As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 1. As Tartarugas Ninja I e II – O Segredo de Ooze

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

“Mas Black, não deveria ser apenas um filme por dia?” pergunta o fã (HEIN?!?) mais atento. Sim, pequeno gafanhoto. Mãs, considerando que isso aqui é um NTop, uma louca idéia, e eu não tô nem aí pra ordem, então vale! Além do quê, esses filmes são tão coesos juntos que não vale nem a pena separar. Temos duas histórias que se completam, criando a cronologia perfeita para a história das Tartargas Ninja… Até que veio o terceiro filme e embananou tudo, mas nem vale a pena comentar aqui. As TMNT (Teenage Mutant Ninja Turtles) fizeram um bom sucesso no Brasil quando surgiu o desenho animado e o maldito arcade que te sacaneava até você fechar ele tendo gastado milhares de fichas.

Eles dividem tudo: Casa, mestre, cama… Menos pizza!!! NUNCA A PIZZA!!!

Portanto, não é surpresa considerar que o filme também fez um sucesso razoável, principalmente porque É bom. Sem brincadeiras, apesar das fantasias meio toscas de Tartarugas gigantes, e da demora que o primeiro filme tem para se encaminhar, somos apresentados a uma trama QUASE coesa e uma história bem divertida, criando até mesmo uma boa origem para as tartarugas, desconhecida por muita gente. Eu acho que Mestre Splinter merece destaque por sua sabedoria estilo Miyagi (Que esteja treinando caratecas no outro mundo!) e sua presença levemente cômica. Os momentos de inspiração conseguiam ser profundos sem serem muito piegas. Outros que fazem uma ótima presença são April (A ruivinha que tava louca pra experimentar uma tartaruga) e o estranho mendigo ninja Casey. E, claro… O Demolidor. O Darth Vader das Tartarugas se mostra violento e poderoso nos dois filmes.

Droga!!! E o pior que essas fantasias ainda convencem mais do que muito filme novo!!!

As Tartarugas são ótimas, sozinhas ou juntas em cena. Michaelangelo, Donatello, Raphael e Leonardo parecem ter sido realmente criados para o filme, conseguindo ora serem engraçados, ora liberando adrenalina em lutas que não ficam ruins e são tão estranhas e improvisadas que convencem. Mesmo idênticas a princípio, diferenciando apenas pelo armamento e pela faixa que usam nos olhos (Aliás… NOS OLHOS?!?), cada Tartaruga tem uma personalidade bem definida e conseguem se destacar uma a uma. A dobradinha de filmes ainda vai fazer valer a Sessão da Tarde de muita gente.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 2. Scooby Doo

Cinema quinta-feira, 11 de setembro de 2008 – 2 comentários

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SIM, eu gostei do filme. Isso não o torna bom o suficiente. NÃO, eu não gostei do que fizeram depois, tipo a nova série que vive reprisando no Cartoon Network (E que inferniza minha vida quando nada tenho a ver na tevê). SD foi uma ótima idéia, só que teve vários deslizes: O irritante cachorro virtual é um deles. O maior talvez.

“Argh!!! Scooby, ou faz alguma coisa ou sai daí detrás!”

Claro que não tira a vantagem para as crianças, o real público de um filme que deveria ser homenagem à gente com 40 anos: Assistir a um quase desenho, com atores reais, que vai diverti-los e fazê-los ter brinquedos para comprar. É nesse sentido que Scooby Doo é melhor. É um produto que vende, é interessante e desrespeita só um pouco a mitologia da história original.

Mais uma cena genérica de “Vamos nos separar!”

O melhor ator do filme é exatamente aquele que aparece pouquíssimo. Rowan Atkinson, o eterno Mr. Bean, faz um papel curioso e excêntrico… Só pra variar. Depois dele está Matthew Lillard, que ganha pontos por passar 50% do filme falando com o nada, vulgo Scooby Doo, e por pegar a apetitosa Isla Fisher, e sua dupla inseparável, o insonso Freddy Prinze Jr., que até ganhou uma série interessante mais tarde. Completam o elenco Sarah Michelle Geller e Linda Cardellini, as outras duas colírios ao lado de Isla e que compensam em seus papéis. Geller pode até aproveitar parte do que aprendeu quando Buffy, já que Daphne aparentemente cansou de ser sempre apanhada e começou a bater também. Bizarro? Veja o filme.

