Fay Grim (Fay Grim)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

Continuação de “As Confissões de Henry Fool”, em que Fay Grim (Parker Posey) é coagida por um agente da CIA (Jeff Goldblum) a tentar localizar os cadernos que pertenciam a seu ex-marido fugitivo. Nesses cadernos existem informações que podem comprometer a segurança dos EUA, o que faz com que Fay viaje a Paris para consegui-los.

Antes de mais nada, como foi dito ali em cima, na sinopse oficial, esse filme é uma continuação de As Confissões de Henry Fool, filme que eu não assisti, mas parece divertido. Se você quer realmente aproveitar toda a abrangência da experiência de assistir e entender esse filme, é bom que você assista-o. Antes, de preferência.

Mas como eu não consegui baixar alugar, vou resenhar Fay Grim assim mesmo e foda-se.

Fay é a mulher de Henry, que é pai de Ned, que é sobrinho de Simon. Muito confuso? Vamos de novo.
Fay é uma mulher normal, ao que parece, que se preocupa com o filho, Ned, e a falta de uma influência masculina na vida do moleque. Quando o agente federal Fulbright aparece para que ela vá buscar alguns cadernos de Henry em Paris, ela exige que seu irmão, Simon, que está preso, seja posto em liberdade. Depois de mover alguns pauzinhos, Fulbright consegue isso, e Fay vai até Paris, pegar os tais cadernos. Enquanto isso, Simon analisa os cadernos de Henry que ele já tinha, e descobre, junto com Ned, que as histórias que Henry contava eram verdade. Ou seja, Fay está indo buscar, na verdade, relatos importantissimos pro governo. Ou você acha que um federal veio pedir pra ela buscar só porque tinha uma receita maneira no caderno?

“Eu sou ráquer, tio!”

Então, Fay se vê envolvida numa trama de espionagem internacional, envolvendo diversos agentes de espionagem e contra-espionagem, em seqüências que chegam a ser engraçadas, de tão absurdas. Mas tudo muito confuso e sem muita explicação. Por fim, depois de encontrar uma porrada de cadernos, e decifra-los, Fay chega até o chefão de uma organização criminosa. E eu não vou falar mais sobre o filme por dois motivos, um já citado, que eu não vi o anterior, então fiquei boiando em muita coisa, e segundo que eu não quero spoilerzar procêis.

Então, se a premissa do filme agradou, primeiro vá na sua locadora mais querida e alugue As Confissões de Henry Fool. Tendo visto esse, Fay Grim deve se tornar muito mais divertido. Ou mesmo coerente. Mas sem saber metade do que acontece, é só um monte de cenas passando na sua cara, com algumas piadas divertidas…

Fay Grim

Fay Grim (118 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, Alemanha, 2006
Direção: Hal Hartley
Roteiro: Hal Hartley
Elenco: Parker Posey, D.J. Mendel, Liam Aiken, Megan Gay, Jasmin Tabatabai, Chuck Montgomery, James Urbaniak, John Keogh, Claudia Michelsen, Jeff Goldblum

Mulheres… O Sexo Forte (The Women)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 1 comentário

Mary Haines (Meg Ryan) tem a vida perfeita, mas sua felicidade vai por água abaixo quando suas amigas descobrem que o seu marido tem um caso com : Crystal Allen (Eva Mendes). Agora Mary e suas amigas farão de tudo para dar a volta por cima!

Sim, é um filme de mulherzinha… Quer dizer, só tem mulher, literalmente: Eu não lembro de ter visto sequer um homem durante toda a projeção. Não que eu esteja reclamando, por mim o filme todo seria a Eva Mendes de lingerie. Mas, mesmo sem isso, o filme é bom. Engraçado e deve fazer muita dondoca por ae chorar…

Mary Haines é uma boa esposa, tem uma filha adoravel, um marido poderoso, organiza eventos beneficientes, trabalha com o pai. Enfim, parece que ela vai ser feliz para sempre… Mas só parece.

