Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.
Semana fraca de lançamentos pro DS. Vamos ver uns joguinhos de outras semanas, ok?
The Settlers
Olha o zoom na tela de cima. Que horror.
The Settlers é o remake de um dos clássicos de estratégia pra PC. Foi lançado originalmente em 1994, e confesso pra vocês que é um dos poucos jogos pra obsessivos que eu não joguei no PC. Mas ouvi falar tanto, né? Então, vamos jogar o do DS. Deve ser bom e tals…
Cara, que frustração.
Em primeiro lugar, o jogo é horrível: os caras não melhoraram um pixel da versão original, pelo que pude ver conferindo com screenshots do jogo no PC. Já acho isso uma baita calhordice. Buniteza não faz o jogo ser bom ou ruim, como sempre digo, mas nesse caso é importante, já que jogos de estratégia se baseiam muito no que você consegue ou não ver na tela. Os menus e comandos são espetacularmente ruins, não respondem ao toque da canetinha, são pequenos demais e confusos. Porra, nem pra dar uma garibada nos menus? Custava botar um tutorial pra quem nunca jogou? É muito difícil fazer menus com barras de rolagem, pra não ficar congestionando a tela com 327 informações ao mesmo tempo?
Mas eu insisti. Eu sou da época de Dune II, porra! Eu joguei Civilization I, mano! Então, fui jogando, com muito esforço. E o jogo é… chato pra caralho. Não tenho outras palavras para descrever. É simplesmente um ritmo e estilo de jogo que não combinam com o DS. Eu juro pra vocês que tentei.
Julgamento final: Tente, se você for fã do original e já souber como jogar. Altamente contra-indicado pra quem nunca viu The Settlers antes.
Nervous Brickdown
As duas fotos são do mesmo jogo, pode crer.
Já citei esse joguinho aqui pelo site, é um daqueles jogos que só poderia ser feito no DS mesmo. á primeira vista, e também á primeira jogada, parece mais um clone de Arkanoid. O mesmo esquema de bolinha que bate na plataforma e fica rebatendo pelo cenário, quebrando tijolinhos.
Mas não se engane. Rapidamente as primeiras fases ficam pra trás, e as coisas começam a ficar bizarras. A plataforma vai se transformando em coisas diferentes nas outras fases, sendo que em uma delas você até mesmo desenha a sua própria plataforma com a canetinha. O jogo também propõe umas idéias diferentes no gênero, como cenário dinâmico, em que você vai avançando tela acima; chega a parecer um “jogo de nave” em algumas fases. Nervous Brickdown é meio curto, mas ele te surpreende a cada mudança de fase, sempre propondo alguma coisa nova, mostrando tudo que dá pra fazer com a idéia de rebater uma bolinha pelo cenário. Você pode até mesmo influenciar a trajetória da bolinha assoprando no microfone do DS! Criativo. Só jogando mesmo pra entender como é legal.
Pra completar, o jogo é bonito, possui músicas e efeitos muito originais e um estilo que chama a atenção. A navegação pelos menus é muito simples e agradável, perfeito pra uma jogadinha rápida quando você tem 15 minutos sobrando. O estilo e design geral me lembraram Meteos, outro espetacular e viciante jogo do DS.
Julgamento final: Indicadíssimo pra qualquer um. Fácil de aprender e muito satisfatório.
Sim City DS
Eu me esforcei muito pra gostar de você, Sim City DS.
Vocês também eram viciados em Sim City? Eu jogava no Super Nintendo e, cara, era horrível. Eu tinha que deixar o Super Nintendo ligado de noite e ir dormir, enquanto a cidade ia se desenvolvendo e acumulando dinheiro. Eu já cheguei a esse ponto. E nem conto quantas horas já foram gastas com Sim City 4, no PC
Foi com grande expectativa que me atirei ao Sim City DS, portanto. Porra, uma chance de carregar minha cidade no bolso! Irresistível.
Comecei a jogar muito empolgado. Gráficos legais, menus muito eficientes e intuitivos, montes de informação disponíveis sobre a sua cidade. Os presentes estão lá, a casa do prefeito, os desastres naturais, as usinas de energia, os aterros de lixo. Tudo que você espera de um Sim City os caras conseguiram enfiar no portátil.
