Emoção à flor da pele com as animações

Cinema quarta-feira, 28 de julho de 2010 – 4 comentários

Finalmente consegui assistir Toy Story 3 e… putaquepariu que desenho foda!

É engraçado que, após anos assistindo desenhos, me emociono, sem conseguir segurar, com quase todos da atual safra. Com o terceiro de Toy Story não foi diferente. Mas por que venho vertendo lágrimas e chorando no cinema feito criança nos últimos tempos com animações que, até outro dia, só me davam a sensação de assistir uma bela obra? continue lendo »

As melhores animações da Pixar

Televisão quarta-feira, 09 de setembro de 2009 – 9 comentários

Aproveitando que a Pixar lançou mais uma obra-prima, o excelente UP – Altas Aventuras, resolvi fazer uma coluna sobre os desenhos do estúdio.

Mas, diferente do que vocês estão acostumados a ver por aí, vou listar as animações de acordo com meu gosto, independente de análises técnicas, babação de ovo, ou isso ou aquilo.

Com certeza serei xingado, questionado e a lista terá algumas diferenças gritantes do que se vê por aí, mas não é para dizer que um é ruim e outro é bom, é só para mostrar quais são os, digamos, não muito fodásticos.

Enfim, é a minha preferência e ponto final.

Seguem meus prediletos, em ordem descrescente, até o melhor desenho já feitos pelo estúdio da lamparina-abajur.

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DreamWorks ou Disney/Pixar? – Parte V (final)

Televisão quarta-feira, 06 de maio de 2009 – 6 comentários

E depois de cinco semanas (seis na verdade) vamos para a última parte sobre o embate da animação digital: DreamWorks x Disney/Pixar.

Não sei se curtiram muito essa série, mas chega a ser estranho quando nos envolvemos em uma coisa e, depois de um tempo, chegamos ao final.

Só sei dizer que valeu a pena, espero que tenham gostado.

Agora chega de papo furado e vamos concluir a bagaça.

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Vida animada

Televisão quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009 – 1 comentário

Você já teve a sensação da sua vida estar num ritmo de desenho animado?

Pois é, ultimamente acredito que minha vida anda oscilando entre uma comédia animada ou alguma aventura que termina com intermináveis risadas.

Por exemplo, outro dia estava jogado no sofá da casa da minha mãe, no litoral, quando vi uma barata. Destas cascudas, grandes e bem envernizadas.

Como acredito que a existência de uma barata é para exterminarmos elas, fui lá, todo pimpão, acabar com a raça da desgraçada.

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Premiação do Annie Awards – Kung Fu Panda – Flawless Victory, Wall-e Epic Fail!

Cinema terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 – 3 comentários
 Hoo!

Parece que da mesma forma que acontece com os filmes em live-action, os filmes de animação também sofrem com o mal do “filme pipoca”. Não sabe o que é isso? Eu explico. A maioria das pessoas não está nem aí para os filmes mais cults, com uma mensagem pra passar. A massa gosta mesmo é do filme pipoca. Aquele com ação desenfreada, pouca história e algumas risadas.
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Destaques da Semana em DVD – 01 à 05/12

Cinema sexta-feira, 05 de dezembro de 2008 – 1 comentário

Wall E: Com certeza um dos melhores filmes do ano, não somente como animação. Claro que estamos falando de mais uma obra-prima da Pixar (que, no ano passado, lançou outra inesquecível animação, Ratatouille). Os grandes diferenciais da Pixar são o contexto da trama e os incríveis personagens. Não há somente “gracinhas” e personagens “fofinhos”, a Pixar cria roteiros onde os sentimentos e tramas são o grande achado dos filmes, não esquecendo a riqueza da tecnologia aplicada à animação. Na trama, a humanidade abandonou o planeta Terra depois de entulhar tanto lixo nele que a vida ficou impraticável. Com isso, todos vivem em uma gigantesca nave. Porém, no planeta, ainda vive Wall-E, um simpático e solitário robozinho, que vive tentando limpar a sujeira que os seres humanos fizeram. Certo dia, uma robozinha bem moderna desembarca na Terra a procura de vida e Wall-E acaba se apaixonando por ela. Mais uma animação que muitos consideram uma obra-prima, já que conta uma história engraçada e humana, nos moldes de sucessos como Procurando Nemo, com apelo para agradar espectadores de todas as idades, além de passar uma mensagem contra o consumismo excessivo de nossa época. Confira a crítica.