E tem gente que jura que eles só estavam preparando um sanduba vegetariano

A pior parte foi o flashback com o Scooby Loo. Ele já estava bem zoado, aquela cena, que talvez só tenha servido para mostrar o elenco com as roupas originais dos personagens (E Geller num vestido ainda mais apertado), era desnecessária. Poderia ficar no vácuo, apenas uma frase de algum personagem explicando sua indignação. Mas eu sou crítico-telespectador, não roteirista… Ainda bem, Hollywood.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 2. Scooby Doo 2: Monstros à Solta

Cinema quinta-feira, 11 de setembro de 2008 – 3 comentários

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Ok, a maioria dos filmes da parte ruim deste NTop são continuações dos filmes da parte boa. Não me culpem, culpem Hollywood! São eles que autorizam qualquer roteiro que vêem pela frente. SD 2 é a ovelha negra do NTop. Sabe qual o maior defeito de Scooby Doo 2? Ser a continuação de Scooby Doo. Acontece que, por mais idiota que pareça, este filme merecia ser o primeiro, aliás, o único dos dois. É uma homenagem á série original, ao contrário do primogênito.

Vê se essa aí te lembra a nerd gordinha e baixinha…

A trama, mais cartunesca, é bem parecida com um dos desenhos produzidos no final da série original, fazendo sátira de si mesma e ao mesmo tempo tentando renovar o velho sistema: Entram numa fria, apresentam todos os suspeitos, plano que dá errado do Fred, Velma resolve tudo. A novidade fica por parte dos monstros, todos tirados de episódios clássicos, que agora são reais, no mesmo estilo que o primeiro filme, porém, com uma explicação que, se não menos fajuta, ao menos não é tão besta quanto os demônios antigos aprisionados na ilha.

“Er… Sarah? Não estamos no set de Buffy!”

Mais centrados em seus papéis e menos em aparecerem nas cenas solo, os atores conseguem convencer como Fred, Daphne, Velma, Salsicha e, vejam só, Scooby Doo. O papel de chato da vez fica com Seth Green, que interpreta um pretenso namorado da Velma e que não faz muito como personagem, mas que tem importância para a trama. A conclusão do filme, por outro lado, é de lascar, sendo, no máximo, engraçadinha.

Ainda me espanto em terem o mesmo dublador… Shoots!

Ensaio Sobre A Cegueira (Blindness)

Cinema quinta-feira, 11 de setembro de 2008 – 12 comentários

A esposa de um médico é a única pessoa capaz de enxergar numa cidade onde todas as pessoas são misteriosamente tomadas por uma repentina cegueira. O fato acaba criando o caos e a desordem entre a população.

Com uma sinopse dessas, e baseado num livro de um ganhador do Nobel, cê tem que admitir que suas expectativas iriam a mil. E o filme não decepciona. Ensaio Sobre A Cegueira é o tipo de filme que vai te fazer ver o mundo de outra forma. E eu não tou fazendo um trocadilho.
Nas palavras do próprio autor:

“Acho que não ficamos cegos. Acho que sempre fomos cegos.
Cegos apesar de conseguirmos ver.
Pessoas que conseguem ver, mas não enxergar.”
José Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira

E sabe o melhor? Quando viu sua obra na telona, o véio Saramago chorou, cara, de tão perfeito que é o filme. [Apesar de eu não ter lido o livro. Ainda.]
É difícil focar só no filme, já que o filme em si não tem foco. Os efeitos visuais são feitos como se o cara que tá filmando tivesse ficado cego junto com todo mundo. Tem cenas que estão com um enquadramento bem torto, mal focadas. Boa parte dos cortes é feito com telas brancas, e não pretas, como de costume. Você é ofuscado no meio do filme. E há uma ênfase nos sons, já que, fora a visão, esse é o único sentido que pode ser manipulado no cinema. As conversas paralelas não são cortadas, você tem que saber filtrar o que quer. É uma experiência chocante, até difícil de digerir, por suavemente criticar à sociedade em que vivemos, onde o visual conta mais que o conteúdo. Ou pelo menos foi o que eu notei, porque o próprio Meirelles falou que cada um tem a sua interpretação do filme.

Tão reconhecendo o Minhocão?