Sua amiga, Sylvie, ao ir na manicure, encontra uma nova, chamada Tanya, que é uma grande faladora. E que acaba revelando mais do que devia sobre sua colega, Crystal: ela, que é uma caçadora de fortunas, está se encontrando com um rico e poderoso homem casado, chamado Stephen Haines. Logo em dúvida sobre se deve contar à amiga ou não, Sylvie acaba dividindo com todas as outras, que, por fim, resolvem contar tudo à Mary. Só que ela, desconsolada por ter sido demitida pelo próprio pai, acaba indo fazer as unhas pra desestressar [Mulheres…] e acaba ouvindo mais do que devia de Tanya.

“Meu mundo caiu…”

Com isso, ela surta, resolve que vai chutar o marido, terminar com tudo, sumir no mundo, até que sua mãe Catherine, resolve por a mente da filha no lugar, pra ela resolver tudo… Paralelamente, Sylvie tenta salvar sua carreira de editora da revista Cachet… E, pra isso, vai ter que escolher entre seu ganha-pão e sua amizade com Mary… E escolhe o emprego! Com isso, Mary chega ao fundo do poço, e acaba indo pra um SPA, pra tentar meditar. Lá, ela conhece uma agente de Hollywood, Leah Miller, a “duquesa”, que tem pensamentos pouco comuns para sua idade e sexo. [Modo chauvinista off]

“Pra que se estressar? Estresse dá rugas…”

É quando Mary se dá conta que fez tudo errado, e acaba voltando pra Nova York, pra parar de tentar agradar todo mundo e agradar a ela mesma. Então, ela tem que enfrentar aquela que mais a magoou: Sylvie. E, depois desse encontro, sua vida, que já havia mudado, vai terminar de mudar totalmente.

Mulheres… O Sexo Forte

The Women (114 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Diane English
Roteiro: Diane English (Adaptação) e Clare Boothe Luce (Peça)
Elenco: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Cloris Leachman, Debi Mazar

Promessas de um Cara de Pau (Swing Vote)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

O apático pai solteiro Bud Johnson (Kevin Costner) se torna o centro das atenções das eleições presidenciais norte-americanas devido a seu voto decisivo. Donald Greenleaf (Dennis Hopper) e o atual presidente Andrew Boone (Kelsey Grammer) disputam o voto de Johnson.

Putz, com tanta politica te cercando, por que você vai ver um filme justamente sobre isso, você deve estar se perguntando, não é? Pois seus problemas acabaram! Por mais que o fundo, ou a temática, ou o inferno que você quiser usar como nome seja política, esse filme é apolítico. É sério: Não há puxação de saco pra esse ou aquele lado, essa ou aquela tendência. É apenas uma fábula moderna, com tudo que isso imputa.

Por exemplo a filha do personagem principal, Molly: É uma desgraçada que manja muito mais que o pai de política, [Se bem que não é muito difícil] e que acaba tomando decisões por ele, achando que tá fazendo o melhor pra ele. [Alguém ae notou semelhança com os próprios pais?]
Ah, sim. O nome do cara é Bud. Não o nome exatamente, o apelido pelo qual ele é conhecido. Ele é um daqueles caras extremamente sossegados, que prefere procrastinar as coisas. Ele faz a filha matar um dia de aula pra ir pescar com ele!

Pescar é uma chatisse. Mas ainda é melhor que estudar…

Eis que então Molly resolve cadastrar o pai pra votar, já que ele não fez isso por conta própria, já que acha que votos não valem nada. Só que, no dia da votação, ele, que havia prometido pra ela que ia votar, não aparece na zona eleitoral… Por estar mais bêbado que um gambá! Por fim, a menina [Que não é tão politicamente correta] burla o sistema e tenta votar pelo pai. Só que um erro faz com que o voto não seja computado, e isso causa um grande problema, já que, com isso, os dois candidatos à presidência empataram. E com isso, eles vão tentar de qualquer modo convencer Bud. O que, em teoria é fácil, já que convencer um cara é moleza, pra marqueteiros que convencem milhões…

Se me deixassem pilotar um Viper, eu também votava no cara na hora!