Arquivo X – Eu Quero Acreditar: Não sei explicar o sentimento conflitante de ver Arquivo X anos após seu término da telinha (2002). Se a alegria de rever Mulder e Scully é inenarrável, fica um sentimento de desperdício dos personagens numa trama meia-boca. Claro que Chris Carter (sumido desde o término da série) parece se esforçar em criar um filme para um público amplo e, ao mesmo tempo, os fãs da série, mas focar somente a ação em “um caso isolado” parece, como disse antes, um desperdício (sorte de Gilliam Anderson que pelo menos teve um maior destaque, com sua personagem sendo confrontada pela sua crença religiosa, assunto recorrente na série). Na trama, o súbito desaparecimento da agente Monica Bannan (Xantha Radley) faz com que a agente Dakota Whitney (Amanda Peet) recorra à ajuda do padre Joe (Billy Connolly), um homem que abusou sexualmente de 37 coroinhas no passado e que alega ter visões. Para ajudá-la na busca, já que não conta com experiência em acontecimentos fora do comum, a agente Whitney busca o apoio de Fox Mulder (David Duchovny), que não é mais agente do FBI. O contato é feito através de Dana Scully (Gillian Anderson), que também deixou a organização e agora trabalha como médica em um hospital católico. Inicialmente relutante, Mulder decide cooperar e, aos poucos, passa a acreditar cada vez mais nas palavras do padre Joe.

Promessas de um Cara de Pau: Acredito que Kevin Costner tenha encontrado seu rumo no cinema novamente após alguns fracassos seguidos. Se apoiando em papéis mais diversificados (e, em alguns filmes, coadjuvantes) e deixando de lado o posto de galã, que não lhe pertence mais (em filmes como A outra Face da Raiva e Instinto Secreto). Aqui Kevin Costner é Bud, um pai solteiro que está mais preocupado em assistir televisão, pescar e tomar seus porres de vez em quando. Sua filha é uma jovem esperta e sonhadora que sempre está em busca de aprender algo novo e a cada dia tenta fazer com que seu pai mude o estilo em que vive. Numa dessas tentativas ela acaba colocando Bud em uma tremenda enrascada e o futuro de todo o país fica em suas nada responsáveis mãos. Agora, para sair dessa, ele terá que, depois de muitos anos, olhar a vida de uma maneira diferente e encarar a situação com menos sarcasmo. Confira a crítica.

Torturado: Inédito nos cinemas, este suspense, sem fugir do título a la Albergue e outras cópias, tem uma trama instigante e um elenco competente, com nomes como Laurence Fishbourne (futuramente em CSI) e o veterano ator australiano James Cromwell. Na trama, um homem é contratado pelo chefão do crime organizado para obter uma confissão de um contador. O chefão é um cara invisível, que ninguém sabe realmente quem é. Na verdade, o homem que deve obter a confissão do contador é um agente do FBI que está infiltrado para descobrir a identidade do bandido e impedir que ele se infiltre no FBI e acabe com os agentes. Porém, essa missão não é nada fácil, colocando em jogo a integridade moral e física de seus participantes.

Como Viajar com O Mala de seu Pai: Além do absurdo título, este filme deve ficar conhecido como o fundo do poço do comediante Martin Lawrence, que ficou bastante conhecido como parceiro de Will Smith em Os Bad-Boys e protagonista de inúmeras comédias, mas que acabou errando em diversos projetos e parece seguir o caminho de Eddie Murphy rumo ao esquecimento. Aqui o comediante precisa dividir os créditos com a novata Raven (muito conhecida do público por sua série juvenil, As Visões de Raven), sinal de que seu nome já não sustenta um filme sozinho. Na trama, ambiciosa e confiante, Melanie Porter não vê a hora de dar o seu primeiro passo rumo à independência – uma viagem somente com meninas para visitar escolas. Mas esse ritual de passagem erra o caminho quando seu pai superprotetor insiste em acompanhá-la. O sonho de Melanie se transforma em um pesadelo cheio de curvas e confusões.