Vamos ao enredo do filme, então: Tudo começa com o primeiro homem a ficar cego. [E os personagens não tem nome, inicialmente isso causa um certo estranhamento, mas depois você se acostuma.] Ele perde a visão do nada, num farol. Então, um homem se dispoe a ajudar. O pôe de vonta no carro, e leva até em casa. Lá, ele tem uma briga com a mulher, talvez pelo absurdo da situação: “Oras, onde já se viu, ficar cego do nada? Cê tá é enrolando, palhaço.” Tá, não é isso, mas quase. Eis que então ela marca uma hora no oftalmologista pra ele, emergencialmente. E assim vai se desenrolando a história, com as contaminações sendo feitas em cascata: cada novo doente contamina um grupo ao seu redor. O oftalmo não descobre o que é, obviamente, e o manda de volta pra casa. Não sem antes ser contaminado. Ele só não sabia que a contaminação levava algumas horas pra “fazer efeito”. E assim vai, pessoas ficando cegas só por chegar perto de quem está contaminado.

Loira chama menos atenção num filme tão claro.

E no meio disso tudo, a mulher do oftalmologista se descobre imune. Só que, como estava tentando conter o avanço da doença, o governo resolve enfiar todos os doentes detectados em locais reservados para quarentena, que mais parecem campos de concentração. E os cegos são jogados lá, à própria sorte. A grande vantagem é que, pra não ficar longe do marido oftalmologista, a mulher se diz cega, mesmo não sendo, e vai junto com ele. Ela acaba se tornando a grande líder, por que já dizia o ditado: “Em terra de cego, quem tem olho é rei”. O problema é que ela tem que fingir ser cega, senão iam tira-la do lugar e fazer milhões de experiências pra tentar achar uma cura. Isso se os cientistas também não ficassem cegos… O problema é que vai chegando mais e mais gente, afinal a doença demora a se manifestar, e contamina nesse meio tempo. E com isso aquele lugar vai virando o inferno lotando. Não tanto quanto uma penitenciária brasileira, mas lota.

Não é exatamente o trem da alegria.

Até que um novo rei é coroado: O Rei da Ala 3! Ele se auto-proclama rei, e ai começa a putaria. Por que ele não tá necessariamente errado. Quer dizer, isso vai da cabeça de cada um. Mas ele só fez o que achava certo pra sobreviver. Ou, no caso, lucrar. Capitalismo é isso ae! E a empolgação com o filme é grande, mas acho melhor parar por aqui, senão vou acabar revelando algo que não devia pra quem não leu o livro. Tem muita coisa pra falar, sério. Podia falar sobre a relação inesperada que o garotinho cria com a mulher de óculos escuros, ou sobre os conflitos que o oftalmologista enfrenta, dentro de si e com os outros internos no confinamento, mas esses detalhes são o tipo de coisa que não tem tanta graça ler sobre. Então, vão ver o filme, seus motherfuckers, que cês não vão se arrepender!

Ensaio Sobre A Cegueira

Blindness (118 minutos – Drama)
Lançamento: Canadá, Brasil, Japão, 2008
Direção: Fernando Meirelles
Roteiro: José Saramago (Livro), Don McKellar (Adaptação)
Elenco: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, Don McKellar, Maury Chaykin, Mitchell Nye, Danny Glover, Gael García Bernal, Scott Anderson, Isai Rivera Blas, Jackie Brown, Martha Burns, Joe Cobden

Quatro Minutos (Vier Minuten)

Cinema quinta-feira, 11 de setembro de 2008 – 5 comentários

Traude Krüger trabalha há anos como professora de piano em uma penitenciária. Ao reconhecer o talento musical de Jenny, uma jovem violenta e indisciplinana, presa e condenada por assassinato, resolve se tornar sua tutora e inscrevê-la num concurso de piano. A relação das duas se desenvolve quando a professora de piano também se revela autoritária e intransigente, possuindo interesses pessoais na vitória da menina no concurso.

A principio, achei que ia ser um filme bem meia boca. Mas me surpreendi. Mesmo com o início calmíssimo, Quatro Minutos, além de visualmente belo, tem uma história que prende, mesmo se perdendo em algumas partes.

Traude Krüger é professora de piano numa penitenciária feminina faz muito tempo: sessenta anos. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, Traude está “presa” às aulas. E, nesse tempo todo, ela nunca encontrou alguém como Jenny: Uma detenta condenada por assassinato, que ataca a tudo e todos, sendo muito impulsiva e joselita. Mas que possui uma habilidade incrível ao piano. E essas duas características principais ao mesmo tempo repelem e atraem a velha professora. A princípio, Jenny não quer mais do que tocar suas músicas divertidas, que Traude, numa clara representação do nazismo ali guardado, classifica como “música de negros”: Blues e Jazz. A professora idosa, porém, pede que ela se retire, mas a aluna se recusa, por querer tocar. O guarda que acompanha Traude [E que é aluno dela] tenta retira-la sozinho, ela reage e espanca o gordinho [Sempre é o gordinho que se fode, impressionante].

