As pessoas geralmente esperam encontrar nas histórias personagens que atraiam o leitor a ponto deste desejar sua sobrevivência. A grande impressão que se tem ao ler a história é que Romero está completamente do lado dos mortos-vivos. O que pra mim não tem problema nenhum, claro, mas é o alvo da crítica de muitos leitores. De qualquer jeito, mesmo não sendo o melhor trabalho do diretor, nem sendo a melhor HQ existente sobre zumbis (eu sugeriria The Walking Dead), acho que vale á pena dar uma olhada em Toe Tags.

Toe Tags

Toe Tags featuring George A. Romero
Lançamento: 2004
Arte: Tommy Castillo
Roteiro: George Romero
Número de Páginas: 22
Editora:DC Comics

Overdose Zumbis: Resident Evil (Coletânea de Games)

Games terça-feira, 18 de março de 2008 – 6 comentários

Não se pode relacionar zumbis a videogames sem falar de Resident Evil. Goste ou não, a série foi responsável pela ascensão do gênero, sendo o RE original o primeiro jogo a ser nomeado “survival horror” (Alone in the Dark era um “ambient survival horror” até então). Alguns o consideram um dos jogos mais importantes da história. Sucesso absoluto tanto no Oriente quanto no Ocidente, RE acabou ganhando uma verdadeira leva de sequels e spin-offs.

Para fazer RE, Shinji Mikami se baseou em outro jogo da Capcom, Sweet Home. Sweet Home é um RPG de Nintendinho que, devido as péssimas estatísticas de venda, nunca foi lançado fora do Japão. Nele, um grupo formado por cinco pessoas vai até a mansão de uma mulher chamada Mamiya Ichirou para fotografar as pinturas presentes no teto. Chegando lá, eles descobrem que o local é assombrado pelo fantasma da mulher, e devem escapar antes que sejam mortos. Muitos dos elementos contidos em Sweet Home foram passados para RE como, por exemplo, as cenas de loading quando se abre uma porta.

Como base para a trama dos jogos, temos uma arma biológica criada pela Umbrella Corporation, um vírus capaz de ressuscitar células mortas e criar aberrações mutantes. A maioria dos jogos se passa em Raccon City, uma cidade que foi inteiramente infectada pelo vírus. O jogador deve testar suas habilidades de sobrevivência ao enfrentar hordas de zumbis, mutantes e puzzles frustantes. Um dos pontos interessantes da série são os diários e anotações que são coletados durante o jogo. Eles normalmente contêm dicas de como resolver um puzzle em questão (ou a solução do mesmo), e/ou registros que esclarecem o mistério em que você está situado. Mas isso não deve ser nenhuma novidade para vocês, não é mesmo?

Pois bem. Neste artigo, eu e o Black avaliaremos os principais jogos da série (e com “principais” eu quero dizer “os que já jogamos”). RE 1, 2, 3 e os Outbreaks ficam por minha conta, enquanto Black cuida de RE Code Veronica X. Vamos nessa.

Biohazard

Biohazard é o vulgo Resident Evil 1, e é fortemente baseado em Sweet Home. Assassinatos estranhos com sinais de canibalismo estão ocorrendo nas montanhas próximas a fictícia cidade de Raccon City. A polícia local manda a Equipe Bravo, uma divisão de sua tropa de elite (chamados de S.T.A.R.S). Após perder contato com a Bravo, a equipe Alpha é mandada para investigar o caso. Eles são então atacados por um grupo de ferozes cachorros zumbis, e abandonados pelo piloto do helicóptero. Ele correm pela floresta até que encontram uma mansão, aparentemente abandona. Os quatro membros restantes da equipe Alpha, Jill Valentine, Chris Redfield, Barry Burton e Albert Wesker se dividem para investigar o local e os tiros que acabaram de ouvir. Não sabiam eles que a mansão era qualquer coisa, menos abandonada…