Só que, com isso, Bud se torna muito assediado, tanto pelos jornalistas quanto pela população em geral, que quer que ele resolva seus problemas. Só que Bud é o cara que não liga, então, até que algo realmente relevante aconteça, ele não vai ligar. Cês podem até imaginar o que acontece, mas mesmo assim, o filme mostra que política é algo sério, mas ao mesmo tempo é um filme engraçado. Pena que o final é meio frustrante, pra quem é curioso…

Promessas de um Cara de Pau

Swing Vote (120 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Joshua Michael Stern
Roteiro: Jason Richman e Joshua Michael Stern
Elenco: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten

Nem por Cima do Meu Cadáver (Over Her Dead Body)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 1 comentário

Kate é uma noiva mandona e controladora que não deixa nada nem ninguém atrapalhar o dia do seu casamento. Isto é, até ela tornar-se vítima de sua própria tirania quando uma escultura de gelo que rejeitou cai sobre ela e a mata horas antes do casamento. Um ano se passa e Henri, seu amado noivo, ainda não prosseguiu com sua vida. A irmã de Henri decide tomar uma atitude e contrata Ashley, uma chef que faz bicos como médium, para fingir que Kate está entrando em contato com ela do além para encorajá-lo a namorar novamente. Quando Ashley se apaixona por Henri, a paixão por controle de Kate ressuscita e ela retorna, furiosa, com objetivo de deixar Ahsley – a única pessoa que realmente pode vê-la e ouvi-la – completamente louca e longe da vida de Henri.

Você provavelmente já viu um filme sobre alguém que morre mas não desencarna e fica pentelhando os vivos, certo? Seja drama, seja comédia, esse tema é recorrente. Mas o filme até que diverte, se você não esperar uma revelação espiritual no cinema.

Santa cópia do Exorcista, Batman!

Pois bem, vamos lá: Kate é uma psicopata maníaca por controle, que está organizando seu casamento com Henri, até que, depois de uma discussão com o tio que fez a estátua de gelo, ele, sem querer, derruba a estátua na cabeça de Kate. Com isso, ela vai pro outro lado. Em uma cena totalmente excelente no limbo, a mulher, que fala mais que a boca, acaba não ouvindo da anja [Anjos não tem sexo, eu sei, mas só pra situar que é uma atriz que representa o anjo] as instruções de qual seu objetivo como alma penada vagando pela Terra. Enquanto isso, Henri, seu ex-futuro-marido, por muita insistência da irmã Chloe [Ah, as irmãs pentelhas…], vai até a médium/sócia de buffet Ashley, pra ver se tem um sinal de que Kate quer que ele vá em frente.

“Você ouviu isso?”
“Não”

O problema é: Ashley não consegue contato com Kate, talvez porque a morta não queira liberar o mané. Chloe, que era amigona da defunta, repassa o diário da própria para Ashley, diário esse que tem vários segredos. Com tais detalhes, que Henri acha que ninguém mais saberia, a médium conquista a confiança do mané. E como acaba se apaixonando pelo truta, resolve sair com ele. Só que como Kate, que não ouviu sua missão, fica putinha da vida com isso, logo conclui que sua missão só pode ser impedir Henri de ter qualquer outro relacionamento na vida! E faz de tudo pra separar o casal, até que consegue. Mas como é uma comédia romântica, todo mundo sabe que não é por muito tempo.

“EU VOU TE MAT… Putz, cê já tá morta…”

Com piadas novas [Pelo menos eu nunca tinha visto] pra animais falantes, peidos e pessoas que falam sozinhas [Ou com fantasmas], o filme não é a melhor coisa do mundo. Mas é engraçadinho. Ah, sim: Dan, o amigo gay de Ashley, é uma anta.

Nem por Cima do Meu Cadáver

Over Her Dead Body (95 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Jeff Lowell
Roteiro: Jeff Lowell
Elenco:Eva Longoria Parker, Paul Rudd, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane, Stephen Root

Violência Gratuita (Funny Games U.S.)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 12 comentários

Neste thriller provocante e brutal do diretor Michael Haneke, uma família em férias recebe a inesperada visita de dois jovens profundamente perturbados, em sua casa de campo, aparentemente calma e tranqüila. A partir daí, suas férias de sonhos se transformam em pesadelo quando são sujeitados a inimagináveis terrores e provações para continuarem vivos.

