São 3:00 da manhã e Satanás levou minha alma

Livros quarta-feira, 29 de janeiro de 2014 – 0 comentários

Sabe quando você está lendo um livro/HQ e quando o fecha percebe que não prestou atenção em porra nenhuma do que estava ali e perdeu-se em pensamentos sobre a vida, a vizinha gostosa, aquele porre de 5 anos atrás com os bróder, etc? Então, este é o efeito chamado “São 3:00 da manhã e Satanás levou minha alma“, já que quando você se dá conta do que aconteceu, é como quando Satanás possui o seu corpo e te tira do controle. Ou como quando você bebe muito e acorda com amnésia alcoólica, que definitivamente foi a melhor coisa que Deus inventou. Onde esse texto quer chegar? Eu ainda não sei, mas vamos ver.

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Na trilha de Frodo e Harry Potter

Primeira Fila sexta-feira, 30 de maio de 2008 – 4 comentários

Que Hollywood adora encontrar fórmulas milagrosas de sucesso, isso é, que vire muito dinheiro nas bilheterias, isto todo mundo está cansado de saber. Porém, a fórmula já mostra sinais de desgate em poucos anos.

Uma fórmula atual são os filmes FANTASIAS (épicos ou juvenis), que tiveram um de seus apogeus nos anos 80 em filmes como A Lenda (com Tom Cruise), O Feitiço de Íquila (aquele da Sessão da Tarde no qual Rutger Hauer e Michelle Pfeiffer eram amaldiçoados e se transformavam em lobo e águia, para nunca se encontrarem) e O Labirinto (com David Bowie). Na virada desta década, dois projetos desacreditados baseados em livros viram suas adaptações se transformarem num estrondoso sucesso de crítica e público: Harry Potter e a Pedra Filosofal e O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel.

Ressurgimento do gênero

Em ambos os casos, as adaptações cinematográficas dos outros livros das séries continuaram fazendo muito sucesso. Inclusive, O Retorno do Rei (terceira e última parte da aventura de Frodo e cia pela Terra Média) levou o Oscar de melhor filme no ano de seu lançamento. O sucesso das duas cinesséries pode ser devido ao respeito dos diretores e roteiristas pela obra original, direção de arte riquíssima em detalhes, efeitos especiais impressionantes e um elenco acima da média para o gênero.

Após o término da trilogia O Senhor dos Anéis e o contínuo sucesso da franquia Harry Potter, os demais estúdios “zoiudos” também resolveram apostar no filão, mas até agora nada superou os sucesso dos anteriores e, muito pelo contrário, se transformaram num fracasso retumbante.

Talvez a exceção seja As Crônicas de Nárnia, que fez um razoável sucesso internacional, mas que, particularmente, acho infantilóide e muito chato. Neste fim de semana, estréia a continuação As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian, numa tentativa de dar um novo gás á franquia de C.S. Lewis, ainda mais que existem outros livros a serem adaptados (apesar que dizem que o filme é mais adulto, portanto, quem sabe uma segunda chance…).

As demais aventuras fantasiosas não tiveram tanta sorte e foram esculachadas pela crítica e ignoradas pelo grande público, foram elas: A Bússola de Ouro, baseado na trilogia Fronteira do Universo do autor Philip Pulman, com Daniel Craig e Nicole Kidman no elenco, e Os Seis Signos da Luz, aventura juvenil baseado no livro de Susan Cooper, tão fraco e infantil que chega a ser constrangedor. Será que depois destes fracassos os produtores deixarão os filmes fantasias na gaveta novamente?

Destaques da Semana em DVD – 05 á 09/05

Cinema quinta-feira, 08 de maio de 2008 – 0 comentários

Ligados Pelo Crime: Inédito nos cinemas, este filme do estreante Jieho Lee chama a atenção pelo tema instigante e o grande elenco com nomes como Forest Whitaker, Andy Garcia, Kevin Bacon, Brendan Fraser, Sarah Michelle Gellar, entre outros. Na trama, baseada em um provérbio chinês que divide a vida em quatro pedras fundamentais – a felicidade, o prazer, a tristeza e o amor -, a vida de quatro pessoas completamente diferentes se cruzam. Aqui está um homem de negócios, que aposta tudo o que tem em uma corrida de cavalos; um gângster que descobre que é capaz de ver o futuro; uma cantora pop, vítima do chefe do crime organizado e um médico que precisa salvar a vida de seu grande amor. Todos estão ligados de alguma forma e o destino de um afetará o futuro de todos.