Antes de qualquer coisa, você deve escolher se irá jogar com Jill ou Chris. A escolha irá afetar diretamente o nível de dificuldade do jogo. Independente da escolha, você irá até o local onde o tiro foi disparado, para se familiarizar com a movimentação do jogo e o sistema de batalha. A mira é limitada e manual. Ao ativá-la, o seu personagem fica imóvel, e você pode apontar o lado e a altura em que ele vai disparar. Embora seja um mecanismo de defesa, você fica bem vulnerável durante os disparos. Existem poucas armas disponíveis e a munição é bastante escassa. Recomendo que evite confrontos sempre que possível. Seu inventário também não é muito satisfatório. Ele é pequeno caso esteja usando Jill, e incrivelmente pequeno caso esteja na pele de Chris.

Os cenários são… Como posso explicar? É como se você estivesse correndo dentro de fotos. A câmera não gira, no máximo dá uma mudada rápida quando você se move para um ponto importante do cenário. Cada vez que você abre uma tela, outro cenário é carregado, implicando numa quantidade absurda de loadings.

Os puzzles são do tipo “Hum, a porta está trancada. Agora tenho que encontrar uma medalhão para encaixar numa estátua que irá abrir uma passagem para um chefe que tenho que matar para conseguir o item que vai me levar ao local onde está a chave”. Administre bem os saves (limitados), pois ter que repetir os puzzles é algo broxante. A este ponto, você já teve ter percebido que os gráficos são “quadrados demais”, e que em vez de CGs, a Capcom optou por fazer filmagens com gente de verdade. Obiviamente ficou trash.

Eu aconselho você a só jogar este título se quiser se inteirar na cronologia da série, até porque jogar em japonês é uma droga. Uma boa alternativa é comprar a versão de Gamecube, um remake fantástico.

Biohazard

Plataformas: Ps1, Gamecube e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1996
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil 2

Alguns meses se passaram desde os acontecimentos de Biohazard. O T-virus foi lançado no sistema de esgoto de Raccon City, infectando os ratos. Estes por sua vez infectaram o resto da cidade, transformando-a num verdadeiro pesadelo. Sem saber do acontecimento, Leon Scott Kennedy, recém recrutado pelo RPD, chega na cidade. Também chega na cidade Claire Redfield, que procura por seu irmão, Chris. Após sofrerem um pequeno acidente causado por um zumbi caminhoneiro, Leon e Claire se refugiam no Departamento de Polícia de Raccon. Com o tempo, os dois percebem que o local não é dos mais seguros, e que algum segredo nefasto está escondido pela região…

Logo de cara vemos uma notável melhora nos gráficos do jogo. Os cenários, personagens e inimigos estão mais detalhados, e dessa vez as CGs são CGs mesmo. A perspectiva do cenário é a mesma, assim como as famosas cenas de porta abrindo. Falando nisso, já reparou que elas se abrem ao contrário? Por consequência dessas melhoras, o jogo está ligeiramente mais assustador (não que RE seja assustador, francamente).

Temos uma maior variedade de armas, e a possibilidade de dar um upgrade violento em sua shotgun. Isso se estiver jogando com Leon, pois Claire tem que se virar com uma crossbow (besta). O inventário também está considerávelmente maior e a mira mais certeira, para a alegria dos jogadores menos habilidosos. Os puzzles continuam difíceis e ilógicos (me diga que tipo delegacia tem portas que só destravam quando se arrasta uma estátua para pegar um rubi que deve ser reposicionado em outra estátua para que se receba a chave da porta).

Dessa vez, o jogo tem dois cds. Um para Leon e outro para Claire. E agora vem a parte que me deixou frustado por anos. Você só zera mesmo o jogo caso complete os dois cds. RE2 tem um sistema escroto de “lado a, lado b”, algo que não sei explciar porque nunca zerei com Claire (a droga do cd arranhou antes que eu tivesse a oportunidade).

RE2 é superior a seu antecessor, e um bom game. Chega a ser o predileto de alguns fãs (talvez pelo fato de mostrar Leon como um cara normal, diferente de RE4), mas não é o meu caso. De qualquer forma, vale a pena.