Pra começar, esse filme é um remake americano do filme Funny Games, que foi feito pelo próprio Michael Haneke. “E porque raios ele fez esse remake?” Oras, não seja ingênuo. Por que é divertido. E porque dá grana. Mas vamos ao filme.

A cena inicial, da família no carro, botando música clássica pra tocar e tentando adivinhar, dá uma falsa sensação de segurança. Que é quebrada quando, do nada, começa a tocar um death metal ou algo do gênero, não sou especialista. Ou seja, não fique contente com coisa boa que não dura.
Quando chegam na vizinhança, a família vê seus vizinhos jogando golfe com dois rapazes desconhecidos. Dão uma “bronca” nos vizinhos, inclusive. E vão para sua casa, descarregar tudo e se preparar pra temporada. Depois de algumas cenas típicas de convivência familiar, um dos jovens que estava com os vizinhos, Peter, vem pedir alguns ovos para Ann, pois ele e o outro jovem estão passando um tempo com os vizinhos, e os ovos de lá acabaram.

Não se engane…

Depois de um pouco de conversa, Peter derruba o celular de Ann na pia cheia d’água, fazendo ele parar de funcionar. Então o rapaz vai embora. Ou é o que você pensa. Depois, ele aparece novamente com Paul, pois Peter tem medo de cachorros. Paul então vê os tacos de golfe do marido de Ann, George, e pergunta se pode testar um. Quando ele sai com o taco, o cachorro começa a latir. E depois para. Nenhuma imagem é mostrada, mas você já pode imaginar o que acontece. Então que ele volta, e irrita Ann. George e o filho, Georgie, chegam, e o pai, vendo o transtorno de sua mulher, tenta expulsar os garotos de lá. Ledo engano. Eles não só não saem, como Paul quebra o joelho de George. E dai pra frente só piora. Quando outros vizinhos [Não os que apareceram no início] chamam no cáis, Paul e Ann descem lá, pra conversar, e fingir que está tudo bem. Depois de uma tentativa de fuga do filho, que é recapturado na casa do vizinho, chega a confirmação: O casal que estava com os garotos e a filha estão mortos. A dupla, que se chamam de Tom e Jerry ou Beavis e But-Head, os matou. E não parece que vá deixar essa família viva.

“É o seguinte: Cês tão fudidos na minha mão.”

Eles começam a jogar jogos [o que explica inclusive o nome original do filme], em que o único objetivo é causar mais sofrimento à família. Até que propoem uma aposta: Que todos vão morrer antes de nove horas da manhã do dia seguinte. Claro que se eles não morrerem, ganham. Mas se morrerem, quem ganha são os moleques. E eles não vão deixar de ganhar. E aqui começa a putaria generalizada: Até metalinguagem aparece no filme! Pra quem não sabe, vou dar um exemplo bem tosco: Quando um personagem fala com você, o espectador, isso é metalinguagem. E isso acontece mais de uma vez. Tem até uma hora em que Peter é morto com um tiro de escopeta, e o feladaputa do Paul pega o controle remoto, e volta até pouco antes do acontecido, pra impedir. Sem perder a classe, afinal ele é um gentleman. E, depois de um final que eu não sei se é inesperado ou totalmente explicavel, [depois do que foi visto] Paul e Peter vão para a casa dos vizinhos que foram ao cais, lembra?

O terror nunca pára…

O filme é revoltante, mas você queria o que? Ele se chama Violência Gratuita não é a toa! Acho que o nome brasileiro é melhor que o original, inclusive.