E foi dada a largada às premiações

Primeira Fila sexta-feira, 14 de novembro de 2008 – 3 comentários

Estamos em novembro e, para os cinéfilos, está dada a largada para a temporada de prêmios do ano, com Globo de Ouro, SAG e, fechando a temporada, o Oscar. No entanto, a primeira premiação com alguma repercussão é a popular People’s Choice Awards em sua 35º premiação.

Um detalhe da premiação, não há espaço para críticos e especialistas, os indicados e os vencedores são votados por pessoas comuns, leitores da revista People, logo, não se atenham a questões de este filme merece ou este não merece, pois os indicados são em sua maioria filmes da temporada Blockbuster.

A premiação, que será apresentada por Queen Latifah, acontecerá em 7 de janeiro, no auditório Shine de Los Angeles. Abaixo os indicados nas categorias de Cinema (também há indicados em categorias de Música e Televisão):

FILME FAVORITO

O Cavaleiro das Trevas
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Homem de Ferro

Alguém duvida que Batman leva, o filme já chegou a quase 1 bilhão de bilheterias nos cinemas, sem contar o que deve ser arrecadado em dvd, deve ser relançado nos cinemas em janeiro/09 para tentar abocanhar alguma indicação ao Oscar, pensamento gigante dos produtores, quem sabe…

FILME DE COMÉDIA FAVORITO

Vestida Para Casar
Agente 86
Mamma Mia!

assisti a todos, e dentro de cada tipo de comédia que um dos filmes representa, prefiro o non sense de Mamma Mia! e seu divertido elenco, é impossível não sair cantarolando a trilha nostálgica do ABBA

FILME DE DRAMA FAVORITO

Quebrando a Banca
Controle Absoluto
The Secret Life of Bees

estranha esta categoria de dramas, um filme de jogo de cartas e um suspense paranóico, apenas A Vida Secreta das Abelhas é um drama, realmente

FILME DE FAMÍLIA FAVORITO

As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian
Kung Fu Panda
WALL•E

obviamente…WALL•E, pela excelência da animação e do poético roteiro

FILME INDEPENDENTE FAVORITO

A Duquesa
A Vida Num Só Dia
The Secret Life Of Bees

um drama de época, uma comédia de época e um drama baseado num livro, a disputa pelo menos parece entre filmes, essencialmente, independentes, todos inéditos por aqui

FILME DE AÇÃO FAVORITO

O Cavaleiro das Trevas
Indiana Jones e Reino da Caveira de Cristal
Homem de Ferro

reprisando a categoria principal

ELENCO FAVORITO

O Cavaleiro das Trevas
Mamma Mia!
Sex and The City – O Filme

Batman, Coringa, Harvey Dent, Alfred, Tenente Jim Gordon, e por aí vai…

DUPLA FAVORITA

Christian Bale e Heath Ledger (O Cavaleiros das Trevas)
Shia LaBeouf e Harrison Ford (Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal)
Tina Fey e Amy Poehler (Uma Mãe Para o Meu Bebê)

outro meio óbvio, né?