Pra você ter idéia da ignorância da moça.

Depois de se ferrar por se meter com o carcereiro, Jenny é convencida por Traude a participar de um concurso musical. O problema é que, conforme elas convivem, Jenny vai se mostrando mais rebelde e brusca, por conta de um pai violento que a obrigou a estudar música, e isso desperta na própria tia as lembranças da época em que começou na cadeia, lá no tempo dos nazistas. Algumas verdades que eram ocultadas à força são trazidas de volta pra superfície com essa convivência, e as duas acabam criando um laço de companheirismo. E claro que isso só aumenta a vontade da véia de ver a pirralha ganhando. Também por satisfação pessoal. O problema é que, por conta da personalidade de Jenny, alguns inimigos foram criados, e eles não vão deixar barato: Vão fazer o que puderem pra ferrar com as aulas da moçoila… Porra, a cena em que ela é amarrada doeu até em mim. Quem ver vai entender.

Mas é claro que ela continuou praticando.

No final, tem até superior sendo peitado pra muié tocar. Por que aquela velha teimosa não ia perder tempo pra não ganhar, claro. O título do filme é explicado na cena final, que mostra também uma exibição primorosa de Jenny, que arrepia até os pelos do suvaco. Claro que isso só pra quem gosta de boa música. Pra terminar com a enrolação: Se você achou que ficou meio confuso o que eu falei aqui, vá assistir. O filme não é tão confuso e é muito bom. Nóis recomendãm!

Quatro Minutos

Vier Minuten (112 minutos – Drama)
Lançamento: Alemanha, 2006
Direção: Chris Kraus
Roteiro: Chris Kraus
Elenco: Monica Bleibtreu, Hannah Herzsprung, Sven Pippig, Richy Müller, Jasmin Tabatabai, Stefan Kurt, Vadim Glowna, Nadja Uhl, Peter Davor, Edita Malovcic, Kathrin Kestler, Christian Koerner, Amber Bongard, Dietrich Hollinderbäumer, Dieter Moor

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 3. Transformers

Cinema quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 5 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Seja o fã xiita que você for, você não pode dizer que Transformers é um filme ruim. Primeiro porque o Maximus enche Decepticons de porrada, segundo porque tem ação do começo ao fim, babaca movido a adrenalina, e terceiro porque tem a Megan Fox… Te dou um tempo pra você voltar do banheiro depois de falarmos em Megan Fox. Tá, mais alguns segundos.

Não precisava MESMO de uma legenda aqui…

Transformers é o que muita gente queria de uma adaptação cinematográfica de um desenho animado: Fidelidade na medida do possível, pancadaria a torto e direito, gostosas em tela… Tá, não é o que se espera de um desenho animado qualquer, mas um clássico como Transformers. Aliás, se algum dia fizerem Thundercats NESSE nível, faço questão de resenhá-lo.

E tem gente que ainda pergunta porque eu gostei do filme…

O roteiro não é exatamente perfeito, trazendo muito daquilo que nós chamamos de Ego Estado-Unidense. Mocinho do exército sobrevive à catástrofe, no caso, o ataque de Scorponok no meio do deserto, e vira a mesa, se transformando num MODAFÃCA e acabando com os problemas. O que salva é a intercalação com os dois outros focos: Os nerds que entram para uma agência do governo e, o que realmente importa, o nerd que tenta um relacionamento com a gata que tem que fazer papel de esnobe e acaba ficando com um carro mais estranho do que parece. A interação de Bumblebee com Shia LaBeouf é digna de nota. O carro realmente tem personalidade, ao contrário de outros que a gente vê por aí em filmes da Disney. SIM, HERBIE, ESTOU FALANDO COM VOCÊ!!!

Se eu visse uma coisa dessas na rua… Bom, eu já estaria esmagado.

Tudo entra em sincronia nesse filme que, não merece um 10, mas fica muito bem como um 9. E que venha logo a continuação!