Violência Gratuita

Funny Games U.S. (111 minutos – Thriller)
Lançamento: EUA, França, Inglaterra, Áustria, Alemanha, Itália, 2007
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke
Elenco:Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbet, Devon Gearhart

Missão Babilônia (Babylon A.D.)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 0 comentários

Um matador de aluguel é contratado para transportar uma “encomenda” – uma garota inocente, criada num mosteiro – dos destroços de uma paisagem pós-apocalíptica no Leste Europeu para a agitada metrópole Nova York. Mas a tarefa está longe de ser um trabalho típico para esse mercenário durão, pois quando ele, a moça e seu temeroso guardião iniciam a viagem de 9.600 quilômetros, são ameaçados por uma seita religiosa que demonstra um especial interesse na jovem – que pode ter o segredo para a salvação da humanidade.

Pra começar, já devo dizer que esse é o tipo de filme clichê clássico: “Tenho que levar uma pessoa pra tal lugar e não posso me envolver, mas vou.” Claro que nem todos os filmes do gênero são ruins, mas também não são todos ótimos. Esse é médio.

A seqüência inicial em que Toorop vai numa espécie de feira e quebra o pau por conta de uma pistola que não funcionou é engraçadona. Ai então ele vai pra casa bater um rango, quando entram sem bater pra leva-lo pra um serviço. Claro que, por ele ser um badass motherfucker, isso tem um preço, que seu contratante sabia e nem ligou. Estamos num futuro apocalíptico, mas os fodões continuam muito parecidos. Aliás, Gerard Depardeau nem parece com ele mesmo. Enfim, a missão é: Levar uma garota para Nova York em seis dias, sem perguntas, sem atraso. Como era de se esperar, ele aceita, mas é caro. Então que ele é deixado, junto com um carro e outros equipamentos, perto do mosteiro onde a jovem Aurora morava, junto com a irmã Rebeka.

“Entrae e cala a boca!”

De carro, eles vão até o estreito de Bering [na divisa da Rússia com o Alaska], onde procuram um meio de atravessar, e encontram: Em um submarino. Mas terão de ser rápidos, porque o submarino não vai esperar muito pra embarcar os passageiros. Depois de um incidente sem maiores conseqüências, eles estão lá dentro, e vão até o outro lado, onde são deixados com aquelas espécies de motos de neve, com esquis e uma esteira, juntamente com outro mercenário. Só que são atacados por droides de vigia enquanto brincam. Toorop destrói um com sua “moto”, mas se machuca bagarai, e as duas moças vão lá resgata-lo. O outro mercenário, prevendo que viriam mais, se prepara pra executar o código [“Mate ou morra”], mas o machucado, que é mais ligeiro, termina com ele e vai embora com as duas. E passam a noite em local seguro, numa barraca, enquanto criam laços. Que cuti-cuti.

Burro pra caralho, não sabe destruir sem explodir…

Já se apegando, eles chegam num hotel, daqueles de beira de estrada, no Canadá. Lá, enquanto a irmã sai pra comprar coisas, o careca toma um banho, e começa a se engraçar com a mocinha… Quando a irmã volta pro quarto, e os dois disfarçam porcamente. Por fim, vão pro aeroporto, onde pegarão um vôo até Nova York. Chegando lá, eles vão pra um apartamento, esperar o termino da missão, mas Toorop sabe que, se entregar a menina, os três vão morrer. É ai, que num ato de extrema burrice coragem, ele resolver salva-la. Óbvio! Pena que ela o mate! Calma, antes que você resolva dar uma de Aurora e me matar também, saiba que isso é falado em várias sinopses que foram distribuidas. Não exatamente assim, mas quem liga. No final, ele não morre de verdade, e acontece uma daquelas reviravoltas medonhas, que estragam o filme mais ainda, já que ele era médio até esse final grotesco acontecer.

Quase que vai…

O filme seria legal, se não tivessem cagado no final. Pras mulheres que quiserem se arriscar: Tem o Vin Diesel só de toalha.

Missão Babilônia

Babylon A.D. (90 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, França, 2008
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Eric Besnard, baseado em romance de Maurice G. Dantec
Elenco:Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Gérard Depardieu, Charlotte Rampling

Hellboy 2 – O Exército Dourado (Hellboy II: The Golden Army)

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 1 comentário

Finalmente consegui assistir ao filme. Ele faria parte do overdose Adaptações, que ainda não tem um hotsite. O primeiro filme também devia estar resenhado aqui. E tudo sobre Hellboy devia estar AQUI, se o estagiário trabalhasse mais. Pois bem, vamos ao que importa.