Resident Evil 2

Plataformas: Ps1, N64 e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1998
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil 3: Nemesis

Enquanto Leon e Claire se aventuravam nas instalações do Departamento de Polícia, a ex-membro dos S.T.A.R.S, Jill Valentine, lutava por sua vida nas ruas de Raccon. Aparentemente numa situação semalhante á de Leon e Claire, Jill deve lidar com um problema muito maior: a arma caçadora de S.T.A.R.S, Nemesis. Esqueça o episódio da mansão nas montanhas Arklay. Estes são os piores dias da vida de Jill. RE3 coloca um ponto final na história de Raccon, e traz um acréscimo ao ritmo da série. Na pele de Jill Valentine (desta vez não existe escolha de personagem), você deve percorrer as ruas de Raccon e encontrar uma forma de escapar da cidade, enquanto é constantemente confrontado por Nemesis.

Você irá visitar alguns dos pontos mais importantes de Raccon, como o Departamento de Polícia (tenha em mente que RE3 acontece paralelamente á RE2 e os Outbreaks), a Torre do Relógio e o Hospital, assim como alguns pontos antes comuns aos cidadãos da cidade, como bares e um posto de gasolina.

O jogo oferece uma quantidade satisfatória de armamentos e munição, embora evitar conflitos continue sendo um bom modo de assegurar a sobrevivência. Como o jogador enfrentará o vilão Nemesis diversas vezes durante o jogo, deram á Jill um comando de esquiva. Basta apertar o botão de mira no mesmo momento em que o inimigo atacar. Não é difícil pegar o timing, e será útil em toda e qualquer situação de combate.

Como nos jogos anteriores, RE3 possui baús onde se pode guardar itens que não serão usados no momento (esqueci de falar isso nas outras resenhas, não foi? Bom, se você tá lendo isso aqui, não importa), desta vez melhor localizados. Você também tem uma maior quantidade de saves permitidos, novamente por causa da presença de Nemesis.

Os puzzles fazem mais sentido agora (embora ainda continuem sem fazer sentido em algumas partes do jogo), e você passará parte do tempo procurando por itens necessários para a fuga, ou objetos úteis, como um isqueiro. O uso dos itens é semi-automático, e sempre que ele perder sua utilidade (não for mais necessário), o jogo irá lhe perguntar se deseja se livrar do mesmo.

Em partes importantes da trama, você irá se encontrar com um grupo de mercenários da Umbrella, liderados por um homem chamado Nicholai. Entre os mercenários, está um sul-americano chamado Carlos Oliveira. Ele será um aliado importante lá pela metade do jogo, e um personagem jogável por um curto período de tempo.

Por fim, falemos de Nemesis. Esqueça aquela coisa tosca e lenta vista no filme, Nemesis é uma máquina de guerra. Apesar de seu vocabulário limitado (ele só sabe falar “S.T.A.R.S” e soltar uns grunhidos), ele é um ser esperto. Dotado de força e velocidade desumana, e um lança-mísseis (você que não aprenda a usar a esquiva…), Nemesis é no mínimo inconveniente. Algumas vezes você terá a opção de evitar um confronto com o vilão, o que em certo ponto irá decidir qual dos dois finais possíveis será o seu. Porém, tenha em mente que quando derrotado, ele “dropa” upgrades para suas armas.

RE3 é o “episódio” predileto da maioria dos fãs de Resident Evil, e não é por pouco. Possui um bom ritmo de jogo, batalhas constantes, e um modod de jogo extra muito divetido, onde você escolhe um dos mercenários da Umbrella e arrecada pontos para comprar armas secretas. Altamente recomendável.

Resident Evil 3: Nemesis

Plataformas: Ps1 e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1999
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil: Outbreak e Resident Evil Outbreak: File 2

Como não muda muita coisa de uma versão para a outra, abordarei ambas ao mesmo tempo.