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 3. Mestres do Universo

Cinema quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Ah claro. Vamos fazer um filme do He-Man que trará os heróis de Etérnia na TERRA!!! Brilhante! Vamos faturar uma grana usando efeitos especiais ridículos! Acho que esses caras devem ter feito escola, afinal Dragon Ball – O Filme está aí e é parecido o estilo. Ah vá… A gente merece mesmo ter filmes domo Mestres do Universo reprisando eternamente na Sessão da Tarde? Admito que no passado, quando eu tinha a idade mental da maioria dos leitores do Otaku é a Mãe (Que acabaram de abandonar definitivamente minha coluna), eu gostava desse filme. GOSTAVA!

Nos anos 80 ou hoje esse cartaz tem o mesmo significado… GAY!

O gênio que colocou Dolph Lundgren (Aquele que parece um robô) como He-Man achou que o físico, a aparência e o estilo homossexual (Não acreditam? Olhem o perfil dele no AdoroCinema) esqueceu que um filme é feito de atuação. E aí o robô deu de cara com um baita empecilho. E pensar que Frank Langella (O irmão gêmeo gordo de Christopher Lee) era o Skeleton. Argh! Me dá nauseas… E nem as gosto… Tá… As mulheres eram “atraentes” no filme. A mais interessante virou Friends e hoje só faz comédia ruim. Estou falando de Courtney Cox, não de Jennifer Aniston!

Juro que tentei achar uma imagem melhor do que esse vilão ensebado… O Google não ajudou.

O que é pior é que o filme realmente tem cara de ser velharia, não importando se você vê hoje ou se viu nos anos 90, sendo que ele é de 1987. Até hoje prometem uma versão mais Conan (Que pra alguns deveria significar Macho… TSC!), com Brad Pitt. Não sei como vão solucionar o paradoxo da promessa, mas se vier algo no nível 300 de homens de tanguinha… Tá, é um BAITA filme de ação… Mas imagina… Esquecem, não imaginem. Deixem isso pro théo, que é do tipo dele.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 4. The Flintstones: O Filme

Cinema terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 1 comentário

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Uma coisa que nunca entendi é se os Flintstones seriam uma sacanagem ao estilo de vida dos anos 60 nos Estados Unidos, representado pelo principal protagonista, Fred, ou se era comédia que tinha aquele estilo exatamente por sua data de criação. Não importa. Ao ser transcrevida para a telona, e em carne e osso, Flintstones (Nomezinho chato bagaiaio de ficar falando, véio) trocou muitas de suas referências. Ainda estão lá Fred, Wilma, Barney e Betty Rubble e os dois filhotes insonsos Pedrita e Bambam.

Uma comédia satirizando o estilo de vida estado-unidense do meio dos anos 60.
Uma comédia satirizando o estilo de vida… EPA!

Se Fred tinha toda uma personalidade no qual se reflete a maioria dos pais de família das típicas sit-cons estado-unidenses (Não esquecendo da clássica Os Simpsons), no filme parece que ele foi criado para ser interpretado por John Goodman. Ainda lembro quando eu era criança e vi aquele cara vestido com uma pele falsa e gritando Yabba-Daba-Doo! Eu cheguei a perguntar pros meus pais se aquilo era de verdade. De mesma forma, Barney é perfeitamente interpetado por Rick Moranis, o eterno cientista que consegue encolher os seus filhos, ele mesmo com outros pais e esticar o bebê. Não dá pra dizer que esse filme seja ruim pelos atores que estão na tela, principalmente por Halle “Tempestade” Berry (Ainda desconhecida na época) passar o tempo todo rebolando seu rabão em cada cena que aparece… E rouba.

Sabia que tinha um motivo pra tanta gente lembrar do filme…

A trama do filme também não incomoda, lembrando muito os melhores episódios do desenho original, com as adaptações necessárias, claro. As piadas com os eletrodomésticos, as alusões aos sonhos de consumo dos Estados Unidos e os comentários venenosos de Fred e Barney ás vezes ainda me fariam rir vendo Sessão da Tarde (Ok, esquece isso… Vou pegar o DVD). A trilha sonora não é nada demais, do tipo que só vão ficar grudadas na cabeça a abertura e o encerramento, idênticas ao desenho animado.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 4. Os Flintstones em Viva Rock Vegas

Cinema terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 2 comentários

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Se vocês leram o outro texto (Do lado bom deste NTop) então considerem tudo que eu disse do outro filme… Ao contrário. EXTREMAMENTE ruim, esse filme não me cativou nem quando foi lançado, e eu era um pré-aborrescente chato (Como a maioria dos leitores do AOE, então cês me entendem) e não tinha opinião crítica. Sabe o que é ver uma pseudo-continuação que descaracteriza o original? Pior do que Mortal Kombat – Aniquilação até, Viva Rock Vegas não faz valer a primeira parte de seu título.

