Volta e meia volta a tona aquela velha discussão: Afinal, um filme trata-se de uma realização coletiva ou do triunfo da visão pessoal do diretor sobre todas as dificuldades impostas pela industria cinematográfica? Não considerando o fato de todos sabermos que o resultado final é decidido por executivos sentados numa mesa analisando os números de uma apresentação em slides, claro. Mas a coisa fica mais interessante quando a produção não é resultado de apenas de um realizador, ou vários anônimos. São momentos mágicos, quando duas pessoas diferenciadas se envolvem no mesmo projeto e resistem ao impulso de se matarem até o fim da produção. E mais, descobrem que podem continuar trabalhando juntos outras vezes. É aí que nascem as grandes parcerias do cinema. E antes de mais nada, não, eu não tou falando de Johnny Depp e Tim Burton. continue lendo »
Muitos diretores são considerados maiores que seus filmes. Suas obras não superam sua fama. Quando estão pra lançar um novo trabalho, ficamos loucos pra ver como será seu novo filme. Ou como será sua visão sobre algum game, quadrinho ou livro. São os diretores que arrastam multidões pros cinemas, independente do filme e dos atores que estão na tela. Os diretores que fazem ou não um filme dar certo. Pelo menos na maioria das vezes…
Spilberg e George Lucas estão aí só enchendo linguça.
Podem dizer o que quiserem, Sam Peckinpah, John Ford, mas o diretor definitivo de westerns é o Sergio Leone. Com isso esclarecido, é inegável que o western definitivo esteja dentro da filmografia do cara. E por mais espetacular que a Trilogia dos Dólares seja, o Era Uma Vez no Oeste é algo que não tem explicação.
Uiara: Esse filme mostra as consequências da devoção cega, seja para o bem ou para o mal. Manoel resume as agruras do ser humano, que não quer mais enfrentar que é o único responsável pelo próprio destino e assim obedece a ídolos religiosos ou populares pra procurar algum sentido na vida. Se você também anda atrás de um pro seu, Glauber Rocha pode te ajudar. Amém. continue lendo »
Uiara: Você pode até dar uma de gostoso e dizer pros seus amigos que não se assustou com esse filme mas a sua mãe sabe que não foi bem assim, já que teve que te deixar dormir na cama dela por semanas depois disso. Com uma história simples e razoavelmente original pra época, Linda Blair habitou o pesadelo de gerações. Particularmente, não brinco mais com aquele jogo de fazer perguntas pros zumbis desde que vi pela primeira vez. Verde nunca foi minha cor e não acho crucifixos lá muito atraentes. continue lendo »