As demais categorias são meio genéricas, por isto, apenas vou citá-las, as categorias de atores são meio disputa de quem tem o maior fã clube ou maior carisma:

ATRIZ DE FILME FAVORITA

Angelina Jolie
Keira Knightley
Reese Whisterspoon

ATOR DE FILME FAVORITO

Harrison Ford
Robert Downey Jr.
Will Smith

ATOR FAVORITO DE FILME DE AÇÃO

Christian Bale
Robert Downey Jr.
Will Smith

ATRIZ FAVORITA DE FILME DE AÇÃO

Angelina Jolie
Anne Hathaway
Cate Blanchett

PROTAGONISTA FAVORITO

Christian Bale
Brad Pitt
Mark Wahlberg

PROTAGONISTA FAVORITA

Anne Hathaway
Kate Hudson
Queen Latifah

SUPER-HERÓI FAVORITO

Christian Bale (O Cavaleiro Das Trevas)
Robert Downey Jr. (Homem de Ferro)
Will Smith (Hancock)

ATOR DE COMÉDIA FAVORITO

Adam Sandler
Jim Carrey
Steve Carrell

Balanço de Blockbusters do ano

Primeira Fila sexta-feira, 08 de agosto de 2008 – 9 comentários

Bom, o Paulo basicamente me intimou a fazer esta coluna procês, mas saibam que eu sou um grande admirador do cinema arte, assisto blockbusters apenas por diversão, pra desligar o cérebro de vez em quando. O cara já falou por aqui sobre os blockbusters em quatro partes (1, 2, 3 e 4), então vou me basear nessa lista para expor minha opinião sobre os caça-níqueis do ano. Mais sobre cada filme, basta clicar no link em seus respectivos títulos.

Homem de Ferro

De longe, mas DE LONGE, o melhor, mais divertido, mais engraçado e mais GENIAL adaptação de um herói para as telonas. Minhas expectativas eram baixas, tendo em vista que eu vinha de uma péssima seleção de filmes do gênero para assistir nos fins de semana. Mas, porra, eu nunca me empolguei tanto em um filme de super heróis, e a empolgação aqui foi graças à exatamente TUDO no filme: Elenco, trilha sonora (além do instrumental, o filme já começa com AC/DC e termina com Black Sabbath – absolutamente perfeito), efeitos especiais, roteiro e tudo mais. Eu agradeceria eternamente a tiazinha do café que fez parte do casting de apoio da equipe de filmagem do filme se eu a encontrasse na rua. Taí um filme espetacular, até o Paulo vibrou (ou vibraria, cê viu?).

Speed Racer

O filme mais legal do ano, os irmãos Wachowsky conseguiram fazer uma adaptação completamente maluca e, pasmem, inovadora, de um desenho dos anos 60. Matthew Fox roubou a cena para caralho, só pra constar. O que me entristece é o fato de o filme ter ganhado uma divulgação chula (pelo menos por aqui, to por fora da divulgação fora daqui) e ter sido atropelado por outros blockbusters, além de ser vítima de preconceito por noobs por aí. Sério, são os irmãos Wachowsky e o povo reclama das CORES do maldito filme. Eu pensei que a trama seria uma espécie de Velozes e Furiosos, me senti um imbecil após sair do cinema por ter pensado nisso.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Este foi um dos filmes que me fez ter vontade de recuperar, de alguma forma, o tempo perdido sentado na frente daquela telona. Shia LaBeouf foi a única “coisa” que valeu à pena no filme, na boa. E querem fazer uma continuação, AINDA com Harrison Ford. Não aprendem nunca.

As Crônicas de Nárnia: Princípe Caspian

Não vi e não gostei, fato. É o tipo de história que não me chama a atenção, muito politicamente correta, infantil e… sem graça. Já quebrei a cara com filmes do tipo, então continuarei passando longe.

O Incrível Hulk

Acho que rolou muito drama e pouca ação. Afinal, quando você pensa em HULK, você pensa em AÇÃO. Ok, a história pedia por drama, então há um desconto. O filme foi absurdamente melhor do que o anterior, mas não chega a ser uma obra prima. Eu recomendo, mas não elogio. Ok, não muito. Edward Norton é foda, fazer o quê?!

Fim dos Tempos

Criaram uma expectativa enorme para com Shyamalan, e isso causou uma queimada de língua enorme por aí. Eu estava indiferente, tanto que gostei do filme. É esse o grande erro de blockbusters (principalmente): Falsa expectativa. Você só pode criar uma expectativa fodida com um Guillermo Del Toro da vida, um cara que só fez filme bom. Shyamalan oscilou, a crítica acreditou demais em um “retorno” e quebrou a cara. Mas o filme É bom, pelo menos pra quem estava indiferente.