Saindo e ao mesmo tempo mantendo a linha dos outros RE, Outbreak trouxe umas mudanças interessantes ao estilo de jogo. Outbreak é um spin-off, o que significa que não faz parte da cronologia principal. Esqueça os protagonistas dos outros RE, os personagens de Outbreak têm uma relação quase inexistente á trama. Você deve escolher um dos oito sobreviventes do “holocausto”, cada um com uma habilidade e profissão diferente (Kevin tem uma mira precisa, Jim se finge de morto…), e ver Raccon City de um modo completamente diferente.

Em primeiro lugar, Outbreak funciona por fases. Antes de começar cada fase, você escolhe o personagem que quer usar, e a dificuldade. Dependendo de sua performace, você ganha x pontos, que podem ser usados para comprar animações, ilustrações, trilha sonora e roupas alternativas. Terminada a fase, outra se abre (exceto no Outbreak File 2, onde a única fase não disponível no início do jogo é a última). Cada Outbreak possui 5 fases, e visita alguns lugares já consagrados, como o RPD, o Hospital de Raccon e as Montanhas Arklay, assim como novos lugares como a Universidade de Raccon e o Zoológico.

O uso dos itens é inteiramente manual, assim como o equipamento e recarregamento de armas. O jogo continua rolando mesmo com o menu de inventário aberto, o que deixa tudo mais alucinante. Além das clássicas armas de fogo, o jogador também pode equipar objetos como vassouras e pedras para se defender dos zumbis. A parte legal? Estes objetos podem quebrar após serem usados repetidas vezes. Destaque para o File 2, onde se pode arrancar pedoços dos zumbis com munição pesada. Algumas portas podem ser derrubadas com pancadas e tiros.

Você não estará sozinho durante a jogatina. Você estará sempre acompanhado de dois NPCs, que podem responder ao não aos comandos dados por você (usando os direcionais e o analógico direito). Eles são bastante úteis, e podem ajudá-lo a derrotar chefes e resolver puzzles, além de influenciar a pontuação final, caso terminem mortos. Era possível jogar online, mas se não me engano a Capcom fechou os servidores.

Eu pessoalmente gosto mais do File 2, por um bom motivo. É possível salvar o jogo ao encontrar uma das famosas máquinas de datilografar, mas no Outbreak 1 o save é deletado automaticamente assim que você volta a jogar. Você também “sai” do jogo asism que salva, o que quer dizer que se der Game Over, você deve recomeçar a fase novamente. No File 2 sso foi corrigido, e você tem uma quantia limitada de saves para administrar. Diminuiu considerávelmente a dor de cabeça.

Ambos os jogos têm uma boa quantidade de finais, que variam dependendo de suas escolhas na última fase. Era para os dois jogos se complementarem, mas entram em uma grande contradição na fase final. De um modo ou de outro, Outbreak é um spin-off bem bolado.

Resident Evil Outbreak (File 2)

Plataformas: Ps2
Plataforma Avaliada: Ps2
Lançamento: 2004
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil Code: Veronica X

Code: Veronica X é uma versão aperfeiçoada do jogo Code: Veronica lançado para Dreamcast. Passado logo após Resident Evil 2 e 3, CV começa com Claire, a heroína do segundo jogo, que procura pelo irmão Chris, o herói do primeiro jogo, e acaba em Paris. Emboscada, Claire vai presa e é deixada em uma das bases da Umbrella na América do Sul, a ilha Rockfort. Daí em diante é atirar em tudo que se mexer e torcer pra encontrar o sonho de todo maconheiro, erva de graça, por onde passar.

Uma das qualidades de Resident Evil é sua contínua busca por complexidade e dificuldade. CVX é de longe o RE mais interessante que já joguei, com a história mais recheada de referências (A todos os RE anteriores e ao atual Umbrella Chronicles) e os desafios mais intrigantes. Só o chato do companheiro da Claire que incomoda, o pentelho-saindo-da-adolescência Steve Burnside. Esse aparecerá ás vezes, terá uma das armas mais legais do jogo todo e atrapalhará muito.