Mas, é com tristeza que informo a vocês que não deu bons resultados. Vejam bem, o jogo é bem-feito, não é um remake manco como o The Settlers. É perfeitamente jogável e com um bom ritmo de avanço. O problema é que é mais um jogo que não dá certo no DS. O tempo todo você fica sentindo que “falta espaço”, manja? Não tem aquela sensação de construir uma megalópolis, povoada por milhões de pessoas e cheia de coisas pra você gerenciar. ISSO que sempre me atraiu em Sim City.
As coisas ficaram muito facilitadas na versão do DS, e aos poucos você vai descobrindo as adaptações que precisaram ser feitas pra fazer o jogo funcionar no portátil; conforme sua cidade cresce, por exemplo, você vai vendo que as construções e modelos dos edifícios e casas são todas iguais. A falta de variedade vira um problema quando a sua cidade começa a ficar grande, porque você não tem pontos de referência pra saber onde está. É tudo igual sempre. A telinha pequena do DS também prejudica o deslocamento pelo mapa, porque nunca é possível mostrar muita coisa ao mesmo tempo. E só tem dois níveis de zoom, nenhum deles muito bom. Tem outros problemas também, que nem vou enumerar pra você não ficar mais frustrado.
Uma pena. Nem dá pra culpar os desenvolvedores. Eu acho que simplesmente o hardware do DS não dá conta desse tipo de jogo.
Julgamento final: Eu sei que não adianta eu dizer pra você não jogar: você vai querer jogar só pra ver como ficou, você não acredita em mim. Mas depois volte aqui pra ler isso:
Quem matará Solid Snake? Os Russos? Os Japoneses? Os Coreanos? Osama Bin Laden? George Bush? James Bond?
Tudo ainda é um grande mistério, mas, segundo Hideo Kojima – o gênio criador de MGS – na quarta saga da série de espionagem que fez uma legião de fãs por todo o mundo, o astro principal não sairá vivo.
Em uma recente entrevista, Hideo kojima revelou que nunca pensou em fazer uma sequência para o primeiro Metal Gear Solid (aquele mesmo do PSOne), entretanto o sucesso foi tão grande e os pedidos foram tantos que a saga teve dois títulos para o Playstation 2 e terá mais um para o Playstation 3. Além de algumas aparições no PSP, que não tiveram tanto sucesso.
Mas, infelizmente, o diretor-produtor-realizador sairá da equipe de produção da série após o Metal Gear Solid 4 e, em sua saída, levará também seu personagem principal. Que forma mais chocante e inesperada de acabar com um clássico, não é? Quem sabe… a Konami ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de continuação de Metal Gear Solid sem Kojima e sem Solid Snake, mas, tudo pode acontecer.
Metal Gear Solid: Guns Of The Patriots será um jogo com resolução de 1080p e preencherá um disco blu-ray com diversos novos personagens e o regresso de quase todos os que já apareceram na série, mesmo que de relance. “Por isso, por favor, fiquem atentos” nas palavras do criador.
Há diversos trailers do game, que vão desvendando um pouco do mistério sobre a trama de MGS4. Recentemente um novo vídeo foi apresentado na feira alemã de Leipzig, Games Convention, mostrando as habilidades do novo Raiden, um dos mais importantes personagens de Guns of The Patriots. É só procurar no YouTube, lá tem de tudo.
É isso: Kojima diz que Snake vai morrer. Eu acredito. E será em grande estilo, em um jogo sensacional, com gráficos poderosíssimos, sonoridade incrível, a ação tática característica, realismo fantástico, um enredo de deixar no chinelo grandes filmes de Hollywood e isso tudo no hardware do Playstation 3, a maior plataforma de entretenimento da história. E você vai perder? Só se tiver o coração de pedra, igual ao do Kojima… Que vai matar o meu Herói. hahahahahaha
Ah sim! O lançamento só será feito em 2008, é bom esperar.
Você já começou lendo sobre Metal Gear Solid 4 – Guns of the Patriots, aqui. Mas se seu negócio é polêmica, aqui você leu sobre Manhunt 2 e toda a polêmica gerada pela censura, que foi resolvida aqui. Mas se você prefere música, aqui e aqui você viu as novidades sobre o Guitar Hero III. Ou não? Então, você gostou mais de ter visto aqui você viu a lista de skatistas que estarão no Tony Hawk’s Proving Ground.