A Bússola de Ouro: Após a quase tradição instituída pela New Line, que fez grandes audiências comparecerem aos cinemas durante três Natais graças á trilogia O Senhor dos Anéis, o estúdio volta com força total no gênero fantástico com a primeira adaptação de outra trilogia, a dos livros His Dark Materials, de Philip Pullman. A Bússola de Ouro (The Golden Compass) se passa em uma realidade alternativa da Inglaterra, em uma época que remete aos cenários fantásticos de Julio Verne, com dirigíveis hi-tech, que voam em meio a construções de arquitetura clássica. Na cidade de Oxford, a menina Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards) vive com seu daemon (animal que personifica a alma de cada pessoa), Pantalaimon. Por ser um daemon jovem, o guaxinim pode modificar sua forma, em uma alusão á formação das características de cada ser. Em um diálogo com seu amigo Roger (Ben Walker), descobre-se que criaturas chamadas de gogglers estão raptando crianças para experimentos malignos e não tarda para que Roger seja um deles. O tio de Lyra, o aventureiro e cientista Asriel (Daniel Craig, de 007 – Cassino Royale) vai ao Írtico para investigar o aparecimento de uma substância misteriosa conhecida como Poeira. Ao mesmo tempo, Lyra ganha de presente de um de seus professores o objeto-título do filme, cuja serventia é mostrar a verdade. Pouco depois, a bela e misteriosa Marisa Coulter (Nicole Kidman), propõe que Lyra vá morar com ela. Porém, o daemon de Marisa, um mico-dourado, belo por fora e terrível na essência, mostra que a beleza da personagem pode não estar acompanhada de boas intenções. Lyra, então, vai lutar contra os seres que governam o mundo – O Magistério – e para isso terá de fazer alianças com uma série de criaturas, como os gyptians e a bruxa Serafina (Eva Green). Destaque para o personagem de Sam Elliott, que declarou em entrevista para divulgação do filme que é mesmo um cowboy do cinema; e para o urso polar Iorek Byrnison, que, junto aos incríveis efeitos especiais de empresas como Rhythm & Hues e Digital Domain, devem tornar a franquia o novo xodó dos Natais futuros. Porém, os produtores não contavam com bilheterias tão aquém das expectativas, pelo menos em solo americano. Quem sabe as vendas em dvd salvem a trilogia. Confira a crítica.

Smiley Face: Curiosa comédia independente com a estrela das sátiras Todo Mundo em Pânico, Anna Faris. Na trama, Jane é uma aspirante a atriz, desempregada e pouco talentosa, cuja felicidade reside em uma boa dose diária de maconha. Uma manhã, depois de uma dose generosa de cannabis, ela é vítima de uma descomunal larica. Em seu caminho, uma dúzia de bolinhos que seu companheiro nerd de quarto deixou na geladeira. Mas os bolinhos não eram tão inocentes quanto pareciam, e Jane fica instantaneamente alucinada. Totalmente alterada, Jane precisa cruzar a cidade para pagar um traficante nada generoso, chegar a um teste de elenco e ainda recuperar os preciosos bolinhos.

A Espiã: Filme que marcou o retorno do diretor Paul Verhoeven, de filmes como O Vingador do Futuro e Robocop, para sua terra natal, Holanda. Na trama, uma cantora judia tem o esconderijo destruído depois de um bombardeio. Com isso, ela tenta, ao lado de um grupo de judeus, chegar ao sul da Holanda, já livre da ocupação nazista. Para tal, arrumam um barco e o tranposrte acaba interceptado pela patrulha alemã e todos são mortos, exceto ela. Depois desse episódio, ela se une á resistência e se torna uma espiã. A moça faz amizade com um oficial da SS e planeja ajudar na libertação de alguns prisioneiros que estão em mãos dos nazistas. O plano é descoberto e ela acaba fracassando, ao mesmo tempo em que é acusada de traição pelos dois lados. Depois de conseguir fugir, aguarda a guerra acabar para tentar escapar impune dessa enrascada. Todavia, mesmo com o final do conflito, as coisas não ficam boas para ela.

Across The Universe: Nostálgico musical que conta com a trilha, exclusivamente, de Beatles, um deleite para os fãs e bons ouvintes. Além disso, o visual é um atrativo a mais, pena o roteiro tão previsível. Na trama, o jovem estivador Jude (Jim Sturgess, Quebrando a Banca), viaja pela América á procura de seu desconhecido pai e se apaixona por Lucy (Evan Rachel Wood). Quando o irmão de Lucy, Max, é chamado para lutar na Guerra do Vietnã, eles se envolvem em campanhas pela paz nos movimentos da contracultura de Liverpool. Tudo isso tendo como pano de fundo a revolução social dos anos 60 e a explosão musical dos Beatles.

A Bússola de Ouro terá continuações!

Cinema quarta-feira, 12 de março de 2008 – 2 comentários

Eu diria que os religiosos podem entrar em desespero. A Bússola de Ouro (The Golden Compass) teve uma bilheteria fraquíssima, arrecadando 300 milhões no mundo – o filme custou 200 milhões. Só 70 milhões nos EUA. E levou um Oscar pra casa, o de efeitos visuais (batendo misteriosamente Transformers).

Segundo a produtora Deborah Forte, o fato de o filme ter feito mais sucesso pelo mundo a fora do que nos EUA já é o bastante para começarem a produção dos dois próximos filmes da trilogia Fronteiras do Universo (His Dark Materials), que são: A Faca Sutil (The Subtle Knife) e A Luneta Âmbar (The Amber Spyglass). O próximo filme já tem um roteiro pronto e uma interrogação na cabeça dos fãs, mas isso é de se esperar em uma adaptação.

O primeiro filme foi BOM, na minha opinião. Aguardo ansioso pelas continuações pra ver se a heresia róla como tanto dizem por aí. Forte ainda disse que, caso a Warner Bros bote a franquia na geladeira, ela a levará a produtores independentes. Essa não vai pro céu.

[SPOILER DO PRIMEIRO FILME]

Fechando, confiram a cena mais sensacional do filme E da história de lutas entre ursos abaixo:

[/SPOILER]

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