A única química que rola entre os atores parece ser o álcool pra fazer o Rubble ter essa cara…

Alec Baldwin deveria mudar seu sobrenome, ou forçar o irmão a fazê-lo. Aliás, deveria PROIBI-LO de aceitar qualquer contrato desse naipe. Enquanto que John Goodman e Rick Moranis ficaram fiéis aos personagens, Mark Addy e Stephen Baldwin fazem de tudo para não serem. Sério. Mark inclusive consegue ser mais baixo do que Stephen, o que não lembra em nada a relação Gordo Alto e Magro Baixo que havia entre Fred e Barney. Stephen transforma o desligado e quase zen Barney em um tapado altão, parecendo aqueles jovens bobos de filmes adolescentes… Aliás… Se não foram informados ou esse filme é tão obscuro que desconhecem, ele é um prelúdio ao primeiro, mostrando como e quando iniciou a relação entre Fred e Wilma e Barney e Betty, envolvendo Rock Vegas.

Pelo menos a Betty é mais… Comestível

A história não deveria ser ruim. Utilizar Kazoo daquela forma é ridículo. O alienzinho verde que só Fred vê deveria ser tratado com mais respeito e ter uma participação mais importante. A brincadeira com os Rolling Stones é ótima, mas se perde em meio às baboseiras que estão acontecendo á volta. Como disse antes, esse filme não faz por merecer a primeira parte do título. As (poucas) boas piadas não compensam uma hora e meia de tortura.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 5. Looney Tunes: De Volta à Ação

Cinema segunda-feira, 08 de setembro de 2008 – 5 comentários

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Sabe quando seu irmão nasceu e você comemorou, aí se passaram cinco anos e você tava puto porque ele tava destruindo tudo que é seu? Imagino que seria assim que Space Jam se sentiria ao ver Looney Toones – De Volta á Ação estreiando nos cinemas. Ao contrário do primeiro, o segundo filme ABUSA de metalinguagem e torna os lúnaticos funcionários de uma empresa, “trabalhando” nos desenhos. Até o dia que o Patolino é despedido. É, DESPEDEM o segundo personagem mais engraçado da empresa.

Não se engane… É um cartaz de filme genérico

Aliás, nesse filme tiraram o pato pra Cristo. Incrível. Em uma hora e meia de filme, o Pato sofre das mais diferentes formas e nada do que faz dá 100% certo. Percebem o exagero? Ele estará presente em toda pelíluca, em que vemos Brendan “A Múmia” Fraser tentando reprisar o efeito de Michael Jordan em Space Jam (Que faz uma ponta ridícula no filme) como o dublê/filho de espião, praticamente sem carisma. E isso que o ator é bom! Pior do que ele só mesmo Steve Martin em um dos piores, se não o pior papel de sua carreira como o esquisito vilão, papel que poderia ter sido de Jim Carrey ou outro autor que saiba fazer papel de ridículo e sair ileso.

Já foi dito que um belo cenário não salva uma merda de filme

A comédia fica atrás de uma ação descerebrada com toques de humor, atípico de uma série de desenhos sempre centrados em serem simples e divertidos. E quando você acha que está entendendo o que está acontecendo e passando a curtir a piada, ele tenta fazer A Virada e termina com uma piada que faria só o pessoal do Zorra Total rir sem parar (E sim, isso FOI uma crítica). Não sei se lá na terra do Tio Sam eles curtiram a idéia, mas por aqui ela passou por ridícula.

METALINGUAGEM: Não use em caso de emergência!

E o que falar do fiapo de roteiro que criaram para o filme e do qual tentaram tirar jogadas geniais? Não dá pra falar muito de um filme que sub-aproveita a química Pernalonga e Patolino em prol de criar um romance entre o protagonista e a mesma produtora (Jenna Elfman, limitada mas engraçada) que demitiu o Patolino. Fantástico? Nem um pouco. Pra piorar, só mesmo a chata cena dos zíperes, que se tinha a intenção de fazer alguém rir, foi o estúdio debochando da cara de quem pagou pra ver o filme.

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