Pra quem gosta de reviews, começou aqui uma série de reviews chamadas Fast Food Reviews. Aqui e aqui você viu reviews de jogos do Nintendo DS, e aqui e aqui, do PSP. Aliás, teve até boatos sobre o Wii, tudo aqui. Mas se você nem liga pro Wii e tá afim mesmo de um PS3, aqui a gente viu o melhor pra você. E outra matéria bacana foi sobre The Sims 2 e a sua possibilidade de gravar vídeos, bem aqui. Uma beleza.
A estréia do quadro Conta-Gotas contou com uma série de 10 textos sobre a evolução dos games, com a seguinte pergunta: Por que velho não joga? Saiba aqui.
A coluna começou com um texto emocionante sobre o fantástico mundo dos games, aqui. Depois, um resumão sobre os três games da nova geração, incluindo o famoso problema chamado Red Ring Of Death, aqui. Aí veio uma bela teoria sobre jogos de continue, aqui, finalizando com um projeto de lei que prevê redução de impostos sobre games no Brasil, aqui.
O polêmico Manhunt 2, enfim, vai sair.
Enfim, continua por aqui pra gente ver o que vai rolar no mês que vem.
Os caras do Smashing Pumpkins estão de volta, de novo álbum: Zeitgeist. O novo single dos caras se chama That’s the Way (My Love Is), e você pode ver o clipe desse som no MySpace dos caras. Mas é claro que você não vai precisar sair do site mais quente da galáxia pra ver o clipe, é só clicar em PLAY, aqui, ó:
O clipe é bom e o som é bacana, convenhamos. Aliás, esse clipe mostra a evolução da banda desde o clipe de Tonight, Tonight, mas é claro que essa é uma frase sarcástica.
Zeitgeist é um álbum bacana, mas Smashing Pumpkins já não é mais a mesma banda. Até posso fazer um review, mas só se vocês quiserem.
Na verdade este projeto está sendo muito bem escondido pelo estúdio Warner, de concreto somente foi divulgado o início dos trabalhos para março de 2008 (para evitar que a produção esbarre na provável greve de atores, roteiristas e diretores marcada para o meio do ano que vem, isto também existe pra aquelas bandas de lá).
Dos boatos, nesta última semana:
Ainda não houve confirmação do nome de George Miller, (Mad Max) para assumir a direção;
Sobre a utilização de animação de captura, como em O Expresso Polar, foi mencionado que seria somente para certas sequências do filme;
O interesse da produção em utilizar o ator Tom Welling, que interpreta o personagem Clark Kent no seriado Smallville também na pelicula como o Superman. No entanto, o produtor de Smallvile, Alfred Gough, disse que o ator tem contrato até a oitava temporada com o seriado, que atualmente inicia seua sétima temporada, o que indicaria a impossibilidade dele se envolver na produção;
As confirmações somente o tempo trará!
Fotomontagem ilustrando Welling já com a roupa do Superman
Atenção fãs de quadrinhos, a adaptação de The Spirit, de Will Eisner, roteirizada e dirigida por Frank Miller vai estrear no inverno americano de 2009 (16 de janeiro), as filmagens iniciam em outubro no Novo México. No elenco, Gabriel Macht (Em Má Companhia) viverá Spirit, ainda no elenco, Samuel L. Jackson e as belíssimas Eva Mendes (Motoqueiro Fantasma) e Scarlett Johansson (Match Point).
Teaser pôster oficial
No longa, Spirit é um detetive que combate o crime em Central City usando apenas seus punhos e perspicácia. Seu maior inimigo é Octopus (Este não é o nome do inimigo de Homem-Aranha?), um cruel vilão que jamais revela seu rosto.
A gente chega em uma época da vida muito chata chamada pré-adolescência, onde qualquer coisa é motivo pra chilique. Tanto que é nessa época em que quem gosta de música começa a ficar chato pra cacete. E nem venha com essa história de que você não ficou. Você É chato e não entende NADA de música.
Eu não vou escutar essa porcaria, isso é modinha! – Clássico. A música pode ser uma beleza, mas se é popular, é uma merda. Essa banda é vendida! – Outro clássico. É impressionante como a gente se esquece da qualidade da música e só dá atenção ao que a banda faz ou deixa de fazer. Até que você fica tão chato que desiste de tudo isso e começa a ouvir de tudo, mas não é o que acontece na maioria dos casos. Eu era chato nessa época com esse assunto, mas não era o mais chato, por incrível que pareça. Quando comecei a vasculhar o underground, procurando por Punk e Metal, caiu a ficha. E entrou outra questão: Esses caras são assim só pra vender?