Quando lançado CVX até que era bem bonito, mas comparado com os jogos de PS2 hoje em dia ele poderia ser considerado um pouco “feio”, tirando pelos cg´s, muito bem bolados, a tirar por exemplo o primeiro do jogo, que envolve um tiroteio, muito vidro quebrado e Claire dando uma de acrobata. Outro ponte forte que com o tempo vai ser tornando fraco é a trilha sonora. Se você não se incomodar de passar horas com o mesmo estilo de musical, ela é bem agradável e a dublagem é muito boa, por sinal.

CVX não é para todos os fãs de RE. É possível passar por muitas zonas sem precisar dar um tiro ou fugir de um zumbi, mesmo assim morrer por causa de alguma armadilha. Servirá para quem joga querendo saber de toda a verdade por trás da Umbrella, já que a maior parte da vida dos Ashfords é contada durante o jogo. Ah sim. Joguem durante a noite, em duas pessoas, de preferência uma que saiba inglês e com a porta trancada, o telefone fora do gancho e o celular desligado, porque você VAI querer ir até o final. Não é para crianças que têm medo do escuro.

Resident Evil Code: Veronica X

REO
Plataformas: PS2, Dreamcast e GameCube
Plataforma Avaliada: PS2
Lançamento: 2000 (DC), 2001 (PS2) e 2003 (GC)
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Confira o trailer internacional de Diary of the Dead

Cinema sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Agora sim: Trailer SENSACIONAL. George A. Romero é um gênio, e taí mais um filmes de zumbis pra coleção.

Um grupo de estudantes de cinema têm uma surpresa boa no meio da filmagem de um longa de terror, numa floresta: Zumbis. De verdade. Aí a coisa fica feia, principalmente quando o diretor decide filmar os zumbis, tornando seus parceiros vítimas dos mesmos.

George A. Romero tomou conta do roteiro e da direção do filme. O elenco traz Joshua Close (O Exorcismo de Emily Rose), Shawn Roberts (X-Men), Tatiana Maslany (Os Mensageiros), Phillip Riccio, Scott Wentworth, Jon Dinicoi, Megan Park e Michelle Morgan, enfim, um elenco bem desconhecido.

Estréia prevista para 7 de Março.

Saiba mais sobre Diary of the Dead, novo filme de George A. Romero

Cinema quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

George A. Romero é uma lenda. O cara é um gênio quando o assunto é filme de zumbis. Dá só uma olhada no currículo do cara, tirado de sua página na WikiPedia:

2005 – Terra dos Mortos (Land of the Dead)
2000 – Bruiser
1993 – A Metade Negra (The Dark Half)
1990 – Dois Olhos Satânicos (Due Occhi Diabolici)
1988 – Comando Assassino (Monkey Shines)
1985 – O Dia dos Mortos (Day of the Dead)
1982 – Creepshow – Show de horrores (Creepshow)
1981 – Cavaleiros de Aço (Knightriders)
1978 – Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead)
1977 – Martin (Martin)
1974 – O.J. Simpson: Juice on the Loose
1973 – Estranhas Mutações (The Crazies)
1972 – Hungry Wives
1971 – There’s Always Vanilla
1968 – A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead)

E neste ano sai um novo: Diary of the Dead. Dá uma olhada no pôster:

Um grupo de estudantes de cinema têm uma surpresa boa no meio da filmagem de um longa de terror, numa floresta: Zumbis. De verdade. Aí a coisa fica feia.

George A. Romero tomou conta do roteiro e da direção do filme. O elenco traz Joshua Close (O Exorcismo de Emily Rose), Shawn Roberts (X-Men), Tatiana Maslany (Os Mensageiros), Phillip Riccio, Scott Wentworth, Jon Dinicoi, Megan Park e Michelle Morgan, enfim, um elenco bem desconhecido. Confira, na sequência, o trailer e mais dois clipes do filme:

O filme tem estréia prevista para 7 de Março. ZUMBIS, véi!

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