O Procurado

Ainda não vi, e considero esse um dos dois filmes que pode vir a ser o mais ESPETACULAR do ano. Esse é o tipo de filme que todo fã de Matrix aguardou esse tempo todo, só que sem toda aquela filosofia. E eu, como grande fã do melhor filme sci-fi de todos os tempos, aguardo este filme com uma ansiedade e expectativa enorme. Sem conhecer a HQ.

Wall-E

A melhor animação de todos os tempos, o melhor filme do ano, a melhor crítica social da história do cinema em uma animação, o filme mais respeitável da Disney por NÃO TER FALAS… enfim, a lista é realmente muito grande, e me faltam palavras para descrever a sensação de ter assistido à essa obra-prima. Mas acho que isso já é o suficiente pra te convencer.

Arquivo X – Eu Quero Acreditar

Ainda não assisti, e ainda estou indiferente. Eu não acompanhei a série, mas acredito que o filme, só por se tratar de um filme de uma das séries sci-fi mais elogiadas de todos os tempos, já vale a conferida. Aliás, o Paulo que é o grande ídolo da série, CADÊ RESENHA?

Sex and The City

:erm:

Agente 86

Ainda me arrependo por não ter assistido à este filme, e taí outra série que eu não acompanhei. Algo me diz que o filme é bastante bacana, e eu não digo isso por causa das críticas por aí. Nem sei por que digo isso, é só palpite. Bom, pra ser convincente: O elenco é bom, e as cenas que eu vi são, no mínimo, interessantes.

A Múmia – Tumba do Imperador Dragão

O filme mais divertido do ano e MENOS aguardado positivamente pela crítica, ou pelo menos por boa parte dela, foi o que percebi. O fato é que o filme é realmente divertido, até mesmo acima das expectativas. Jet Li não faz filme ruim, não faz MESMO.

Hancock

Este filme é tão, mas tão clichê, que eu, por muito pouco, não vomitei a pipoca que eu ganhei na sessão. Tal pipoca que, por acaso, estava murcha. Mas enfim, dos blockbusters que eu vi, esse aqui foi o pior. O filme só vale à pena no início, até o trecho do banco. Muita expectativa foi criada aqui também, uma pena – eu mesmo queimei a língua. Basicamente, os roteiristas ficaram sem idéias para continuar o filme após a famosa cena do banco e inventaram a história mais absurda possível.

Kung Fu Panda

Eu esperava MUITO pouco desse filme, praticamente nada. Quando vi, foi, de fato, uma surpresa enorme. O maldito enredo é muito bem feito, tirando alguns furos, como o fato de não sabermos nada sobre alguns personagens importantes. Enfim, diverte bastante, e a dublagem nacional é boa, até.

Batman – O Cavaleiro das Trevas

Expectativa é o tema da vez, certo? Batman transbordou expectativa, o filme já estava sendo chamado de “Coringa” por muitos. Eu, particularmente, não esperava nada. Batman com armadura do RoboCop E magrelo? Certo, certo. O elenco é dos melhores, mas a trama é cansativa, não adianta teimar. Fiz questão de não ver o filme na semana estréia, estratégia boa pra conseguir uma cadeira na sala, inclusive. Após assistir, saí da sala com uma coisa na cabeça: Aaron Eckart foi o grande astro, não tem pra ninguém. Heath Ledger teve seus momentos, na boa. Bom, o filme foi abaixo das expectativas pra mim, afinal, minhas expectativas até aumentaram após eu ouvir de pessoas de extremo bom gosto para filmes falarem “o melhor filme de todos os tempos”, ou “a melhor adaptação de todos os tempos”. Eu só acho que vocês precisam assistir a mais filmes, mas o filme é bacana sim. Só não é tudo o que dizem.