Um exemplo que eu posso citar logo de cara é uma banda que eu não ouço e odiava os fãs: Nirvana. No começo, a banda era Punk, mas o Kurt decidiu fazer um som que se encaixasse mais no Grunge, que era o BABADO da vez. Grunge dava mais polêmica que Punk, ou pelo menos polêmicas mais… divulgadas, e foi assim que a banda ficou conhecida: Fazendo polêmica. Porém, realmente o Kurt tinha problema, e atingiu o auge da polêmica se matando. Era o que todo Grunge acabava fazendo.
Agora, você pode pegar uma banda feito o Matanza, por exemplo. Os caras não são podres de bêbados, não tinham um caminhão, não participaram de tiroteios e nem devem ser tão machistas assim. Ou seja, são músicas fictícias, e diverte pra cacete o povo. Espera aí, são músicas fictícias ou marketing? Eu diria que são os dois, as letras atraem o pessoal, mas é essa a idéia de se fazer música, não? O que adianta fazer uma música se ela não vai render? Slayer, por exemplo, os caras não passam a madrugada queimando bíblias e cristãos por aí, no máximo são… ateus. E por que eles fazem músicas assim? É polêmica, e tem gente que gosta. E deu certo, os caras conseguem mesmo causar polêmica, até porque eles atacam um assunto que mais que a metade do planeta leva a sério: Religião. Eles são uns excluídos, mas são idolatrados por quem odeia essa coisa toda. Eu não idolatro eles, mas esse exemplo aqui só me convence de que eu devia idolatrar.
Funk. Polêmica da primeira á última batida, e, véi, quanta gente gosta de Funk. Não to dizendo que o que agrada é polêmico, mas todo mundo gosta de polêmica, principalmente brasileiro. Não é atoa que 1 a cada 58 canais abertos da nossa TV têm pelo menos um programa voltado para a fofoca. Nem que seja um BBB.
Essa de que ninguém mais faz música com o coração é papo furado. Desde o início a maioria faz música por dinheiro, é um emprego, afinal. Se você quer ouvir música “sincera”, provavelmente você não vai achar isso num cd do RBD. É tudo tão óbvio que eu nem acredito que fiz uma coluna pra falar desse tema.
Então, quando alguém te parar na rua e dizer que o cd do My Chemical Romance que você tá ouvindo não tem nada proveitoso tirando uma música ou outra, e só a música, concorde. É verdade, ué, as letras dos caras são uma porcaria e totalmente comerciais. Mas, e daí, você vai deixar de gostar da banda por causa disso? Música não depende da letra.
Eu sempre PAGUEI PAU pros REBELDES.!! Veja a notícia:
Acredite, os fãs do sexteto mexicano estão organizando um Dia Mundial do RBD. No dia 4 de outubro de 2007, admiradores de países da América Latina, América do Norte, Europa e Ísia pretendem celebrar, cada um a seu modo, os três anos da estréia da novela “Rebelde”, no México. (Fonte: aqui)
Não li direito a notícia (O Théo que me mandou) e não sei quem são as menininhas e os pederastas na foto aí de cima, mas se eles tão promovendo um DIA REBELDE MUNDIAL, eu tô com eles.
Pra você que não conhece os REBELDES, vou ser legal e postar DOIS VÍDEOS.
(clica no mano para ver o clipe de “Renegades of Funk”)
Zack de La Rocha, vocalista do Rage Against the Machine é um dos caras mais REBELDES que eu conheço. O cara largou da banda no auge e foi se meter no meio da guerrilha colombiana. VIVA LA REVOLUCIóN!!
(clica no truta pra ver o clipe de “Holiday in Cambodia”)
Jello Biafra, vocalista do Dead Kennedy’s: xinga geral em qualquer lugar que vai, é punk no osso e tem a PACHORRA de ser vegetariano. VSF, NINGUÉM é mais REBELDE que esse cara.
VIVA O DIA MUNDIAL DOS REBELDES!!
Porque o mundo sempre precisa de mais gente botando fogo na moral vigente.
Se cê é daquele povo obcecado por números e prefere ler o primeiro tópico disso que eu informalmente chamo agora de série, tá aqui. Se não, é só continuar lendo.