Após a quebra de uma antiga trégua mantida há anos entre a humanidade e o reino da fantasia, o inferno na Terra está prestes a ser deflagrado. Um líder cruel que caminha tanto pelo mundo real quanto pelo da fantasia arregimenta um incontrolável exército de criaturas raivosas. Hellboy terá a difícil tarefa de impedir os planos do malévolo líder e seu exército.

Ele pode ser vermelho, chifrudo, incompreendido, mas quando é preciso fazer um trabalho bem feito, é o Hellboy que se deve chamar. Ao lado da equipe do BPRD, a namorada pirocinética Liz, o empata aquático Abe e o ser protoplásmico místico Johann, eles adentrarão pelo mundo mágico onde as criaturas da fantasia ganham forma.

E Hellboy, a criatura dos dois mundos mas aceita por nenhum, terá que optar entre a sua vida escolhida ou o seu verdadeiro destino desconhecido.

Vou ser sincero logo de cara: Eu esperava mais.

Ó a galera aí.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Nem preciso falar, né? Completamente espetacular. Sério, eu poderia fazer uma resenha INTEIRA só falando dos efeitos visuais e sonoros do filme, mas UMA palavra basta: Espetacular. Tudo o que você quer ver em um filme de super-heróis, Guillermo del Toro tem em mente.

ENREDO

Meio corrido E furado, por mais que isso soe redundante. Óbvio, um filme de super-herói sem clichês não é NADA, então isso a gente descarta, até porque eu não tenho o que reclamar neste quesito. O que me incomodou mesmo foi o fato de eu correr atrás do filme pra ver uma verdadeira GUERRA no final, mas eu digo: Não cometa o mesmo erro, você vai ficar na mão. De resto, não é aqueeela maravilha, mas também é exatamente o que você quer, ou espera, em um filme de super-herói. E já fica uma deixa para o próximo filme, quem sabe duas. Ou três. Mas uma é essencial, e ela vem sendo posta em jogo desde o primeiro.

PERSONAGENS

Ron Perlman está na pele de Hellboy e, porra, o cara só precisa se pintar de vermelho e botar chifres na cabeça pra se parecer com o monstrengo. De resto, a encarnação é perfeita. James Dodd faz só a voz de Krauss, personagem irritante porém decisivo. Selma Blair como Liz e Doug Jones como Abe estão, mais uma vez, ótimos, e fecham o time de heróis – quem sabe o mais legal dos últimos tempos. Luke Goss é o príncipe Nuada que, ao meu ver, merecia mais destaque. Taí o lance da história corrida. Apesar disso, o cara fez a lição de casa, trazendo o absurdo em suas lutas. Anna Walton é a princesa Nuada, e eu não tenho o que comentar sobre ela, além de “boring”.

De resto, mesmo povo de sempre, mesma qualidade de sempre.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS HELLBOY 2 – O EXÉRCITO DOURADO

Já posso começar dizendo que Homem de Ferro ainda é o filme de super-herói mais espetacular de todos os tempos. Falando em blockbusters, Hellboy 2 – O Exército Dourado fica atrás de O Procurado (apesar da mesma nota), bem na frente de O Incrível Hulk e EMPOLGA mais que Batman – O Cavaleiro das Trevas, ao menos. Mas não é um filme nota 10.

Mas a BIG BABY é.

Guillermo del Toro arrebenta quando o assunto é… filme. O cara devia dirigir TODOS os filmes, e acho que a culpa de uma nota 9 não é dele, mas do personagem. Convenhamos, Hellboy nunca foi um herói MUITO interessante/impressionante, o cara basicamente desenterrou ele e ainda o tornou sensacional – pelo menos nas telonas. O filme é indispensável, lógico, principalmente pelo humor. Nem preciso falar da ação.