Hellboy 2 – O Exército Dourado

Pra mim, esse é o filme mais esperado do ano. E só estréia no dia 5 de setembro. Mas enfim, Guillermo Del Toro é o cara que só faz filme bom, e Hellboy é o… “herói” mais “inesperado” das adaptações. O cara foi desenterrado e rendeu um filme MUITO bom, e, após todos os trailers e vídeos desse segundo filme, é certo que um filme ainda mais brilhante está por vir. E vai, VAI ser brilhante. Essa é a primeira promessa de filme mais ESPETACULAR do ano, talvez aqui sim temos um concorrente à altura de Homem de Ferro. Mas, porra… esperar até setembro? Se foder.

Wall-E (Wall-E)

Cinema domingo, 29 de junho de 2008 – 10 comentários

Bom, eu já deixei bem claro que ODEIO a Disney, mas dessa vez foi a Pixar quem me levou até o cinema (Pra quem não sabe, a Disney comprou a Pixar, mas é um dos fodões da Pixar quem está tomando conta das animações da Disney agora). Ainda assim foi difícil, afinal, eu não sou um grande admirador de animações; o filme parecia ser completamente sem falas, o que me fazia imaginar se ele seria como aquelas animações da TV Cultura; a sessão estaria lotada de crianças catarrentas e escandalosas; e ainda tinha o selo da DISNEY. Mas eu fui, com o máximo de confiança possível.

Pra você que tá for fora, se liga na sinopse (cortesia do Paulo):

Em um futuro pós-apocalíptico, os humanos destruiram a terra e não existem mais. Os protagonistas são os Wall-E, robôs desenhados para limpar o lixo deixado na superfície da Terra. Essas máquinas, no entanto, não deram conta da tarefa e começaram a pifar lentamente, até que apenas um robô restou. É ele o protagonista, Wall-E. O nome é na verdade a sigla para Waste Allocation Load Lifters – Earth (“Levantadores de Cargas Desnecessárias da Terra”). Todos os dias ele executa sua rotina de catar o lixo que encontra pela frente a fim de cumprir a (impossível) tarefa de juntar todo o lixo que existe no planeta. A única ajuda que ele recebe é a de Spot, sua barata de estimação.

Bom, vamos á velha resenha por partes, assim vocês não perdem nada. Ou perdem tudo de vez.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

As animações da Pixar são apenas desenhos animados adaptados para a computação gráfica. Então, não espere por efeitos espetaculares, mas espere por efeitos espetaculares dentro de uma animação da Pixar. Nem é tão difícil. Mas enfim, o realismo é espetacular quanto ás expressões, principalmente a de Wall-E. E outra: Roger Deakins, o diretor de fotografia de Onde os Fracos Não Têm Vez e O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford é o consultor visual do filme, dando um puta realismo ás câmeras. O som também é impecável, afinal, raciocine comigo: É um filme com o selo da Disney, mas NÃO TEM diálogos em 90% da animação. Mas o melhor de tudo: Não tem NENHUM musical daqueles que estragam tudo. Ben Burtt (o mesmo da série Star Wars) cuidou das falas dos robôs.

VAI EXPLODIR!!1

ENREDO

Eu diria que nos primeiros dez minutos de filme, em meio a um bombardeio de cenas marcantes e irônicas – IRONIA num filme da DISNEY, véi -, você deixa de lado todos os seus preconceitos e começa a curtir o filme. É uma animação, mas o filme é adulto. Chega a ser um filme forte, até. Enfim, apesar de toda tragédia e humor, o filme é mais um romance, óbvio, os clichês são evidentes em uma animação de quem vocês já SABEM, porém, quando se trata da Pixar, o filme é inovador. E sim, Wall-E é tão inovador que, mesmo com um final previsível, você já está incrivelmente satisfeito levando em consideração a história repleta, mas REPLETA de cenas marcantes. Mas é claro que o final, mesmo previsível, prova de vez a GENIALIDADE do filme nos créditos, brincando com a idade da pedra. Apesar das cenas marcantes, Wall-E não depende dos efeitos pra ser um filme espetacular, mas sim do roteiro, desse enredo fantástico que, unido á animação, aí sim torna ele o filme mais espetacular do ano, ou a animação mais espetacular da história.