Ian Gillan (aquele do Deep Purple, mesmo) entrou no Black Sabbath em 1983, no lugar de Ronnie James Dio. Sua contribuição para a banda foi o álbum Born Again. Ílbum esse, aliás, que, apesar de ter sido bastante criticado, aparentemente fez sucesso, já que vendeu pra cacete na época.
Primeiro é bom frisar que o Gillan nunca teve planos muito megalomaníacos com o Sabbath. O cara tava bebendo com o Ioomi e o Butler e encheu o cu de cana. No outro dia ele descobriu que tinha aceitado fazer parte da banda. Não que ele tenha reclamado, claro. No fim das contas, o Born Again foi um bom disco, com seus altos e baixos. Tá longe de ser a grande pérola do Black Sabbath, mas ficou bom, sim. E, como antes, lá vamos nós para a análise de música por música do álbum.
Trashed! É como um grito que o álbum começa! A música é empolgante, com uma bateria do caralho, bem agitada. Riff legalzinho, enfim, por aí vai. O interessante sobre essa maravilha de som é como a idéia surgiu. Lá estava Ian Gillan dirigindo, completamente bêbado, o carro de Bill Ward, quando capota dum jeito MEDONHÃO, e… pois é, dá até pra imaginar os caras conversando. “I’m trashed, man!”. “ORRÃâ€!”
Depois da empolgação inicial, temos Stonehenge. O nome é bem… adequado pra música. Ela te passa uma sensação de… hã… pedra. Quer dizer, imagine qual seria o som de fundo pra um take no próprio Stonehenge. Só o Stonehenge, aliás. Sem atores, sem animais, sem nada. É isso aí. No fim das contas, ela dá uma tranqüilidade legal. Deixa o clima perfeito pra próxima música lenta…
…e aí entra Disturbing the Priest, rasgando toda a calma que a música anterior te trouxe. Um choque inesperado. Agora, essa, na minha opinião é a melhor música do disco. O riff inicial é MUITO do caráio. Ainda mais com as risadas do Gillan junto. A música vira praticamente Deep Purple puro, no meio, mas o riff do começo não te deixa dizer que isso não é Black Sabbath autentico.
Após o fim da música, começa The Dark, que, no começo, parecem os sons do estômago de um alienígena, ou qualquer coisa assim. O barulho vai ficando mais medonho, e, aos poucos, vai se fundindo com um riff, e mostra que era somente uma introdução para Zero the Hero. Essa sim se mostra do caralho desde o começo. Um dos riffs mais empolgantes do Sabbath, talvez. O vocal é que não parece lá tanto com a banda, mas ficou legal.
Mais um riff muito empolgante, e começa Digital Bitch. Outra música do caralho, animada como Trashed. Dizem que a música foi inspirada em Sharon Osbourne, mas sabe-se lá se foi mesmo ou se é só boato.
Prosseguindo, temos Born Again. A música título do álbum é o mais perto que se chega de uma baladinha no álbum. O som é lento e lembra bastante o Deep Purple. Faltou só o teclado, claro. Uma maravilha de música. Enfim, se você gosta de Child in Time, do Purple, é provável que você goste de Born Again, também.
Hot Line é mais uma que começa com um riff empolgante. Aliás, de riff legal o álbum todo tá cheio. Essa aqui parece mais hard rock. Mais que as outras. Com direito a gritinho ao estilo Judas Priest no começo e tudo mais.
Finalizando o disco, temos Keep it Warm. A música tem um clima de música final, mesmo. Como se a dinâmica do som diminuísse. Aliás, clima de música de final de show de hard rock. Com aqueles solos que dão o “gás final” do trabalho e tudo mais. Boa música. ótimo disco. Eu recomendaria ele, especialmente pra quem quer conhecer mais sobre o Sabbath, mesmo porque provavelmente já indicaram boa parte ou todos os cds com o Ozzy e com o Dio.
Dessa vez os caras disponibilizaram no MySpace da banda a faixa The State Of Massachusetts, do novo álbum, The Meanest Of Times. Vale a pena ir até lá pra conferir, o som é sensacional.
Como você viu aqui, o álbum será lançado no dia 18 de Setembro. Não sou fã da banda, mas estou cada vez mais animado a fazer um review desse álbum.