Hellboy 2 – O Exército Dourado

Hellboy II: The Golden Army (120 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Guillermo del Toro, Mike Mignola
Elenco: Ron Perlman, James Dodd, Selma Blair, Doug Jones, Luke Goss, Anna Walton, Jeffrey Tambor

Perigo em Bangkok (Bangkok Dangerous)

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 0 comentários

Cês não aprovam NENHUM dos últimos filmes do Nicolas Cage, certo? Bom, é fato que vocês são noobs, mas isso não vem ao caso agora. Falemos sobre esse remake dos irmãos Pang, então.

Joe (Nicolas Cage), um matador sem remorsos, está em Bangkok para executar quatro inimigos de um brutal criminoso chamado Surat. Para ajudá-lo, Joe contrata Kong (Shahkrit Yamnarm), um ladrão de rua, para enviar mensagens para ele com a intenção de cobrir seus passos. A intenção, é claro, seria matá-lo ao fim do serviço. Estranhamente, no entanto, Joe, solitário por natureza, se pega na posição de mentor do garoto, enquanto emenda um romance com uma garota local. Enquanto se apaixona pela beleza quase tóxica de Bangkok, ele começa a questionar sua existência e baixa a guarda…justamente quando Surat decide que é hora de fazer uma limpeza geral.

Nicolas Cage não está no auge de sua carreira, isso é fato. Com um cabelo incrivelmente estranho, o cara encarnou um assassino profissional frio QUASE que perfeitamente. Talvez tenha faltado um pouco de frieza, mas aí já é culpa de quem criou a personalidade do personagem… nah, é porque o cara já está de saco cheio, mesmo.

COWBOY!

Os irmãos Pang mostraram que, por mais que seja terrível fazer um remake de sua própria obra, os caras mandam bem. Começando pela qualidade incrível das filmagens, além do elenco na medida. Basta pôr UM pra vender o filme, o resto é pra fazer o maldito filme fazer jus ao nome “sétima arte”. Não que Cage seja só o marketing da bagaça, obviamente o cara também contribuiu – e, porra, MUITO – pro sucesso do filme.

Os caras também provaram que sabem melhor que ninguém fazer drama. Acho que os 30 minutos finais – que são completamente ELETRIZANTES – se resumem a uma trilha de fundo e sons de tiros. Se há CINCO frases é muito. Tudo começa na cena do assalto, uma das cenas mais geniais que eu vi em filmes de Cage. É absurdamente espetacular a tensão que o filme passa, te dando um soco no estômago e te prendendo ainda mais na trama, por mais óbvio que seja seu final agora.

Sim, o filme não é só porrada, tiroteio e sangue. Apesar de cenas espetaculares de ação e assassinatos respeitáveis, o drama, a vontade que o assassino tem de ser um puto diferente – obviamente não podia deixar de ter mulher no meio e, pasmem, a mulher perfeita: surda e muda -, isso é quase uma história paralela ao filme. A principal, e a melhor. Chega a comover.

Não é o melhor filme de Cage. Mas é dos melhores. E também é um dos melhores do ano.

Vai ver. Agora.

Perigo em Bangkok

Bangkok Dangerous (99 minutos – Ação / Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Oxide Pang Chun, Danny Pang
Roteiro: Jason Richman, Oxide Pang Chun, Danny Pang
Elenco: Nicolas Cage, Shahkrit Yamnarm, Charlie Yeung, Panward Hemmanee, Nirattisai Kaljaruek, Dom Hetrakul

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – Bônus! Ben 10: Corrida contra o tempo

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 5 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Um bônus! Não se encaixa no passado dos leitores, mas danem-se! eu já infrigi as regras antes e queria citar esse filme que recentemente começou a passar no Cartoon Network. Pra deixar claro, eu assisto Ben 10 e acho que, ao lado de Avatar, é uma das poucas boas criações feitas para crianças, pré-adolescentes e, por que não, adolescentes. “Orra, Black, você é adulto, tá falando do quê?”. Se você não pensou ainda, pequeno gafanhoto, eu tenho que ENTENDER do que eu trato aqui, não é? E Ben 10 segue algo que a maioria dos desenhos estado-unidenses não faz: Uma cronologia. É aí que Corrida contra o tempo entra rasgando.