PERSONAGENS

Nem toda a atenção está voltada para Wall-E. Sua barata de estimação, Spot, provoca arrepios em alguns presentes na sessão, que insistem em ressaltar isso todas as vezes em que a barata aparece. Eva também tem seus momentos, óbvio, mas a festa mesmo fica com os robôs com defeito. Enfim, é diversão garantida.

Por esses dois, vale a pena ver o filme DE NOVO.

Bom, eu não vou fazer aqui a “EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS WALL-E” porque acho injusto botar este filme ao lado dos blockbusters desse ano, em sua maioria adaptações de HQ’s. Não em relação á qualidade, mas sim porque são categorias diferentes, públicos diferentes.

Só posso dizer uma coisa: Wall-E é totalmente acima das expectativas, e é realmente a melhor animação da história. Mas é claro que se filmes desse naipe não são a sua praia, você não deve arriscar. Agora, se são: Corre AGORA pro cinema, o filme é realmente ESPETACULAR!

Wall-E

Wall-E (103 minutos – Animação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Andrew Stanton
Roteiro: Andrew Stanto, Jim Capobianco
Elenco: Ben Burtt, Elissa Knight, Jeff Garlin, Fred Willard, John Ratzenberger, Sigourney Weaver

Estréias da semana – 27/06

Cinema quinta-feira, 26 de junho de 2008 – 3 comentários

WALL·E (WALL·E)
Com Ben Burtt, Paul Eiding, Jeff Garlin, Kim Kopf e Kathy Najimy
WALL·E é um robozinho que foi criado no ano 2000. Passados 700 anos, sempre realizando tudo aquilo a que foi destinado, ele começa a perceber seu verdadeiro significado. Animação da Pixar-Disney que também utiliza atores de carne e osso.

Jogo de Amor em Las Vegas (What Happens in Vegas…)
Com Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Rob Corddry e Lake Bell
Após uma noite de baderna e bebedeira para comemorar os ganhos em apostas nos cassinos de Las Vegas, dois desconhecidos (Cameron Diaz e Ashton Kutcher) acordam no dia seguinte e descobrem que estão casados. O casal agora faz de tudo para reverter a situação, mas no meio do caminho eles de fato acabam se apaixonando.

O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon)
Com Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny e Patrick Chesnais
Drama baseado na história real do editor da revista “Elle” Francesa, Jean-Dominique Bauby, que em 1995, aos 43 anos de idade, sofreu um derrame que deixou todo o seu corpo paralisado. Exceto seu olho esquerdo. É por meio do piscar deste único órgão que Bauby descreve os aspectos de seu mundo interior – desde o tormento psicológico de estar preso num corpo inerte, até as memórias e histórias de lugares que ele só pode visitar com a mente.

Lady Jane (Lady Jane)
Com Ariane Ascaride, Jean-Pierre Darroussin e Gérard Meylan
Três francêses ladrões se juntam pra ajudar a achar o filho de uma das integrantes da gangue que roubava peles, que foi sequestrado.
Divertido e surpreendente. Eu já tou cansado de ver filme francês, porra!

Amar… Não Tem Preço (Hors de Prix)
Com Gad Elmaleh, Audrey Tautou, Marie-Christine Adam, Vernon Dobtcheff e Jacques Spiesser
Em meio a circunstâncias bizarras, uma jovem caçadora de ouro tenta conquistar um barman pobretão, pensando que é um pretendente rico. Quando ela descobre que ele é pé-rapado, cai fora, e ele vai atrás, se endividando e catando uma coroa cheia da grana, virando um oportunista também.

A Força da Amizade (Bonneville)
Com Jessica Lange, Kathy Bates, Joan Allen e Tom Skerritt
Ervilha Arvilla fica viúva, e vai levar as cinzas do marido de volta pra casa, com suas amigas Margene e Carol. Dentro de um Boneville conversível, conhecem o país e um caminhoneiro que fica de olho nas tias. Quando se dão conta, estão vivendo o melhor momento de suas vidas.

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