Emoção à flor da pele com as animações

Cinema quarta-feira, 28 de julho de 2010

Finalmente consegui assistir Toy Story 3 e… putaquepariu que desenho foda!

É engraçado que, após anos assistindo desenhos, me emociono, sem conseguir segurar, com quase todos da atual safra. Com o terceiro de Toy Story não foi diferente. Mas por que venho vertendo lágrimas e chorando no cinema feito criança nos últimos tempos com animações que, até outro dia, só me davam a sensação de assistir uma bela obra?

Bem, não que eu tenha virado uma pessoa deveras sensível (Ui) ou esteja tomando hormônio feminino (Louca), mas acredito que o fato de minha infância ter sido boa e feliz – pelo menos até onde lembro e se não sofri algum bloqueio – tenha certa influência nisso. Como atualmente sou um adulto cheio de boletos para pagar e com poucas válvulas de escape no meu cotidiano, quando assisto algo que remeta à minha infância feliz, óbvio que isso será transformado em lembranças e saudades, culminando com as lágrimas que irão salgar a coca e a pipoca.

 Essa cena deve ter provocado grandes inundações nos cinemas!

Não tenho muita certeza de qual foi a primeira animação que me fez usar a desculpa do “entrou um cisco aqui”, mas puxando pela memória, que não é das melhores, me vem Carros na cabeça.

Como ainda era muito novo em O Rei Leão e A Bela e a Fera, aquela sensação de tristeza com a morte do Mufasa, por exemplo, não foi suficiente para transformá-la em lágrimas (Hoje, misteriosamente, já choro com a cena).

Segue abaixo – já avisando que pode ter spoilers, caso você não tenha visto a película – as cenas que me fizeram sair do cinema com o rosto inchado:

Carros

No momento que o McQueen está para ganhar a corrida e o Rei sai capotando que nem um maluco, o Relâmpago para na linha de chegada, deixa o Tick ganhar e volta para rebocar o Rei, falando que um ídolo merecia uma despedida digna e que a Copa Pistão era apenas um troféu vazio. Isso tudo com todos aplaudindo.

Ratatouille

Melhor desenho da Pixar de todos os tempos, a parte que me emociona é o monólogo final com a crítica do Anton Ego. Só de lembrar arrepia e engulo um seco.

Wall-E

Apesar de achar essa animação superestimada, não nego que o momento que a Eve vai embora e rola aquele raiozinho entre eles dá um certo calafrio e escorre aquela lágrima marota. Mas o balé no espaço é muito mais emocionante.

Up

Cena inicial com a história da vida do Carl e sua esposa, e a final, dele entregando a medalha para o escoteiro Russell e tomando sorvete enquanto olha os carros. Machão nenhum segura a emoção nos primeiros 10 minutos.

A Princesa e o Sapo

Rapaz, até achei essa animação um pouquinho mais para as meninas, apesar de ter gostado muito. Mas quando mostra o destino do vagalume cajum Ray, sério, impossível se segurar.

Toy Story 3

Não vou descrever a cena que mais me emociono, pois esse ainda está recente e passando nos cinemas. Mas basicamente o fato de você ver aquele moleque do Andy chato dos dois primeiros e, depois, quase adulto e entrando na faculdade, tendo que se desfazer dos brinquedos, mostrando todas as ligações com eles, se tocando da burrada que fez, já dá ideia que você verá sua infância passando pelos seus olhos e, como disse no início do texto, talvez seja isso que faça as lágrimas rolarem.

Falando aqui não parece grande coisa e não dá para ter a noção do que é esse sentimento nobre, mas para homens e adultos ou ambos, tão rejeitado pela sociedade (Ré), mas assistam que vocês saberão do que estou falando.

E, para vocês, quais os desenhos que fizeram o coração amolecer e as lágrimas estragarem o chocolate do cinema?

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