Pode comparar… O da esquerda ainda é melhor

Não recomendaria a quem não conheça ou não goste do desenho, o que facilmente elimina o público do AOE, então pode fechar a janela (Isso se você não usa o Firefox ou pelo menos o IE 7). O filme não é exatamente o que eu esperava, mas não é ruim. Vale muito mais o longa animado O Segredo do Omnitrix, exibido também este ano pelo Cartoon e que deve ter em alguma locadora por aí. A história é simples, como a da maioria dos episódios: Ben está de volta à sua cidade-natal (Situando o filme na parte final da quarta temporada) e tem de lidar com a volta à escola e o não-reconhecimento das pessoas de sua cidade, sendo sacaneado por dois colegas de escola que o consideram “inferior” (Tipo aquele babaca em que você já quis meter um soco na cara). Claro que desgraça pouca é bobagem e logo surge um alien de forma humanóide que busca… Ahá! O Omnitrix… E algo mais. Para quem já viu a série, o filme não tem nada de inovador, sendo chato até em alguns momentos.

Cara… Imagina a grana que os órgãos dele não devem valer no mercado negro

Aí que vem um ponto importante e o porquê dele ser o bônus isolado do NTop: O filme consegue ser bom e ruim. WTH?!? Sim, ele é bom porque corresponderia a um episódio “legal” da série, e ruim porque se torna enfadonho. Além de mexer um pouco nos conceitos da série em coisas que não precisavam. Uma delas é o Vô Max que, de um velhão descolado que ri muito e tem um estilo bonachão (Se não sabe o que é, pergunta pra sua mãe), passa a ser um velho anos 60 zen. Sabe quando cê viu a imagem do filme de Dragon Ball Z que mostrava um Mestre Kame cabeludo e sem casco de tartaruga? Pois é… Ben também acaba um pouco descaracterizado em alguns momentos do filme, com incríveis doses de esquecimento. Parece ser proposital, para que Gwen, a prima cdf e chata, possa dar explicações didáticas, como se quem fosse ver o filme até ali não tivesse visto a série ainda. Não funciona e incomoda.

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 1. As Tartarugas Ninja III

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 1 comentário

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Quero deixar claro que o filme não é exatamente RUIM, mãs… Se comparado aos dois filmes originais… É uma droga sim. Tanto o cenário quanto a época que se passa a história mudam para colocar as Tartarugas e April no Japão Feudal. Graças a uma compra de artigos “mágicos” de April em uma das muitas lojinhas de Nova Iorque, os cinco são transportados através do tempo e colocados em perigo. Por uma enorme coincidência, estava previsto que quatro guerreiros idênticos às Tartarugas de armadura samurai (COMO não sei explicar! Hollywood!) colocariam a ordem na budega.E é assim que acontece.

Quem foi o GÊNIO que teve a idéia de colocar tartarugas… Montando cavalos?!?

Sabe quando tu sente que é hora de parar? O pessoal do cinema não. Raphael já é utilizado desde o primeiro filme como o “homem a se tornar responsável pela experiência”, logo, quando ele passa por uma situação de “crescimento” de novo… Já fica um saco. Por incrível que pareça, ainda é algo a se aguentar. O que estraga mesmo a trama são as previsibilidades. Tornar as tartarugas parecidas com os guerreiros da profecia, ou vice-versa, é exagero. Poderiam muito bem ter deixado que elas mudassem o Japão e AÍ terem feito os desenhos, prevendo que no futuro elas seriam importantes novamente. Além de ter mais lógica, fecharia o ciclo dos dois primeiros que parecem esquecidos nesse novo filme.

Destruidor é passado, o Ooze também. Não tem importância pra trama… E até que é bom. Distancia o filme dos anteriores, separando bem o joio do trigo. Mestre Splinter e Casey fazem participações especiais na história, sendo que o ator Elias Koteas ganha um novo personagem… Ahá! Adivinha quem? O par romântico de April, Whit. Prefiro muito mais quando ele está fazendo Casey no “presente” e faz papel de babá para os samurais que trocaram de lugar com as Tartarugas e April.

confira

quem?

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